ALE/GO LEGISLAÇÃO ADMINISTRATIVA PROFESSOR MÁRIO ELESBÃO.

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Transcrição da apresentação:

ALE/GO LEGISLAÇÃO ADMINISTRATIVA PROFESSOR MÁRIO ELESBÃO

REGIMENTO INTERNO

Do Pedido de Sustação da Ação Penal Contra Deputado e do Relaxamento da Prisão em Flagrante Art Na hipótese de recebimento da denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Presidente da Assembleia Legislativa, na primeira sessão ordinária após a comunicação pelo Poder Judiciário, dará ciência aos Líderes dos partidos políticos nela representados, para que, por iniciativa de qualquer deles formalize o pedido de sustação do andamento da ação.

Do Pedido de Sustação da Ação Penal Contra Deputado e do Relaxamento da Prisão em Flagrante § 3º Recebido o pedido de sustação, o Presidente da Assembleia Legislativa despachará o expediente à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, concluirá por projeto de decreto legislativo, acolhendo ou rejeitando o pedido. § 5º Observado o prazo improrrogável de 45 (quarenta e cinco) dias, nos termos do art. 53, § 4º da Constituição Federal, contado do último pedido de sustação apresentado, o Plenário deliberará sobre a proposta de decreto legislativo de que trata o § 3º, pelo voto secreto da maioria absoluta de seus membros.

PRISÃO EM FLAGRANTE DE DEPUTADO ESTADUAL Art Na hipótese de prisão em flagrante de Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Presidente da Assembleia Legislativa, na primeira sessão, ordinária ou extraordinária, após o recebimento dos autos, submeterá ao Plenário a deliberação sobre o relaxamento da prisão. § 3º Após a deliberação do projeto de decreto legislativo, o Presidente comunicará imediatamente à autoridade coautora, por qualquer meio, para que ela relaxe a prisão ou a mantenha, enviando-lhe, posteriormente, a publicação do respectivo decreto legislativo no Diário da Assembleia. Art Estando a Assembleia Legislativa em recesso, as atribuições conferidas à Comissão de Constituição, Justiça e Redação e ao Plenário serão exercidas pela Comissão Representativa

DO DECORO PARLAMENTAR Art Considera-se ofensa ao decoro parlamentar: I – tumultuar os trabalhos no Plenário e nas comissões, com a não observância de decisões legitimamente tomadas pela Mesa; II – incontinência de linguagem ou comportamento, traduzida no uso de gestos ou palavras imorais, ou que firam a dignidade do Parlamento; III – cometer ou atribuir a outros Deputados, sem apresentar provas, a prática de atos criminosos; IV – o exercício da advocacia administrativa ou a percepção de vantagens pela prática de atos incompatíveis com o exercício do mandato de Deputado;

DO DECORO PARLAMENTAR Art Considera-se ofensa ao decoro parlamentar: V – perturbar o orador que estiver fazendo uso da palavra em Plenário ou nas comissões, com observações ou conversas paralelas; VI – o abuso das prerrogativas asseguradas aos Deputados e a percepção de vantagens indevidas. APRECIAÇÃO PELO PLENÁRIO § 6° A deliberação da Comissão, afirmando a procedência ou improcedência da acusação, será encaminhada ao Plenário, com a recomendação de ser cassado o mandato do denunciante, se improcedente a acusação, ou do acusado, se procedente a denúncia.

RESOLUÇÃO 1073 DE 2001

DOS AFASTAMENTOS DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE Art Salvo a hipótese do § 2º do art. 185, desta resolução, o servidor efetivo poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nos seguintes casos: I – para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; II – no interesse da administração da Assembleia, com autorização expressa do Presidente ou em casos previstos em leis específicas. Parágrafo único. O ônus da cessão somente caberá à Assembleia Legislativa quando a mesma for do seu interesse.

DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO Art Ao servidor efetivo investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I – tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido em mandato de Vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

DO TEMPO DE SERVIÇO E DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO § 1º. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias. § 2º Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de documentação própria que comprove a frequência. § 3º Quando os assentamentos não oferecem dados suficientes que permitam uma segura apuração do tempo de serviço prestado, o órgão responsável pelo levantamento deverá recorrer, subsidiariamente, ao registro de frequência, ou à folha de pagamento.

Art Não será computado, para nenhum efeito, o tempo: I – de licença por motivo de doença em pessoa da família do servidor quando não remunerada; II – de licença para tratar de interesses particulares, desde que nesse período não haja contribuído para o Regime Geral da Previdência Social; III – de licença por motivo de afastamento do cônjuge; IV – de afastamento não remunerado.

DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO Art A administração da Assembleia Legislativa deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, podendo revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitado o direito adquirido. Parágrafo único. Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO Art O direito da administração da Assembleia Legislativa de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Parágrafo único. No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. Art Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízos a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração da Assembleia Legislativa.

DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO Art É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrerem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

DA ACUMULAÇÃO Art.271. É vedada a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas, exceto nos casos previstos no inciso XVI, do art. 37, da Constituição da República. Parágrafo único. A proibição de acumular a que se refere este artigo estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas.

Art Somente poderá haver acumulação de aposentadoria com remuneração, nos seguintes casos : I – dois cargos de professor; II – um cargo de professor com outro técnico ou científico; III – dois cargos privativos de médicos; IV – de proventos de aposentadoria com remuneração de cargos em comissão; V – de proventos de aposentadoria com remuneração de cargos eletivos.

RESPEITO AO “TETO CONSTITUCINAL” Parágrafo único - Em nenhum dos casos, a acumulação poderá ultrapassar o teto estabelecido em lei. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO Art A compatibilidade de horário será reconhecida quando houver possibilidade do exercício dos dois cargos, em horários diversos, sem prejuízo do número regulamentar de horas de serviço determinado para cada um.

ACUMULAÇÃO PROIBIDA Art Verificada, em processo administrativo disciplinar, a acumulação proibida, e provada a boa-fé, o servidor optará por um dos cargos sem obrigação de restituir o que tiver percebido. § 1º Provada a má-fé, além de perder ambos os cargos, restituirá o que tiver percebido indevidamente pelo exercício do cargo que gerou a acumulação. § 2º Na hipótese do parágrafo anterior, se o cargo gerador da acumulação proibida for de outra esfera do Poder Público, o servidor restituirá o que houver percebido desde a acumulação ilegal.

ACUMULAÇÃO PROIBIDA DO INATIVO § 3º Apurada a má-fé do inativo, este sofrerá a cassação de sua aposentadoria ou disponibilidade, obrigado ainda a restituir o que tiver percebido indevidamente. § 4º A inexatidão das declarações feitas pelo servidor no cumprimento da exigência constante do inciso III, do art.27, desta resolução, constituirá presunção de má-fé, ensejando, desde logo, a suspensão do pagamento do respectivo vencimento e vantagens ou do provento.