RECURSOS ERGOGÊNICOS procedimento ou recurso capaz de aprimorar a capacidade de realizar um trabalho físico ou o desempenho atlético.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Resposta Metabólica ao Trauma
Advertisements

Respostas e Adaptações do exercício físico
Sistema Endócrino.
Sistema Endócrino.
Abuso de Insulina e IGF-1 no Esporte
Fisiologia do Exercício
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS.
SISTEMA ENDOCRINO.
Esteróides Anabólicos
SISTEMA ENDOCRINO.
Fármacos antiinflamatórios ESTERÓIDES.
Colégio Estadual de Caldas Novas Departamento de Educação Física
ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Exercícios Físicos.
SAÚDE É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares,
Respostas Endócrinas ao Exercício
ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
CREATINA Paula Maki Otani R1.
PIRATARIA DE REMÉDIOS.
Diabete Melito (Diabetes Mellitus)
Fisiologia da hipertrofia muscular
Sistema genital masculino
Resposta do organismo ao jejum e ao trauma
HORMÔNIOS NÃO-ESTERÓIDES
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Profº Alesson Belo
O Envelhecimento do Sistema
Benefícios do Exercício
Cuidados que devemos ter
Água é Vida!.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor :João Galdino
Glucagon Principais funções:
TERCEIRA IDADE.
EQUILÍBRIO METABÓLICO
Fisiologia do Exercício
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Estados Especiais do Metabolismo
Alterações Hormonais no Exercício de Força
Timing Paula Maki Otani R2 Orientadora: Marina. T IMING Pré – Exercício Durante Exercício Pós – Exercício.
Nutrição e Atividade Física na Adolescência
Controle Hormonal do Metabolismo Energético
Suplementação de Leite no Esporte
Helder Cruz do Nascimento Disciplina: DHQ Professor Vasco
Bruna Valle França R2 Medicina Esportiva
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
Tempo para Suplementação
INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS ESTIMULANTES DO SNC Aula teórica Profª Larissa Comarella.
Exercícios físicos e saúde mental (03/08)
Exercício Intervalado
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
Profa Ms Camila Bosquiero Papini ASSER
Efeitos agudos do EF sobre a FC
Hormônio do Crescimento Juliana G Franco Rio de janeiro, 10 de março de 2011.
Bochecho com carboidrato Gilberto Cunha Junho 2011.
DIABETES CEEJA JEANETE MARTINS Coordenadora: Adriana Vitorino Rossi
Disciplina de Fisiologia
CONTROLE HORMONAL E EXERCÍCIO FÍSICO
Mecanismo da fome e saciedade
Fármacos utilizados.
DIABETES MELLITUS E EXERCÍCIO FÍSICO
Sistema Endócrino Glândulas exócrinas e endócrinas.
Reabilitação Treinamento de Força e Condicionamento
Atividade Física e Qualidade de Vida
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
Transcrição da apresentação:

RECURSOS ERGOGÊNICOS procedimento ou recurso capaz de aprimorar a capacidade de realizar um trabalho físico ou o desempenho atlético

PORQUE ? aumentar a capacidade para a responsividade ao exercício capacidade inata (genética) dedicação ao treinamento número de pessoas amadoras participando reconhecimento e aprovação recompensas palpáveis (bolsas, dinheiro) caminho para a riqueza (infortúnio pessoal)

Possíveis mecanismos de ação: estimulante central ou periférico do SN  o armazenamento e/ou disponibilidade de um substrato limitante fonte complementar de combustível  ou neutralizam os co-produtos metabólicos que inibem o desempenho facilitam a recuperação alteram o meio ambiente interno de forma a aprimorar a dinâmica muscular

Comitê Olímpico Internacional ( COI ) iniciou testes de detecção em 1968 ampliados sistematicamente passaram a ser aleatórios e sem anúncio prévio em 1989

Categorias de substâncias proibidas pelo COI: estimulantes analgésicos narcóticos esteróides androgênicos/anabólicos β – bloqueadores diuréticos hormônio peptídicos e análogos álcool, maconha, anestésicos e corticosteróides

ESTERÓIDES ANABÓLICOS ação semelhante à testosterona, contruídos para:  as propriedades dos hs masculinos  as propriedades androgênicas desenvolvimento da musculatura (massa e força) (efeito anticatabólico) distribuição de pêlos alteração da profundidade da voz crescimento e desenvolvimento dos ossos agressividade e sentimento de bem-estar supressão do sistema imunológico após uso

Uso: Empilhamento: Estrutura piramidal combinam múltiplos preparados (oral e injetável) pela crença de que os andrógenos diferem quanto a sua ação fisiológica Estrutura piramidal aumento progressivo na posologia da droga em ciclos de 6 a 12 semanas (40 x mais que a dose médica recomendada).

ESTERÓIDES ANABÓLICOS Nome Genérico Nome comercial Forma Oximetolona Anadrol-50 Oral: 50 mg Oxandrolona Oxandrin Oral: 2,5 mg Estanazolol Winstrol V Oral: 2 mg Nandrolona Fenpropionato Durabolin Nandrobolic Injetável: 25mg/ml Decanoato Androlona-D 200 Deca-durabolin Neo-durabolic Injetável: 50mg/ml

ESTERÓIDES ANABÓLICOS Orais: não são metabolizados para testosterona atuam diretamente nos receptores androgênicos biologicamente menos ativos que os injetáveis Injetáveis: “oleos” ou “’águas” efeito com duração mais longa nível sérico mantido por 10-14 dias (doses recomendadas por médicos)

EFICÁCIA QUESTIONÁVEL Confusão baseia-se: variação do desenho experimental grupos controles nas drogas e posologia específicas duração do tratamento na suplementação nutricional concomitante intensidade de treinamento técnicas de avaliação experiência prévia dos indivíduos diferenças individuais na responsividade ao efeito do medicamento

ESTERÓIDES ANABÓLICOS EFEITOS COLATERAIS: HOMENS aumento redução atrofia testicular ginecomastia contagem de espermatozóides níveis de testosterona MULHERES alteração da voz pêlos faciais irregularidades mesnstruais hipertrofia do cllitóris tecido mamário

ESTERÓIDES ANABÓLICOS Efeitos colaterais: HOMENS e MULHERES Androgênios 17-alquilados (orais) causam aumento: LDL-C e diminuição de HDL-C LDL-C/HDL-C doença hepática neoplásica agressividade, hiperatividade, irritabilidade depressão após o uso acne peliose do fígado

ESTERÓIDES ANABÓLICOS Possível: hipertensão danos do tecido conjuntivo dano do miocárdio infarto do miocárdio função tireóidea deteriorada estrutura alterada do miocárdio

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH rGH  recombinante (biossintético) poderoso agente anabólico e lipolítico participa no processo de elaboração tecidual e no crescimento estimula crescimento ósseo e cartilaginoso acelera a oxidação dos ácidos graxos reduz quebra da glicose e aminoácidos importância: atletas de força e de potência reabilitação muscular – grandes perdas agente anabólico geriátrico

GH - SOMATOTROPINA excesso/falta durante crescimento: gigantismo/nanismo secreção reduzida no envelhecimento:  massa corporal magra  massa de gordura difícil detecção (requer exame de sangue) formas: hGH  utilizada até 1985 rGH (Protoropin e Humantrope)

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO metabolismo   CHO e  AGL jejum, hipoglicemia e stress   GH liberação do GH  depende da intensidade do esforço

GH EFEITOS COLATERAIS: doença de Creutzfeldt-Jacob (hGH) distúrbio infeccioso, incurável e fatal deteriora o cérebro risco de gigantismo/acromegalia resistência a insulina  diabetes tipo 2 cardiomegalia   VO2 miocárdio retenção de água

GH estimuladores exógenos de GH: Propanolol Vasopressina Clonidine Levodopa sem evidências de hipertrofia muscular

DHEA (desidroepiandrosterona) hormônio esteróide fraco da supra renal precursor da testosterona e estrôgeno super – hormônio:  produção de testosterona reforça o sistema imune preserva a juventude revigora a vida sexual e acuidade mental  a dor e a fadiga articulares neutraliza efeitos debilitantes do envelhecimento

DHEA estudos sugerem: SUPLEMENTO DIETÉTICO x DROGA FDA não controla COI e USOC tolerância zero estudos sugerem: cardioproteção durante envelhecimento (homens) reforço imune às doenças e proteção antioxidante não existem dados de apoio ao efeito ergogênico

ANDROSTENEDIONA suplemento x droga (proibida pelo COI) H intermediário precursor ajuda na síntese de esteróides (testosterona, estrógeno) produzido pelas supra renais e gônodas acredita-se: estimula a síntese de testosterona endógena permite treinar mais intensamente  a massa muscular repara lesões mais rapidamente níveis baixos de HDL-C

ANDROSTENEDIONA único estudo demonstrou que não houve efeito: nas concentrações séricas basais de testosterona resposta ao treinamento: tamanho e força muscular composição corporal redução significativa de HDL-C

ANFETAMINAS benzedrina, dexedrina, dexamil, metedrina droga mais popular:  fadiga  confiança  endurance cardiovascular e muscular  velocidade  potência  tempo de reação  estado de alerta (vigília) insônia

ANFETAMINAS estimulante do SNC e simpaticomimético ligam-se aos receptores  e  adrenérgicos (catecolaminas)  PA,  FC,  DC,  FR e  glicemia causam dependência fisio-psicológica excitantes (anfetaminas) x efeitos colaterais cefaléia, tremores, agitação, febre, vertigem, confusão  tolerância ( dose)  distúrbios cardiovasculares  dor, fadiga e estresse térmico (segurança) não aprimoram o desempenho físico (placebo)

COCAÍNA estimulante do SNC efeito simpatomimético direto: inibe os receptores de dopamina e norepinefrina nos neurônios simpáticos efeito simpatomimético direto:  FC sentimento de alegria, de bem estar e  fadiga efeito = anfetaminas (baixas doses) depleção de glicogênio e acarreta acúmulo de lactato altas doses  performance deteriorada:  acuidade visual, coordenação óculo-motora, sentido do tempo, coordenação arritmias, infarto, cardiomiopatias e hemorragia cerebral

CAFEÍNA  metabolismo das gorduras  oxidação dos carboidratos > disponibilidade de glicose resposta cardiovascular:  fluxo regional e  vasodilatação periférica  24% o desempenho (limite de 5 mg/kg)

Se pudermos dar a cada indivíduo a quantidade exata de nutrientes e de exercício, que não seja insuficiente nem excessiva, teremos encontrado o caminho mais seguro para a saúde (HIPÓCRATES, 460-377 aC)