Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória Fevereiro/2012.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Seminário Nacional Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Novas Estratégias de Enfretamento Brasília, 20 e 21 de maio de 2010.
Advertisements

1.
POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher.
PLANO OPERATIVO ESTADUAL – DISTRITO FEDERAL   Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes  em Conflito com a Lei,  em Regime de Internação e Internação Provisória.
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória agosto/2012.
Saúde e Prevenção nas Escolas
Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Lei nº 16
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ENFERMAGEM
ESTRUTURA E FUNÇÃO SOCIAL.
FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de.
Dra . Sueli Rezende cunha Tutora; deyse da conceição Santoro
Política Nacional de Humanização
Política Nacional de Saúde do Idoso
Proteção Social Básica
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Seminário “Instituições de Longa Permanência para Idosos” POLÍTICAS PUBLICAS PARA IDOSOS: EXPERIENCIA DO PARANÁ DENISE RATMANN ARRUDA COLIN Coordenadora.
RESPONSABILIDADE DOS ENTES DA FEDERAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS/SUAS
Redução de Danos como Política de cuidado
Programa Saúde na Escola Ministério da Educação
Secretaria de Assistência Social - SEAS Em abril de 2014, a SEAS assinou termo de aceite junto ao MDS, pactuando o reordenamento de 90 vagas para o acolhimento.
Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF   GABINETE DO MINISTRO Portaria Nº 154, de 24 de janeiro de 2008.
APRESENTAÇÃO: AVANÇOS DO PACTO
Conselho Estadual de Saúde – Paraná
Política Municipal para Álcool e Outras Drogas : Plano Intersetorial de Políticas sobre Crack, Álcool e Outras Drogas Programa De Braços Abertos Myres.
NASF Prof. Cezar Tchaikovski
SEMINÁRIO PRÓ – CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Plano Estadual de Saúde e Planos Operativos Anuais – 2008 a 2011 Contexto, Alcances e limites Ou “A retomada do planejamento” II Mostra SES, 04/11/2008.
SISTEMA ÚNICO de SAÚDE SUS.
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE ?
Estratégia de Saúde da Família
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SUAS - Sistema Único da Assistência Social
Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa
10ª Reunião Plenária da CNPD
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
PROGRAMA DE LIBERDADE ASSISTIDA COMUNITÁRIA – LAC PASTORAL DO MENOR
Direito à Saúde Direitos Humanos Eduardo Dias S. Ferreira
Faculdade de Tecnologia e Ciências IV Semestre – Psicologia Saúde Coletiva Amélia Guimarães Jeciana Botelho Thamires Lima Sumaia santos.
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
Coordenadoria de Assistência Médica e Psicossocial – TRE-SP
Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação 2015 X Conferência Estadual de Assistência Social Balanço SUAS Gestão Estadual Diretoria de Assistência.
REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
Desafios da Atenção Primária à Saúde para Equidade MAURO GUIMARÃES JUNQUEIRA Presidente e Secretário Municipal de Saúde de São Lourenço/MG.
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
Concernente à área da saúde, as principais referências legais e de políticas públicas para o atendimento de mulheres em situação de violência, nas suas.
A atenção primária a saúde diz respeito à trabalhar para promover saúde, informando à população sobre hábitos e atitudes que podem favorecer a manutenção.
Programando o Atendimento das Pessoas com Diabetes Mellitus
Programa Saúde da Família
Saúde Coletiva Saúde : “ È um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a ausência de doença” ( OMS 1948). Saúde: “ È um bem.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
Lei Orçamentária Anual – LOA Conceito:  A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito, ou seja, a previsão de todas as receitas e autorização.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Qualificação da Gestão. O QUE É O SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde – SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços.
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
ASSESSORIA TÉCNICA. - Consiste em um conjunto de estratégias técnico-metodológicas (de articulação e mobilização social e de instrumentalização das equipes.
21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Plano Decenal e concretização da Política Nacional DCA.
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
Saúde Educação Desenvolvimento Segurança Problema central: DROGAS.
Dra Hedi Martha Soeder Muraro
Secretaria Estadual de Saúde de Tocantins
Alunas : Angélica, Rosália, Leidian, Genilda e Edilma
 Aumento do número de registros sobre violências, bullying, uso de álcool e outras drogas, preconceito, racismo, estereótipos, homofobia, cyberbullying,
Portarias nº e 1.083, ambas de 24 de maio de 2014
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Silvia Jeni Luiz Pereira de Brito Assistente Social/ Mestre em Serviço Social/PUC-SP Campinas, 15 de junho.
Transcrição da apresentação:

Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória Fevereiro/2012

A realidade São 271 unidades de internação e internação provisória; 14.400 mil adolescentes privados de liberdade; 95% são adolescentes do sexo masculino; A maior concentração está na faixa etária de 15 a 18 anos 172 municípios nos 26 Estados e DF possuem unidades de internação e internação provisória São Paulo concentra 42% do total de adolescentes internados 85% dos adolescentes que entram nas instituições já tiveram algum contato com drogas; Fonte: IPEA/2002

LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012 Seção I CAPÍTULO V DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA 

Elaboração de um conjunto de diretrizes Portaria da Secretaria de Atenção à Saúde nº 340/2004, atual 647/2008, que estabelece as Normas de operacionalização Portaria Interministerial MS/SEDH/SPM nº 1.426/2004

A saúde nas instituições 94% das unidades utilizam serviço de saúde pública local, 60% têm profissionais pagos com recursos próprios; Tímida atuação das SES/SMS no aporte às necessidades de atendimento e manutenção dos serviços existentes; Fragilidade do sistema de referência e contra referência; Encaminhamentos para o SUS com dificuldade de agendamento; Ausência de assistência aos dependentes químicos e de ações de saúde mental na maioria das unidades; 22% realizam distribuição de preservativo e 57% encaminham para exame de HIV Fonte: IPEA/2002

Objetivos da portaria Garantir e promover a atenção integral à saúde de adolescentes privados de liberdade, respeitando suas necessidades sociais e singularidades; Cumprir a Constituição Federal, a Lei Orgânica da Saúde e o ECA; Cumprir o princípio da Incompletude Institucional; Organizar os serviços de saúde dentro dos princípios do SUS e do SINASE;

Principais aspectos da Portaria Atenção á Saúde: desenvolvimento de ações e serviços de atenção básica, com garantia de acesso dos adolescentes à assistência básica, de média e alta complexidade, (Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e as redes de atenção à saúde) Atendimento: o atendimento será realizado pela rede de saúde local ou por equipe de saúde na unidade de internação, cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES e composta por um médico, enfermeiro, psicólogo, dentista, assistente social

Ações de atenção à saúde Ações de promoção de saúde; Ações e práticas educativas; e Ações de assistência à saúde: a)  Acompanhamento do desenvolvimento físico e psicossocial; b)  Saúde sexual e saúde reprodutiva; c)  Imunização; d)  Saúde bucal; e) Saúde mental; f)  Controle de agravos; e g) Assistência à vítima de violência.

Incentivo para as ações em saúde Nº de adolescentes por unidade Valor ano (R$) Até 40 21.300,00 41 – 100 51.120,00 101- 180 85.200,00 Acima de 180 Este incentivo está contemplado no Bloco de Financiamento da Atenção Básica- PAB Variável – Atenção à Saúde de Adolescentes em conflito com a lei – Portaria GM 204 – 29/01/2007

Mudança no modelo de atenção à saúde que..... Não vise apenas ao atendimento médico e tratamento de doenças; Adote uma perspectiva do indivíduo como um todo, promovendo o envolvimento do adolescente, sua família, comunidade de origem e da unidade de internação; Garanta a implementação de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde; Favoreça a atuação interdisciplinar; Tenha como foco e prioridade as necessidade e demandas de saúde dos adolescentes; Leve em conta a promoção de uma ambiência saudável e de mudanças positivas no cotidiano dos adolescentes privados de liberdade; Promova o fortalecimento redes sociais de apoio aos internos e seus familiares.

Direito à saúde Unidade Gestor da socioeducativa Saúde adolescente Diagnóstico de saúde Definir modelo de assistência Gestor da Saúde Unidade socioeducativa adolescente Definir referência e contra referência Definir modelo de assistência Plano de ação conjunto saúde e socioeducativo

LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012 Seção II Do Atendimento a Adolescente com Transtorno Mental e com Dependência de Álcool e de Substância Psicoativas

Um novo paradigma de atenção à saúde A atenção integral à saúde torna-se parte fundamental das medidas socioeducativas e complementa o sistema de garantia de direitos e de proteção por meio de ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e assistência; prática multidisciplinar capaz de responder a um conjunto de necessidades de ações e serviços que os adolescentes apresentam; Integração com o PIA - Plano de Atendimento Individual A capacitação permanente das equipes para uma abordagem pedagógica integrada transdisciplinar e de práticas e saberes comprometidos com a inclusão social dos adolescentes em conflito com a lei.

Como construir um Plano Operativo Municipal/POM? Plano de ação físico e financeiro local elaborado em conjunto com a Direção da Unidade Sócioeducativa e a SMS; Deve conter as principais ações e atividades de atenção à saúde integral dos adolescentes privados de liberdade Deve contemplar as ações de promoção, prevenção e recuperação dos adolescentes; Deve conter ações que envolvam a unidade como um todo e não apenas aos adolescentes A cada ano, o plano deve conter as metas que se deseja alcançar para melhorar a atenção integral dos adolescentes Deve ser avaliado permanentemente e ser alterado se necessário

Como estamos em 2012? Estados qualificados AC, PI, DF,PE, GO,SP,MG Municípios 27

Coordenação de Saúde de Adolescentea e Jovens Obrigada! Coordenação de Saúde de Adolescentea e Jovens Thereza de Lamare Contatos adolescente@saude.gov.br (61) 3315-3745 / 3315-2375