Alimentação no 1º ano de vida

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A PIRÂMIDE ALIMENTAR Desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 1992): Trata-se de um guia para uma dieta equilibrada e alimentação.
Advertisements

PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS SEGUNDO AS FAIXAS ETÁRIAS LACTENTES
Alimentação Infantil Márcia Regina Garcia.
Alimentação e Saúde Profa. Flávia Della Lucia Nutricionista
ALIMENTOS E NUTRIENTES
CRIANÇA Planejamento Alimentar e Orientações
Trabalho de ciências Sais minerais.
Alimentação e Saúde.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
COMBATE A FOME 6°B.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Alimentação saudável.
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Dr. Azeredo Perdigão Abraveses
MODIFICAÇÕES DA DIETA “NORMAL”
Alimentação Alimentação saudável.
Introdução Os hábitos alimentares, o exercício físico e o ambiente que nos rodeia são decisivos para a nossa saúde. Escolher os melhores alimentos para.
Alimentação Equilibrada
Para uma boa alimentação, escolher…
DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
CURSO ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PARA CRIANÇAS
Alimentação Saudável ALIMENTAÇÃO SAÚDAVEL Programação 1. ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA 1.1. Atividade Física: Sedentarismo X Obesidade 1.2. Risco a Saúde:
Projeto de Educação Nutricional
Formandos: Diogo Silva e Silvana Pereira
Amamentação / Alimentação
NUTRIÇÃO E A DOENÇA DE ALZHEIMER NUTRIÇÃO: O QUE SIGNIFICA REALMENTE
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DEVE SER...
CUIDADOS COM A DIETA A dieta do brasileiro sempre se baseou no arroz com feijão associado a algum tipo de mistura composta por carnes e verduras. Nos últimos.
O VEGETARIANISMO NA TERCEIRA IDADE
Dieta rica em carboidratos Para uma alimentação “rica” em carboidratos mantendo os nutrientes necessários e o peso corporal normal, consulte um nutrólogo.
Alimentação saudável Por Radamés Manosso.
NUTRIÇÃO NO DIABETES MELLITUS Ana Cristina Dias de Vasconcelos
Qualidade de vida X Alimentação Carolina Cazelli Alencar Nutricionista
Princípios Básicos para uma Alimentação Saudável
VALORES NUTRICIONAIS. Confira aqui:
Porque Engordamos.
Alimentação Saudável.
GRUPO 1 FOGO MANDIOCA CARNE CRUA MEL.
Alimentação Equilibrada
GRUPO VIVA MAIS LEVE CARBOIDRATOS.
ABORDAGEM DA CRIANÇA – CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Necessidades nutricionais na 2ª Infância (3 aos 6 anos)
Alimentação da Nutriz Fabiana Borrego Nutricionista.
Alimentação no primeiro ano de vida
Alimentação e Saúde.
Princípios da nutrição aplicados à saúde GUIAS ALIMENTARES
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO INFANTIL SAUDÁVEL
Alimentação Saudável Projeto Saúde 2009.
Alimentos Saudáveis.
A nova roda dos alimentos
OBESIDADE Docente: Karla Tonini.
Comer bem, para viver melhor!
Dia Internacional da Alimentação
Alimentação no 1º ano de vida
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO: Qual a diferença?
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO: Qual a diferença?
NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO - PNSF
CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Alimentação Alimentação saudável.
CONTINUAÇÃO Guias alimentares
Características de boa alimentação:
Aleitamento Artificial
A Saúde do corpo Saúde e alimentação.
Manejo na clinica. Cães – No passado a caça era a forma alimentar de busca de alimentos, competindo e integrando nos grupos suas fontes alimentares.
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA Enquanto o bebê estiver só com os dentes da frente, continue usando a fralda ou opte pela escova.
Transcrição da apresentação:

Alimentação no 1º ano de vida Clarisse Magalhães 7º Semestre

Práticas adequadas de alimentação infantil segundo a OMS: Fornecer quantidade de alimentos adequada para suprir os requerimentos nutricionais; Proteger as vias aéreas da criança contra a aspiração de substâncias estranhas; Não exceder a capacidade funcional e metabólica do trato gastrointestinal e dos rins da criança

Por que estudar? A criança é um ser em evolução Necessita substrato para crescimento e desenvolvimento adequados. Crescimento: 1° ano – aumenta 24cm e 6000g 2° ano – aumenta 12cm e 2500g 3° ano em diante – até 7cm ao ano

Por que estudar? Profilaxia das doenças infantis: - por falta ou excesso de nutrientes Profilaxia das doenças dos adultos: - diabete, hipertensão e obesidade

Quando iniciar? OMS – Aos seis meses de idade LM já não é mais suficiente para atender as necessidades nutricionais da criança; O lactente já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos; - produção de enzimas digestivas em quantidades suficientes; - aparecimento da dentição; - desaparecimento do reflexo da protrusão da língua; - pescoço firme. Facilita alimentação com colher

Alimentação complementar Qualquer alimento que não o leite materno oferecido à criança amamentada.

Densidade energética; - número de calorias por unidade de volume ou peso dos alimentos = 70kCal/100mL

Alimentação complementar adequada Alimentos ricos em energia (70 kCal / 100 mL) e micro nutrientes (Fe, Zi, Ca, Vit. A, Vit. C e Folatos) Sem contaminação - Germes - Toxinas - Produtos Químicos Sem muito sal ou condimentos De fácil consumo Com boa aceitação pela criança Em quantidade apropriada Fáceis de preparar De custo aceitável

Proteínas - Leite humano - Produtos de origem animal - Arroz com feijão

Ferro Sua deficiência se associa a: Anemia ferropriva Retardo no DNPM Diminuição das defesas Queda da capacidade intelectual e motora Levar em conta Quantidade 1 – 2 mg / Kg/ D LM 6 meses Ñ LM 4 meses Biodisponibilidade Produtos animais 22% Produtos Vegetais 1% a 6%

A deficiência de ferro no organismo, antes de provocar queda na hemoglobina, já mostra ação negativa sobre o desenvolvimento neurológico das crianças.

Essencial ao crescimento e desenvolvimento da criança; Vitamina A Essencial ao crescimento e desenvolvimento da criança; só é problema em áreas endêmicas; estudo multicentrico mostra que a média de ingesta no Brasil em menores de 2 anos é adequada; alimentos ricos em vitamina A. Fígado; gema de ovo; produtos Lácteos; vegetais e frutas cor de laranja; folhas verde-escuras.

Frequencia das refeições Para uma densidade energética de, no mínimo, 70 kCal / 100 mL a OMS recomenda 3 refeições diárias de alimentos complementares para crianças amamentadas ao peito e 5 para as não amamentadas.

Leite artificial Lactentes < 4 meses Lactentes > 4 meses Diluir 2/3 de leite e 1/3 de água ou leite em pó 10% Lactentes > 4 meses Leite integral ou em pó a 15%.

Fatores que afetam a ingestão dos alimentos Apetite x Anorexia Anorexia aumenta com a idade 2% primeiro mês 32% no 12º mês Causas Doenças infecciosas; dietas monótonas; deficiência de micro nutrientes (Fe e Zi); verminoses.

Variedade x Monotonia Dieta variada – garante nutrição adequada; hábitos alimentares – através de um processo de aprendizagem Crianças amamentadas com LM aceitam alimentos novos com mais facilidade Em média são necessárias de 8 – 10 exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança.

Sabor / Aroma Comportamento inato Aceitação de doces Rejeição de amargos ou azedos (aprendizagem)

Viscosidade e textura A viscosidade está relacionada com a densidade energética Sopas diluídas devem ser desencorajadas pela sua baixa densidade energética Por outro lado papas muito viscosas, a base de amido, dificultam a digestão.

Práticas de Higiene É comum a contaminação dos alimentos complementares Se tornam vias de transmissão da doença diarreica.

Problemas comuns que contribuem para contaminação dos alimentos Água contaminada Usar sempre água fervida Higiene Pessoal Lavagem das mãos Utensílios E.coli comum em mamadeiras e bicos Copos são menos contamináveis Preparação dos alimentos Servidos bem cozidos Estocagem Tempo x Temperatura

Práticas seguras Quantidade suficiente para uma refeição; consumir o mais rápido possível logo após cozido; estocar pelo menor período de tempo possível a uma temperatura fria (< 10°C) ou quente (> 60°C).

Alimentação da criança doente A anorexia na criança doente é um fenômeno universal e pode persistir além do episódio da doença.

Estratégias Manter aleitamento materno Aumentar a frequencia das alimentações Oferecer os alimentos prediletos Ricos em calorias Em consistência que facilite a deglutição Flexibilizar horários e regras alimentares

NÃO! Diluir – diminui a densidade energética Misturar ou liquidificar – cor e sabor Sal, refrigerantes, frituras, balas, salgadinhos, açúcar, café, enlatados e embutidos Mel – botulismo Substituir refeições por leite Castigar Negociar

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) I – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) II – A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) III – Após os seis meses, dar os alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) 3x ao dia, se a criança receber leite materno e 5x ao dia, se estiver desmamada.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) IV – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) V – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas e purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar a alimentação da família.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) VI – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) VII – Estimular o consumo diário de frutas e legumes nas refeições.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) VIII – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, bolos, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) IX – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir seu armazenamento e conservação adequados.

Dez passos para uma alimentação saudável (ministério da saúde) X – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Bibliografia Recomendações para alimentação complementar da criança em aleitamento materno. J Pediatr (Rio J). 2004;80(5 Supl):S131-41 Guia alimentar para crianças menores de 2 anos Série A. Normas e Manuais Técnicos, n.107 2002 Temas de pediatria Nutrição e desenvolvimento cerebral da criança. Número 86 Dez passos para uma alimentação saudável Ministério da Saúde