Administração e Mercado de Trabalho.

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Transcrição da apresentação:

Administração e Mercado de Trabalho. Prof. José Luís Priosti Batista joseluispriosti@faeso.edu.br

Globalização e Competitividade A intensa rede mundial de negócios está conduzindo a uma competição sem precedentes nos mercados mundiais. O mundo globalizado oferece, de um lado, oportunidades inéditas de prosperidade econômica, mas, por outro lado, é extremamente exigente no que se refere ao preparo dos países para usufruir as nos oportunidades

Globalização e Competitividade A globalização é um fenômeno mundial e irreversível que apresenta as seguintes características: Desenvolvimento e intensificação da tecnologia da informação(TI) e dos transportes, fazendo do mundo um verdadeira aldeia global. Ênfase no conhecimento e não mais nas matérias-primas básicas. Formação de espaços plurirregionais (como NAFTA, Comunidade Européia, Mercosul). Internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos investimentos.

Globalização e Competitividade Automação, com a máquina substituindo o ser humano e o decorrente desemprego estrutural. Gradativa expansão dos mercados. Dificuldades e limitações dos Estados modernos e a obsolescência do direito. Predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido. Redução da possibilidade de uma conflagração mundial pela inexistência de polarização de blocos militares.

Globalização e Competitividade Ives Gandra da Silva Martins lembra que, na globalização lembra que, na globalização, as relações econômicas superam os controles e barreiras dos países numa incessante busca de produzir melhor a um custo menor em todo o mundo. Como os mercados se expandem em velocidade ainda maior do que a capacidade de produção mundial, muito embora menor do que a capacidade de absorção da mão-de-obra emergente, há espaço temporal para que o crescimento desses mercados continue acelerado.

Agrega ainda Martins que nos países emergentes a precária estabilidade econômica sem inflação, obtida às custas da valorização da própria moeda, com reflexos negativos na balança econômica, de politica monetária recessiva, assim como um parque industrial menos habilitado a enfrentar a tecnologia externa, quando não obsoleto, fazem com que a vantagem de uma mão de obra mais barata se dilua em face dos demais fatores concorrenciais negativos.

Oportunidades e Desafios da Globalização A globalização da economia é melhor para os países desenvolvidos, que podem aproveitá-la com maiores benefícios, do que para os países emergentes. Protecionismo sofisticado por meio de sobretaxas e controles de qualidade preconceituosos, são os maiores beneficiários da globalização. O maior desafio atual para o mundo todo é criar um sistema que, além de maximizar o crescimento global, seja mais equitativo e capaz de integrar as potências econômicas emergentes, e auxilie os países marginalizados se beneficiarem da expansão econômica mundial.

Oportunidades e Desafios da Globalização A globalização e a forte tendência à integração regional – como o Nafta, a Comunidade Européia e o Mercosul – ameaçam atropelar quem for mais lento. A aptidão para a concorrência passa a ser a principal força da globalização para os melhores, e a principal ameaça, para os piores. Oportunidade e desafios. Lembra Naisbit que quanto maior for a economia global, menores serão as partes que a compõem e, consequentemente, mais poderosos se tornam os participantes menores.

Oportunidades e Desafios da Globalização O papel das pequenas empresas torna-se vital nesse novo contexto. E faz-se necessário desenvolver canais de acesso das micros e pequenas empresas ao mercado global. Cerca de 80% das empresas brasileiras de exportação são de pequeno porte.

Meios de internacionalizar as organizações. Todas as organizações – desde as pequenas até as gigantescas – têm uma variedade de meios para se envolver em negócios internacionais. Uma delas é buscar fontes de suprimento em outros países o chamado de outsourcing. Outra é desenvolver mercados para seus produtos em outros países, o que envolve exportação, licenciamento e investimento diretos. Elas são denominadas estratégias de entrada em mercados porque representam meios alternativos para vender produtos e serviços em mercados estrangeiros.

1.Fontes Externas – O chamado global outsourcing significa o engajamento em uma divisão de trabalho internacional de modo que a manufatura possa ser feita em outros países mais baratas fontes de trabalho e de fornecimento 2.Exportação – A exportação permite entrar nos mercados de outros países, com pequenos custos adicionais e riscos limitados.

3.Licenciamento – esses recursos incluem tecnologia, habilidades administrativas e direitos de patentes e de cópias, que permitem ao licenciado produzir e comercializar um produto similar àquele que o licenciador produz. 4.Franquia(franchising) – Uma forma de licenciamento em que o franqueador proporciona franquias com um completo pacote de serviços e materiais que incluem equipamentos, produtos, ingredientes do produto, marca e direitos de marcas assessoria administrativa e sistemas padronizados de operações.

5.Investimento direto –O investimento direto significa que a organização está envolvida em administrar diretamente os ativos produtivos em outra nação. Isso é diferente das outras estratégias de entradas que permitem menor controle administrativo. O tipo mais comum de investimento direto é o engajamento em alianças e parcerias estratégicas como o empreendimento conjunto(joint venture). Nele, uma organização compartilha custos e riscos com outra organização, geralmente no país hospedeiro.

O Novo Perfil do Emprego O mercado de trabalho trocou, ao longo da Revolução Industrial, as fazendas pelas fábricas. Agora, na revolução da informação está se deslocando rapidamente do setor industrial para a economia de serviços. Gradativamente, a indústria oferece menos emprego, embora produzindo cada vez mais graças à modernização, tecnologia, melhoria de processos e aumento da produtividade das pessoas. E cada vez mais o setor de serviço oferece mais empregos.

A modernização industrial provoca uma migração de empregos e não extinção de empregos, tal como aconteceu modernização da agricultura no primeiro mundo. A legislação trabalhista constitui o elemento rígido que impede a flexibilidade do emprego. Daí a ocupação informal, que já atinge 57% da força nacional de trabalho. As novas tecnologias não mudam o perfil de todas as profissões, pois não existe um único movimento único em direção a um maior nível de qualificação para todas elas

O novo trabalhador deve ser polivalente, sabendo realizar de quase tudo um pouco, acrescenta Pastore. Quem for capaz de resolver problemas terá emprego garantido. Não bastará ser educado. É preciso ser bem-educado. Acabou a profissão tamanho único. A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o impacto do desenvolvimento tecnológico e das contínuas inovações, no sentido de proporcionar maior produtividades e qualidade no trabalho

Mas, na outra ponta, temos o aumento da oportunidade para um maior numero de organizações com mais empregos em um economia eminentemente dinâmica e competitiva. A IMPORTÂNCIA DO SETOR NÃO-LUCRATIVO As organizações não-lucrativas envolvem motivação não-financeira de voluntários que trabalham como dirigentes ou operacionais e que se identificam com a comunidade e desenvolvem um suporte financeiro com ajuda própria ou de terceiros para levar adiante projetos sociais.

É comum encontrar empresas que planejam e organizam jornadas de voluntariado para dedicar um dia de trabalho exclusivamente para a comunidade pobres. RESPONSABILIDADE SOCIAL: Responsabilidade Social é o graus de obrigações de uma organização em assumir ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade na medida em que ela procura atingir seus próprios interesses. A organização socialmente responsável é aquela que desempenha as seguintes obrigações:

Incorpora objetivos sociais em seus processos de planejamento. Aplica normas comparativas de outras organizações em seus programas sociais. Apresenta relatórios aos membros organizacionais e aos parceiros sobre os progressos na sua responsabilidade social. Experimenta diferentes abordagens para medir o seus desempenho social. Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos investimentos em programas sociais.

Níveis de Responsabilidade Social Todas as organizações funcionam dentro de um complexo conjunto de interesses, com elementos dos seus ambientes especifico e geral. Na realidade, cada organização forma uma intensa rede de relacionamentos com outras organizações e instituições para poder funcionar satisfatoriamente. Nesse contexto, a responsabilidade social é a obrigação de uma organização de atuar de maneira a servir tanto aos seus interesses quanto Aos interesses dos diferentes públicos envolvidos. Stakeholders.

PONTO DE VISTA CLÁSSICO: Sob o ponto de vista clássico, a responsabilidade da administração é fazer estritamente com que o negócio proporcione lucros máximos para a organização. PONTO DE VISTA SOCIOECONOMICO: o ponto de vista socioeconômico, ao contrário do anterior, assevera que uma organização deve estar ligada no bem-estar social e não apenas aos seus lucros.