Administração Financeira

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DETERMINAÇÃO DE PREÇOS CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. ARMINDO Antonio Fábio Gonçalves Eliane Meira Eugenio Schapowal Renato Lopes.
Transcrição da apresentação:

Administração Financeira 1. Introdução à gestão financeira 1.1 Objetivos da empresa - Adam Smith 1.2 Objetivos da gestão financeira 1.3 Razões da demanda da moeda - Keynes 2. Dinâmica das decisões financeiras 2.1 Planejamento - Adm Títulos e Valores (Custos e Fluxo de Caixa, Investimento curto prazo) 2.2 Decisão de investimento - Orçamento de Capital ( Taxa Interna de Retorno …) 2.3 Decisão de Captação de recursos - Planejamento Financeiro (Fontes de Financiamento) Economia e Gestão Financeira – Prof. Ivaldir Vaz

1. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Definição Em sentido restrito, pode-se entender por Finanças o “ato de prover os meios de pagamento” . Assim o termo finanças abrange o Planejamento Financeiro (estimativas de entrada e saída de caixa), o levantamento de fundos, e o emprego e distribuição destes. Campo de conhecimento para o estudo de finanças - pré-requisitos requer conhecimentos básicos do campo de atuação de finanças (micro e macroEconomia...) domínio dos cálculos financeiros como instrumento de apoio ao processo empresarial de tomada de decisões visão geral do ambiente financeiro

1. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Responsabilidades Contemporâneas da Adm. Financeira Profissional de finanças: necessidade de visão integrativa da empresa e seu relacionamento com o ambiente externo Eficiência na captação e alocação de recursos de capital Cuidados especiais no uso e interpretação dos modelos financeiros Postura questionadora e reveladora em relação ao comportamento de mercado

1.1 Objetivo da empresa Objetivo da empresa: Satisfação do retorno exigido pelos proprietários ou bem-estar social do público em geral? Economia de mercado – empresas atraídas pelas possibilidades de lucros e guiadas por seus próprios objetivos Adam Smith – benefícios para a sociedade são causados automaticamente pela maximização da riqueza do empresário

1.1 Objetivo da empresa Economia moderna – baseadas nas idéias liberais de Adam Smith. Suposição da existência de mercados eficientes Intervenção estatal ou outras imperfeições no mercado reduziriam a atuação da mão invisível Mundo atual – questões econômicas essenciais de toda a sociedade são respondidas pelas forças de mercado

1.2 Objetivo da Administração Financeira Maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários de capital Foco nas decisões de investimento, financiamento e de dividendos de maneira a promover a riqueza dos acionistas As decisões financeiras de maximização de riqueza reflete nos recursos da sociedade, maximizando a riqueza da economia como um todo

1.2 Objetivo da Administração Financeira Riscos da empresa, associados às decisões financeiras O Risco Operacional é inerente à própria atividade da empresa e às características do mercado em que opera. Esse risco independe da forma como a empresa é financiada, restringindo-se exclusivamente às decisões de investimento. Alguns exemplos de risco operacional são sazonalidade de mercado, tecnologia, concorrência, estrutura de custos, qualidade dos produtos, aspectos cíclicos de economia etc.

1.2 Objetivo da Administração Financeira Riscos da empresa, associados às decisões financeiras O Risco Financeiro reflete o risco associado às decisões de financiamento, ou seja, a capacidade da empresa em liquidar seus compromissos financeiros assumidos. Empresas com reduzido nível de endividamento apresentam baixo nível de risco financeiro; altos níveis de endividamento, por outro lado, ao mesmo tempo em que podem promover a capacidade de alavancar os resultados, denotam maior risco financeiro. A administração financeira preocupa-se com o equilíbrio na relação risco-retorno de suas decisões, alcançando a máxima rentabilidade associada a um nível de risco que promova a maximização do valor de mercado da empresa.

1.2 Objetivo da Administração Financeira Medição do objetivo da empresa O processo de decisões financeiras deve levar em conta o equilíbrio entre risco e retorno Para maiores riscos, os investidores esperam auferir maiores retornos e vice-versa A empresa deve trabalhar dentro da expectativa de promover um retorno condizente ao risco assumido Avalia a capacidade de um bem em gerar riqueza Tem o objetivo de promover a maximização do valor de mercado da ação da empresa

1.2 Objetivo da Administração Financeira Medição do objetivo da empresa Lucro contábil Não define a capacidade financeira de pagamento da empresa, pois é apurado no regime de competência Não leva em consideração os riscos inerentes à atividade da empresa nem aos fluxos esperados de rendimento Não representa o efetivo desempenho da empresa por ser um único componente isolado. Ignora o valor da moeda no tempo

1.2 Objetivo da Administração Financeira Medição do objetivo da empresa Problemática da informação contábil Tem como objetivo a apuração do lucro e não a mensuração do valor de mercado Preços históricos (custo) que refletem resultados acumulados em exercícios passados Ativos registrados pelos valores de compra que não revelam a capacidade de geração de benefícios futuros

1.2 Objetivo da Administração Financeira Decisões Financeiras no Brasil Economia brasileira Insuficiência de recursos de longo prazo para as empresas Volume de empréstimos aquém das necessidades do mercado Linhas de crédito oficiais limitadas e direcionadas a programas específicos

1.2 Objetivo da Administração Financeira Decisões Financeiras no Brasil Economia brasileira Dificuldade de captação de poupança pelas instituições financeiras Empresas financiadas por meio de recursos próprios e com dívidas de curto prazo Decisões das empresas privilegiam a sobrevivência e não a competitividade

1.2 Objetivo da Administração Financeira Decisões Financeiras no Brasil Conseqüências Necessidade de maior atenção na elaboração dos modelos identificadores dessa realidade Limitação da capacidade de crescimento das empresas nacionais Falta de recursos de maior maturidade para gerar maior capacidade competitiva no atual mundo globalizado

1.3 Razões da Demanda de Moeda e Manutenção de Caixa Keynes Motivo-negócio Necessidade de manutenção de dinheiro em caixa para efetuar pagamentos oriundos de operações normais e certas Precaução Justificado pela diferença normalmente observada entre os fluxos monetários orçados e os reais Especulação Aproveitamento de oportunidades especulativas em relação a certos itens não monetários

1.3 Razões da Demanda de Moeda e Manutenção de Caixa Ciclo de caixa: período de tempo existente desde o desembolso inicial da compra de matéria-prima até o recebimento da venda do produto Dilema do Administrador Financeiro Saldo inativo do Caixa: Numa previsão ideal, o administrador financeiro procuraria tornar as entradas de caixa iguais às saídas, de forma que não existam saldos inativos, que nada renderiam à empresa. Necessidade de saldo de caixa: As entradas e saídas de caixa não são de previsão certa e raramente se equilibram. Para proteger-se, o administrador financeiro precisa deixar um saldo de caixa e preservar a empresa dos riscos da incapacidade de efetuar pagamentos em dia

1.3 Razões da Demanda de Moeda e Manutenção de Caixa Dilema da Administração de Caixa Forças conflitantes no saldo de caixa Aumento da necessidade de investimento no capital de giro para atender necessidades da empresa Estratégia geral definida em manter seu saldo o mais baixo possível para fugir da depreciação monetária

1.3 Razões da Demanda de Moeda e Manutenção de Caixa Ciclo de caixa de uma empresa industrial

2. Dinâmica das Decisões Financeiras 2.2. Decisões de investimento Orçamento de Capital (,Alternativas para Aplicação de recursos Taxa interna de Retorno...) 2.3. Decisões de financiamento Planejamento Financeiro (Fontes de Financiamento) 2.1 Decisões de Planejamento - Adm de Títulos e Valores ( Fluxo de Caixa, Capital de Giro, Investimento curto prazo)

2 Dinâmica das Decisões Financeiras 2.1 Planejamento e Controle Financeiro Política empresarial a curto e longo prazo Necessário ter visão ampla de todas operações da empresa, como expansão da planta, substituição das máquinas e equipamentos etc que provocam saídas anormais de numerários Prever entradas e saídas de caixa Baseados no conhecimento desses planos e nas estimativas de vendas o administrador financeiro deverá prever o fluxo de caixa nesse período Sistema de relatórios eficaz: Na elaboração de seus planos o administrador financeiro deverá criar um sistema de relatórios que permita controlar as despesas pelo confronto de execução real e planejada

2 Dinâmica das Decisões Financeiras 2.1 Planejamento e Controle Financeiro Sistema de relatórios. Relatório de Classificação de receitas e despesas Instrumento utilizado pelo administrador financeiro que projeta lucros obtidos com aumento de produção Relatório fluxo de caixa Reflete o fluxo monetário realizado no caixa da empresa indicando saldo final Obs. Utilizando-se destes relatórios e com base em cálculos financeiros o administrador projeta eventuais necessidades de caixa da empresa no futuro ou alternativas de investimento no caso de excedente de caixa

2 Dinâmica das Decisões Financeiras 2.2 Decisões de Investimento Uma vez planejado o fluxo de entrada e saída do caixa e levantados os recursos necessários, o administrador financeiro precisa fazer com que tais fundos sejam sábia e ou “economicamente investidos na empresa “ Envolve todo o processo de identificação, avaliação e seleção das alternativas de aplicações na expectativa de benefícios econômicos futuros Saldo de caixa inativo, valores a receber a longo prazo e excesso de estoque são indesejáveis

2 Dinâmica das Decisões Financeiras 2.3 Decisões de financiamento Quando a previsão de saída de caixa for superior à de entrada, e o seu saldo de caixa for insuficiente para cobrir a diferença, haverá necessidade de conseguir recursos fora da empresa É necessário: Escolha das melhores ofertas de recursos e grau de alavancagem Descrever as taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital

BIBLIOGRAFIA – Fundamentos de Administração Financeira ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. ASSAF NETO. Mercado financeiro. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. BODIE, Zvi; MERTON, Robert C. Finanças. Porto Alegre: Bookman, 1999. CHEW, Donald H. The new corporate finance. 2. Ed. New York: McGraw-Hill, 2000. CNBV – COMISSÃO NACIONAL DE BOLSA DE VALORES. Mercado de capitais. Rio de Janeiro: Campus: CNBV, 2001. PORTERFIELD, James T. S. Decisões de investimento e custo de capital. São Paulo: Atlas, 1976. (Série Fundamentos de Finanças.) SOLOMON, Ezra. Teoria da administração financeira. 3. Ed. São Paulo: Zahar, 1977.