Sexualidade na Escola.

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Transcrição da apresentação:

Sexualidade na Escola

Sexualidade na atualidade Coisificação das pessoas; Exploração da sexualidade para vender produtos e serviços; A cultura do corpo perfeito; Falta de conhecimento em relação as dimensões da sexualidade.

Escola A prática do Ficar; Contatos físicos (toques, beijo, brincadeiras...) Namoro; Masturbação; Atos...

A Sexualidade Humana O modelo relacional de Educação Sexual concebe a sexualidade humana como uma dimensão da pessoa, inerente ao ser humano, e que deve ser cultivada e potencializada de forma personalizada, consciente e responsável, promovendo o prazer, a relação interpessoal e a convivência.

A Sexualidade Humana A sexualidade humana deve compreender a pessoa como ser integral, em todas as suas dimensões: Biológica; Psicológica; Afetiva; Social; Cultural; Ética; Religiosa Higiênico-sanitária; Somática.

O papel da escola A escola desempenha um papel importante no desenvolvimento do educando, tendo se em mente o fato de que as escolas são instituições socialmente justificáveis como espaços de construção de conhecimento e aprendizagem.

O papel da escola Vizoltto (1997) pontua que a educação sexual nas escolas não deve-se constituir em uma disciplina, tampouco se constituir em palestras esporádicas ou atividades eventuais, mas deve ser uma ação pedagógica sistemática, com espaço no currículo, permeando todas as disciplinas ou áreas de estudo.

Modelo de Educação Sexual O modelo relacional de educação sexual entende a sexualidade como um valor da pessoa, no qual a atitude sexual não deve ser de repressão ou permissividade, mas de conhecimento, realização e responsabilidade.

Princípios que norteiam o modelo Admitir que a pessoa humana é um ser sexuado; Respeitar as diferenças pessoais, valorizando o ser humano; Possibilitar a formação de atitudes positivas e conscientes (construção de conhecimento, valores, e de formação de identidade);

Princípios que norteiam o modelo Considerar a comunicação interpessoal como base do relacionamento humano; Combater a linguagem pejorativa e sexista, substituindo pela linguagem científica; Valorizar a qualidade de vida humanizada, equilibrada, agradável e feliz; Optar pelo conhecimento, em vez do julgamento e norma.

O papel do Educador Propiciar condições de acesso às informações e promover sua valorização, autoestima e autoconhecimento, que possibilita ao educando aceitar sua identidade; Desenvolver os objetivos, favorecendo a compreensão dos temas; Oferecer oportunidades de expressão de ideias, de pensamentos e de hipóteses sobre suas experiências para compreensão e construção de conhecimentos e valores.

Eixos importantes! Família – Escola – Sociedade: a escola (professores, direção e funcionários) deve estar preparada para se adequar a realidade e apresentar coerência diante do aluno e sua família. A família deve conhecer o programa de educação sexual para engajar-se e assumir seu papel de forma adequada.

Análise de casos 1- A inspetora de alunos em seu trabalho de verificação dos espaços escolares adentra o banheiro masculino e encontra um aluno se masturbando. Tal informação chega até a Coordenação. Qual a proposta de ação da coordenação? 2- No intervalo, Cláudio e Fabiana procuram os espaços com menos movimento de alunos para namorar. Qual a intervenção educativa poderá ser proposta pela escola?

Análise de casos 3- João Pedro e Mariana estão namorando há algum tempo. As amigas de Mariana vão à coordenação e relatam que em conversa com a amiga, esta relatou estar tendo atos sexuais como o namorado. Qual orientação oferecer? 4- Silvia tem apresentado um comportamento estranho. Nos intervalos, agarra os meninos tentando tocar em seus órgãos genitais. Além disso, já foram registrados ocorrências onde a mesma foi suspensa das aulas por ser flagrada espiando os meninos no banheiro. Qual encaminhamento deve ser proposto?