REDAÇÃO - 2015 APRESENTAÇÃO.

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Transcrição da apresentação:

REDAÇÃO - 2015 APRESENTAÇÃO

Redação do Enem: é fundamental estar por dentro de atualidades Saber o que está acontecendo no mundo ajuda muito na hora de fazer a redação do Enem. Todas as redações do exame sempre têm foco em atualidades. Portanto, o estudante precisa ser um leitor profícuo, de nada adianta a técnica se não há o que dizer.

O QUE DEVE TER UMA BOA REDAÇÃO? A redação deve seguir, primeiramente, a estrutura do texto dissertativo, com a tese, a defesa da tese e a conclusão: escrever dessa maneira já é meio caminho andado. O que os examinadores querem ver é se o estudante consegue colocar suas ideias no papel, com argumentos sólidos, e sem fugir do tema. Uma bom início para uma redação de sucesso está no rascunho do texto. É muito importante o rascunho, porque nele você tem a liberdade para ler mais uma vez, mudar.

COMO SE PREPARAR? Para se preparar para a redação você tem que ter leitura; se não tem, não consegue redigir, porque não terá argumentos. A leitura de ensaístas que tratem de temas como educação, saúde, política, conflitos religiosos e raça, por exemplo, pode ajudar a formar bons argumentos na hora de fazer o texto. Prestar bastante atenção nas matérias de história, geografia, filosofia e biologia também ajuda o aluno do ensino médio a ter repertório para a redação; assim, ele pode 'fazer a ponte' entre o que é ensinado e o que é pedido no Enem. Treinar a escrita, tentando elaborar textos a partir de propostas anteriores do Enem ou dos grandes vestibulares, também é muito importante. Em casa, o estudante pode pegar os temas que já foram cobrados, procurar textos relacionados, construir seus argumentos e escrever. Se tiver boa vontade, há muito material disponível nas universidades e na internet.

DOIS MESES ANTES DA PROVA Repertório também é palavra-chave para um bom texto. O conhecimento do código exige aprendizado de longo prazo. Mas para o repertório, quanto mais antenado o candidato estiver, tanto mais 'bala na agulha' para argumentar ele vai ter. Se você está por fora dos assuntos atuais há uma orientação: durante os próximos dois meses antes da prova, é bom dar uma lida nos jornais. Também vale acompanhar os programas de televisão mais analíticos. O importante ao ler as notícias é estimular o poder de crítica - questionando os argumentos dos entrevistadores e dos textos.

DICAS PARA REDAÇÃO - UNICAMP 1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos. 2) Não use expressões como "eu acho", "eu penso" ou "quem sabe", que mostram dúvidas em seus argumentos.

3) Uma redação "brilhante" mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada. 4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.

5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, evitar a utilização da primeira pessoa do singular. 6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.

7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada. 8) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.

9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais. 10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.

A dissertação, comumente, apresenta três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. a) Introdução Introdução é a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteriza-se por uma idéia central (tese) expressa de modo genérico.

b) Desenvolvimento É a análise crítica da idéia central. Pode ocupar vários parágrafos, em que se expõem juízos: raciocínios, provas, exemplos, testemunhos históricos, argumentos próprios ou alheios e justificativas que procurem comprovar a idéia central apresentada no primeiro parágrafo.

c) Conclusão É a parte final do texto, em que se condensa a essência das informações contidas no desenvolvimento e se reafirma o posicionamento exposto no primeiro parágrafo.

Conteúdo da Redação Para se redigir um texto dissertativo são indispensáveis: enriquecimento do conteúdo (acervo de conhecimentos do aluno transformado em argumentos); aprimoramento da linguagem (vocabulário diversificado); estruturação ideal (tese, argumentação e conclusão concatenadas e pertinentes ao tema).

Nos últimos vestibulares, a UNICAMP tem proposto temas que induzem o candidato a adotar um posicionamento definido em relação a questões invariavelmente polêmicas. O candidato deverá usar argumentos convincentes em sua carta, com a clara intenção de persuadir o interlocutor.

Exemplo de texto dissertativo argumentativo em prosa A PROPAGANDA AJUDA OU ENGANA? O título na dissertação deve chamar a atenção para o texto; deve revelar o que vai ser tratado, mas mantendo um certo mistério (aguçar a curiosidade). O melhor é criar o título após ler a redação, facilita a criação. Não faça títulos longos e não use citações ou provérbios já conhecidos ou de outros autores. Não precisa grifar o título ou mesmo colocar aspas. Não é necessário grafar o título em outra cor. Não use ponto final, mas interrogações e exclamações podem surtir um bom efeito. Nunca use o tema proposto como título de sua redação.

INTRODUÇÃO: Comerciais exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo no inconsciente do telespectador. A linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução, a do convencimento.

DESENVOLVIMENTO: Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das imagens em movimento. Assim, fica muito difícil resistir aos seus apelos: o sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos.

A publicidade funciona assim nas revistas, nos jornais, no rádio e nos outdoors, mas suas armas parecem mais poderosas na televisão. Se é verdade, como dizem os críticos, que a propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode ser encontrado na cozinha.

Aprender a “ler” as peças publicitárias veiculadas pela TV tem a mesma importância, na formação de um telespectador crítico, que saber analisar os noticiários e as telenovelas. A parte mais óbvia desse trabalho de conscientização refere-se, claro, à identificação das estratégias usadas para criar o apelo ao consumo.

Entre as armas da publicidade para seduzir o telespectador destacam-se a nudez, a inocência infantil e a plasticidade quase irreal das imagens. Independente do apelo ao consumo, os comerciais exibidos pela televisão também se prestam a análises mais amplas de conteúdo.

CONCLUSÃO: Ao difundir modelos de comportamento, os comerciais exercem tanta influência sobre os telespectadores quanto os personagens de novelas. E, ao reforçar estereótipos associados a raças e classes sociais, por exemplo, contribuem decisivamente para que imagens distorcidas da sociedade continuem a ser propagadas.

COESÃO TEXTUAL: O fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também lingüísticos, formando seqüências vinculadoras de sentido.

PLATÃO E FIORIN A coesão textual: é a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto.

Exemplo Comprei um livro que me foi muito útil para realizar a prova. Na frase, o pronome que substitui livro, anteriormente referido, interligando as orações. Sem o uso do pronome, teríamos o seguinte texto: Comprei um livro. O livro me foi muito útil para realizar a prova.

É possível o uso de formas variáveis do pronome que: o qual, a qual, os quais e as quais. Devem, no entanto, ser utilizadas com critério para se evitar o pedantismo, o texto que se quer "difícil" e "intelectualizado". O mais correto é usá-las para impedir ocorrência de ambiguidade, como no exemplo abaixo: Conheci o pai da Joana, que me pareceu muito inteligente. Quem é inteligente: o pai ou Joana? Neste caso, a variação do pronome é responsável por excluir a ambiguidade.

Conheci o pai da Joana, o qual me pareceu muito inteligente. Conheci o pai da Joana, a qual me pareceu muito inteligente.