Teoria de IDA Jean Orlando

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Transcrição da apresentação:

Teoria de IDA Jean Orlando Universidade Castelo Branco Prof.Claudia Mainenti

Foco da Teoria: Descreve a Disciplina do Processo de Enfermagem baseado na interação entre o paciente e a enfermeira. Desenvolveu critérios para orientar a enfermeira em sua reação frente ao comportamento do paciente.

Conceitos Chaves: Acredita que a Enfermagem é exclusivamente independente, pois se preocupa com uma necessidade individual de ajuda, em uma situação particular A ação deve ser baseada em justificativa, não em protocolos. Função exclusiva que dá a Enfermeira a autoridade para trabalhar independentemente.

Orlando diz; “As Enfermeiras devem transferir radicalmente seu enfoque da assistência aos médicos e as instituições para a assistência aos pacientes.As ordens médicas são dirigidas aos pacientes e não as enfermeiras. Quando o indivíduo não pode preencher as suas necessidades ou não as entende claramente, existe a necessidade de ajuda através da ação da enfermeira.”

Conceito Fundamental: Imediatismo: Cada comportamento do paciente deve ser investigado para determinar se expressa uma necessidade de ajuda.O comportamento do paciente provoca o início da reação da enfermeira ao seu comportamento e a sua ação consequente. A sua teoria orienta a enfermeira em vários estágios da interação.

.1. Comportamento do paciente. A finalidade da disciplina do Processo de Enfermagem,quando usada entre a enfermeira e paciente, é preencher a necessidade imediata de ajuda do paciente. A melhoria no comportamento do paciente, indicando a resolução da necessidade, é o resultado desejado. A disciplina do processo de Enfermagem de Orlando é dividida em 3 momentos sequenciais: .1. Comportamento do paciente. 2. Reação da enfermeira. 3.Ação da enfermeira.

1. Comportamento do Paciente: Todo o comportamento do paciente deve ser considerado uma expressão de necessidade de ajuda, até que o seu significado seja compreendido. O comportamento do paciente pode ser verbal ou não verbal, e representa um pedido de ajuda. Quando o paciente apresenta uma necessidade que não pode resolver, ocorre uma sensação de desamparo. Quando o comportamento do paciente não traduz esta necessidade, podem surgir problemas no relacionamento enfermeira- paciente.

2.Reação da Enfermeira: -O comportamento do paciente estimula a reação da enfermeira, que marca o início da disciplina do processo de enfermagem. -Esta reação é composta de 3 partes sequenciais:A enfermeira percebe o comportamento do paciente, depois esta percepção leva ao pensamento automático e o pensamento produz um sentimento automático. “A enfermeira deve compartilhar com o paciente a sua reação para assegurar que identificou corretamente a necessidade de ajuda.” “A enfermeira não deve presumir qualquer necessidade do paciente, e sim validá-la junto ao paciente”.

3.Ação da Enfermeira: -Após validar a sua reação junto ao paciente, ela pode completar a Disciplina do processo de Enfermagem. -A Enfermeira deve ter certeza que a sua ação é apropriada para preencher as necessidades de ajuda do paciente. -A enfermeira pode agir de 2 maneiras: automática e deliberada.

FUNÇÃO PROFISSIONAL: Conflitos entre as ações apropriadas à sua profissão e as exigidas pelo trabalho. -A enfermeira não deve aceitar ordens que não permitam que sejam preenchidas as necessidades do paciente. -Uma reação compartilhada pela enfermeira ajuda o paciente a utilizar o mesmo processo para comunicar de forma mais efetiva a sua necessidade. -As ações deliberadas resultam da identificação correta das necessidades do paciente pela comprovação da reação da enfermeira ao comportamento do paciente.

PONTOS FORTES: -Utilização ampla na prática pois orienta as enfermeiras no processo de interação. -Garante uma participação efetiva do paciente no seu próprio cuidado. O uso da sua teoria garante a identificação de diagnósticos e intervenções corretas. -Propõe a autonomia da enfermeira. LIMITAÇÕES: -Não inclui a família e a sociedade em sua abordagem.