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Informática e Cenários Econômicos

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Apresentação em tema: "Informática e Cenários Econômicos"— Transcrição da apresentação:

1 Informática e Cenários Econômicos
Rita Vasconcelos

2 Área de Estudo A economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados e para os distribuir para consumo, agora ou no futuro, entre várias pessoas e grupos da sociedade. Samuelson

3 Cenários Econômicos A economia brasileira testemunhou nos últimos 20 anos um processo gradual e contínuo de fortalecimento e consolidação institucional. Na década de 90, ocorreu uma série de avanços na agenda macroeconômica e microeconômica doméstica. Neste período, o País firmou as bases de um estado democrático, com eleições livres, uma mídia sem censura e um Congresso em funcionamento contínuo.

4 Cenários Econômicos Entre os importantes progressos políticos, econômicos e sociais obtidos, destacam-se a ampla abertura comercial, integrando a economia brasileira ao comércio internacional e aos fluxos de capitais; o fomento à privatização; a eliminação do processo de hiperinflação; e a construção de um novo ambiente econômico e institucional no qual os sinais do mercado se tornaram mais importantes que a intervenção do estado.

5 Cenários Econômicos Nossas expectativas quanto à atividade econômica para 2010 já eram consideravelmente superiores a de grande parte dos analistas econômicos. Nós acreditávamos que dificilmente o PIB deste ano ficaria no território negativo. Ao que tudo indica nossas expectativas serão confirmadas. A retomada das exportações logo no começo deste ano, principalmente para alguns países emergentes e em especial a China, foram fundamentais para nossa visão de que o PIB crescerá pelo menos 0,5% neste ano. Também a retomada da atividade manufatureira, amparada em grande parte pela evolução muito acima do esperado das vendas de automóveis e de outros bens duráveis, foi fundamental para que o país possa apresentar um crescimento positivo neste ano. A maior mudança mesmo ficou para a nossa expectativa de crescimento do PIB para 2010.

6 Cenários Econômicos A abertura comercial constituiu um marco no ambiente de reordenação da inserção do Brasil na economia mundial, dando início a importantes reformas estruturantes no País. Além de promover a exposição da indústria nacional a um maior grau de competição, esta abertura permitiu a incorporação de novas tecnologias aos investimentos realizados após esse período, agregando maior eficiência produtiva.

7 Cenários Econômicos Em um primeiro momento, ocorreu um grande aumento nas importações de todas as categorias de bens. Uma segunda fase da expansão das importações veio após a estabilização econômica, que foi acompanhada por uma apreciação da taxa de câmbio real. Já o aumento das exportações foi mais bem distribuído ao longo do tempo.

8 Cenários Econômicos Uma segunda mudança estrutural importante na economia brasileira ocorrida na década de 90 diz respeito à transferência ao setor privado de importantes setores industriais e de infraestrutura que até o final da década de 80 eram controlados por companhias estatais. O programa de privatizações foi motivado pela necessidade de modernização da economia, aliado à falta de recursos públicos para conduzir os investimentos necessários, bem como pela necessidade de uma fonte adicional de fundos para o setor público.

9 Participação por setor nos valores das privatizações -1991-2002

10 Cenários Econômicos É fato que as alterações no cenário econômico afetam as relações das empresas com seus clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores. O desafio agora é descobrir como aproveitar essas mudanças para desenvolver negócios integrados ao momento. De acordo com o Instituto de Marketing Industrial, as empresas que se mostram mais blindadas contra a competição predadora e as oscilações do mercado mundial são aquelas norteadas pelo conceito de empresa-válida. A seguir as projeções da Economia Brasileira.

11 Projeções Macroeconômicas

12 Projeções Macroeconômicas
O cenário de taxas de juros decrescentes e expansão do crédito devem levar a uma readequação da estrutura ótima de capital das empresas, com mudanças na proporção entre capital próprio e de terceiros. Em um ambiente de estabilidade econômica, com queda do custo de capital, tornar-se-ão economicamente viáveis algumas atividades que antes não o era em virtude das incertezas em relação ao futuro. É o caso, por exemplo, de segmentos muito intensivos em capital, como os de infra-estrutura, em que o retorno do investimento é de longo prazo e que sã beneficiados por um maior grau de previsibilidade dos fluxos de caixa.

13 Desenvolvimento Tecnológico

14 Segmentação da Informática
Sob a ótica econômica, a conjugação de abertura econômica com privatizações e avanços institucionais na regulação econômica setorial resultou em implicações importantes para a economia brasileira. A primeira é a incorporação de novas tecnologias que decorrem da exposição de amplos setores econômicos à concorrência com produtos estrangeiros, ao mesmo tempo em que se permitiu a importação de máquinas e equipamentos destinados à modernização do parque produtivo. A segunda é a melhor alocação de recursos na economia, que passa a se guiar pelos sinais econômicos e pelas vantagens competitivas do País.

15 Segmentação da Informática
O desenvolvimento e disseminação da Informática, como processo de armazenamento e difusão de dados e informações, levou a um amplo debate sobre suas conseqüências nas formas de organização da produção e do trabalho. Segundo muitos autores, o mercado de trabalho no mundo vem passando por modificações profundas, especialmente a partir da década de 90, em função dos novos paradigmas tecnológicos trazidos pela informatização, causando mudanças tanto na dimensão da demanda por trabalho, quanto no perfil profissional a ela adequado.

16 Segmentação da Informática
Os avanços tecnológicos nos anos recentes produziram mudanças significativas na estrutura da economia mundial e no padrão de transações entre os países. O advento da informática e da microeletrônica promoveu importantes modificações em muitos aspectos da produção de bens e serviços e da organização social. No âmbito industrial, permitiu novos padrões de produção, levando a reduções de custo e a um aumento considerável da capacidade produtiva.

17 Segmentação da Informática
As novas tecnologias possibilitaram ainda uma maior flexibilidade no processo de produção. Dessa forma, grandes unidades produtivas que concentravam todas as atividades necessárias deram lugar contratação de serviços especializados, muitas vezes em países distintos, antes inibidos pela distância e dificuldade de gerenciamento da parte contratante.

18 Segmentação da Informática
As transformações trazidas pela informática definem o surgimento de uma “Nova Economia” que já não se restringe à racionalização de procedimentos de trabalho, típica da produção industrial, mas por sua ampla aplicabilidade em todas as esferas de atividades. Segundo Castells, teríamos a partir daí uma nova realidade, por ele denominada de informacional, onde o sistema produtivo se organiza: “em torno de princípios de maximização da produtividade baseada em conhecimentos, por intermédio do desenvolvimento e da difusão de tecnologias da informação e pelo atendimento dos pré-requisitos para sua utilização”

19 Segmentação da Informática
Na Pesquisa Anual de Serviços (PAS/2000), divulgada em maio de 2002, o IBGE destaca a importância do que caracteriza como “Setor Informacional”, dentro do universo de atividades do setor de Serviços: composto por “empresas de serviços que atuam nos segmentos intensivos em informação [que] apresentam importância crescente na estrutura econômica dos países em desenvolvimento e estão no centro das profundas transformações produtivas verificadas na economia (...), gerando profundas alterações nos padrões produtivos, culturais e de consumo”.

20 Segmentação da Informática
Seguindo os critérios da pesquisa do IBGE, e utilizando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) também por ela adotada, optamos por destacar e analisar apenas as atividades especificamente ligadas à informática, desagregando as deste grande “setor Informacional”.

21 Segmentação da Informática
Por este critério, teríamos as seguintes atividade compondo o segmento de Serviços em Informática: • Consultoria em Sistemas de Informática – reúne atividades de assessoria ou consultoria em sistemas e programas de informática, help desk, serviços de apoio na configuração de equipamentos (hadwares), de aplicativos e instalações de sistemas de informática (softwares). • Desenvolvimento de Programas de Informática – refere-se ao desenvolvimento, produção, fornecimento de documentação e edição de programas de informática, softwares e serviços de desenho de páginas para Internet (web design).

22 Segmentação da Informática
Processamento de Dados – comporta os serviços de entrada e processamento de dados, CPD; digitação; gestão e operação de equipamentos de processamento de dados pertencentes a terceiros; aluguel de hora em computador, serviços de escaneamento de documentos; serviços de hospedagem de páginas (web hosting). • Atividades de Banco de Dados – reúne serviços de editoração eletrônica para produtos on line e serviços de portal de busca da web. • Manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática – refere-se a manutenção e reparação de computadores de pequeno porte e outros equipamentos de informática, tais como impressoras e periféricos.

23 Segmentação da Informática
Além das atividades descritas acima, que seguem a configuração da PAS/ 2000 – IBGE, consideramos necessário incluir ainda na segmentação de Serviços em Informática o que na CNAE é denominado como “Outras Atividade de Informática, não especificadas”, mas que se acha compreendida na mesma categoria das demais: Outras atividades de informática, não especificadas anteriormente – referem-se às atividades de recuperação de panes informáticas e serviços de instalação de programas de informática.

24 Segmentação da Informática
A partir da identificação das atividades relativas ao segmento de Serviços em Informática, recorremos aos dados da RAIS/2000 para estabelecer sua composição quanto ao número de estabelecimentos e número de empregados, que então compreendiam: trabalhadores formalmente empregados em estabelecimentos, conforme demonstrado na Tabela a seguir.

25 Distribuição do Número de Estabelecimentos e Empregados por Atividade do Segmento de Serviços em Informática

26 Distribuição de Empregados por Porte de Estabelecimento no segmento de Serviços em Informática

27 Segmentação da Informática
Com relação ao número total de empregados por atividade, observa-se uma aproximação entre as atividades de “Processamento de Dados” (34,7%) e “Outras Atividades de Informática...” (29,7%), enquanto as demais apresentaram uma participação reduzida no segmento, conforme demonstrado no Gráfico: “Desenvolvimento de Programas de informática” – 16%; “Consultoria em Sistemas de Informática” – 9,2%; “Manutenção e Reparação de Máquina de Escritório e de Informática” – 7,5%; “Atividades de Banco de Dados” – 3,0%.

28 Segmentação da Informática
Nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste encontramos uma maior concentração do número de empregados em “Outras Atividades de Informática...”, sendo que na última região esta é também a atividade que apresentou maior concentração do número de estabelecimentos (30,7% de empregados e 32,4% de estabelecimentos do total do Sudeste), seguida pela atividade de “Processamento de Dados” (15,1% e 26,9% do total do Sudeste). Nas demais regiões - Sul e Centro-Oeste -, “Processamento de Dados” apresentou-se como a mais expressiva atividade em número de empregados

29 O Brasil não pode evitar ser atingido pelas tendências do ambiente externo, como avanços tecnológicos, expansão do setor de serviços e concentração dos países em suas vantagens comparativas. Como o país desenvolveu, nas últimas duas décadas, uma gama de serviços de classe mundial ou competências ligadas a tecnologias de ponta, sua participação no comércio internacional ficou cada vez mais concentrada na agricultura ou produtos que não apresentar tecnologia distintiva, como aqueles ligados a tecnologias e eletromecânicas.

30 Como Alcançar o Desenvolvimento Tecnológico?

31 Como fazer a INFORMATIZAÇÃO ?
Vocação e Oportunidades- Buscar nossas vantagens competitivas Mobilização dos Atores – Mobilizar debates(Fórum, Conselho ou Agência de Desenvolvimento) Planejamento Estratégico – Traçar uma analise do ambiente atual da capacidade tecnológica. Execução de Projetos – Gerar Planos e Programas de Desenvolvimento de Tecnologia de Informação. Monitoramento e Avaliação - acompanhados de perto as ações e praticas desenvolvidas pelo setor publico e privado.

32 Como Apesar dos indicadores relativos do Brasil continuarem os mesmos em relação a outros países, deve-se destacar que o cenário de mercado mudou devido principalmente ao avanço da tecnologia. Os principais pontos a destacar são: Forte automação de tarefas repetitivas e transacionais, com repasse das reduções de custo para os preços dos produtos; Redução pela demanda por mão-de-obra sem qualificação intelectual; Intensificação do papel do setor de serviços como principal gerador de empregos; Aumento significativo na produtividade industrial.

33 Como alcançar o Ambiente Tecnológico no Brasil?
São os indicadores para este cenário: • Participação das importações e exportações brasileiras no comércio mundial em produtos de tecnologia própria. • Crescimento do PIB nacional com Crescimento de Emprego • Valor agregado das exportações brasileiras X Valor agregado dos produtos exportados pelos demais países • Distribuição da renda nacional (como medida de avaliação do mercado consumidor nacional) • Participação do PIB gerado pelo Estado em relação ao PIB total • Evolução do volume de recursos gastos em programas voltados para pesquisa e extensão, e melhoria técnica ao trabalhasdor Orçamento do governo voltado a programa de exclusão digital. • Melhores Resultados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)

34 Bibliografia www.fgv.br/academico/DinamicadeSistemaseCenarios.pdf .
BRASIL, M; OLIVEIRA, F. (2001). Gestão da Informação e Tecnologia. Anais do I Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa. Abril, p Disponível em IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (2006). Brasil: o Estado de Uma Nação. Cap. 6. Disponível em


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