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INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI)

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Apresentação em tema: "INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI)"— Transcrição da apresentação:

1 INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI)
Profª. Andrea Maria Fedeger Monitora: Karina Pichorim Boiko Disc.: Terapia Ocupacional Aplicada à Geriatria e Gerontologia Curso de Terapia Ocupacional

2 Objetivos da Aula Apresentar o conceito de Instituição de Longa Permanência Para Idosos (ILPI). Demonstrar as alterações no Desempenho Ocupacional do idoso institucionalizado: Pessoa-Ocupação-Ambiente. Demonstrar as possibilidades de intervenção da Terapia Ocupacional nesta instituição.

3 Metodologia Aula expositiva dialogada Reflexão / Discussão

4 INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI)

5 AMBIENTE ILPI: Local onde o cuidado é dirigido a idosos que perderam a autonomia física e/ou mental, não possuem família, ou, se a possuem, esta não tem condições físicas, financeiras e/ou emocionais para prestar os cuidados necessários. (BORN; BOECHAT, 2006; CAMARANO; PASINATO, 2004)

6 AMBIENTE De acordo com a portaria SAS 73/01, as ILPI’s estão divididas em três modalidades: Modalidade I: destinada a idosos independentes para a realização das atividades de vida diária (AVD); capacidade recomendada para 40 pessoas por unidade. Em relação aos quartos, recomenda-se 70% para quatro idosos e 30% para dois idosos.

7 AMBIENTE Modalidade II: Destinada a idosos, dependentes e independentes, que precisam de auxílio e cuidados e exigem acompanhamento de profissionais da saúde; capacidade recomendada para 22 pessoas por unidade. Em relação aos quartos, recomenda-se 50% para quatro idosos e 50% para dois idosos.

8 AMBIENTE Modalidade III: Destinada a idosos dependentes, que precisam de assistência total, no mínimo, em uma AVD; capacidade recomendada para 20 pessoas por unidade e necessidade de equipe interdisciplinar de saúde. Em relação aos quartos, recomenda-se 70% para quatro idosos e 30% para dois idosos. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

9 AMBIENTE Breve Histórico:
Em vários países do mundo, os asilos para idosos nasceram como um serviço para abrigar idosos pobres, sem família, muitos em estado de mendicância. Eram abrigados juntamente com outros pobres, desempregados, crianças abandonadas e doentes mentais. (BORN, 1996)

10 AMBIENTE Nos últimos 15 a 20 anos multiplicaram-se as casas de repouso, clínicas de repouso ou clínicas geriátricas, de caráter privado, com fins lucrativos. Neste período, as instituições filantrópicas mantinham programas socioeconômicos e psicossociais. Atualmente, as instituições para idosos de caráter filantrópico são geralmente mantidas por associações religiosas, por associações de imigrantes e seus descendentes, e outras organizações beneficentes; apresentam grande heterogeneidade e variam de um mero abrigo a instituições altamente desenvolvidas. (BORN, 1996)

11 AMBIENTE O atendimento de bom padrão numa instituição é extremamente caro: As ILPI’s particulares com fins lucrativos devem arcar com todos os encargos e obter, ainda, uma margem de lucro para que compense o investimento. As instituições beneficentes necessitam ter seus registros em ordem, devem ser reconhecidas como entidades filantrópicas e de utilidade pública nos níveis municipal, estadual e federal, e manter 20% de gratuidade. (BORN, 1996)

12 AMBIENTE Legislação para funcionamento e fiscalização:
A portaria 810 do Ministério da Saúde, sancionada em 22 de setembro de 1989, aprovou as normas e os padrões para o funcionamento de casas de repouso, clínicas geriátricas e outras instituições destinadas ao atendimento de idosos. (RAMOS; BRITO, 2002) Essa portaria MS 810/89 era o único instrumento legal para criar normas para as instituições até maio de 2001, quando foi assinada a Portaria SAS 73/01. (BORN; BOECHAT, 2002)

13 AMBIENTE ILPI deve oferecer:
Proporcionar cuidado e ser um lugar para viver, pois é uma casa especializada. (KANE, 2007, citado por BORN; BOECHAT, 2002) Instalações adequadas podem ajudar o idoso a não se sentir abandonado, mas estimulado e acolhido; Deve possuir mobiliário simples, atraente e seguro, disposição adequada sem risco à movimentação e ambiente de conforto e bem-estar, com maior segurança possível. (BORN; BOECHAT, 2002)

14 AMBIENTE Qualidade do cuidado:
ILPI com dupla função: gerontogeriátrica e ambiente doméstico (aconchegante, capaz de preservar a intimidade e a identidade dos residentes). Quando oferece qualidade de serviço, o idoso pode recuperar a saúde, a vontade de viver, criar novas relações sociais e desenvolver-se. Infelizmente no Brasil, ainda constituem minoria de instituições que oferecem serviço com qualidade. (BORN; BOECHAT, 2002)

15 PESSOA Fatores que predispõem à institucionalização:
Idade (geralmente acima dos 70 anos), diagnóstico, limitação nas AVD, morar só, estado civil (provavelmente viúvo ou solteiro e sem filhos), situação mental, etnia, ausência de suportes sociais e pobreza. (KANE, 2007, citado por BORN; BOECHAT, 2002) Fatores associados a saúde: imobilidade, instabilidade, incontinência, perdas cognitivas e a depressão. (BORN; BOECHAT, 2002)

16 PESSOA Equipe: A portaria 810/89 apresenta uma lista de serviços que as instituições para idosos devem prover: Assistência médica Odontológica Enfermagem Nutricional Psicológica Farmacêutica Atividades de Lazer Atividades de Reabilitação (Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia) Serviço Social Apoio jurídico e administrativo Serviços gerais. (BORN, 1996)

17 PESSOA Terapia Ocupacional na ILPI:
O papel do TO nas ILPI visa abordar a saúde, a independência, a segurança e a integração social , uma vez que essas sofrem alterações importantes durante o processo de envelhecimento. A TO objetiva conservar, restaurar e melhorar a capacidade funcional, mantendo o idoso ativo e independente o maio tempo possível. (BARRETO; TIRADO, 2006, citado por TIRADO; DRUMMOND, 2008) A intervenção visa promover o desempenho dos idosos nas atividades de vida diária (AVD), nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD), e nas atividades de lazer. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

18 OCUPAÇÃO As AVDs, as AIVDs e o lazer nas ILPI apresentam algumas peculiaridades; O cotidiano é marcado pela rotina, pela ausência de privacidade e de uma vida pública ativa, o que interfere no desempenho das atividades pelos idosos. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

19 OCUPAÇÃO Rotina: Se não houver uma programação planejada para o idoso, de preferência com a sua participação, se não forem marcados os vários momentos do dia, a rotina diária do idoso tende a ser extremamente monótona. Quanto maior a autonomia, maior a monotonia. Os dias tendem a ser repetição de cuidados pessoais, alimentação, eliminação e repouso com poucas variações e interrupções. (BORN, 1996)

20 OCUPAÇÃO Cada dia deve ser marcado por atividades estimulantes, o amanhecer ser diferente do anoitecer, uma semana distinta da outra. O suceder das estações deve ser lembrado com frutas da ocasião, flores, eventos, datas festivas, os dias que se tornam mais longos, mudanças da temperatura. Comemorar aniversários, datas festivas do calendário cristão, de outras religiões ou da comunidade de idosos, são atividades que devem constar da programação mensal e serem afixadas em letras grandes em um lugar visível. (BORN, 1996)

21 OCUPAÇÃO Nas ILPI, a organização interna pode dificultar o contato dos idosos com a realidade externa, limitando-se as oportunidades de lazer. A uniformização do tempo e a delimitação dos espaços, com a padronização dos horários e as rotinas institucionais, também interferem na realização das atividades cotidianas e de lazer. (DEBERT, 1999, citado por TIRADO; DRUMMOND, 2008)

22 TERAPIA OCUPACIONAL Considerando as peculiaridades das atividades do idoso nas ILPI e as características dessas instituições, a intervenção terapêutica ocupacional deve iniciar com a avaliação funcional do idoso, seguida pela avaliação ambiental, e após os dados coletados, é elaborado o planejamento e a implementação da intervenção. (WILKINS; LAW; LETTS, 2001, citado por TIRADO; DRUMMOND, 2008)

23 TERAPIA OCUPACIONAL Avaliação:
A entrevista possibilita saber quem é o idoso, seus interesses e prioridades. Se o idoso não for capaz de responder a estas perguntas, deve-se entrevistar alguém da família ou um cuidador da instituição. (NEISTADT; CREPEAU, 2002)

24 TERAPIA OCUPACIONAL Avaliação funcional:
Após a entrevista, realiza-se a avaliação funcional do idoso para obter conhecimento das habilidades e limitações do mesmo. Deve abordar as manifestações das funções mentais, cognitivas, motoras e sensoriais na rotina diária do indivíduo, visando-se traçar os objetivos da invenção, documentar o desempenho do idoso, monitorar a progressão das doenças e confirmar ou não os benefícios da intervenção. (NEISTADT; CREPEAU, 2002)

25 TERAPIA OCUPACIONAL Avaliação do ambiente:
Visa identificar dificuldades / problemas e estratégias para atingir maior integração e autonomia dos idosos no ambiente institucional. Quando possível, o ambiente urbano próximo à instituição – praças, ruas, paradas de ônibus – e as edificações – igrejas, centros de convivência, cinemas, teatros –, frequentados pelo idoso, devem ser avaliados também. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

26 TERAPIA OCUPACIONAL A avaliação ambiental deve considerar os seguintes fatores: Privacidade Interação social Oportunidade de escolha Autonomia Estimulação Personalização Segurança Funcionalidade. (PERRACINI, 2006; CORCORAN; GITLIN, 1997; MOSEY, 1996, citado por TIRADO; DRUMMOND, 2008)

27 TERAPIA OCUPACIONAL Intervenção:
O terapeuta ocupacional irá desenvolver intervenções individuais, socioculturais de caráter grupal e no ambiente institucional. As intervenções individuais são dirigidas a idosos frágeis que apresentam quadros mais graves, nos quais a independência está severamente comprometida. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

28 TERAPIA OCUPACIONAL As intervenções denominadas socioculturais são aquelas destinadas a abordar a interação entre os idosos e o ambiente institucional, a convivência nesse ambiente, e ainda o contato da instituição com a comunidade onde ela está localizada. Essa intervenção pode envolver grupos pequenos, de dois a cinco idosos, ou em grupos maiores, envolvendo todos os idosos da instituição. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

29 TERAPIA OCUPACIONAL As intervenções no ambiente devem ser feitas através de adaptações, ressaltando que os ajustes no espaço nem sempre beneficiam igualmente todos os moradores, pois deve-se considerar quão diferente são as necessidades de um idoso com incapacidade física que utilizada um andador de outro idoso com demência. O terapeuta ocupacional irá realizar um planejamento detalhado da proposta da mudança do ambiente, juntamente com os demais profissionais e, se possível, com os idosos que residem na instituição. (TIRADO; DRUMMOND, 2008)

30 Exercício Divisão da turma em três grupos:
1) TO na ILPI – para 30 idosos com déficit no nível socio-cultural e econômico (contrato de trabalho 8h semanais – enfoque de intervenção para as pessoas); 2) TO na ILPI - para 30 mulheres nível sócio econômico e cultural elevado com 3 alas, incluindo dependentes, semi-dependentes e com autonomia (contrato de trabalho de 10 h semanais - enfoque de intervenção para ocupação); 3) TO na ILPI - para 30 homens carentes e desvinculados da família (contrato de trabalho 15 horas - enfoque de intervenção para ambiente). Considerar dentro dessa carga horária de contrato quantas horas de trabalho seriam dedicadas para o enfoque selecionado, listando os objetivos imediatos, a médio e a longo prazo a serem realizados.

31 REFERÊNCIAS BORN, T. Cuidado ao Idoso em Instituição. IN: PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: A Velhice e o Envelhecimento na Visão Globalizada. São Paulo: Atheneu,1996. BRON, T.; BOECHAT, N. S. A Qualidade dos Cuidados ao Idoso Institucionalizado. In: FREITAS, E.V., et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. TIRADO, M. G. A., DRUMMOND, A. F. Intervenção do Terapeuta Ocupacional em Instituições de Longa Permanência para Idosos. In: DRUMMOND, A. F.; REZENDE, M. B. Intervenções da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: UFMG, 2008. NEISTADT, M. E.; CREPEAUT, E. B. Willard & Spackman – Terapia Ocupacional. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.


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