Tumores benignos e lesões pseudotumorais

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
LESÕES FISÁRIAS Andrey Wanderley.
Advertisements

Tumores cutâneos.
NEOPLASIAS MALIGNAS DOS QUERATINÓCITOS
PATOLOGIA ÓSSEA I.
CÂNCER DE PELE.
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
TUMORES NASO-SINUSAIS
2° Aniversário da 3° Policlínica de Niterói
Esofagites Infecciosas
LOCALIZAÇÕES ATÍPICAS DO SARCOMA DE EWING
SISTEMA NERVOSO MENINGITES.
SITEMA GENITAL FEMININO
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
Caso da Semana Karina B. Calil.
Artropatias Inflamatórias
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
Tumores Odontogênicos
Liga Acadêmica de Pneumologia
Impulso nervoso BOMBA DE Na+ e K+
Cancro :.
Tumores dos Seios da face
INCAPACIDADE NAS DOENÇAS DO OMBRO
Tumores Ósseos.
Professora: Rosana Moraes
OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Excesso de reabsorção óssea.
BIOLOGIA DO TUMOR.
SISTEMA OSTEOMUSCULAR
Guaraciaba Oliveira Ferrari
TUMORES ÓSSEOS R3: GISELE COELHO PACHECO CABRAL
FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR
Introdução às fraturas
OSTEOPOROSE Prof. Keli Steffler.
Aparelho Locomotor M.V Carlos Eduardo Coradassi.
PATOLOGIA ÓSSEA II.
VII Sessão Conjunta UERJ-UFRJ Abril
FRATURAS e LUXAÇÕES.
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
2. Tumores do osso e cartilagem
Osteomielite e Artrite séptica
Centro de Educação Profissional de Foz do Iguaçu
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
João Marcelo Castelpoggi
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
NEOPLASIAS PULMONARES
Cintilografia musculo esquelética
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
CÂNCER DA TIREÓIDE Prof. Liza Negreiros
A PELE É UM ESPELHO DAS DOENÇAS INTERNAS.
Prof. Me. Leandro Parussolo
Faculdade de Medicina da PUCCAMP
Osteologia Professora: Erika Korinfsky. Osteologia Professora: Erika Korinfsky.
Câncer.
Carolina Oliveira Priscila Alves Sandra Carriel Taise Swidzikiewicz
cervicalgia e cervicobraquialgia Nayara Pereira
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
OSTEOLOGIA Osteologia é a parte da anatomia que estuda os ossos.
FRATURAS Definição – É uma solução de continuidade óssea (exposta – fechada). História Epidemiologia Classificação - Qto à localização - Qto ao traço de.
Centro de Educação Profissional Integrado Técnico em radiologia Curso: Técnico em Radiologia Título: Patologias II Tuma:92 Turno: Noite Módulo: V Nomes:
GERA Agosto/ 2015 Orientação: Dr. Regis Otaviano
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES Idade adulta (quando a cartilagem de crescimento está fechada) Acima dos 20 anos de idade; geralmente entre os 30 e.
Tecido Adiposo, Cartilaginoso e Ósseo
1.
FISIOTERAPIA E TUMORES ÓSSEOS
Tecido conjuntivo.
Tecido Cartilaginoso. É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida Funções: suporte de tecidos moles reveste superfície articulares.
NEOPLASIA.
TUMORES RENAIS BENIGNOS
Câncer Ósseo Equipe: Emanuela Freire Gomes Emanuel de Veras Santos
Transcrição da apresentação:

Tumores benignos e lesões pseudotumorais Grupo de tumores musculoesqueléticos Dr . Celino , Dr. Regiani, Dr. Marcelo, Dra. Carla

INTRODUÇÃO Tumor musculoesquelético  raro !!! 1% patologias ortopédicas ; 3% neoplasias; origem em qualquer grupo celular  sarcomas ( mesenquimal) sintomas ( idade pediátrica) L. pseudotumoral  “parece” na clínica ou nas imagens mas não tem origem tumoral classificação Enneking : 1 - latentes 2 - ativos 3 - agressivos

TUMORES BENIGNOS FORMADOR DE TECIDO CARTILAGINOSO OSTEOCONDROMA projeção óssea recoberta de cartilagem ( osso normal) origina-se de brotos cartilaginosos da fise Único ou múltiplo; > homens; crescimento lento; assintomático *; metáfise ossos longos exostose múltipla hereditária (autossômica dominante) tratamento  retirada dos sintomáticos malignização = 1% ( 10% na EMH)

TUMORES BENIGNOS FORMADORES DE TECIDO CARTILAGINOSO CONDROBLASTOMA ( Tumor de Codman) Rara, 10 a 25 anos Predominância masculina de 2:1; Localização epifisária; Fêmur distal, úmero proximal e tíbia proximal; FISE ABERTA. Sintomas: dor progressiva Raros casos com metástase pulmonar. Tratamento: curetagem extensa e enxerto ósseo ou cimento; Recidiva: 10 a 20% Transformação maligna é rara.

TUMORES BENIGNOS FORMADORES DE TECIDO CARTILAGINOSO ENCONDROMA produção cartilagem madura em ossos de formação endocondral ; 10% TU ósseos benignos; mãos e pés; intramedular RX : osteolitica , insuflativa tratamento : curetagem + adjuvante + enxerto ósseo

TUMORES BENIGNOS FORMADORES DE TECIDO ÓSSEO OSTEOMA OSTEOMA OSTEÓIDE formação osteoblástica pequena ( < 1cm) altamente vascularizada, com reação óssea permeativa ( diag == radiografias) 10 a 30 anos; > homens; brancos ( 90%) dor importante com piora noturna , melhora com AINH. TRATAMENTO  retirada do "nicho”

TUMORES BENIGNOS TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES estroma de células mononucleadas com células multinucleadas semelhantes a osteoclastos dor local , aumento de volume, alt. movimentos epifisário; ossos longos; ao redor dos joelhos; 20 a 40 anos; rarefação óssea epifisária, excêntrica, respeita cortical no início, tratamento  cirúrgico ativo ou agressivo

TUMORES BENIGNOS TUMORES DE PARTES MOLES LIPOMA tumoração amolecida, bem delimitada; 1/1000 ; qualquer faixa etária (mais comum dos 40 a 60); etiologia desconhecida supercifial ou profundo radiografia ; USG; RNM; ATENÇÃO  PROFUNDOS, > 5 cm DIÂMETRO, DOLOROSO; CRESCENDO; RESSECÇÃO COM MARGEM encaminhar material para AP.

LESÕES PSEUDOTUMORAIS CISTO ÓSSEO SIMPLES (UNICAMERAL) origem desconhecida imagem osteolítica central com afilamento de cortical cavidade revestida por uma membrana repleta de líquido seroso e/ou sanguinolento classificado em : ATIVO OU LATENTE incid: 1 e 2 décadas ; > homens predileção por metáfise proximal de úmero e fêmur pouco sintomático / fraturas

TRATAMENTO = ESPECTANTE ; INFILTRAÇÃO DE CORTICÓIDE; INFILTRAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA ; CURETAGEM E ENXERTO

LESÕES PSEUDOTUMORAIS Cisto ósseo aneurismático lesão lítica expansiva , insuflativa, septada ( trabéculas de tec. ósseo e conjuntivo) prenchida por sangue. pode ser primário ( isolado) ou secundário ( osteoblastoma, condroblastoma, TCG, tumor marrom do hiperparatireoidismo, osteosarcoma teleangiectasico, outros) predomina em jovem ( 20 anos) ambos os sexos; metáfise de ossos longos. doloroso , aumento de volume calor local

TRATAMENTO  CIRÚRGICO

LESÕES PSEUDOTUMORAIS FIBROMA NÃO OSSIFICANTE / DEFEITO FIBROSO CORTICAL metáfise de ossos longos de crianças ( 5 a 20), > homens, tendência familiar. imagem lítica excêntrica, justacortical, latente tec. Fibroso disposto em rodamoinho Sem biopsia  maioria se pequeno = defeito fibroso

LESÕES PSEUDOTUMORAIS GRANULOMA EOSINOFÍLICO ( HISTIOCITOSE X) Doença reticulo- histiocitária proliferativa de etiologia desconhecida, induzida por est. imunoalérgico que se caracteriza pelo aumento das células de Langerhans . crianças e adolescentes ( pico ate 5 anos), > homens dividida : óssea ( G.E) , disseminada crônica( sd. Hand-Schuller- Chrisitan = diabetes insipidus + exoftalmia) e difusa aguda ( Sd. Letterer-siwe = hepatoesplenomegalia, lifadenomegalia e pancitopenia) dor, edema, aumento de volume local, pode alterar VHS imagem litica medular, delimitada, arredondada, diafisaria ou em ossos chatos, reação periosteal

Tratamento = corticoterapia radioterapia em baixas doses

LESÕES PSEUDOTUMORAIS TUMOR MARROM DO HIPERPARATIREOIDISMO não neoplásica, associado ao hiperparatireoidismo ( PTH elevado) acometendo ossos tubulares e mandibula/maxila, imagem lítica, bordos mal definidos, pode expandir cortical, osteopenia regional. tratamento  corrigir o hiperparatireoidismo

LESÕES PSEUDOTUMORAIS DISPLASIA FIBROSA congênitas ; > mulheres; dos 5 aos 20 anos; aspecto lítico ou cístico associado a aspecto de “vidro fosco”, pode apresentar deformação óssea ( arqueamento) pode ser mono ( 70%) ou poliostoticas TRATAMENTO  não há tto específico; corrige-se grandes deformidades e fraturas

LESÕES PSEUDOTUMORAIS MIOSITE OSSIFICANTE lesão reparativa comp. por tec. Fibroso e ósseo podendo haver cartilagem não acomete somente osso e não é uma inflamação pode ser progressica ou circunscrita ( idiopática, pós traumática, assoc a doença sist = paraplegia ,internados em UTI) calcificações de partes moles