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Katia T.Butalo Franciosi

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Apresentação em tema: "Katia T.Butalo Franciosi"— Transcrição da apresentação:

1 Katia T.Butalo Franciosi
DIETAS HOSPITALARES Katia T.Butalo Franciosi

2 MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Por quê?
Possibilitar a recuperação do paciente em menor tempo possível; Prevenir a desnutrição durante o período de internação; Manter as reservas nutricionais do organismo; Adequar a ingestão de nutrientes as necessidades nutricionais;

3 MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Como ?
Prescrição adequada as condições físicas e emocionais do paciente, e segundo as necessidades nutricionais - individualizadas (sexo, idade, patologia, estado nutricional,hábitos e preferências alimentares, dentição e via de administração); Integração da Equipe Multidisciplinar.

4 PLANEJAMENTO DE SUPORTE NUTRICIONAL

5 CUIDADO NUTRICIONAL “ Conjunto de medidas a serem tomadas a fim de promover ao paciente uma alimentação com finalidade terapêutica, que garanta o fornecimento adequado de nutrientes, previna a desnutrição e contribua para o controle do processo patológico e recuperação da saúde, proporcionando, ao mesmo tempo, o maior grau possível de satisfação sensorial e psicológica”.

6 CUIDADO NUTRICIONAL Individualizar Respeitar Fatores Religiosos,
ALIMENTAÇÃO Respeitar Fatores Religiosos, Étnicos e Sócio culturais Significado Emocional X Terapêutico Valorizar

7 DIETA LÍQUIDA SEM RESÍDUOS
Objetivo: Fornecer líquidos e eletrólitos via oral para prevenir a desidratação, minimizar o trabalho do TGI e a presença de resíduos no cólon. Características: Dieta altamente restritiva e nutricionalmente inadequada em todos os nutrientes. Não deve ser utilizada por mais que três dias, pois fornece uma quantidade limitada de Kcal, provenientes principalmente de CHO. Inclui alimentos que são translúcidos, com baixa quantidade de resíduos e que são ou se transformam em líquidos a temperatura corporal. Recomenda-se o uso dos seguintes alimentos: caldo e sucos coados de hortaliças (exceto leguminosas), suco de frutas coadas (excluir abacate, manga), caldo de frango ou de carne de boi sem gordura, gorduras, óleos e açúcares.

8 DIETAS - RECOMENDAÇÕES Líquida sem resíduos
Indicação de uso: preparo e pós-operatório de cirurgias de TGI, após período de alimentação por via intravenosa. Cuidado especial com pacientes que apresentam disfagia com risco de broncoaspiração. > Podem ser utilizados: gelatinas, açúcar, sal, mel e bebidas como café e o chá. > Alimentos com alta concentração de açúcares devem ser consumidos com moderação > diarréia. > Quando não é possível a progressão da dieta  recomendável a introdução de suplementos industrializados com baixa concentração de resíduos; > Líquidos  monitorar ingesta para não haver desidratação. > Fracionada.

9 DIETA LÍQUIDA COMPLETA
Objetivo: Fornecer dieta oral que seja bem tolerada por pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos. Características: contém alimentos na forma líquida ou que se liquefazem a temperatura corporal. É nutricionalmente inadequada. Permite a adição de leite e derivados, ovos e cereais refinados. Indicação de uso: após cirurgia de cabeça e pescoço, pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição. É preferencialmente, uma dieta de transição, e a progressão para alimentos sólidos deve ser completada tão rápido quanto possível. Obs: maiores cuidados com pacientes com risco de broncoaspiração

10 DIETA LÍQUIDA COMPLETA Recomendações
> Por ser uma dieta nutricionalmente inadequada > progressão para dieta sólida assim que possível; > Quando não é possível progredir a dieta > suplementos industrializados com baixa quantidade de resíduos, formulas completas quimicamente definidas ou os módulos de nutrientes; > Podem ser utilizados: gelatina, açúcar, sal, mel, margarina, manteiga, sorvetes cremosos, leite > que acrescidos a outros alimentos,permite um aumento na densidade calórica das preparações.

11 Obs: Não é indicada a pacientes com risco de broncoaspiração.
DIETA PASTOSA Objetivo: fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço. Características: normal em todos os nutrientes. Alimentos estão na forma de purê ou amassados, exceto se naturalmente macios. Indicação para uso: pacientes com dificuldades na mastigação ou deglutição devido à inflamação ou danos neurológicos, distúrbios motores, retardo mental severo, doença esofágica, alterações anatômicas na boca ou esôfago, uso de prótese dentária. Obs: Não é indicada a pacientes com risco de broncoaspiração.

12 DIETA PASTOSA Recomendações
> É mais atraente e melhor tolerada quando os alimentos são transformados em purê separadamente; > Os líquidos podem precisar de espessamento com uso de espessantes industrializados > As fibras devem ser incluídas gradativamente à dieta, de acordo com a tolerância do paciente. Em caso de obstipação intestinal, pode ser utilizado o suco de três ameixas pretas em conserva liquidificadas. > Usar leite, molhos, margarina, manteiga mel ou açúcar para aumentar o valor calórico; > Devem ser evitados pães duros ou com sementes,biscoitos amanteigados, vegetais folhosos crus, iogurte com pedaços de frutas, carnes duras / crocantes / empanadas,ovos fritos. > Moderação no uso de temperos e condimentos.

13 DIETA BRANDA Objetivo: fornecer uma dieta contendo o mínimo possível de fibras que não foram abrandadas pela cocção, e uma quantidade moderada de resíduos. Características: normal em todos os nutrientes isenta de alimentos flatulentos. Indicação para uso: utilizada como transição entre uma dieta líquida e uma normal. Utilizada no pós-cirúrgico em enfermidades do esôfago e para aqueles com dificuldades na mastigação e deglutição, com uso de próteses dentárias, e presença de gastrite ou úlcera péptica.

14 DIETA BRANDA Recomendações
É uma dieta de fácil mastigação e digestão; > Preferencialmente cozinhar as hortaliças em fogo brando; > Evitar café, álcool, condimentos, pimenta, catchup, maionese, mostarda, refrigerantes, água c/ gás, sucos artificiais e extrato de carne (no caso de gastrite), carnes duras, frutas e cítricas e hortaliças flatulentas; > Fibras: utilizar a mesma conduta da dieta pastosa, e quando for possível o consumo, introduzir gradativamente.

15 INDICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS DIETAS HOSPITALARES

16 DIETAS Normocalórica hiperproteica
Objetivo: manter o estado nutricional de pacientes com grandes perdas ou alto catabolismo protéico. Características: dieta nutricionalmente adequada, hiperproteica. Indicação de uso: pacientes que não requerem modificações específicas do aporte calórico, porém, com necessidades protéicas aumentadas e com função renal normal. Alimentos utilizados: molhos e temperos podem auxiliar no aumento da ingestão de pratos proteicos, pois estimulam o apetite, Quando ocorrer dificuldade de ingestão de alimentos sólidos (ex.: anorexia), adicionar leite ou suplementos proteicos ind.misturados aos líquidos das refeições.

17 DIETAS Hiperproteica e hipercalórica
Objetivo: fornecer uma dieta com alto aporte calórico e protéico, para minimizar a resposta catabólica à injúria e maximizar a recuperação da desnutrição, a cicatrização de feridas e o combate à infecção. Características: rica em calorias e proteínas; normal em todos os nutrientes. Indicação para o uso: pacientes que necessitam de um maior aporte calórico e protéico. Exemplos – desnutridos pré e pós-cirúrgico, queimados, politraumatizados, sépticos. Os pacientes com dificuldades de ingestão de alimentos sólidos podem ter indicação de uso de suplementos industrializados líquidos. Recomendações: Em pacientes desnutridos, introduzir a alimentação gradativamente. Pode- se utilizar frituras e outras preparações ricas em gorduras (preferir óleos monoinsaturados – canola). Pode-se utilizar mel, melado, geléias, margarina, manteiga, creme de leite, leite condensado para aumentar o aporte calórico.

18 DIETAS Hipocalórica e hiperproteica
Objetivo: redução do peso corporal, melhorando os sintomas de doenças relacionados à obesidade. Características: dieta reduzida em Kcal. e rica em proteínas (para o valor calórico), nutricionalmente inadequada. Indicação para uso: pacientes em tratamento pré-operatório de cirurgia para obesidade mórbida, obesos com diabetes melittus descompensada e com função renal normal. Recomendações: Evitar alimentos ricos em gordura e açúcar, utilizar hortaliças e frutas frescas. Evitar a cocção excessiva de hortaliças > perda de nutrientes.

19 DIETAS Restrita em fibras e resíduos
Objetivo: minimizar a quantidade de resíduos remanescentes no intestino, produzidos pela digestão. Diminuir o peso e o volume das fezes, além de prolongar o tempo de transito intestinal. Auxiliar no alívio da diarréia, prevenindo complicações, como desidratação e perda de peso. Características: dieta normal em todos os macronutrientes, pobre em fibras e resíduos, pobre em lactose ou sacarose, fracionada em 6 refeições diárias de pequeno volume, composta de alimentos de fácil digestão. São evitados os alimentos flatulentos (brócolis, couve flor, feijão, ervilha, lentilha, soja, milho, pepino e pimentão).

20 DIETAS Restrita em fibras e resíduos
Indicação para uso: na progressão de dieta líquida sem resíduos, nas diarréias agudas ou crônicas. Na fase aguda das doenças inflamatórias intestinais (ex: colite ulcerativa, doença de Crohn e diverticulite), no tratamento de obstrução intestinal, nos casos de fístulas do TGI, no pré-operatório de cirurgia do intestino grosso e em condições em que o movimento intestinal está contra indicado. Recomendações: orientar o paciente a mastigar bem os alimentos, o uso de lactose e sacarose depende da tolerância do paciente, o uso de lipídeos só deve ser restrito se for a causa da diarréia, a progressão para a dieta normal deve ser o máximo possível. Se necessário associar suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral);

21 DIETAS Rica em fibras Objetivo: promover aumento da excreção fecal.
Características: normal em todos os nutrientes, acrescidos de alimentos ricos em fibras ou acrescida de suplemento de fibra em pó industrializada. Indicação de uso: obstipação intestinal, doença diverticular. Recomendações: o teor de fibras deve ser aumentado gradativamente na dieta, evitando e distensão abdominal e flatulência, aumentar o aporte de líquidos. Cuidado com a ingestão elevada de fibras (> 35gr./dia), pois pode ocorrer a perda de minerais através das fezes, deve-se evitar ultrapassar esta quantidade.

22 DIETAS Isenta de lactose
Objetivo: fornecer uma dieta que elimine todas as fontes de lactose. Características da dieta: Contém alimentos sólidos e líquidos isentos de lactose. Pode não conter quantidades suficientes de proteína, cálcio e riboflavina. Indicação para uso: manejo de deficiências genéticas de lactase, danos da mucosa intestinal resultantes da desnutrição, síndrome do cólon irritável, enterite regional, colite ulcerativa, gastroenterite, ressecção do ID, doença celíaca. Recomendações: orientar o paciente a ler os rótulos dos produtos. O leite e ser utilizado deve ser o de soja suplementado com cálcio

23 DIETAS Hipolipídica Objetivo: aliviar sintomas de diarréia, esteatorréia, flatulência e dor abdominal, conseqüente à incapacidade de digestão e absorção de gorduras. Características: é recomendada uma restrição de até 40 g. de gordura por dia, e essa restrição não é baseada na composição dos ácidos graxos ou nos níveis de saturação, pois a dieta não tem objetivo primário de reduzir níveis de lipídeos séricos. Indicação para uso: tratamento de doenças hepáticas, pancreáticas e de vesícula biliar, em síndromes disabsortivas com prejuízo na absorção, utilização e transporte da gordura proveniente da dieta. (ex: AIDS, pancreatite crônica, ressecções intestinais e Doença de Crohn com má absorção de gordura.). Recomendações: para aumentar o aporte de calorias, pode-se utilizar suplementos nutricionais com baixo teor de gordura.

24 DIETAS Hiperlipídica Objetivo: evitar o excesso de produção de CO2, reduzir o quociente respiratório e a demanda respiratória. Características: normocalórica, hiperlipídica, normoproteica, adequada em minerais e vitaminas. Indicação para uso: na insuficiência respiratória decorrente da dificuldade de normalização dos níveis plasmáticos de VCO2 e de VO2. Recomendações: dar sempre preferência a leite e derivados integrais. O aumento dos lipídeos pode retardar o esvaziamento gástrico, e conseqüentemente causar distensão abdominal. Aumentar gradativamente a quantidade de lipídeos da dieta. A dieta não é indicada para uso prolongado.

25 DIETAS Isenta em glúten
Objetivo: remissão de sintomas clínicos, normalização da função absortiva e regeneração das microvilosidades, ou prevenção de sintomas intestinais e deficiências nutricionais secundárias a má – absorção. Características: nutricionalmente adequada desde que os cereais excluídos sejam substituídos por outros, garantindo o aporte adequado de vitaminas do complexo B, ferro, proteínas e fibras. Quando houver intolerância a lactose e má – absorção, associar uma dieta isenta de lactose e a adição de módulos de TCM, co suplementação de vitaminas lipossolúveis, Vit. B12, ferro, folato e cálcio. Indicação para uso: doença celíaca, também denominada enteropatia induzida pelo glúten, esprú não tropical ou esprú celíaco. Nessa doença ocorre sensibilidade as prolaminas, uma fração protéica encontrada no trigo (gliadina), centeio (secalina) e cevada (hordeína) e seus sub produtos. Também utilizada nos casos de dermatite herpetiforme (uma manifestação da doença celíaca envolvendo a pele).

26 DIETAS Isenta em glúten
Recomendações: orientar os pacientes a sempre ler o rótulo dos alimentos industrializados, evitar a ingesta de alimentos feitos em restaurantes ou lanchonetes. Alimentos permitidos: milho, arroz, aveia, fécula de batata /milho/araruta, farinha de milho/arroz/soja, fubá, frutas, hortaliças, leguminosas, leite e derivados (evitá-los somente quando houver intolerância a lactose), carnes, ovos, óleos e açúcares. Alimentos proibidos: produtos com trigo, centeio e cevada, sucos e fruta em calda industrializada que não contenham composição química no rótulo, hortaliças empanadas, bolinhos e tortas contendo trigo/cevada/centeio, carnes empanadas.

27 DIETAS Pobre em purinas
Objetivos: reduzir os níveis de ácido úrico no sangue e na urina Características: restrita em purinas, preferencialmente pobre em gorduras, normal em todos os demais nutrientes. Indicação para uso: gota, nefrolitíase de ácido úrico. Recomendações: limitar o uso de alimentos ricos em gorduras, pois contribuem para a formação de cálculos, moderar o consumo de proteínas, principalmente carnes, o volume de líquidos deve ser suficiente para formar 2 – 2.5l de urina por dia, devem ser evitadas grandes refeições ao anoitecer, para evitar a precipitação de ácido úrico para as vias urinárias. Alimentos proibidos: todos os grãos e produtos integrais, germe de trigo, farelo de trigo, avelã, alimentos ricos em gordura, cogumelos, espinafre, aspargo, couve flor, ervilha verde, feijão, abacate, leite e derivados ricos em gordura, molhos e caldos a base de carne, levedo de cerveja.

28 DIETAS Restrita em sódio
Objetivo: fornecer uma dieta restrita em sódio. Características: teor de sódio reduzido e normal em todos os outros nutrientes Indicação para uso: doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, retenção hídrica, ascite, edema, cirrose hepática, hipertensão portal, tratamentos com corticóides. Recomendações: as refeições devem ser preparadas sem a adição de sal, oferecer sachês de sal para acompanhar as refeições; abusar dos temperos; em algumas patologias, não é permitido o uso de substitutos do sal. Alimentos proibidos: biscoito de água e sal, salgadinhos industrializados, produtos de pastelaria, enlatados, queijos (mussarela, cheddar, parmesão, provolone, prato), embutidos, carnes salgadas, temperos industrializados, amaciante de carne, catchup, mostarda

29 Dietas no Pós-Operatório Pós gastrectomia
Objetivo: fornecer alimentação que promova a absorção dos nutrientes e previna a “Sindrome de Dumping”.; Indicação: pós operatório de gastrectomia total ou parcial; Características: dieta fracionada e em pequenos volumes, pobre em CHO simples, hiperproteica e normolipídica. A dieta é dividida em três estágios: 1º Dieta líquida sem resíduos e sem açúcares concentrados, 2º líquida completa sem açúcares concentrados e 3º Dieta branda sem açúcares concentrados. Recomendações: Após a cirurgia, pode haver indicação de jejum por 5 –3 dias, sendo o paciente alimentado via sonda, As refeições devem ser fracionadas, e inicialmente deve-se evitar a oferta de frutas e hortaliças flatulentas; Na fase PO, evitar a ingesta de líquidos junto as refeições. Deve-se oferecer líquidos min. antes ou depois das refeições; Observar a tolerância ao leite

30 Dietas no Pós-Operatório Pós gastroplastia
Objetivo: Evitar a ocorrência de N/V, “Sindrome de Dumping” e desidratação + deficiências nutricionais; Indicação: PO de gastroplastia como tratamento de obesidade mórbida; Características: Após liberação da dieta VO, inicia-se a oferta de pequenos volumes de líquidos claros, progredindo gradativamente para líquidos claros > líquida completa > pastosa > branda. Dieta nutricionalmente inadequada Recomendações: Progredir a dieta de acordo com a tolerância individual, deve ser fracionada aumentando o volume gradativamente (a capacidade gástrica inicial é de 30 a 60 ml,podendo chegar a ml), respeitando sempre a capacidade gástrica. Mastigar bem os alimentos e evitar líquidos durante as refeições ; Evitar deitar-se após as refeições, e alimentos ricos em lipídeos; Por se uma dieta nutricionalmente inadequada, pode ser necessária a suplementação de vitaminas e minerais.


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