8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 3

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 6
Advertisements

8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 1
8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 4
Sistemas Realimentados
Zeros de Funções.
AJUSTE DE CURVAS 6.1 Introdução 6.2 Método dos quadrados mínimos
Amintas engenharia.
INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Nice Maria Americano da Costa
Universidade Federal Rural
Métodos Numéricos e Estatísticos
SISTEMAS LINEARES II Prof. Marlon.
7. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Parte 4
MATRIZES REAIS ( 3ª AULA ).
Introdução aos Sistemas de Controle
3 - Equações Lineares de Segunda Ordem
Solução de Equações Diferenciais Ordinárias (EDO):
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Unidade 3 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Prof. Roberto Cristóvão
Prof. Roberto Cristóvão
Prof. Roberto Cristóvão
Prof. Roberto Cristóvão
Equações Diferenciais
Problema restrito dos 3 corpos
Problema 1 Considere um veleiro, semelhante ao do problema 4 da unidade anterior, sujeito a um carregamento devido ao vento de f = 50 N/m, uniformemente.
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Aula 13 Derivação Implícita, derivadas das funções trigonométricas inversas e derivadas de funções logarítmicas.
Aula 07 – Limite e Continuidade
Integração Numérica Integração Numérica
Aula 08 Medidas de posição - Prof. Diovani Milhorim
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Interpolação.
Equações diferenciais ordinárias
Funções de mais de uma variável
EDO de 2ª ordem Linear Cálculo 2 A – Turma H
Série de Fourier As séries trigonométricas infinitas formadas por seno e/ou co-seno são chamadas séries de Fourier. Seja a série na forma No conjunto de.
1 - Equações Diferenciais Ordinárias
Campus de Caraguatatuba Aula 12: Sistemas de Equações Lineares (2)
Prof. Guilherme Amorim 19/11/2013
Séries de Taylor e resolução numérica da equação de advecção - difusão
1 - Introdução à Modelagem Matemática
Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem
SISTEMAS LINEARES Prof. Moacir.
Matemática Matriz Inversa
Fontes de Erros Aula 1 Introdução; Erros em processos numéricos;
Interpolação e Ajuste de Curvas
Introdução à solução de equações diferenciais ordinárias
EDO’s de 2ª ordem lineares não homogêneas Método dos coeficientes a determinar Cálculo 2 A – Turma H
Aproximação de funções
Ciências da Natureza - Matemática
Método de Euler O método de Euler para resolver EDO com condições iniciais é o método numérico mais simples. Ele consiste em aproximar a solução y ( x.
Prof. Guilherme Jahnecke Weymar AULA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Prof. Guilherme Jahnecke Weymar AULA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Interpolação Polinomial Fórmula de Newton
Métodos Numéricos Computacionais
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 5 – Sistema de Equações lineares.
Métodos numéricos para resolver uma EDO
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA PROPORÇÃO POPULACIONAL p
Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências I
Interpolação Polinomial: Introdução; Lagrange.
Interpolação PROF. HERON JR.. Objetivo  Interpolar uma função f(x) consiste em aproximar essa função por uma outra função g(x), escolhida entre uma classe.
Computação Científica e Equações Diferenciais Geovan Tavares e Hélio Lopes PUC-Rio – Departamento de Matemática Laboratório Matmidia
Computação Científica e Equações Diferenciais
Transcrição da apresentação:

8.EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Parte 3 8.1 – INTRODUÇÃO – PVI’s 8.2 – MÉTODOS DE PASSO SIMPLES 8.2.1 – MÉTODO DE EULER 8.2.2 – MÉTODOS DE TAYLOR 8.2.3 – MÉTODOS DE RUNGE-KUTTA 8.3 – MÉTODOS DE PASSO MÚLTIPLO 8.4 – MÉTODOS PREVISOR-CORRETOR 8.5 – EDO’s DE ORDEM SUPERIOR E SISTEMAS DE EDO’s 8.6 - PVC’s E O MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS hoje

8. EDO’s 8.2.3 – Métodos de Runge-Kutta Vimos os métodos de Euler, Euler Inverso e Euler Aprimorado para resolver problemas de valores iniciais (PVI’s) Estes métodos são classes de méto-dos de Runge-Kutta como veremos.

8. EDO’s 8.2.3 – Métodos de Runge-Kutta Carl David Runge (1856-1927) - Físico alemão – Trabalho de 1895 sob soluções numéricas de EDO’s. M. Wilhelm Kutta (1867-1944) – Matemático alemão – Aprimorou o método em 1901 ao estudar aerodinâmica se aerofólios.

8. EDO’s 8.2.3 – Métodos de Runge-Kutta A idéia dos métodos que estudaremos é aproveitar as qualidades dos méto-dos das séries de Taylor eliminando o seu maior defeito que é o cálculo de derivadas de f(x,y). Os métodos de Runge-Kutta de ordem p caracterizam-se pelas propriedades: 1- São métodos de passo um; 2- Não calculam derivadas; 3- Em mesma ordem, as fórmulas de Taylor e Runge-Kutta são semelhantes.

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 1ª ordem O método de Runge-Kutta de 1ª ordem é o método de Euler ou de Taylor de 1ª ordem: onde Note que (1) satisfaz as três porpriedades dos métodos de Runge-Kutta.

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Os métodos de Runge-Kutta de 2ª or-dem devem ter fórmulas que devem ser semelhantes às fórmulas do Méto-do de Taylor até termos de segunda ordem em h. Consideremos o método de Euler aprimorado ou fórmula de Heun

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Reescrevendo a fórmula de Heun 1- Observando que para calcular usamos apenas , então dize- mos que o Método de Euler Aprimorado é de Passo Um ou de Passo Simples. 2- O Método de Euler Aprimorado não tem derivadas de f(x,y). 3- Resta verificar a terceira condição.

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Resta verificar se a fórmula de Heun é semelhantes às fórmulas do Método de Taylor até termos de segunda ordem em h. Da fórmula de Taylor de y(x) em x=xn+1

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Calculemos a fórmula de Taylor de 2ª ordem.

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem No Método de Euler Aprimorado trabalhamos Com .

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Segue que: e o Método de Euler Aprimorado escreve-se

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Enfim Logo, o Método de Euler Aprimorado é um método de Taylor de 2ª ordem e portanto, devido às 3 propriedades verificadas, também é um Método de Runge-Kutta de 2ª ordem.

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem A Fórmula geral de Runge-Kutta de 2ª ordem tem a forma: No caso do Euler Aprimorado

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Questão: A expressão (3) sempre é seme-lhante a fórmula de Taylor com termos até segunda ordem em h? Realizando um procedimento semelhante àquele realizado para o Método de Euler Aprimorado, verificamos que os parâmetos devem ser tais que

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 2ª ordem Como temos um parâmetro arbitrário, tomamos, por exemplo, de modo que a fórmula de Runge-Kutta de 2ª ordem escreve-se como:

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 3ª ordem De forma análoga podemos construir a fórmula de métodos de Runge-Kutta de 3ª ordem. Sejam PVI’s do tipo então uma fórmula de Runge-Kutta de 3ª ordem escreve-se como:

8. EDO’s 8.2.3 – Runge-Kutta de 4ª ordem De forma análoga podemos construir a fórmula de métodos de Runge-Kutta de 4ª ordem. Sejam PVI’s do tipo então uma fórmula de Runge-Kutta de 4ª ordem escreve-se como:

8. EDO’s 8.2.3 – Comentários sobre Runge-Kutta FÓRMULAS DE RUNGE-KUTTA 1ª ordem: 2ª ordem: particular 3ª ordem:

8. EDO’s 8.2.3 – Comentários sobre Runge-Kutta FÓRMULAS DE RUNGE-KUTTA 4ª ordem: Com1: As fórmulas de Runge-Kutta são médias ponderadas de valores de f(x,y) em pontos no intervalo .

8. EDO’s 8.2.3 – Comentários sobre Runge-Kutta FÓRMULAS DE RUNGE-KUTTA Com2: As somas ; podem ser interpretadas como um coeficiente angular médio. Com3: Problema do passo fixo pode ser resolvido com o desenvolvimento de Métodos de Runge-Kutta adaptativos, os quais ajustam o passo de modo a manter o erro de trun- camento local num nível de tolerância fixado.

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta Exemplo 1: Para o PVI dado, estime . PVI: Runge-Kutta de primeira ordem. Assim

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta Definindo a partição do intervalo (0,1)

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta b) Runge-Kutta de 2ª ordem. Euler aprimorado. Analogamente ao Runge-Kutta de 1ª ordem

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta Definindo a partição do intervalo (0,1)

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta c) Runge-Kutta de 3ª ordem.

8. EDO’s 8.2.3 – Exemplos de Runge-Kutta c) Runge-Kutta de 3ª ordem.

8.2.3. Métodos de Runge-Kutta Exercícios Exercício: Utilize o Método de Runge-Kutta de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª ordens, para calcular valores aproximados da solução y(x) do problema de valor inicial no intervalo [0,2]. Utilize partições h=0.5 , h=0.25 e h=0.1