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XVIII ENCONTRO DE ENFERMAGEM, TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR Humanização no Trabalho e a Saúde do Trabalhador Painel “Experiências em Humanização no.

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1 XVIII ENCONTRO DE ENFERMAGEM, TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR Humanização no Trabalho e a Saúde do Trabalhador Painel “Experiências em Humanização no contexto de Trabalho e Saúde do Trabalhador” Andréia Thurler 07/05/2014

2 Como posso fazer diferente?
PNH – “um modo de fazer para se enfrentar os problemas dos serviços e práticas de saúde” (PASCHE, 2009) Como posso fazer diferente? Que saúde Produzimos ? Trabalhamos em equipe?? O que pode a PNH? De que humano falamos? ? Estou motivado? Tenho autonomia?

3 Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão
2000 à 2002 – Programa Nacional de Humanização da Atenção Hospitalar (PNHAH) – ações para criação de comitês voltados para a qualificação da atenção. Humanização expressando práticas de saúde fragmentadas ligadas ao voluntarismo, assistencialismo e paternalismo, com base na figura ideal de “bom humano”. (BENEVIDES & PASSOS, 2005) 2003 – constituição como política transversal de valorização da dimensão humana (CRIAÇÃO) das práticas de saúde “Humanização implica produzir sujeitos no processo de trabalho.” (MORI & OLIVEIRA, 2009) REENCANTAMENTO DO SUS COMO POLÍTICA

4 Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão
Atenção a Saúde Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão Política transversal às diferentes ações e instâncias gestoras do SUS; Indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho “... Dupla interferência que altera tanto as práticas de cuidado a partir da problematização do seu processo de trabalho, quanto modifica os modelos de gestão, impondo aí a atitude analítica e de cuidado com os sujeitos implicados no trabalho em saúde... Gerir e cuidar tornam-se assim aspectos complementares. O cuidador cuida e gere seu processo de trabalho do mesmo modo que o gestor também não está dispensado da tarefa de cuidar.” (HECKERT, PASSOS & BARROS, 2009)

5 Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão
OBJETIVO: Provocar inovações nas práticas gerenciais e de produção de saúde propondo o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e circulação de saber e poder => O TRABALHO NÃO ESTÁ DADO. É ALGO A SER REINVENTADO. Enfatizar as dimensões dos processos de trabalho que afirmam valores do bem comum Fomentar o exercício do protagonismo dos diversos sujeitos em análises compartilhadas e intervenções nos espaços de trabalho “Ajudar os coletivos organizados na produção e na articulação de arranjos, pactos e ações concretas capazes de viabilizar mudanças na gestão , indispensáveis para que haja também mudanças nos modos de atenção.” (CAMPOS, 2003)

6 Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão
A PNH estrutura-se a partir de: Princípios: o que causa ou dispara movimentos de mudança (1) transversalidade; (2) indissociabilidade entre atenção e gestão e (3) autonomia dos sujeitos e dos coletivos. Método da “tríplice inclusão”: (1) inclusão dos diferente sujeitos; (2) inclusão dos analisadores sociais e (3) inclusão do coletivo, redes e movimentos sociais Inclusão não como mera abertura, mas movimento que implica em alteração nas relações de poder entre os sujeitos, requisitando deslocamentos e ressignificações dos lugares e posições na produção de uma corresponsabilização. (PASCHE, 2009) Diretrizes: fortalecem o sentido comum da mudança. (1) clínica ampliada; (2) co-gestão; (3) acolhimento; (4) valorização do trabalho e do trabalhador; (5) defesa dos Direitos do Usuário; (6) fomento das grupalidades, coletivos e redes e (7) construção da memória do SUS que dá certo. Dispositivos: atualização das diretrizes em arranjos de processos de trabalho. (1) Equipe de Referência; (2) Plano Terapêutico Singular; (3) Colegiado Gestor; (4) Classificação de risco; (5)Visita Aberta

7 Reinvenção do trabalho e de si mesmo => Produção de Saúde
Desafios Construir práticas de saúde mais dialogadas, menos infantilizantes, mais produtoras de autonomias, menos produtoras de medo e submissão. Fazer com que cada profissional se apodere, recriando tais dispositivos de acordo com suas necessidades. Reconhecer a História como tempo de possibilidade e não de determinismos. Criar formas de trabalho que não se submetam a modos instituídos , mas que superem as dissociações entre os que pensam e os que fazem, entre os que planejam e os que executam. Colocar os processos de trabalho em análise, fazer com que os grupos se olhem e se reinventem. Constituir a avaliação como um dispositivo da Política: “...não se resume ao que se materializa em produtos ou ao que é visível, mas também àquilo que não se faz, aquilo que se teria querido ou podido fazer, aquilo que se pensa ou que se sonha poder fazer alhures (...) e, ainda, o que se faz para não fazer aquilo que se tem a fazer ou ainda aquilo que se faz sem querer fazer.” (CLOT, 2006) Reinvenção do trabalho e de si mesmo => Produção de Saúde

8 A Construção de uma Política de Humanização no IFF
Atenção a Saúde A Construção de uma Política de Humanização no IFF

9 IFF Reestruturação organizacional com a reformulação do seu modelo de gestão (MS / Fiocruz / IFF) Plano Quadrienal – Planos de Ação – Árvore de Avaliação de Desempenho – Metas Institucionais e Individuais PNH – apoio ao movimento institucional de mudança – estratégia para rediscussão da forma de gestão – Gestão Compartilhada e Participativa

10 Porque o IFF elegeu como Modelo de Gestão as diretrizes propostas pela PNH na atual Gestão?
O que percebemos? Comissão de Humanização no IFF, com o apoio da CTH, propõe a visita ao HOB. Constatado que há arranjos instituídos produzindo envolvimento dos trabalhadores nos processos de Gestão Onde queremos chegar? Organização de Unidades de Produção, redefinindo a Gestão dos Serviços, garantindo espaços de Colegiado Gestor, construção coletiva, pactuando metas. Reorganização do Trabalho em Saúde em Equipe Multiprofisional, Redes de Atenção em Saúde, Projetos Terapêuticos, Apoio Matricial

11 O Projeto Institucional do IFF / PNH
Reorganização da Gestão e do Trabalho em Saúde, de forma a criar condições para a reinvenção de práticas assistenciais mais compartilhadas e interprofissionais; Repensar formas de produção, recomposições de poderes e pactuações coletivas – institucionais; Criação de espaços institucionais que garantam a real participação dos trabalhadores na gestão de seu processo de trabalho e assistencial; Formação-intervenção no sentido de oferecer oportunidades de mudanças que vão tecendo discussões e a apropriação de conceitos para operar a realidade

12 IFF (Contexto da PNH) Ação micro - Comissão de Humanização criada em 2000 (PNHAH), reformulada em 2005 (PNH) e, em 2009, inicia-se a discussão dos processos de gestão => participação na CTH/RJ => Visita ao HOB Maio /2011 – Seminário Institucional de Humanização Grandes eixos da Humanização no IFF Cogestão, Direitos dos usuários e familiares, valorização do trabalho e trabalhadores, articulação de redes e serviços, trabalho em equipe Junho – Agosto / 2011 – 06 fóruns internos de articulação das necessidades e eixos de intervenção na Atenção e Gestão

13 IFF (Contexto da PNH) Setembro/2011 – reunião MS => Reformulação da Gestão com a PNH como ação institucional contando com o apoio do MS: IFF: Planejamento e Avaliação de Desempenho, no contexto de metas institucionais da Fiocruz e de ajustes na realidade local (IFF). Comissão de Humanização: buscando a participação dos trabalhadores na discussão dos processos de trabalho e gestão. Posicionamento dos gestores demarcando o empenho efetivo para mudanças institucionais. Deliberação dos gestores em incorporar Referências na condução das estratégias de humanização da atenção/gestão. Papel do IFF como centro colaborador em projetos coordenados pela PNH/DAPES: Rede Cegonha, Projeto de humanização, mestrado profissional.

14 Apoio Intensivo (2012/2014) Diagnóstico Institucional => Fortalecimento do trabalho em equipe e de espaços coletivos / reinvenção do CD como espaço coletivo instituído Discussão com cada equipe da Cogestão e do redesenho institucional a partir de Unidades de Produção (UPs) e colegiados gestores Construção da rede de apoio interno junto às áreas: Apoiadores da PNH e do Planejamento => RH => NVH I Oficina de modelo de Gestão e Trabalho em Saúde do IFF: Organização da Gestão, Desenho e Cartografia das Áreas de Atenção e Unidades de Produção => entrada no CDs de cada departamento para discussão do desenho das áreas e suas UPs, articulando a equipe multiprofissional Desdobramentos dos CDs nas UPs com a definição de gerências compartilhadas (interprofissional) e formação e operacionalização dos colegiados; Rede colegiada como espaço de deliberação coletivo de processos institucionais (compra de equipamentos, Redesenho das equipes e metas para a Avaliação de Desempenho) Ampliação da discussão e redesenho interno para as outras vices (Ensino, Pesquisa e Gestão).

15 Apoio Institucional Novo método de exercício da gestão, superando formas tradicionais de se estabelecer relações e de exercitar as funções gerenciais. “Não se trata de comandar objetos sem experiência ou sem interesses, mas de articular os objetivos institucionais aos saberes e interesses dos trabalhadores e usuários”. Pressupõe a inserção dos sujeitos incorporando suas diferentes experiências, desejos e interesses. Mobiliza para a construção de espaços coletivos, de trocas e aprendizagens contínuas, provocando o aumento da capacidade de analisar e intervir nos processos. (Rede HumanizaSus)

16 Organograma Vice-Direção de Atenção

17 Coord. Diag. E Terapeuticas
Atenção Clínica Criança UPI / PADI UI UPG DIPe AMB. Atenção Recém-nascido UTI UI Canguru Lab. Fisio Pulm AMB. Atenção Cirúrgica Criança CC UTI Neo Enf. AMB. Março / 2014 Coord. Técnicas Enfermagem, Serviço Social Saúde Mental, Fisioterapia Fonoaudiologia, Medicina Terapia Ocupacional, Nutrição Coord. Diag. E Terapeuticas Anatomia Patológica, Patologia Clínica Radiologia, Farmácia Hemoterapia, CME Centro de Referência em Genética Vice-direção de Atenção a Saúde Centro de Referência em BLH NVH NAPEC Saúde Brincar NIR Atenção Gestante CO Aloj. Conj. Med. Fetal Enf. AMB Atenção Mulher CC / UPI AMB.

18 Desdobramentos Formação das gerências compartilhadas interprofissionais: Articulação entre as Unidades de Produção (UPs) e áreas de atenção; Compartilhamento de saberes e recomposição de poderes; Operacionalização e qualificação dos colegiados das Áreas de Atenção e das Unidades de Produção (UPs): Diagnóstico inicial das áreas, discussão do perfil assistencial, fluxo assistencial e interface interna e com a rede externa. Atualmente, contamos com 22 UPs, 05 Áreas de Atenção e 02 centros, totalizando 30 colegiados em funcionamento. Estes já exercitam a Cogestão com a discussão de temas importantes para a qualificação da atenção em saúde e reorganização de seus processos internos e que colocam em cena outras diretrizes e dispositivos da PNH como o Acolhimento, Clínica Ampliada, Discussão Interdisciplinar de Casos, Saúde e Trabalho.

19 Pistas de Indicadores de Processo
Participação ativa e propositiva dos grupos nas discussões => movimento de diálogo e troca entre as equipes Desenho construído e atualizado a cada encontro como obra aberta e provisória => lógica da provisoriedade e da criação em exercício pelos grupos Apropriação dos desafios, como a gestão do trabalho não-corporativa, com proposições e criação de possibilidades Resistência que coloca em cena o instituído e a necessidade de criação de novas estratégias Autonomia dos grupos e independência do apoiador institucional Criação e ativação dos espaços colegiados como possibilidade de protagonismo dos sujeitos e grupos => produção de pertencimento às equipes Produção de pertencimento à equipe transformando a relação com o trabalho => prazer, sentido e saúde.

20 Desafios do colegiado Membro do colegiado e, não, representante de uma categoria; Planejamento bidirecional (ascendente e descendente); Jeito de fazer + resultado / efetividade Diálogo + plano de ação Espaço de negociação – ganho e perda Produção do Comum na diferença “Uma disputa é uma batalha de argumentos que exigem demonstrações, a fim que uma idéia prevaleça. Uma discussão é um processo de lapidação das opiniões, cuja finalidade é chegar a um acordo entre as partes.” (Immanuel Kant)

21 As diferenças, as controvérsias...

22 ... em relação para a produção de entendimentos e ações comuns!

23 A reorganização dos processos de trabalho não trata do fim dos problemas, mas da possibilidade de construção de outros modos de lidar com eles.

24 Os dispositivos da PNH não são fórmulas para eliminar problemas, mas para transformá-los em desafios.

25 Obrigada! Andréia Thurler email: andreia.fontoura@iff.fiocruz.br
“... Se muito vale o já feito, mais vale o que será. E o que foi feito é preciso conhecer para melhor prosseguir.” (Milton Nascimento e Fernando Brant)

26 Referências BENEVIDES, R. & PASSOS, E. “Humanização na saúde: um novo modismo?” Interface – Comunicação, Saúde, Educação, V. 9, n. 17, p , 2005 CAMPOS, G.W.S. O anti-Taylor: sobre a invenção de um método para co-governar instituições de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cad. Saude Publica, v.14, n.4, p , 1998. FILHO, S.B.S., BARROS, M.E.B. de, GOMES, R.S. “A Política Nacional de Humanização como política que se faz no processo de trabalho em saúde” Interface – Comunicação, Saúde, Educação, V. 13, supl. I, p , 2009 HECKERT, A.L.C., PASSOS, E., BARROS, M.E.B. de “Um seminário dispositivo: a humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) em debate” Interface – Comunicação, Saúde, Educação, V. 13, supl. I, p , 2009 MORI, M.E., OLIVEIRA, O.V.M. de “Os coletivos da Política Nacional de Humanização (PNH): a cogestão em ato” Interface – Comunicação, Saúde, Educação, V. 13, supl. I, p , 2009 PASCHE, D.F. “Política Nacional de Humanização como aposta na produção coletiva de mudanças nos modos de gerir e cuidar” Interface – Comunicação, Saúde, Educação, V. 13, supl. I, p , 2009


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