Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Mecânica Vetorial para Engenheiros Dinâmica
Advertisements

Sistema de coordenadas utilizando a regra da mão direita
Introdução Mecânica Mecânica dos corpos rígidos
VETORES.
Posições relativas de duas retas
Regra do Paralelogramo
Introdução à Computação Gráfica Geometria
Adição de Vetores – Método do PARALELOGRAMO
Produto vetorial Anliy N. N. Sargeant José Antônio A. Andrade
ELETRICIDADE 3 Prof. Cesário.
V E T O R E S b a + b = c a (3) Prof. Cesário.
Curso de Engenharia de Produção Resistência dos Materiais
MECÂNICA - ESTÁTICA Vetores Forças Cap. 2.
Norma e produto interno
Dependência e Independência Linear e Produto Vetorial
Norma e produto interno
Grandezas Físicas Prof. Climério Soares.
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
Resultantes de Sistemas de Forças Cap. 4
MECÂNICA - ESTÁTICA Vetores Forças Cap. 2.
V E T O R E S b (2) a a + b = c Prof. Cesário.
Aula - 2 Escalares e Vetores
Decomposição de vetores
Produtos entre Vetores
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
Grandezas Escalares e Vetoriais
Diagramas de Força Cisalhante e Momento Fletor
Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças
Capítulo 2 Vetores de força
Física Aula 04 - Mecânica Prof.: Célio Normando.
Professor: Diones Charles
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
TRABALHO DE UMA FORÇA DISCIPLINA: FÍSICA 1 PROFESSOR: DEMETRIUS
Mecânica dos Sólidos EME302
Bacharelado em Engenharia Civil
MECÂNICA - ESTÁTICA Diagramas do T1.
Mecânica Fundamental.
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
Quantidades com magnitude e direção Magnitude: Quanto (representado pelo comprimento de uma linha) Direção: Qual direção ele aponta Pode ser represntado.
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
Física Aula 06 – Mecânica Prof.: Célio Normando. Assunto: Vetores II - Cálculo do módulo da resultante para dois vetores - Cálculo do módulo da resultante.
MECÂNICA - ESTÁTICA Vetores Forças Cap. 2.
AULA 3 – CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
EM406D UNICAMPAula : Torção em Seções Genéricas Torção em Seção Genéricas.
Universidade Estadual de Londrina
Material de Apoio cinemática.
Estática Estática Histórico
Estática das Partículas
Universidade Estadual de Londrina
Revisão Rápida de Física Professor: Célio Normando.
GEOMETRIA ANALITICA VETORES.
Noções sobre Vetores Exemplo Produto escalar
FORÇA E MOVIMENTO Prof. Bruno Farias
Prof. Paulo Salgado Geometria Analítica Prof. Paulo Salgado
ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO. 2 3 PRÉ REQUISITOS DE FQA.
Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral
Trabalho e Energia O problema fundamental da dinâmica de uma partícula é saber como a partícula se move, se conhecermos a força que actua sobre ela (como.
CAMPO ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
AULA 2 Produto Escalar e Produto Vetorial Monitores: Hugo Brito Aluno de Engenharia Eletrônica– 6º Período Natalia Garcia.
Prof. Paulo Salgado Geometria Analítica Prof. Paulo Salgado
ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO
Corpos Rígidos: Sistemas Equivalentes de Forças
CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR
POTENCIAL ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
Transcrição da apresentação:

Prof. Eng. Francisco Lemos Disciplina: Mecânica Geral Momento Vetorial

CORPOS RÍGIDOS: SISTEMAS EQUIVALENTES DE FORÇAS As forças que atuam no corpo rígido pode ser separada em dois grupos: (1) forças externas (2) forças internas) F’

F F’ De acordo com o principio do transmissibilidade duas forças que agem no corpo rígido em dois pontos diferentes têm o mesmo efeito nesse corpo se tiverem o mesmo valor, o mesmo sentido, e a mesma linha de ação.

V = P x Q O produto de dois vetores pode ser definido como: Q V = P x Q q P O produto do vetor P e Q é um vetor V que é perpendicular aos vetores P e Q, de magnitude igual a: V = PQ sin 

P = Px i + Py j + Pz k Q = Qx i + Qy j + Qz k Da definição do produto dois vetores, temos que a o produto entre vetores unitários (i, j, k) é igual a: k i i x i = j x j = k x k = 0 i x j = k , j x k = i , k x i = j , i x k = - j , j x i = - k , k x j = - i Vamos agora determinar o produto vetorial entre dois vetores P e Q em função de suas componentes cartesianas. P = Px i + Py j + Pz k Q = Qx i + Qy j + Qz k

P = Px i + Py j + Pz k Q = Qx i + Qy j + Qz k V = P x Q = = Vx i + Vy j + Vz k onde Vx = Py Qz - Pz Qy Vy = Pz Qx - Px Qz Vz = Px Qy - Py Qx

MO = r x F MO = rF sin  = Fd Mo F O momento da força F sobre o ponto O é definido como o produto do vetor MO = r x F F Onde r é o is vetor posição e F é a força de aplicada no corpo rígido, e Θ é o ângulo formado entre a linha de ação de r e F. O r  d A A magnitude do momento de F sobre O pode ser escrito como: MO = rF sin  = Fd onde d é a distância perpendicular de O até a linha de ação de F.

Mx = y Fz - z Fy My = zFx - x Fz Mz = x Fy - y Fx Fz k A (x , y, z ) z k As componentes retangulares do momento Mo são determinada através do produto vetorial entre o vetor posição r e a força F. Fy j r Fx i O y j y x i x i x Fx j y Fy k z Fz Mo = r x F = = Mx i + My j + Mzk Onde Mx = y Fz - z Fy My = zFx - x Fz Mz = x Fy - y Fx

rA/B = xA/B i + yA/B j + zA/B k Fz k A (x A, yA, z A) No exemplo ao lado mostra um momento sobre um ponto arbitrário B através de uma força F aplicada em A, por tanto temos: B (x B, yB, z B) Fy j r Fx i O y i xA/B Fx j yA/B Fy k zA/B Fz x MB = rA/B x F = rA/B = xA/B i + yA/B j + zA/B k onde xA/B = xA- xB yA/B = yA- yB zA/B = zA- zB e

MB = (zA- zB )Fy + (yA- yB ) Fz Nos problemas envolvendo duas dimensões, a força F pode ser expressa em função das componentes yz. O momento sobre o ponto B é perpendicular a este plano yz. Fz j z A rA/B Fy i (zA - zB ) i B (yA - yB ) j O y MB = MB x x MB = (zA- zB )Fy + (yA- yB ) Fz

P Q = PQ cos  P Q = Px Qx + Py Qy + Pz Qz O produto escalar entre dois vetores P e Q é definido como: Q  P Q = PQ cos  Onde  é o ângulo formado entre eles. P O produto escalar de P e Q pode ser escrito em termos de suas componentes retangulares como: P Q = Px Qx + Py Qy + Pz Qz

POL = Px cos x + Py cos y + Pz cos z A projeção do vetor P no eixo OL pode ser obtido pelo produto escalar entre P e o vetor unitário A z  P y O y x POL = P  x Usando as componentes retangulares temos: POL = Px cos x + Py cos y + Pz cos z

Sx Px Qx Sy Py Qy Sz Pz Qz S (P x Q ) = O produto misto de tres vetores S, P, e Q é: Sx Px Qx Sy Py Qy Sz Pz Qz S (P x Q ) = Os elementos do determinante são as componentes retangulares dos tres vetores.

MOL =MO =(r x F) = z L O momento de uma força F sobre uma linha central OL é a projeção OC em OL do momento MO da força F. Isto pode ser escrito como um produto triplo. MO F C  A (x, y, z) r y O x x Fx y y Fy z z Fz x MOL =MO =(r x F) = x, y , z = cosseno diretor do eixo OL x, y , z = componentes de r Fx, Fy , Fz = componentes de F

M - F d F Binário – quando duas forças F e - F que têm o mesmo valor, as linhas de ação paralelas, e o sentido oposto. O momento de um binário é independente do ponto sobre que é computado; é um vetor M perpendicular ao plano dos pares e de magnitude igual ao produto Fd.

M z z z - F (M = Fd) Mz M d F My O O O y y y Mx x x x Dois pares que têm o mesmo momento M são equivalentes (têm o mesmo efeito em um corpo rígido dado).

F F MO r A A O O Toda força F que age em um ponto A de um corpo rígido pode ser substituída por um sistema de força-pares em um ponto arbitrário O, consistindo na força F aplicada em O e em um momento Mo igual ao momento sobre o ponto O da força F em sua posição original. O vetor F e o vetor Mo são sempre perpendiculares entre si.

F3 F1 F3 F1 A3 R M1 A1 r1 r3 r2 O A2 M2 O M3 O F2 M F2 Todo o sistema de forças pode ser reduzido a uma força e um momento em um ponto dado O. Primeiramente, cada uma das forças do sistema é substituída por um sistema equivalente de força e momento no ponto O. Em seguida todas as forças são adicionadas então para obter uma força resultante R, e todos os momentos são adicionados para obter um vetor resultante Mo. No final, a força resultante R e o vetor Mo não serão perpendiculares entre si.

 F =  F’  Mo =  Mo’ F3 F1 R A3 A1 r1 r3 r2 O A2 O F2 M Dois sistemas de forças F1, F2, F3 . . . , e F’1, F’2, F’3 . . . , serão equivalentes se, e somente se,  F =  F’ e  Mo =  Mo’