A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

LARINGITES Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "LARINGITES Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia"— Transcrição da apresentação:

1 LARINGITES Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia

2 Anatomia do laringe Anatomy of the Larynx
The larynx consists of four basic anatomic components: a cartilaginous skeleton, intrinsic and extrinsic muscles, and a mucosal lining The cartilaginous skeleton, which houses the vocal cords, is comprised of the thyroid, cricoid, and arytenoid cartilages (Fig.1). These cartilages are connected to other structures of the head and neck through the extrinsic muscles. The intrinsic muscles of the larynx alter the position, shape and tension of the vocal folds (Fig. 2) The larynx functions in deglutition (swallowing), respiration (breathing), and phonation (voice production). The production of voice can be thought of in terms of three components: the production of airflow, the generation and resonance of sound and the articulation of voice. (Fig.2)

3 Anatomia do laringe Vista anterior Vista posterior (em corte)

4 Anatomia do laringe Visão interna (glote)
Vocal fold Vestibular fold Glottis Aryepiglottic folds Epiglottis

5 Funções do laringe DEFESA RESPIRAÇÃO FONAÇÃO Tosse Dispnéia Espasmo
Asfixia Rouquidão Afonia DEFESA RESPIRAÇÃO FONAÇÃO

6 Fonação The lungs first supply adequate airflow to overcome the resistance of the adducted vocal cords. The vocal cords are finely tuned neuromuscular units that adjust pitch and tone by altering their position and tension. Sound Production Sound production occurs due to the vibration of the mucosa at the inner edge of each vocal cord. Thus any structural, inflammatory, or neoplastic lesion of the vocal cord affects voice production and quality (Fig.3). Articulation of Voice Final modification of the voice occurs in the mouth, nose and throat, where the tongue, palate, cheek and lips are involved in articulation.(speech production) FONAÇÃO “i”

7 Avaliação de enfermidades laríngeas
Anamnese Laringoscopia indireta Videolaringoscopia Microlaringoscopia para biópsia (sob anestesia geral) CT e IRM: estadiamento de neoplasias

8 Laringoscopia indireta
A imagem do laringe é refletida no espelho no orofaringe; a técnica permite uma visão indireta das pregas vocais.

9 Videolaringoscopia

10 Pregas vocais normais em repouso
Videolaringoscopia FONAÇÃO “i” Pregas vocais normais em repouso

11 Exames de imagem RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Nasal cavity Hard palate Tongue
Soft palate Larynx Spinal column Spinal cord Trachea RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

12 Enfermidades laríngeas
Laringite aguda Laringite crônica Disfonia espástica Disfonia psicogênica Neoplasia de laringe

13 Laringite aguda Inflamação laríngea mais comum
Início súbito e auto-limitada Etiologia Infecção viral (as vezes bacteriana) Abuso vocal Exposição a agentes tóxicos ROUQUIDÃO

14 Laringite aguda Etiologias
Infecção (frequentemente IVARS) Rinovirus Parainfluenza virus Vírus Respiratorio sincicial Adenoviruses Influenza virus Bordetella pertussis Varicela-zoster virus Agentes químicos (poluição) Abuso vocal (trauma) Uso de inaladores para tratamento de asma Doença do Refluxo Gastresofágico

15 Laringite aguda Patofisiologia
Febre Tosse Rinite Infecção viral ou bacteriana VAS Hiperemia mucosa Edema submucoso e espessamento prega vocal ROUQUIDÃO

16 Laringite aguda Videolaringoscopia
Picture 1: ACUTE LARYNGISTIS. This view depicts the larynx of a 62-year-old woman with an intermittent history of exudative acute laryngitis that was treated conservatively. Picture 2. ACUTE LARYNGITIS. This view depicts the larynx of a 53-year-old woman, a sixth-grade science teacher, whose chief symptom was a hoarse and breathy voice. Note the alternating areas of erythema and normal mucosa on the vocal folds. Also note irregularities in the contour of the vocal folds. Hiperemia e edema difuso em ambas pregas vocais

17 Laringite aguda Evolução
Pode apresentar: - Dor de garganta - Rinorréia posterior - Dispnéia - Astenia Autolimitado 7-10 dias (laringite aguda catarral ou gripal)

18 Laringite aguda Classificação
LARINGITE AGUDA CATARRAL Vírus; variações de temperatura Dor; rouquidão; tosse produtiva; hiperemia difusa Laringite aguda fuso-espirilar Associado a amigdalite Plaut-Vincent EPIGLOTITE Urgência; Hem. Influenza Odinofagia severa; sem rouquidão; estridor; dispnéia; febre alta Epiglote com edema e hiperemia severa Amox+clavulanato; corticóides

19 Laringite aguda Classificação
LARINGITES AGUDAS NA INFÂNCIA a) ESTRIDULOSA: início súbito a noite; criança acorda com asfixia intens; tosse; choro rouco; inspiração difícil e estridulosa com tiragem supraesternal; sudorese; palidez. Melhora em minutos, mas tosse persiste por dias. b) DIFTÉRICA: evolução da amigdalite diftérica com pseudomembranas; tosse; rouquidão; dispnéia; cianose; estridor e asfixia. Urgência; Corynebacterium diphteriae; amox + soro antidiftérico 30-50mil U; traqueostomia?

20 Laringite aguda Classificação
LARINGITES AGUDAS NA INFÂNCIA c) GRIPAL: vírus (influenza, parainfluenza, RSC); tosse rouca (de cachorro); edema subglótico; autolimitado LARINGITES ASSOCIADAS A OUTRAS ENFERMIDADES: Sarampo, varicela, febre reumática, erisipela, herpes labial Rinolaringite descendente Laringite posterior ácida (refluxo gastresofágico)

21 Laringite aguda Tratamento geral
Repouso de voz Evitar irritantes: fumo, álcool, pó, voláteis Vaporizações Antibióticos: se infecção bacteriana associada Corticóides: se obstrução ventilatória

22 Laringite posterior ácida
Medidas gerais: hábitos alimentares (evitar cafeína, chocolates, gorduras e condimentos); elevar cabeceira Antihistamínicos anti-H2 Ranitidina 300 mg qN Inibidores da bomba de prótons Omeprazol 20 mg bid

23 Laringite aguda Diagnóstico diferencial
Laringite crônica Neoplasia Disfonia espástica Disfonia psicogênica

24 Laringite crônica Rouquidão > 3 semanas com intensidade variável; pigarro matinal Etiologias: Abuso vocal Agentes tóxicos (fumo, álcool, inaladores, poluição) Refluxo gastro-esofágico Descartar neoplasias

25 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA NÓDULOS PARALISIA

26 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA Presbilarynx. Small area between the vocal cords that occurs during voice production. Arrow points to the thinned, bowed vocal cord. This small area between the vocal cords occurs during voice production PRESBILARINGE

27 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA PÓLIPO EDEMA DE REINKE

28 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA CISTO INTRACORDAL GRANULOMA

29 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA PAPILOMATOSE

30 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA DISFONIA PSICOGÊNICA (FUNCIONAL): rouquidão sem alterações anatômicas na prega vocal; associada a estresse ou ansiedade; histeria de conversão. DISFONIA ESPÁSTICA: voz entrecortada com adução exagerada das pregas vocais; espasmos da musculatura; grande esforço para a fonação.

31 Laringite crônica Diagnóstico diferencial
LARINGOSCOPIA INDIRETA ou VIDEOLARINGOSCOPIA NEOPLASIAS Rouquidão permanente sem períodos de normalização !

32 Júlio Prates de Castilhos (1860-1903)
Governador do Rio Grande do Sul ( ) “Pica-pau” republicano (lenço branco) derrotou aos “maragatos” (lenço vermelho) na Revolução de 1893 Morreu aos 43 anos em Porto Alegre (24 de outubro) Fumante inveterado, apresentava intensa dispnéia. Entrou caminhando no quarto de sua casa para a cirurgia. “Coragem governador” , disse o médico “Coragem eu tenho, o que me falta é ar !” Morreu durante o procedimento... Em 15 de julho de 1891, Júlio de Castilhos foi eleito presidente do estado do Rio Grande do Sul. No entanto, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto em 3 de novembro daquele mesmo ano. Pouco mais de um ano depois, Júlio de Castilhos disputa uma eleição (sem concorrentes) e volta a ocupar o antigo posto. Obteve votos e sua posse ocorre em 25 de janeiro de Neste mesmo ano, contém a Revolução Federalista, de tendência parlamentarista e liderada por Gaspar Silveira Martins. Monumento a Júlio de Castilhos, Décio Vilares, 1914, Praça da Matriz, Porto Alegre, RS (foto MeriSu) Júlio de Castilhos exerceu influência singular sobre a política gaúcha. Redigiu praticamente sozinho a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 1891 e usou todos os meios possíveis para sua aprovação. Tal constituição inspirava-se muito fortemente no positivismo do filósofo francês Auguste Comte e garantia ao governante os meios legais de implementar a política de inspiração positivista. Júlio de Castilhos exerceu influência singular sobre a política gaúcha. Redigiu praticamente sozinho a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 1891 e usou todos os meios possíveis para sua aprovação. Tal constituição inspirava-se muito fortemente no positivismo do filósofo francês Auguste Comte e garantia ao governante os meios legais de implementar a política de inspiração positivista. Embora tida por autoritária, tal constituição pretendia implementar no caráter do regime republicano aspectos racionais, baseados na História e na Ciência a fim de superar aspectos populares ou metafísicos. O castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de quarenta anos. Borges de Medeiros, sucessor de Castilhos, seguiu firmemente os ideais do mestre. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo ( ).

33 Neoplasia de laringe Carcinoma epidermóide Fumo e álcool
Diagnóstico precoce = ROUQUIDÃO constante sem períodos de normalização há mais de 3 semanas Dispnéia + linfadenopatias pétreas = diagnóstico tardio Suspeita de neoplasia BIÓPSIA

34 DÚVIDAS

35 Caso clínico 1 Menina, 7 anos, com dor de garganta severa há 2 dias, febre (39.5ºC), coriza e congestão nasal; ausência de rouquidão, mas com dispnéia progressiva. Orofaringe com hiperemia intensa (base da língua), mas sem exudatos amigdalianos.

36 Caso clínico 1 Laringite aguda gripal Amigdalite aguda
Qual é o diagnóstico provável? Laringite aguda gripal Amigdalite aguda Laringite diftérica Epiglotite Neoplasia de laringe Epiglotite é infecção grave com risco de óbito; Hem influenza; amox+clavulanato e corticóide (IV s/n); manter via aérea

37 Caso clínico 2 Professora, 52 anos (24 lecionando), queixa-se de rouquidão progressiva há cerca de 8 meses; melhora quando em férias; pigarro irritativo de pequena intensidade; não-fumante. Oroscopia com discreta hiperemia.

38 Caso clínico 2 A laringoscopia indireta apresenta...
Qual é o diagnóstico ?

39 Laringite crônica por NÓDULOS DE PREGA VOCAL secundário a abuso de voz
Caso clínico 2 A laringoscopia indireta apresenta... Qual é o diagnóstico ? Laringite crônica por NÓDULOS DE PREGA VOCAL secundário a abuso de voz

40 Caso clínico 3 Homem 57 anos, com rouquidão constante progressiva há 3 anos, com dispnéia nos últimos meses. Fumante pesado (>40 cig/dia e cachimbo). Oroscopia com hiperemia severa da faringe.

41 Caso clínico 3 O diagnóstico provável é ?

42 CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LARINGE
Caso clínico 3 O diagnóstico provável é ? CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LARINGE

43 Laringoscopia direta com laringoscópio
Sir Morell Mackenzie Laringologista inglês (1837 – 1892)

44 “ O mais trágico erro médico da história”
Queen Victoria Reino Unido Kaiser Willian II Alemanha Kaiser Frederick III Alemanha Fumante, rouquidão, dispnéia Morre Jun 1888 Sir Morell Mackenzie Laringologista inglês (Mai 1887–“Não é cancer!”) WW I (40m) WW II (60m) Dr Rudolph Virchow Patologista alemão


Carregar ppt "LARINGITES Prof. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google