PSICOLOGIA E SUA HISTÓRIA

1.1. P PP Psicologias do senso comum Permite conhecer alguns problemas do coti- diano a partir do ponto de vista psicológico (ex. vendedor, técnico de futebol, um conse- lheiro...).

Esse tipo de conhecimento vai do hábito à tradição, quando consolidado passa de gera- ção a geração. O senso comum procura explicar a realidade produzindo “teorias” simplificadas que facili- te o dia-a-dia. Ao produzir “teorias” simplifi- cadas produz precariamente uma “visão de mundo”.

1.2. Psicologia científica Parte de procedimentos científi- cos sistemáticos que permite a ve- rificação de sua validade.

O saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desen- volvido. O conhecimento é processual: o novo surge a partir do ante- riormente desenvolvido.

A ciência aspira a objetividade: válida para todos.

Cada área da Psicologia tem seu objeto de estu- do (comportamento, a consciência, a persona- lidade, o inconsciente..)

Objeto de estudo da Psicologia 1.3. Objeto de estudo da Psicologia A Psicologia procura contribuir na compre- ensão da subjetividade humana.

Para Bock “A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as expe- riências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica, de um lado, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da objetividade social. Esta síntese – a subjetividade – é o mundo de i ii idéias, s ignificados e e mo- ções construídos internamente pelo s ujeito a partir de suas relações vivenciais e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comporta- mentais”.

Se admitimos que o u uu universo está em constante m mm mudança e t tt transformação, então, as pessoas mudam e se trans- formam no seio social, produzindo história e, concomitantemente, sendo por ela transformado:

O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam”. (Guimarães Rosa)

Cada escola psicológica en- foca o objeto h h h homem: seu mundo interno e suas mani- festações - de um modo par- ticular, de acordo com a con- cepção de mundo que a ori- enta (paradigma). [...] o homem que compreende a história (o mun- do externo) também compreende a si mesmo (sua subjetividade), e o homem que compreende a si mesmo pode compreender o engendramento do mundo e criar novas rotas e utopias. (BOCK)