MUSICOTERAPIA
Sabias que… Em Portugal existe a associação portuguesa de musicoterapia fundada em Janeiro de 1996. O dia 15 de setembro é o dia mundial da musicoterapia
Everett Thayer Gaston é considerado o pai da musicoterapia. “ A música e terapia têm sido íntimos companheiros, muitas vezes inseparáveis, durante a maior parte da história do homem”.
O que é a musicoterapia? Processo de tratamento onde se utiliza a música como elemento principal de trabalho. A música no seu mais vasto sentido (som, ritmo, melodia, harmonia), com uma intenção de, desenvolver potenciais e restabelecer funções do indivíduo.
A música em terapia É o uso da música como uma técnica de mobilização e emoção de sentimentos.
O musicoterapeuta Físico Através das respostas dadas pela música. Avalia o estado Emocional Físico Comportamental Comunicativo Habilidade Cognitiva Através das respostas dadas pela música.
As sessões abrangem A improvisação A aprendizagem da música. A audição; A composição; A discussão; A imaginação;
Quem pode usufruir desta terapia? Destina-se especialmente a pessoas com problemas de: Podendo ser aplicada : Relacionamento Comunicação Comportamento Integração social Adolescentes Grávidas A idosos crianças Adultos
O que trabalha a musicoterapia? Cérebro Estrutura rítmica Tons Escala
De que forma a musicoterapia pode ajudar? Estado de ânimo Aprendizagem Coordenação Resistência física Facultar o contacto com bloqueios emocionais Resolução de conflitos
Existem dois tipos de musicoterapia: Musicoterapia adaptável - é usada para ajudar as pessoas a adaptar-se às suas deficiências (Heller, 1987). Musicoterapia paliativa – é usada para tratar os sintomas dos pacientes com distúrbios físicos, mentais e emocionais (Heller, 1987).
Estes dois tipos de musicoterapia ajudam os pacientes a alcançar os seus objetivos e a terem uma vida melhor.
Métodos utilizados Recetivos Ativos
Quando se adota este método, o musicoterapeuta toca para o paciente; É um método direcionado a pacientes com grandes dificuldades motoras. Método recetivo
Neste método, o terapeuta incentiva o próprio paciente a tocar instrumentos musicais, cantar, dançar, ou a realizar outras atividades, tendo sempre a ajuda do especialista. Método ativo
Áreas de atuação Clínica (pesquisa) Educacional (prevenir e tratar as dificuldades encontradas) Social (desenvolver atividade) Investigação (executar pesquisas de forma a promover a musicoterapia e criação de novos métodos musicais)
Existem trabalhos clínicos realizados em diversas áreas, como: Deficiência mental; Deficiência física; Deficiência sensorial; Doenças mentais; Na área social; Em distúrbios infantis de aprendizagem e comportamento.
Musicoterapia e o autismo O que é o autismo? É uma desordem comportamental, que impede que a pessoa afetada não se relacione de forma normal, tendo esta comportamentos compulsivos. Pode gerar atrasos no processo de fala em relação a outras com a mesma faixa etária.
Musicoterapia no tratamento de crianças com autismo Nas primeiras etapas, podem recusar/ignorar qualquer tipo de contacto com outra pessoa, até mesmo com a terapeuta. Um instrumento musical pode servir de intermediário afetivo entre eles – contacto inicial. A música e a musicoterapia reforçam e mudam o comportamento social da criança com autismo.
Na comunicação, facilita a fala e a vocalização, estimula o processo mental relativamente a aspetos como : conceitualização, simbolismo e compreensão. Ajuda a regular o aspeto sensitivo e motor que está em constante mudança numa criança com autismo.
O que fazer? Devemos estimular a criança, dando-lhe atividades, tanto físicas como mentais, não deixa-la isolar-se e afundar-se nas estereotipias, que acabarão por domina-la, atrofiando ainda mais o seu sistema cognitivo, caso não haja estimulações permanentes.
Musicoterapia no tratamento de crianças surdas e cegas A musicoterapia adapta-se para as habilidades básicas, uma vez que, estas crianças têm uma aprendizagem difícil, crescendo muitas vezes num mundo isolado.
Nestes casos, os objetivos da musicoterapia são: Proporcionar estímulo sensorial; Aumentar a auto consciência; Desenvolver a consciência da ausência do som; Aumentar a capacidade de atenção; Aumentar a precisão das habilidades motoras; Melhorar a interação social; Proporcionar um meio de expressão emocional; Desenvolver linguagem de conceitos.
Música em ambiente escolar A utilização da música em ambiente escolar funciona como método integrador de todas as crianças. Pois é através dela as crianças conseguem exprimir sentimentos, aptidões e necessidades.
Música desenvolve Fator integrador; Aumenta a auto estima; Auto realização; Aceitar as suas limitações; Desenvolvimento emocional; Reconhecimento do EU e do NÓS.