Membro apresentador: Presidente -Suelen Sales

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Transcrição da apresentação:

Membro apresentador: Presidente -Suelen Sales Trauma em Gestantes Membro apresentador: Presidente -Suelen Sales

Justificativa. A importância desta apresentação, trauma em gestantes, consiste no fato da incidência de traumatismos durante este período vir aumentando nos últimos anos, devido a crescente participação da mulher na sociedade atual, inclusive quando gestante, o que torna mais exposta a atropelamentos, acidentes automobilísticos atos de violência ou qualquer outro tipo de trauma. Fonte1: EstudMed.com

Epidemiologia. O trauma apareceu como causa mais importante de morte de etiologia não obstétrica na gestante* (cerca de 22%). Apresenta uma incidência em torno de 6 a 7% e a mortalidade fetal apresenta valores ao redor de 70%. Fonte2: EstudMed.com *Morte Materna não obstétrica

Políticas de Saúde da Mulher Morte Materna não Obstétrica: Morte materna não obstétrica é a resultante de causas incidentais ou acidentais não relacionadas à gravidez e seu manejo. Também chamada por alguns autores, como morte não relacionada. Estes óbitos não são incluídos no cálculo da razão de mortalidade materna. Fonte3:MINISTÉRIO DA SAÚDE

Binômio Mãe x Filho A conduta deve ser analisada pois estamos atendendo dois pacientes onde a principal causa de lesão do feto é a alteração da homeostase materna. Mesmo que não ocorra lesões diretas sobre o feto, as alterações da homeostase materna como hipóxia e hipotensão, causam vários danos ao concepto e por isso, deve-se priorizar a sobrevida materna. Fonte4: EstudMed.com

Alterações morfológicas e funcionais da Gravidez. 12ª semana de gestação o útero é intrapelvico, estando bem protegido pela pelve. 20ª semana passa a ser abdominal, alcançando a cicatriz umbilical, corresponde a idade do feto em semanas. Na 36ª semana o útero atinge sua altura máxima supra-umbilical no rebordo costal. Nas últimas semanas de gravidez o feto desce lentamente e seu segmento cefálico se encaixa na pelve. Fonte5: EstudMed.com

Alterações morfológicas e funcionais da Gravidez. Primeiro trimestre da gravidez o útero se encontra protegido pelos ossos da bacia e a espessura de suas paredes está aumentada. Segundo trimestre o útero deixa de ser protegido pela pelve, passando a ser abdominal, porém o feto é protegido por grande quantidade de líquido amniótico. Terceiro trimestre o útero atinge as suas maiores dimensões, as suas paredes tornam-se mais adelgaçadas e a quantidade de líquido amniótico diminui ficando, então o feto mais susceptível ao trauma, neste período. Fonte6: EstudMed.com

Alterações Cardiovasculares Em posição supina, o útero volumoso comprime a veia cava inferior, reduzindo o retorno venoso alterando as condições hemodinâmicas e aumentando a pressão venosa no sistema venoso dos membros inferiores e das veias ilíacas. Em posição supina o débito pode estar diminuído cerca de 30 a 40%. Portanto é importante, sempre que possível, fazer com que a gestante traumatizada adote a posição de decúbito lateral. Quando esta não for possível, deve-se desviar o útero grávido para a esquerda, através de manobras manuais ou de inclinação lateral de leito. Fonte7: EstudMed.com

Alterações Sangüíneas O volume plasmático apresenta-se elevado, podendo chegar a um aumento de 50% na 34ª semana de gestação. Fonte8: EstudMed.com

Alterações Respiratórias Em condições de grave hipotensão e de hipóxia o fluxo sanguíneo uterino pode cair mais de 50%, devido a um aumento da resistência vascular do útero, causado pelo aumento do tônus uterino ou pela liberação local de catecolaminas. Isto faz com que o feto entre em sofrimento com hipóxia tecidual e acidose progressiva. Fonte9: EstudMed.com

Alterações Endócrinas A hipófise sofre um aumento de 30 a 50%, o que a torna dependente de um maior fluxo sanguíneo. Quando em um choque hipovolêmico durante a gestação pode determinar a necrose isquêmica da hipófise anterior. Fonte10: EstudMed.com

Alterações Gastrointestinais Na gravidez a motilidade do trato gastrointestinal está diminuída, considerando a gestante traumatizada deve-se sempre considerar que o estômago está cheio, devendo evitar aspiração do conteúdo gástrico. Fonte11: EstudMed.com

Mecanismo de Trauma. Mecanismos de Trauma Trauma Fechado Trauma Penetrante Fonte12: fernandora1.dominiotemporario.com/.../aula_9_trauma_na_gestante

Imagens Fonte13: fernandora1.dominiotemporario.com/.../aula_9_trauma_na_gestante

Imagens Fonte14: fernandora1.dominiotemporario.com/.../aula_9_trauma_na_gestante

Protocolo 2010. CAB. C – Circulação Melhorar retorno venoso – Decúbito Lateral E A- Vias Aéreas Manter oxigenação materna B- Ventilação Avaliar perfusão tecidual Fonte15: fernandora1.dominiotemporario.com/.../aula_9_trauma_na_gestante

Tratamento. Reanimar a mãe; Avaliar as condições respiratórias; Avaliar condições hemodinâmicas; Avaliar perfusão tecidual; Monitorar os BCF; Fonte16: EstudMed.com

Referência Bibliográfica. Casagrande,F.Ferreira,A.Adda,A. Trauma em Gestantes. Disponível em:< http://estudmed.com.sapo.pt/traumatologia/trauma_gestantes_2.htm Trauma na gestante.Disponível em: <fernandora1.dominiotemporario.com/.../aula_9_trauma_na_gestante>