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PublicouBento César Cavalheiro Alterado mais de 8 anos atrás
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1.Elevação e queda (16 slides) 2.A Justificação (15 slides) 3.Graça e Natureza (23 slides) 4.A graça e as obras (16 slides) 5.A santidade cristã (15 slides) Aulas previstas: A Vida da Graça Aula 2 A Justificação
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1/15 A Justificação Na Sagrada Escritura, a palavra "justiça" (dela deriva "justificação") aparece muitas vezes, e na sua significação mais profunda tem uma estreita relação com santidade, salvação. A justificação é uma acção salvadora de Deus: uma mudança que Deus realiza no homem, que começa com o perdão dos pecados e culmina com a santificação ou comunicação da justiça de Deus. Noção: "A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, isto é, de nos lavar dos nossos pecados e de nos comunicar «a justiça de Deus pela CIC 1987 fé em Jesus Cristo» e pelo Baptismo" ( CIC 1987 )
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2/15 A Justificação É sempre faltar ao amor verdadeiro para com Deus "É uma falta contra a razão, a verdade, a CIC 1849 recta consciência" ( CIC 1849 ) O pecado destrói a semelhança com Deus naquilo que o mistério tem de mais elevado (intimidade com as três Pessoas divinas), e obscurece a imagem de Deus no homem. Natureza do pecado: O pecado é um abandono de Deus motivado pela pre- ferência desordenada de algo criado ( aversio a Deo et conversio ad creaturas ).
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3/15 O consentimento deliberado, com advertência plena, num acto cuja matéria seja grave: é pecado mortal, se se verificarem estas três condições; é pecado venial, se faltar alguma. CIC 1861 CIC 1861 : “O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da cari- dade e a privação da graça santificante.” A Justificação
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4/15 CIC 1963 CIC 1963 : O pecado venial não destrói o estado de graça, mas “enfraquece a caridade, traduz um afecto desordenado aos bens criados, impede o progresso da pessoa no exercício das virtudes e na prática do bem moral; e merece penas temporais. O pecado venial deliberado e não seguido de arrependimento, dispõe, a pouco e pouco, para cometer o pecado mortal” A Justificação
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5/15 A Justificação CIC 1994 A justificação é obra da Santíssima Trindade (cfr. CIC 1994 ): É a obra mais excelente do Amor de Deus; manifestada em Jesus Cristo; e concedida pelo Espírito Santo. O Autor da Justificação
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6/15 A Justificação O itinerário da justificação começa quando o homem, sob a moção da graça, se volta para Deus e se desvia do pecado. A justificação comporta a remissão dos pecados. CIC 1989 CIC 1989 : O itinerário da justificação conclui-se com "a santificação e a renovação do homem interior” O itinerário da Justificação
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7/15 A Justificação "Eu sou a cepa, vós as varas. Aquele que permanece em Mim e em quem Eu permaneço é que dá muito fruto, porque, sem Mim, nada Jo 15, 5 podeis fazer." ( Jo 15, 5 ) "Não que sejamos capazes, por nós de pensar alguma coisa, como vinda de nós mesmos, mas 2 Cor 3, 5 a nossa capacidade vem de Deus" ( 2 Cor 3, 5 ) A necessidade prévia da graça
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8/15 A Justificação "Se alguém disser que, sem a inspiração vinda anteriormente do Espírito e sem ajuda, o homem pode crer, esperar e amar ou arrepender-se como convém para que se lhe confira a graça da justi- Concílio de ficação, seja anátema" ( Concílio de Trento, Decr. sobre a justificação Trento, Decr. sobre a justificação ) A necessidade prévia da graça
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9/15 A Justificação Pelágio (séc. V) A natureza humana não tinha ficado afectada pelo pecado original (este consistia somente no mau exemplo de Adão e Eva). O homem conservava intactas as suas forças morais, e podia, só com elas, tanto fazer o bem, como evitar o mal, converter-se e salvar-se. Consequências do pelagianismo: Enfraquecimento (e a perda) do sentido do pecado; Obscurecimento da fé e do sentido de Deus. Condenações pelo Magistério da Igreja: DS 1551-1553, 227 Alguns erros doutrinais sobre a graça I
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10/15 A Justificação Semipelagianismo Afirma a necessidade da graça, mas acha que o homem pode dar o primeiro passo para a conversão sem o auxílio prévio da graça. Esta doutrina foi condenada no Concílio de Orange (529) Lutero (séc. XVI) A natureza humana estava corrompida desde o primeiro pecado, motivo pelo qual todas as suas acções eram más. A justificação é só uma decisão divina de consi- derar justo ao que era, e continua a ser, pecador. Nega a possibilidade de uma graça sobrenatural que levasse o homem a praticar o bem. Alguns erros doutrinais sobre a graça II
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11/15 A Justificação Deus atrai o homem pela sua inteligência e vontade livre. Sem a graça o homem não consegue vencer o pecado. CIC 1993 CIC 1993 : "A justificação estabelece a colaboração entre a graça de Deus e a liberdade do homem. Por parte do homem expressa-se no assentimento da fé à Palavra de Deus que o convida à conversão, e na cooperação da caridade com o impulso do Espírito Santo que se lhe adianta e o guarda" A justificação é toda obra de Deus, mas o homem é totalmente responsável pela sua justificação.
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12/15 A Justificação O perdão de Deus destrói e apaga verdadeiramente o pecado. Só Deus pode perdoar o pecado. Ele é o primeiro ofendido. Para aqueles que são membros da Igreja, a contrição perfeita, fruto do amor a Deus sobre todas as coisas, inclui o propósito de confessar os pecados no sacramento da Penitência, e obtém o perdão, inclusivamente dos pecados mortais. Lutero afirmava que a única coisa que acontecia era que Deus não o tomava em consideração; cobria-o com o manto dos méritos de Cristo, que escondiam a condição pecadora inalterada. Esta tese foi reprovada pelo Magistério.
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13/15 A Justificação A santificação e a renovação do homem interior vai unida ao perdão dos pecados. A santificação supõe uma mudança no sujeito; recebe algo que antes não tinha. O homem justificado participa na vida de Deus. Recebemos os dons do Espírito Santo e outras graças (graças sacramentais, graças de estado e carismas). CIC 1991 CIC 1991: "Com a justificação, são difundidas nos nossos corações a fé, a esperança e a caridade, e é-nos dada a obediência à vontade divina”
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14/15 A Justificação Às intervenções amorosas de Deus, que estão na origem da conversão e no decurso da obra de santificação chamam-se graças actuais CIC 2000 À participação estável da vida divina chama-se graça santificante ou graça habitual. “A graça santificante é um dom habitual, uma disposição estável e sobrenatural, que aperfeiçoa a alma, mesmo para a tornar capaz de viver com Deus e de agir por seu amor” ( CIC 2000 ) No dom da Justificação podemos distinguir com clareza dois modos de Deus actuar nas almas: as graças actuais e a graça santificante.
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15/15 Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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