Métodos Numéricos Computacionais

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Transcrição da apresentação:

Métodos Numéricos Computacionais Integração Numérica Parte I

Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente. Exemplo: o valor de f(x) é conhecido apenas em alguns pontos, num intervalo [a, b]. Como não se conhece a expressão analítica de f(x), não é possível calcular Forma de obtenção de uma aproximação para a integral de f(x) num intervalo [a, b]  Métodos Numéricos.

Integração Numérica Idéia básica da integração numérica  substituição da função f(x) por um polinômio que a aproxime razoavelmente no intervalo [a, b]. Integração numérica de uma função f(x) num intervalo [a,b]  cálculo da área delimitada por essa função, recorrendo à interpolação polinomial, como, forma de obtenção de um polinômio – pn(x).

Integração Numérica As fórmulas terão a expressão abaixo: Fórmulas de integração (fórmulas de quadratura): x0 , ... , xn - pontos conhecidos, pertencentes ao intervalo [a, b] (nós de integração). A0 , ... , An - coeficientes a determinar, independentes da função f (x) (pesos).

Integração Numérica O uso desta técnica decorre do fato de: por vezes, f(x) ser uma função muito difícil de integrar, contrariamente a um polinômio; conhecer-se o resultado analítico do integral, mas, seu cálculo é somente aproximado; a única informação sobre f(x) ser um conjunto de pares ordenados.

Integração Numérica Métodos de integração numérica mais utilizados Fórmulas de Newton-Cotes Fechadas Regra dos Trapézios, x0=a  e xn=b. Regra 1/3 de Simpson Fórmulas de Newton-Cotes Abertas os xi têm de pertencer ao intervalo aberto de a até b

Regra dos Trapézios Regra dos Trapézios Simples - consiste em considerar um polinômio de primeiro grau que aproxima uma função f(x), ou seja, n=1. Este polinômio terá a forma y=a0 + a1x e trata-se da equação que une dois pontos: a=x0 e b=x1. 

Regra dos Trapézios Simples Área do trapézio: A=h . (T+t) /2 h - altura do trapézio t - base menor T - base maior De acordo com a figura: h= b – a = x1 – x0 t = f(b) = f(x1) T = f(a) = f(x0) Logo,   

Regra dos Trapézios Simples Intervalo [a, b] relativamente pequeno aproximação do valor do integral é aceitável. Intervalo [a, b] de grande amplitude aproximação defasada. pode-se subdividi-lo em n sub-intervalos, e em cada um a função é aproximada por uma função linear.  A amplitude dos sub-intervalos será h=(b-a)/n . A integral no intervalo é dado pela soma dos integrais definidos pelos sub-intervalos. Regra dos trapézios simples aplicada aos sub-intervalos.   Uso da Regra dos Trapézios Composta (Repetida): soma da área de n trapézios, cada qual definido pelo seu sub-intervalo.

Regra dos Trapézios Composta Intervalo [a, b] de grande amplitude. Soma da área de n trapézios, cada qual definido pelo seu sub-intervalo.

Regra dos Trapézios Composta Fórmula: Só os termos f(x0) e f(xn) não se repetem, assim, esta fórmula pode ser simplificada em: 

Regra dos Trapézios Exemplo: Estimar o valor de y=(1+x²)-1/2 0.0 1.00000 0.5 0.89445 1.0 0.70711 1.5 0.55475 2.0 0.44722 2.5 0.37138 3.0 0.31623 3.5 0.27473 4.0 0.24254 Regra dos Trapézios Simples - 2 pontos (x0=0.0 e x1=4.0) I=y0+y1=2x(1.00000+0.24254) = 2.48508 Regra dos Trapézios Composta - 3 pontos (x0=0.0,x1 =2.0,x2 =4.0) I=y0+2y1+y2=1x(1.00000+2x0.44722+ 0.24254) = 2.1369 Regra dos Trapézios Composta - 9 pontos I=(0.5/2)x(y0+2y1+2y2+2y3+2y4+2y5+2y6+2y7+y8) =2.0936 A aproximação para 9 pontos é melhor, dado que o valor real é 2.0947.

E(f)=I(f)-T(f)=I(f)-I(p1)=I(f-p1) Regra dos Trapézios Erro da Regra dos Trapézios simples E(f)=I(f)-T(f)=I(f)-I(p1)=I(f-p1) T(f) - valor da integral obtida pela regra dos trapézios. I(f) - valor da integral obtida pela integração de f(x).

Regra dos Trapézios Erro da Regra dos Trapézios simples E( f ) = I ( f ) - T ( f ) = I ( f ) - I ( p1 ) = I ( f - p1 ) Da fórmula do erro de interpolação temos f (x) - p1(x) = f [ a, b, x ] ( x - a ) ( x - b ) Como ( x - a ) ( x - b ) não muda de sinal no intervalo [a, b] pode-se aplicar o Teorema do Valor Médio para Integrais e obtém-se:

Regra dos Trapézios Erro da Regra dos Trapézios Simples Supondo que f é C2[a, b], obtém-se a fórmula do erro: Erro da Regra dos Trapézios Composta Aplicando o Teorema do Valor Médio à média das 2as derivadas, obtém-se:

Regra dos Trapézios Não é possível calcular exatamente , visto que não se conhece o ponto . Quando for possível, calcula-se um limitante superior para o erro. Tem-se: Sendo f´(x) contínua em [a, b] então existe Assim

Regra dos Trapézios Exemplo: Seja , calcule uma aproximação para I usando a Regra dos Trapézios Simples. Estime o erro cometido.

Regra dos Trapézios Estimativa do erro cometido:

Regra dos Trapézios Exemplo: Seja , calcule uma aproximação para I usando 10 subintervalos e a Regra dos Trapézios Composta. Estime o erro cometido.

Regra dos Trapézios Estimativa do erro cometido:

Regra 1/3 de Simpson No caso da regra 1/3 de Simpson, o polinômio escolhido para aproximar a função é o polinômio de Lagrange de grau 2. Temos:

Regra 1/3 de Simpson No caso da regra 1/3 de Simpson, a integral é aproximada pela integral da curva de segundo grau que interpola a função nos valores a, (a+b)/2 e b.

Regra 1/3 de Simpson repetida Como no caso da regra dos trapézios, para diminuir o erro cometido na aproximação da integral, podemos subdividir o intervalo inicial em n intervalos de mesmo comprimento. Para poder aplicar 1/3 de Simpson, a condição é que n seja par. Temos:

Erros cometidos O calculo de erro apóia-se sobre o erro conhecido dos polinômios de interpolação: Grau 1: Grau 2:

Erro cometido: caso grau 1 O erro cometido é a integral sobre o intervalo do erro cometido aproximando a função com o polinômio de grau 1: Podemos mostrar que:

Erro cometido: caso grau 1 No caso da regra dos trapézios repetida, temos:

Erro cometido: caso grau 2 No caso da regra de Simpson, podemos mostrar que: Que no caso repetido, da um erro:

Exercícios 1- 2-