ANÁLISE FUNCIONAL.

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ANÁLISE FUNCIONAL

Essência da análise do comportamento ANÁLISE FUNCIONAL Essência da análise do comportamento Identificar relações funcionais entre os comportamentos dos indivíduos e suas conseqüências Também conhecido como ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS

ANÁLISE FUNCIONAL O QUE É CONTINGÊNCIA ?? “Quem fez a lição de casa, pode sair para o recreio agora.” — “A lista de espera será aberta uma hora antes do horário do vôo.” — “Horário de funcionamento: das 9 às 16 horas.” — “A companhia telefônica está instalando linhas para quem se inscreveu há pelo menos dois anos...” Estes são exemplos de situações quotidianas que envolvem contingências. Estes são exemplos de situações quotidianas que envolvem contingências.

ANÁLISE FUNCIONAL — “O ônibus parou no ponto assim que cheguei.” Não se pode dizer o mesmo destes outros exemplos: — “Relampejou quando abri a janela.” — “O ônibus parou no ponto assim que cheguei.” — “Sempre que aperto o botão com a mão direita, o elevador chega logo.” — Paulo usa sempre a mesma lapiseira para fazer provas; diz que isso faz com que ele escreva respostas corretas...

ANÁLISE FUNCIONAL Em sentido geral, contingência pode significar qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos comportamentais e ambientais (Catania, 1993; Skinner, 1953, 1969; Todorov, 1985). Embora possa ser encontrado nos dicionários com diferentes significados, esse termo é empregado, na análise do comportamento, como termo técnico para enfatizar como a probabilidade de um evento pode ser afetada ou causada por outros eventos (Catania, 1993, p. 368).

ANÁLISE FUNCIONAL O enunciado de uma contingência é feito em forma de afirmações do tipo se..., então... A cláusula “se” pode especificar algum aspecto do comportamento ou do ambiente e a cláusula “então” especifica o evento ambiental consequente (Todorov, 1989, p. 354). Assim, os enunciados apresentam-se como “regras” que especificam essas relações entre eventos.

EIXOS FUNDAMENTAIS Busca dos determinantes da ocorrência do comportamento estão na interação do organismo com o meio Skinner defende a existência de três níveis de causalidade do comportamento: Filogênese Ontogênese individual Ontogênese Sociocultural

EIXOS FUNDAMENTAIS FILOGÊNESE nossas características fisiológicas e alguns traços comportamentais (comportamentos reflexos e padrões fixos de ação) são determinados pela filogênese Certos comportamentos podem ser aprendidos por humanos e outros não Determinantes filogenéticos podem se dar apenas no indivíduo e não na espécie

APRENDIZAGEM POR EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS COM O MEIO EIXOS FUNDAMENTAIS ONTOGÊNESE INDIVIDUAL modificação do comportamento pela interação direta com o meio durante a vida do organismo APRENDIZAGEM POR EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS COM O MEIO Skinner defende que este seria o nível de análise ao qual a psicologia deveria concentrar seus esforços mais relacionados à subjetividade e à individualidade do ser

EIXOS FUNDAMENTAIS Na ontogênese o comportamento é modificado pelas suas conseqüências dependendo da conseqüência de uma resposta, essa tende ou não a se repetir ONTOGÊNESE SOCIOCULTURAL Comportamento determinado por variáveis grupais, como moda, estilo de vida, preconceitos, valores, etc

EIXOS FUNDAMENTAIS Nosso contato com a cultura estabelecerá a função reforçadora ou aversiva da maioria dos eventos Podemos aprender pela observação de modelos ou por instruções, o que compreende a aprendizagem social responsável pela emissão de grande parte dos comportamentos humanos

Comportamentos de mesma topografia podem ter funções muito distintas EIXOS FUNDAMENTAIS Se quisermos explicar, predizer e controlar o comportamento, precisamos analisá-lo funcionalmente buscando no ambiente interno e externo seus determinantes Analisar um comportamento funcionalmente refere-se a uma busca da função do comportamento não de sua estrutura ou forma Comportamentos de mesma topografia podem ter funções muito distintas

EIXOS FUNDAMENTAIS Topografias bem distintas também podem apresentar funções semelhantes Não encontraremos na estrutura do comportamento, na sua forma, e sim em sua função, seus determinantes Buscar relações funcionais entre comportamento e o ambiente buscar as funções do comportamento

EIXOS FUNDAMENTAIS Comportamento respondente principal determinante do comportamento é o estímulo antecedente Comportamento operante principal determinante é o estímulo conseqüente A tarefa da AF consiste em encaixar o comportamento em um dos paradigmas e encontrar os determinantes do comportamento

EIXOS FUNDAMENTAIS Separação dos dois paradigmas (respondente ou operante é apenas didática Uma vez que encontremos os determinantes do comportamento, podemos: predizê-lo (prever sua ocorrência) controlá-lo (aumentar ou diminuir deliberadamente sua probabilidade de ocorrência)

EIXOS FUNDAMENTAIS Incluir História de Reforçamento: História do estabelecimento do comportamento pode nos fornecer dicas de quais contingências atuais são responsáveis por sua manutenção Temos casos em que apenas contingências atuais não são capazes de explicar um padrão comportamental em uma análise mais ampla

EIXOS FUNDAMENTAIS 1. Caso tenha aumentado, então verifica-se: a. Um estímulo foi acrescentado ou retirado do ambiente? -Se foi acrescentado, a conseqüência é um reforço positivo -Se foi retirado, a conseqüência é um reforço negativo O estímulo estava presente ou ausente no momento em que o comportamento foi emitido? I. Se estava presente, trata-se de um comportamento de fuga II. Se estava ausente, trata-se de um comportamento de esquiva

EIXOS FUNDAMENTAIS 2. Se diminuiu, verifica-se: O comportamento parou de produzir uma conseqüência reforçadora? - Se sim, houve extinção operante - Se não, houve uma punição a. Um estímulo foi acrescentado ou retirado do ambiente? I. Se foi acrescentado, trata-se de uma punição positiva II. Se foi retirado, trata-se de uma punição negativa