TÉCNICAS PROJETIVAS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS COM CRIANÇAS

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Transcrição da apresentação:

TÉCNICAS PROJETIVAS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS COM CRIANÇAS ATIVIDADE DE G2

TÉCNICAS PROJETIVAS DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS COM CRIANÇAS A hora do jogo diagnóstica; O desenho estória D-E ; O desenho estória de família DF-E.

ROTEIRO PARA APLICAÇÃO DO MÉTODO PROJETIVO - EXERCÍCIO PRÁTICO Definir qual o recurso será utilizado e organizar-se com setting e material. Entrevista com os Pais; Para depois ser com a criança; Situação de como o filho foi planejado/ ou não História do desenvolvimento da criança (nascimento, lactação, controle esfíncteres, adaptação da Amamentação/ alimentação etc...); Atividade diárias (lazer, escola, rotina em casa etc..); Aspectos da conjugalidade (aspectos da relação....); Aspectos da parentalidade ( forma como lidam c/ filho) bem como relações familiares; OBS: Roteiro de anamnese encaminhado via- email.

A HORA DO JOGO DIAGNÓSTICA

Análise dos seguintes indicadores: A HORA DO JOGO Não há uma padronização para a análise da hora do jogo diagnóstica, Ocampo (1999), sugere alguns critérios: Análise dos seguintes indicadores: 1) escolha de brinquedos e de brincadeiras, 2) modalidades de brincadeiras, 3) personificação, 4) motricidade, 5) criatividade, 6) capacidade simbólica, 7) tolerância à frustração e 8) adequação à realidade.

DESENHO ESTÓRIA D-E

DESENHO ESTÓRIA (D-E) Técnica de investigação clínica da personalidade. Não se trata de teste psicológico, e sim de um instrumento para uso clínico e pesquisa. O Procedimento de Desenhos-Estórias possibilita investigar aspectos fundamentais do funcionamento mental do paciente, ou seja, suas fantasias e ansiedades básicas, pontos de regressão e fixação, recursos defensivos, capacidade elaborativa do ego, tipo de relações objetais etc., para a obtenção de uma visão dinâmica da personalidade.

DESENHO ESTÓRIA (D-E) APLICAÇÃO As condições do sujeito são aquelas normalmente exigidas para o exame psicológico, com especial referência á verificação de saúde, disposição psíquica para o exame, ausência de fadiga etc. Material: folhas de papel em branco, sem pauta, tamanho ofício, lápis de cor e lápis preto nº 2. O material é espalhado sobre a mesa, onde devem estar sentados, frente a frente, o aplicador e o examinando. Uma vez estabelecido um bom rapport, coloca-se diante do sujeito uma folha de papel na posição horizontal e pede-se a ele para fazer um desenho livre – o que quiser e como quiser.

DESENHO ESTÓRIA (D-E) APLICAÇÃO Em seguida, solicita-se ao examinando para, olhando o desenho, criar uma estória sobre ele – o que acontece, quem são seus personagens etc. Concluída a estória, faz-se um inquérito, com a finalidade de esclarecer os aspectos que não ficaram claros, no desenho ou na estória. O inquérito é importante na interpretação do material produzido, já que estimula o surgimento de novas associações. Ao final do inquérito, pede-se ao examinando para dar um título à sua produção. Se uma sessão não for suficiente para as cinco produções, pode- se marcar outra sessão para completá-las. Os desenhos podem ser cromáticos ou acromáticos.

DESENHO ESTÓRIA (D-E) ANÁLISE Na análise é importante levar em conta os diversos componentes das cinco produções – aspectos do conjunto dos desenhos e estórias – em que o examinando expressa suas fantasias, angústias básicas e desejos. Cada unidade oferece um ângulo analítico. A análise pode começar pelos movimentos gráficos e verbais do conjunto da produção, seguida da análise de cada produção sobre os conflitos, defesas usadas e recursos adaptativos. Na análise dos resultados, é relevante ter em mente a integração dos diversos dados em um todo coerente. De um modo geral, é aconselhável que, em cada caso, o psicólogo possa relacionar as queixas e outras dificuldades com os conteúdos latentes apresentados nos Desenhos- Estórias.

DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA DF-E

PROCEDIMENTO DO DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA (DF-E) Espera-se que o DF-E facilite a comunicação de conflitos profundos vividos no meio familiar, de fantasias inconscientes a respeito das figuras significativas e do jogo de forças emocionais existente no seio da família Procedimento de Desenho de Família com Estórias (DF-E) Técnica de investigação clínica da personalidade. Não se trata de teste psicológico, e sim de um instrumento para uso clinico e pesquisa. O examinando realiza uma série de quatro desenhos de família, tendo concluído o desenho e a respectiva estória, o sujeito segue fornecendo esclarecimento (fase de “inquérito”) e o título da produção. 

PROCEDIMENTO DO DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA (DF-E) APLICAÇÃO Material: Folha de Papel ofício , Lápis nº 2 e Lápis de cor Consigna: “Solicita-se que o sujeito faça um desenho de acordo com cada consigna.” 1. Desenhe uma família qualquer 2. Desenhe uma família que você gostaria de ter. 3. Desenhe uma família onde alguém não está bem. 4. Desenhe sua própria família.

PROCEDIMENTO DO DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA (DF-E) APLICAÇÃO Procedimentos: Espalha-se os lápis sobre a mesa, coloca-se a folha na posição horizontal Aguarda- se a conclusão de cada desenho. Pede-se que conte uma estória. Inquérito O avaliador anota todas as observações. Repete-se o procedimento nos outros desenhos.

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE A avaliação é feita com base em conhecimentos provenientes de várias fontes. São fontes imediatas as teorias psicanalíticas, as técnicas de interpretação de desenhos projetivos , os testes de apercepção temática e os conhecimentos sobre a dinâmica da família. Movimentos gráficos e verbais Peculiaridades das figuras maternas e paternas Relacionamento fraterno Descrição que o sujeito faz de si mesmo. Atitudes sociais. Tendências Necessidades Desejos Características das forças de vida ou destrutivas

PROPOSTA DO TRABALHO A proposta do trabalho é possibilitar que os acadêmicos possam se exercitar na aplicação de um recurso projetivo de avaliação diagnóstica infantil, no sentido de construir entendimento teórico e técnico sobre o que foi discutido no componente curricular de Processo de avaliação Psicológico II- Projetivos. Tudo que foi estudado, lido, discutido e apreendido, será válido para este exercício. Sejam coerentes e éticos no contato e “contrato” com os participantes deste exercício /atividade acadêmica. Que os princípios éticos e técnicos possam servir de parâmetro para esta atividade. Lembrem-se de que os recursos técnicos projetivos tem alcances e limites, e pela formação de vocês...ainda em processo, os limites são mais acentuados. Sejam coerentes nas observações, façam-nas fundamentadas e relacionadas com o alcance do recurso. O exercício tem como objetivo a aplicação e leitura do método, experienciar e exercitar a compreensão da projeção e da associação livre e não diagnosticar os sujeitos –atentar para isso.

ESTRUTURA DO TRABALHO CAPA – conforme normas técnicas Introdução e objetivos do trabalho (apresentar do que será composto o trabalho e qual o objetivo deste). Apresentação do recurso técnico utilizado – breve fundamentação teórica. Descrever o local e forma de aplicação Anamnese - Apresentar a história de vida da criança – pregressa e atual – nome, idade, escolaridade, família – idade dos pais- com quem mora, enfim, apresentar a criança. Apresentação da técnica com as verbalizações – observações e avaliações necessárias. (de cada desenho, ou de cada estória). Análise – Entendimento psicodinâmico – construído na relação da anamnese e a técnica aplicada. Quais questões são possíveis observar na dinâmica psíquica da personalidade do sujeito em que foi aplicado o recurso. Lembrem-se do conceito de projeção e associação livre. Sejam questionadores, investigadores, mas acima de tudo éticos com o sujeito. Considerações finais. Referências . Apêndice (desenho, estória, anamnese, etc)