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PublicouWalter Azevedo Covalski Alterado mais de 8 anos atrás
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Modelo Existencial na Sociedade Industrial: trabalho, moradia, lazer, viagem. Krippendorf, Jost. Sociologia do Turismo. São Paulo: Aleph. 2000.
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No centro: o Cotidiano Ser Humano Lazer Trabalho Moradia Motivações Viagens
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Fazendo Contraponto: o Anticotidiano Viagens Encontro Comportamento Repercussões
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Inserido em um Ambiente de Interações Sociedade: sistema de valores – Ter: posse, propriedade, fortuna, consumo, egoísmo. – Ser: comunidade, tolerância, moderação, busca de um sentido, modéstia, honestidade. Economia: concentração de riqueza –Concentração: domínio das grandes empresas. –Descentralização: pequenas e médias empresas lutam para sobreviver.
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Meio Ambiente: disponibilidade dos recursos – Ilimitada: ciência e tecnologia impedir limites do equilíbrio ecológico. – Limitada: pouca preocupação com os recursos não renováveis. Estado: poder público atrelado à economia –Centralizado ou Federado: regulamentação das relações econômicas, infra-estrutura, saúde, educação, ações sociais, proteção ambiental.
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Ciclo de Crescimento + Produção+ Trabalho + Receita/Renda+ Consumo < > ^ v recursos detritos
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Sociedade Industrial Progresso científico e técnico Produção de Massa Produção cria trabalho (não mais o trabalho cria produto)
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Conseqüências Coisas quebram e se estragam rapidamente; Eliminação de detritos onerosa; Despesa com poluição de ar, água e resíduos enormes; Desastres ambientais freqüentes; Doenças aumentam; Mais produto mais detrito; Supervalorização do Produto Interno Bruto esquecendo o preço sócio- ambiental do aumento da produção.
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A Máquina das Férias ou o Ciclo da Reconstituição
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Ser Humano tem necessidades contraditórias Trabalho Vigília Esforço Receitas Profissão Liberdade Risco Descanso Sono Repouso Despesas Família Obrigações Segurança Buscar o equilíbrio e dominar a vida
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Lazer e Turismo Alternativa para quebrara o desequilíbrio; Forma de reconstruir, recriar o homem; Curar e sustentar o corpo e a alma.
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Lazer na moradia não cumpre o papel de promover o equilíbrio, da fuga da rotina;
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Cidades pouco preparadas para oferecer lazer –estresse, –congestionamento, –falta de espaço, –paisagem monótona, –etc.
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Viagem Real alternativa para sair da rotina; Promessa do paraíso; Influência da sociedade e marketing; Planejamento e expectativas.
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Motivação de viagem Pesquisa 1985: 64% desligar, relaxar; 57% fugir da vida diária, mudar de ambiente; 51% recuperar as forças; 40% estar em contato com a natureza; 40% termos tempo um para o outro; 35% comer bem; 34% descansar, não fazer nada, não fazer esforços; 34% ir de encontro ao sol e fugir do mau tempo; 34% estar com outras pessoas, ter companhia.
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Atividades preferidas nas férias (1985) 71% passeios 65% nadar tomar banho de mar 61% excursões pelos arredores 56% bronzear-se ao sol 56% conversar com outras pessoas 53% dormir, descansar 50% tirar fotografias, filmar 50% olhar as vitrines, fazer compras 47% ir ao restaurante, ir ao bar 47% fazer longas caminhadas 47% visitar pontos interessantes, monumentos, museus 43% comer as especialidades locais
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Teses sobre Motivação Descansar e refazer-se; Compensar e integrar-se socialmente; Fugir; Comunicar-se; Alargar o próprio horizonte; Ser livre e autônomo; Partir para a descoberta de si mesmo; Ser feliz.
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Turista criticado pág. 65-66 Ridículo – máquina fotográfica Ingênuo – nunca viajou Em grupo – animal gregário Detestável – dono do mundo Inculto – não se interessa pelo local Rico – pode comprar tudo Explorador – tira proveito da pobreza Poluidor – desfigura a paisagem Alternativo – penetra em recantos inexplorados
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Autóctones Aspectos negativos do desenvolvimento do turismo 79% as pessoas só pensam em dinheiro 53% o espírito comunitário desapareceu 46% há muitos estrangeiros 45% o aspecto da localidade foi desfigurado 44% a coesão familiar se degradou 43% a paisagem foi desfigurada 26% apenas uma minoria se beneficia do turismo
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Custos sociais do turismo Alteração das características da localidade Monocultura turística cria dependência dos turistas Mudanças sobre a sociedade nativa (desejo de adotar hábitos dos turistas) Influência sobre costumes e tradições (atentados contra a vida familiar local) Confisco estrangeiro (regras estrangeiras)
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Ação dos promotores de turismo Divulga à população a perspectiva de muitos empregos e ganhos elevados Persuadi a comunidade a investir nela mesma (infraestrutura) Indica e emprega seus próprios fornecedores Lança o destino com mkt agressivo e o pagamento é feito na cidade de origem Assegura a gestão com pessoas vindas do exterior Importa alimentos para atender demanda internacional
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Etapas para o repouso (recomendação médica) 3 primeiros dias dedicados ao relaxamento / repouso Após 3º dia o corpo está pronto para o reestabelecimento das forças. Período de repouso deve durar pelo menos 3 semanas consecutivas (auge do repouso na 3ª semana)
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Turismo Harmonioso Beneficia a população e não alguns especuladores Não desfigura a paisagem Pensa nas gerações futuras Permite o desenvolvimento da comunidades sem muitas despesas em infraestrutura Não permitir a especulação e alta dos preços para a comunidade Não conduz à liquidação da pátria Não cria aldeias mortas durante grande parte do ano Permite que a população participe de projetos e planejamento turístico Cria empregos interessantes Mantem uma economia multisetorial
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Para a Humanização do Cotidiano
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Consequências da sociedade industrial Bem estar material Eliminação da pobreza Aumento dos salários Redução do tempo de trabalho
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Inconvenientes da industrialização Perda da responsabilidade e do interesse pelo trabalho O trabalho e a vida trazem cada vez menos satisfações A rigidez dos horários e a implacável lei do tempo O tempo livre é tempo não ocupado pelo trabalho Trabalho e tempo livre são fatores de tédio Milhões de desempregados sem direitos reconhecidos
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Desenvolvimento urbano não pensou no ser humano Trabalhar na cidade Morar no subúrbio Descontrair-se nas zonas de veraneio Deslocar-se
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Consciência do dinheiro substituída pala consciência do tempo Orientação para o tempo livre Orientação para a experiência Orientação para o prazer Orientação para o presente Orientação para a natureza e meio ambiente Jovens dão exemplo do novo estado de espírito
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Procura uma orientação mais dinâmica do tempo livre Atividade e criatividade pessoal, comportamento ativo Espontaneidade, espírito aberto à novidade Contatos humanos e espírito comunitário Descontração e bem estar Prazer e gozo da vida
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Crise do Trabalho - alternativas Dar ao trabalho uma substância mais rica – forçar a autonomia individual e aumentar responsabilidade pessoal Nova repartição do trabalho – para mais trabalharem e diminuir o desemprego Organização flexível do tempo – liberdade para decidir quando e quanto trabalhar e ganhar Sistema binário da atividade econômica – fim da expansão financeira forçada e renúncia de algumas vantagens materiais
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Teses para a Humanização da Viagem
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1. Pregar um turismo “suave” e humano: reconsiderar a escala de prioridades Respeitar o meio ambiente e levar em conta as necessidades de todas as pessoas envolvidas 2. Avançar na direção correta – não esperar grandes mudanças Fazer que as pessoas envolvidas se dediquem à ação e desenvolvam o espírito e a iniciativa sem esperar a atitude de outros
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3. Interpretar corretamente a noção de liberdade na política do lazer e do turismo Desmantelar tentativas de monopolizar o tempo livre por razões de ordem comercial 4. Aceitar a viagem como um fenômeno de massa. Aceitar o próprio papel de turista Prazer passivo de uma vivência no hotel-gueto e a recusa de preocupação com os problemas políticos e sociais
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5. Desafogar e distribuir melhor os fluxos de turistas Escalonamento das datas de férias escolares e férias anuais coletivas; oferta turística espalhada nas regiões turísticas 6. Criar condições para uma troca equitativa e relações igualitárias Vantagens e inconvenientes devem estar na mesma proporção para turistas e localidade turística
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7. Não considerar o desenvolvimento do turismo como um fim em si ou panacéia universal. Encorajar uma estrutura econômica diversificada – evitar monocultura Preservar empregos não turísticos 8. Priorizar e conciliar as necessidades e os interesses dos turistas e da população local Regiões turísticas e seus habitantes – preservar herança cultural e meio ambiente; turistas querem mudar horizontes; empreendedores do turismo visam lucro; outros envolvidos ocasionalmente
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9. Manter na mãos dos autóctones o controle do solo A política e o planejamento do solo são instrumentos- chave que propiciam o controle sobre o desenvolvimento turístico 10. Orientar os investimentos de capitais destinados ao turismo Capital proveniente do exterior contribua também para financiar partes não-rentáveis e a participação dos autóctones nos investimentos rentáveis.
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11. Centrar o desenvolvimento na utilização da mão-de-obra local – melhorar a qualidade dos empregos Os empregos gerados possam ser assumidos pela população local e regional, funções executivas assumidas por autóctones 12. Destacar e cultivar o caráter local e nacional Fazer com que o turismo perca o caráter “luxo” e esgotar todas as possibilidades existentes para que o mesmo ganhe em simplicidade
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13. Reconhecer e utilizar as vantagens dos novos centros e férias criados artificialmente Guetos artificiais centros de férias planejados) são necessários para garantir a todos a possibilidade de viajar nas férias. Isola-se o turismo num universo fictício e artificial preservando a cultura local 14. Desenvolver as fórmulas tradicionais de viagem e de férias e experimentar outras Manter em nível razoável a proporção de turistas em relação à população local e manter uma estrutura econômica mista. Empreender na experiência
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15. Encontrar-se a si próprio durante as férias e exercitar um comportamento saudável As férias em direção ao eu seria o encaminhamento do turista manipulado para o homem lúdico (férias) 16. Ser um consumidor crítico Um turista responsável se rebela contra o mecanismo irrefletido e o nivelamento praticado pela maioria dos métodos de turismo
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17. Seguir algumas regras e conselhos para viajar respeitando o próximo Compreender X apossar-se Olhar X pegar Alcançar X conquistar Respeitar X desrespeitar Ir ao encontro X ir contra Provar X reprovar Rir X repreender Escutar X ouvir Perguntar X responder Procurar X achar 18. Viajar com moderação para lugares distantes – com menos frequência – pular menos de um lugar para outro – ficar em casa de vez em quando Não é repousante ir para longe; distância não traz felicidade; frequentar um mesmo lugar cria laços; repouso pode acontecer em casa e arredores
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19. Praticar um marketing turístico honesto e responsável Prestadores de serviços assumindo responsabilidades em relação ao turista, população local e meio ambiente. Explicando o que fazer para um turismo humano. Estabelecendo um comportamento comercial – publicidade informativa 20. Treinar melhor os responsáveis pelo turismo Formação humanística sólida; ética do turismo; mais generalistas e menos especialistas
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21. Incitar as pessoas em férias e viver e agir de forma diferente Desenvolver o potencial adormecido de cada indivíduo - Turista poderá descobrir sua verdadeira personalidade, travar contatos com outros turistas, estabelecer relações com habitantes e país receptor 22. Dar informações aos países receptores sobre os problemas do turismo e esclarecê-los sobre os turistas Informar origem dos turistas, suas condições de vida, seus comportamentos e motivos de viagem. Vantagens e inconvenientes do turismo. Concentrar informações em escolas e na mídia.
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23. Aprender a viajar – Preparar e educar os seres humanos para a viagem Campanha de grande alcance “Aprender a Viajar”, envolvendo: setor público; instituições de educação; igrejas, partidos políticos, sindicatos; mídia; órgãos oficiais de turismo; setor comercial; pesquisas de turismo
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