GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Gestão Estratégica de Design Multimédia Gestão Estratégica de Design Multimédia Aula 13, 31/01/2004 > Multimédia em Portugal: >

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GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Gestão Estratégica de Design Multimédia Gestão Estratégica de Design Multimédia Aula 13, 31/01/2004 > Multimédia em Portugal: > Internet > Wi-Fi ESTAL, Nuno Correia

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Multimédia em Portugal - Introdução [1/2] A delimitação do sector multimédia português é difícil, não existindo, nomeadamente a nível estatístico, por exemplo CAE, uma definição operacional (APMP 2000, p. 64), à semelhança do que se verifica a nível internacional (OECD 1996, p. 35; Braczyk, Fuchs e Wolf 1999a, p. 8). Esta dificuldade existe porque o sector multimédia resulta da agregação e convergência de várias indústrias e serviços, sendo o resultado de actividades transversais de diversos sectores (APMP 2000, p. 64). Adicionalmente, muita da actividade do sector multimédia é levada a cabo em empresas que não se dedicam exclusivamente a esse sector, como produtoras de conteúdos ou empresas de serviços informáticos, em que, muitas vezes, o desenvolvimento de serviços multimédia está a cargo de um departamento dentro da empresa. Existe assim um problema de delimitação e um problema de agregação.

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Multimédia em Portugal - Introdução [2/2] Os estudos efectuados (APMP, Deloitte & Touche, Obercom) não têm abordado em profundidade o core do sector multimédia (conteúdos) em Portugal. Para tal, muito contribui a escassez de dados estatísticos. Este tipo de estudos tem procurado caracterizar o mercado do multimédia pela infra-estrutura, distribuição e acesso (facilitação de multimédia e distribuição de conteúdos, na nomenclatura de den Hertog, Maltha e Brouwer (2001, p. 136)), áreas relativamente às quais estão acessíveis dados estatísticos (como número de equipamentos, acessos à Internet nas suas variadas formas, comércio electrónico, subscrições de serviços de televisão interactiva).

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Internet [1/9] A difusão da utilização da Internet está dependente de inúmeros factores, tais como: –a taxa de penetração de equipamento informático; –a qualidade e difusão da infra-estrutura de comunicações; –e a cultura tecnológica/informática. Portugal situa-se abaixo dos 15 países da OCDE com maiores taxas de investimento em TIC. Apesar do aumento desta taxa entre 1990 e 2001, a situação comparativa de Portugal com os restantes países da OCDE agravou-se neste período. Esta perda de terreno do investimento em TIC de Portugal face aos principais países da OCDE ajuda a compreender o quadro comparativo em termos de acesso à Internet, actualmente a principal plataforma de distribuição de conteúdos e serviços multimédia.

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Percentagem de investimento em TIC no PIB total

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Investimento em TIC em países seleccionados da OCDE (como percentagem de FBCF)

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Internet [4/9] Portugal situa-se abaixo da média da OCDE em termos de acesso à Internet em termos gerais e em termos de banda larga– menos de 20% da população portuguesa era assinante Internet em Dezembro de 2001, e menos de 2% possuía acesso de banda larga em Junho de Dados mais recentes, relativos ao terceiro trimestre de 2003, apontam já para 63% da população portuguesa com acesso à Internet e 4% com acesso à banda larga (Anacom 2003). A situação de acesso à banda larga é um problema em Portugal, atendendo ao domínio da PT no cabo (fragilidades da concorrência da Cabovisão e TVTel) e no ADSL (recente desistência da IOL e Clix; intervenção da Anacom na política de preços grossistas da PT)

GEDM, ESTAL, 31/01/2004 Assinantes Internet por cada 100 habitantes, Dezembro de 2001