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Prof. Ms. Marcelo Ferreira Miranda

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Apresentação em tema: "Prof. Ms. Marcelo Ferreira Miranda"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Ms. Marcelo Ferreira Miranda
CREF G/MS

2 A Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CONFEF
Emerson Silami Garcia Georgios Stylianos Hatzidakis Iguatemy maria Lucena Martins (presid.) Margareth Anderáos (secretária) Marino Tessari Sergio Kudsi Sartori

3 Autores Organização: Francisco Martins da Silva
LUCIENE FERREIRA AZEVEDO Universidade de São Paulo/Hospital das Clínicas - USP MARKUS VINICUS NAHAS Universidade Federal de Sta. Catarina - UFSC ANTONIO CÉSAR CABRAL DE OLIVEIRA Universidade Federal de Sergipe - UFS JORGE ROBERTO PERROUT DE LIMA Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF MARCELO FERREIRA MIRANDA Universidade Católica Dom Bosco Organização: Francisco Martins da Silva Universidade Católica de Brasília/UCB

4 LUCIENE FERREIRA AZEVEDO
Licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993), mestrado em Ciências (Fisiologia Humana) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de Sao Paulo (2000), doutorado em ciências (Cardiologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2011). Atuou na unidade de reabilitação cardiovascular e fisiologia do exercício no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina - USP, por 15 anos. No doutorado, dedicou-se ao estudo das adaptaçoes cardiovasculares e autonômicas cardíacas em atletas de elite de diferentes modalidades em diferentes períodos do treinamento físico. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em fisiologia do exercício, treinamento para prevenção e reabilitação cardíaca, bem como treinamento para performance de atletas amadores e profissionais. Atualmente esta envolvida em projetos de pesquisa nas áreas de: fatores de risco cardiovascular em atletas; prescrição da intensidade de exercício; bradicardia de repouso, adaptações ecocardiográficas e funcional em atletas; adaptações eletrocardiográficas em atletas, efeito do exercício agudo de alta intensidade na atividade nervosa simpática de pacientes com insuficiência cardíaca

5 MARKUS VINICUS NAHAS Licenciado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1976), Mestrado em Educação Física na Vanderbilt University (1980) Doutorado em Educação Física na University of Southern California (1985) Concluiu dois estágios de pós-doutorado (em 1991 na Arizona State University, com o Dr. Charles B. Corbin e em 2000 na University of South Carolina, com os Doutores Russel Pate e Barbara Ainsworth) ambos enfocando a área da promoção de estilos de vida ativos. É professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, onde coordena o Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde - NuPAF. Sua experiência na área de Educação Física inclui, principalmente, os temas: atividade física, saúde e qualidade de vida, estilo de vida, lazer e saúde do trabalhador, medidas da atividade fisica habitual e educação física no ensino médio É sócio fundador e foi o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde - SBAFS ( ).

6 ANTONIO CÉSAR CABRAL DE OLIVEIRA
* Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe (1981), *Pós-Graduação em Ciência e Técnica da Natação Pelo Centro Educacional de Realengo (Faculdades Integradas Castelo Branco) * Doutorado em Ciencias da Atividade Física e do Esporte na Universidad de León-ES (2006), com convalidação do título pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS (Ciência do Movimento Humano) 2008. * Pesquisador do NUPAFISE (Núcleo de Pesquísa em Aptidão Física de Sergipe. *Tem experiência na área da Educação Física com ênfase em Natação, Administração e Organização de Competições, Atividade Física e Saúde, Crescimento e Desenvolvimento. * É professor Associado da Universidade Federal de Sergipe

7 JORGE ROBERTO PERROUT DE LIMA
Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1978), Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) Doutorado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1998). É professor associado e Coordenador de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Avaliação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: cineantropometria, imagem corporal, avaliação aeróbia, freqüência cardíaca e percepção do esforço.

8 MARCELO FERREIRA MIRANDA
Graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (1988), Especialista em treinamento desportivo pela PUC-MG Mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Conselheiro federal de Educação Física desde 1988. É professor titular da Universidade Católica Dom Bosco Diretor técnico da Academia M3. Coordenador do LAF – Laboratório de avaliação física da Universidade Católica Dom Bosco Membro do Comitê nacional da FIEP

9 FRANCISCO MARTINS DA SILVA
Graduação em Educação Física pelo Centro Universitário de JoãoPessoa - UNIPÊ (1975) Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (1987) Doutorado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto - Portugal (1996). É professor da Universidade Católica de Brasília e aposentado pela Universidade Federal da Paraíba. Foi conselheiro do Conselho Municipal de educaçào de João Pessoa, membro dos Conselhos estadual e Municipal de Esportes e Coordenador de Educaçào Física e Desportos das Secretarias Estadual e Municipal de Educação de João Pessoa. É professor colaborador eventual da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto em Portugal. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade fisica e saude, exercicio fisico e saude, treinamento desportivo, desporto de criancas e jovens e planejamento do treino.

10 A proposta da publicação foi de orientar e padronizar condutas e procedimentos que auxiliem o profissional de Educação Física no uso da atividade física como elemento principal ou complementar na atenção à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário, especialmente no que concerne às doenças crônicas não-transmíssiveis.

11 Diretrizes curriculares de cursos de graduação em Educação Física,
Referencial teórico ACSM´s Guidelines for exercise testing and prescription / American College of Sports Medicine; [senior editor, Whaley MH; associate editor – clinical, Brubaker PH, associate editor – fitness, Otto RM; authors, Armstrong L, et al.]. 7th ed. Lippincott Williams & Wilkins; 2006. Resoluções do CONFEF Resoluções e portarias no Ministério da Saúde Diretrizes curriculares de cursos de graduação em Educação Física, WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preventing Chronic Diseases – a vital investment, Disponível em: Acesso em 18/5/2009.

12 Características da obra:
Pretende estabelecer um diálogo científico com os profissionais da área; Deve ser vista como uma orientação inicial, sujeitas às adequações necessárias frente à realidade e a cada caso que esteja sob a sua orientação; Deve servir de referenciais orientadores para as Instituições de Ensino Superior que oferecem Curso de Graduação (Bacharelado) em Educação Física O CONFEF proporcionou a elaboração deste trabalho como mais uma contribuição para o desenvolvimento e a consolidação da Educação Física na Área da Saúde.

13 JUSTIFICATIVA Consensos:
A grande associação entre estilo de vida ativo, melhores condições de saúde e melhor qualidade de vida. A probabilidade de surgimento de doenças crônico-degenerativas advindas do sedentarismo é amplamente conhecida O incremento da atividade física de uma população contribui decisivamente para a saúde pública, com forte impacto na redução dos custos com tratamentos, inclusive hospitalares. A saúde pública incorporou os conceitos e práticas da promoção da saúde, tanto por questões de efetividade das ações quanto por determinantes econômicos.

14 a eliminação da desnutrição infantil
No Brasil, as reflexões acerca da promoção da saúde (1986), resultaram na criação do Sistema Único de Saúde – SUS, e a Atenção Básica à Saúde passou a ser a principal estratégia para alcançar a meta de Saúde para Todos. a eliminação da desnutrição infantil a saúde da criança e do adolescente prevenção e a promoção da saúde.

15 Em 1994, o Ministério da Saúde do Brasil criou o Programa Saúde da Família – PSF
Objetivo: promover e reorientar as práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, levando-as para mais perto do ambiente familiar e, com isso, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população Composição: 1 médico generalista 1 enfermeiro 1 auxiliar de enfermagem 4 a 6 agentes comunitários de saúde

16 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) A portaria nº 154 de Janeiro de 2008 e republicada em 04 de março de 2008 Aprimoramento do PSF; O Nasf é composto de nove áreas estratégicas: saúde da criança/do adolescente e do jovem; saúde mental; reabilitação/saúde integral da pessoa idosa; alimentação e nutrição; serviço social; saúde da mulher; assistência farmacêutica; atividade física/práticas corporais; práticas integrativas e complementares.

17 Programas para estimular a prática de atividade física
O Ministério da Saúde lançou no Dia Mundial da Saúde, em 2011, o programa Academia da Saúde. O projeto estimula a criação de espaços adequados para prática de atividade física e de lazer O programa Academia da Saúde prevê a implantação de infraestruturas, para realização de atividades individuais e coletivas, e equipamentos para alongamentos e outras atividades físicas e de lazer, com a orientação de profissionais qualificados. Cada NASF pode ter até três polos do programa vinculados ao núcleo

18 Na atenção básica à saúde se exige do profissional de Educação Física :
Conhecer em profundidade os benefícios e os riscos potenciais que a prática de exercícios físicos pode trazer às pessoas de diferentes idades e as limitações inerentes aos diversos grupos de risco. As competências dos profissionais de Educação Física devem ser estabelecidas à luz das competências das demais áreas envolvidas, considerando a característica multiprofissional da atenção básica à saúde; Na atenção básica à saúde, o profissional de Educação Física poderá atuar nos três níveis de intervenção (primária, secundária e terciária), dependendo das necessidades e grau de competência profissional.

19 Segundo as recomendações do CONFEF o profissional deve atuar nos 3 níveis de intervenção as saúde:
Entende-se por intervenção primária qualquer ato destinado a diminuir a incidência de uma doença numa população, reduzindo o risco de surgi- mento de casos novos. A intervenção secundária busca diminuir a prevalência de uma doença numa população reduzindo sua evolução e duração, exigindo diagnóstico precoce e tratamento imediato. A intervenção terciária visa diminuir a prevalência das incapacidades crônicas numa população, reduzindo ao mínimo as defciências funcionais consecutivas à doença já existente, permitindo uma rápida e melhor reintegração do individuo na sociedade, com aproveitamento das capacidades remanescentes

20 O profissional de Educação Física inserido na atenção básica à saúde pode (ou deve) atuar:
Avaliando o estado funcional e morfológico dos sujeitos acompanhados, estratificando e diagnosticando fatores de risco à saúde, prescrevendo, orientando e acompanhando atividades físicas, tanto para pessoas ditas “saudáveis”, objetivando a promoção da saúde e a prevenção de doenças, como para grupos de portadores de doenças e agravos, envolvendo-se com tratamento não farmacológico, e intervindo nos fatores de risco; socializando junto à comunidade a importância da atividade física com base em conhecimentos científicos e desmistificando as concepções equivocadas a cerca de sua prática.

21 Para atuar na área da saúde é imprescindível que o PEF:
Conheça em profundidade os benefícios e os riscos que a prática de exercícios físicos oferece nos diversos grupos etários e as limitações inerentes aos diversos grupos de risco. Busque conhecer detalhadamente a saúde e as condições gerais do indivíduo ou do grupo de indivíduos que estará submetido a sua intervenção.

22 2001 2010 ESTÉTICA 76,1 % 53,4 % PERFORMANCE 30,4 % 25 % QV E SAÚDE
2,1 % 21,6 % idade % em 2001 % em 2010 15 a20 13 6 20 a 25 16 8 25 a 30 21 11 30 a 35 12 35 a 40 14 40 a 45 9 18 45 a 50 50 a 55 3 7 55 a 60 acima de 60 1 4 Em 2001 22% tinham mais de 40 anos Em 2010 49% tem maios de 40 anos

23 RECOMENDAÇÃO MÉDICA NÃO (53 %) SIM (47 %) NÃO (97 %) SIM (3 %)

24 Nesse novo contexto, a avaliação é um procedimento fundamental para conhecer as condições da pessoa ou grupo que está sob sua responsabilidade e orientação, e objetiva reunir elementos para fundamentar a sua decisão sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados.

25 Para aplicação de avaliação física o Profissional de Educação Física deve apresentar domínio de conhecimentos de: protocolos de testes e suas indicações; indicações e contra-indicações dos protocolos; fisiologia do exercício e das respostas hemodinâmicas e respiratórias ao exercício físico; preparo do paciente; mecanismo de funcionamento dos equipamentos, bem como suas limitações; objetivos a serem atingidos; indicações de interrupção dos testes.

26 Profissional de Educação Física deve estar apto para as seguintes intervenções:
Aferir e avaliar pressão arterial e freqüência cardíaca; Coletar dados e interpretar informações relacionadas com prontidão para a atividade física, fatores de risco, qualidade de vida e nível de atividade física, Aplicar escalas de percepção do esforço; Prescrever atividades físicas baseadas em testes ergoespirométricos; Prescrever atividades físicas baseadas em limiares metabólicos, freqüência cardíaca e percepção de esforço; Prescrever exercícios resistidos e de flexibilidade;

27 Utilizar equipamentos para medição de glicemia e concentração de lactatos e interpretar os resultados obtidos; Utilizar ergômetros (esteira, cicloergômetro, etc) e equipamentos normalmente utilizados em programas de atividade física; Conhecer, aplicar e interpretar testes de laboratório e campo utilizados em avaliação física; Realizar e interpretar avaliação de medidas antropométricas; Trabalhar em equipes multiprofissionais.

28 Nesse sentido, sugerimos uma série de procedimentos básicos:
Sugestão de anamnese: Informações Pergunta Dados pessoais Nome, Data nascimento Sexo Dados cadastrais Endereço, Telefones Dados trabalho Profissão, Horas de trabalho diário

29 Anamnese: dados de saúde
Realizou consulta clínica recentemente (últimos 6 meses) para a prática de atividade física? Sente dor no peito, tontura ou falta de ar aos esforços? Uso de medicamento(s) Presença de fatores de risco para doença cardiovascular Presença de doença(s) Cirurgia prévia Limitações ósteo-articulares? Limitações músculo-articulares? Gravidez Sono

30 Testes e avaliações Valores de testes e avaliações Resposta cardiovascular ao teste de esforço Prática regular de exercício físico Experiência prévia Experiência atual Objetivos Qual o objetivo com a prática regular do exercício físico? Preferências Tipo de exercício que mais gosta. Tipo de exercício que não gosta Disponibilidade de tempo Dias da semana Turno e horas

31 E na realização de programas públicos com grande número de participantes???
Questionário sobre Prontidão para Atividade Física PAR-Q (Physical Activit Readiness Questionnaire, © Soc. Canadense de Fisiologia do Exercício,1994) 1. Seu médico já mencionou alguma vez que você tem algum problema cardíaco e que você só deve realizar atividade física recomendada por um médico? 2. Você sente dor no tórax quando realiza atividade física? 3. No mês passado, você teve dor torácica quando não estava realizando atividade física? 4. Você perdeu o equilíbrio por causa de tontura ou alguma vez perdeu a consciência? 5. Você tem algum problema ósseo ou articular que poderia piorar em conseqüência da atividade física? 6. Seu médico está prescrevendo medicamentos para sua pressão ou condição cardíaca? 7. Você conhece alguma outra razão que o impeça de realizar atividade física?

32 Solicitar check-up médico quando for necessário
Portanto, não se deve prescrever exercício físico sem antes fazer uma BOA avaliação física Solicitar check-up médico quando for necessário Quando é necessário???

33 Recomendações do ACSM sobre a presença do médico durante a realização de testes e programas de exercícios físicos Baixo risco Risco Moderado Alto risco Exercícios moderados Não é necessário Recomendável Exercícios intensos Fonte:Manual do ACSM, 2006

34 Análise de risco coronariano
Fatores de risco Histórico familiar (infarto, revascularização, morte súbita) Habito de fumar nos últimos 6 meses Hipertensão ou uso de medicação anti-hipertensiva Hiperlipidemia - CT > 200 mg/dl, HDL < 35 mg/dl, LDL > 130 mg/dl Obesidade ou sobrepeso – IMC > 30 Kg/m2 Sedentarismo Baixo risco Indivíduos jovens, assintomáticos com até um fator de risco Risco moderado Homens > 45 anos, mulheres > 55 anos ou aqueles com 2 ou mais fatores de risco. Alto risco Indivíduos com conhecida doença cardiovascular, pulmonar ou metabólica

35 Definições de intensidades de exercício.
Exercício de intensidade moderada Entre 40 e 60 % do VO2max, dentro da capacidade física habitual da maioria dos indivíduos e que pode ser mantida confortavelmente. Exercício de alta intensidade Acima de 60 % do VO2max, suficiente para apresentar uma demanda metabólica substancial e que em geral causa fadiga em 20 minutos.

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41 Principais sintomas ou sinais sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar:
- Dor ou desconforto no toráx, pescoço, queixo, braços; - Falta de ar em repouso ou com exercício leve; - Vertigem ou desmaio; - Falta de ar parado ou durante o sono; - Fadiga incomum.; - Palpitação ou taquicardia; - Claudicação intermitente; - Sopro cardíaco conhecido; - Edema de tornozelos.

42 Procedimentos e equipamentos para testes
TESTES E AFERIÇÕES EQUIPAMENTOS Antropometria: Balança (digital ou analógica), estadiômetro, paquímetro, compasso de dobras cutâneas, fita métrica, bioimpedância elétrica. Testes neuromotores: Aparelhos de musculação, dinamômetro, banco de wells, goniômetro, pista, cronômetro, trena Avaliação metabólica: concentração de lactatos, glicemia, Frequencímetros (monitores de freqüência cardíaca), estetoscópio, bicicleta ou esteira ergométrica, ergômetro de braço, lactímetros, monitores de glicemia. Avaliação cardiorespiratória: Frequencímetros (monitores de freqüência cardíaca), esfignomanômetro, estetoscópio, bicicleta ou esteira ergométrica, ergômetro de braço, ventilômetro, ergoespirômetro. Avaliação postural Posturógrafo (simetógrafo)

43 Regras a serem respeitadas pelo PEF:
Ambiente e equipamentos adequados, Pessoal treinado, preparo e orientação do avaliado de acordo com o objetivo do exame. Deve ter competência em socorros de urgência. Registro de informações, é imprescindível que sejam registradas, de modo o mais pormenorizado possível, em prontuário, ficha de controle ou equivalente, o histórico do beneficiário, incluindo dados sobre avaliação física (idade, fumante, sedentário, etc), condições fisiocorporais, medicamentos, tratamentos, programa proposto e desenvolvido, etc. Tais informações devem ser mantidas sob guarda e sigilo do profissional.

44 Condutas sugeridas na atenção primária:
Na primeira semana os exercícios devem ser simples e agradáveis para que o aluno desperte interesse pela modalidade escolhida (adaptação neuro-muscular). Nas semanas seguintes deve-se aumentar a carga gradualmente. A prescrição deve ser individualizada ou no máximo para grupos homogêneos, considerando as condições de saúde e a capacidade física apresentada por cada indivíduo ou grupo, orientando o praticante sobre o seu acompanhamento e evolução por meio de avaliações periódicas. Periodicamente a prescrição deve ser revista com troca de exercícios e adequação das cargas para proporcionar melhores adaptações e evitar que o praticante não se desmotive pela monotonia da repetição. O profissional de Educação Física deverá trabalhar em perfeita interação com a equipe multidisciplinar de saúde (médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo)

45 Continuação… Orientar e acompanhar de forma técnica, observando as condições de segurança, e usando terminologia adequada, a execução das atividades planejadas. Atualizar semanalmente as fichas individuais de acompanhamento e avaliação. Aferir e acompanhar a freqüência cardíaca dos beneficiários, antes, durante e após as atividades, para verificação da intensidade do exercício e respectivas respostas fisiológicas. Manter-se atento aos sinais e sintomas de cansaço excessivo apresentados pelos alunos. Reunir-se regularmente com o beneficiário ou com o grupo para “conversar” sobre os sentimentos deles acerca das atividades realizadas. Orientar e acompanhar possíveis estagiários na aplicação das suas atividades, não permitindo que os mesmos atuem na ausência dessa condição.

46 Condutas sugeridas na atenção secundária:
Identificar os indivíduos que referiram a presença de alguma patologia encaminhando-os, se for o caso, para exames clínicos e laboratoriais e, só após a análise médica, proceder a respectiva prescrição e aplicação de exercícios. Deve-se prestar atenção especial para os beneficiários que fazem uso de betabloqueadores ou que apresentem alterações glicemias, hipertensão arterial, histórico de trombose e de acidente vascular cerebral (AVC). Aferir a pressão arterial, pelo menos daqueles que apresentam algum problema de saúde (prevenção secundária), antes de cada aula e identificar o estado geral que o praticante alcançou (cansado, muito cansado, alguma dor, etc.).

47 ATENÇÃO TERCIÁRIA Á SAÚDE
Nessa fase o profissional de Educação física poderá atuar em diferentes ambientes: hospitais (fase II da reabilitação cardíaca), clínicas para programa de exercício físico supervisionado (fase III da reabilitação cardíaca) residências em treinamento individualizado.

48 Nessa fase, para se atuar com maior segurança é fundamental:
Interagir com o médico, uma vez que nesta fase o beneficiário poderá estar em acompanhamento médico contínuo Atentar para o fato de que alguns pacientes poderão ser indicados para a realização de exercício físico supervisionado e tal recomendação deverá vir do médico. Possuir o encaminhamento médico (por escrito) da liberação do beneficiário para a prática do exercício físico. Possuir formação adicional (especialização) para prescrever e acompanhar beneficiários portador de doenças.

49 A seguir são descritas as principais condutas profissionais para melhor acompanhamento da prática regular do exercício físico em portadores de fatores de risco, para desenvolvimento de doenças cardiovasculares ou portadores de patologias crônicas

50 obesidade Certificar-se de que o aluno tomou as medicações diárias. Estar atendo a possíveis mudanças na dosagem ou tipo de medicamento. Alguns medicamentos para redução ponderal pode aumentar o metabolismo e a freqüência cardíaca. Evitar a prática de exercícios que promovam impacto articular (caminhada, corrida). Preferir exercícios em piscina e bicicleta. Propor modificações na prescrição para encorajar maior gasto energético total. O treinamento intervalado poderá ser utilizado, de forma progressiva, paralelamente ao treinamento contínuo. Incentivar o acompanhamento nutricional para iniciar dieta.

51 Diabetes Mellitus Na prática regular de exercício físico, o nível de glicemia poderá alterar e assim, o médico deverá ser contatado para ajustes de medicação, principalmente em aluno(s) portador(es) de diabetes Mellitus tipo 1. No paciente com diabetes tipo 2, a variação glicêmica é menos comum, desta forma, o monitoramente glicêmico antes do exercício é aconselhável. Monitorar o nível de glicemia antes, durante (> 30minutos) e após a sessão de exercício físico. Não começar a sessão de exercício se a glicemia estiver > 250 mg/dL com a presença de cetose. Atenção se a glicemia estiver > 300 mg/dL sem a presença de cetose. A ingestão de carboidrato ou injeções de insulina deve ser ajustada antes do início do exercício, de acordo com o nível glicêmico e intensidade de exercício, para prevenir hipoglicemia. Ingerir de 20 a 30g de carboidrato antes de começar o exercício se a glicemia estiver < 100 mg/dL.

52 Evite aplicar insulina em membros exercitados, prefira região abdominal.
Estar atendo aos principais sintomas tanto da hiperglicemia (>300 mg/dL – fraqueza, sede, boca seca, náusea, vômito, respiração cetônica, edema pálpebras, diurese freqüentemente) quanto da hipoglicemia (<80 mg/dL – sonolência, desmaio, tonturas, tremores mãos, suor, fome excessiva, fadiga, irritabilidade, apatia, visão turva, dor de cabeça, dificuldade de concentração). Atenção à possibilidade de hipoglicemia noturna. Evitar exercícios aeróbios de alta intensidade. Aluno(s) com maiores complicações decorrentes do diabetes Mellitus (retinopatia, nefropatia e/ou neuropatia periférica) requer(em) cuidados específicos.

53 hipertensão Certificar-se de que o aluno tomou as medicações diárias.
Estar atendo a possíveis mudanças na dosagem ou tipo de medicamento. Não realizar exercícios de alta intensidade. Realizar somente 1 série de 8 a 12 repetições. Observar o intervalo de recuperação entre um exercício e outro. Evitar manobra de valsalva durante a realização dos exercícios resistidos. Aferir a pressão arterial (PA): antes do início da sessão e durante a sessão de exercício aeróbio. Não começar o exercício aeróbio ou resistido caso a PA esteja acima de 200 mmHg (PA sistólica) e 110 mmHg (PA diastólica).

54 Doença arterial coronariana
Certificar-se de que o aluno tomou as medicações diárias. Estar atendo a possíveis mudanças na dosagem ou tipo de medicamento. Caso o aluno(s) tenha isquemia, conversar com o médico para conhecer o limite da intensidade de esforço a ser prescrita. Interromper o exercício caso a PA sistólica diminua mais que 10mmHg. Estar atendo aos sinais e sintomas de intolerância ao exercício, como angina, dispnéia intensa e alteração eletrocardiografia sugestiva de isquemia ou arritmias (aluno na fase II de reabilitação cardíaca). Ensinar ao aluno(s) as características da angina clássica, para que o mesmo possa reconhecer os sintomas durante a prática do exercício físico. Caso os sintomas de angina não cessem após a interrupção do exercício físico ou após a administração de trinitrina (nitroglicerina) sublingual, o aluno(s) deverá ser levado ao pronto socorro imediatamente. Evitar exercícios com membro superior em pacientes com angina. Qualquer mudança ou aumento nos sintomas de angina deve ser comunicado ao médico, pois pode significar mudança no estado das coronárias.

55 Insuficiência cardíaca
Certificar-se de que o aluno tomou as medicações diárias. Estar atendo a possíveis mudanças na dosagem ou tipo de medicamento. O aluno só poderá realizar exercício físico se estiver estável com a terapia medicamentosa e sem contra-indicações. O mesmo deverá ter capacidade funcional maior que 3 METS (se possível com medida direta de oxigênio). Estar atendo aos sintomas de descompensação, como a dispnéia aos pequenos esforços ou arritmias. Possível risco de hipocalemia (potássio sérico < 3.5 mmol/L), por uso de diuréticos. Evitar exercícios isométricos. Por causa de arritmias a intensidade do exercício aeróbio poderá ser controlada com o uso da escala de percepção subjetiva do esforço.

56 RESPONSABILIDADE ÉTICO-PROFISSIONAL
O livro remete ao Código de ética, que tem por objetivo nortear as atitudes do profissional de Educação Física e elucidar direitos, deveres e responsabilidades ético-profissionais. Destacando que o profissional de Educação Física deve procurar no exercício de sua profissão prestar sempre o melhor serviço, a um número cada vez maior de pessoas, com competência, responsabilidade e honestidade e, ainda, que as relações interprofissionais devem basear-se no respeito, na liberdade e independência profissional de cada um, na busca do interesse e do bem estar dos seus beneficiários, assegurando uma intervenção segura, competente e atualizada, livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência, utilizando todo seu conhecimento, habilidade e experiência.

57 Prof. Ms. Marcelo Ferreira Miranda
Grato pela atenção Prof. Ms. Marcelo Ferreira Miranda O livro esta disponibilizado na página do CONFEF


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