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A Língua Escrita como Objeto da

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Apresentação em tema: "A Língua Escrita como Objeto da"— Transcrição da apresentação:

1 A Língua Escrita como Objeto da
Aprendizagem

2 Integrantes: Professor: Márcia Andréa de Oliveira Santos
Mariana dos Santos Gomes Professor: Manuel Muñoz Linguagem e Conhecimento

3 Biografia – Emília Ferreiro

4 1937: Emília Beatriz Maria Ferreiro Schiavi nasce na Argentina.
1970: Depois de formar-se em psicologia pela Universidade de Buenos Aires, estuda na Universidade de Genebra (Suíça),onde trabalha como pesquisadora assistente de Jean Piaget e obtém o título de PhD sob orientação do pensador suíço. 1971: De volta à Universidade de Buenos Aires, forma um grupo de pesquisa sobre alfabetização do qual fazem parte Ana Tebe- rosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Liliana Tolchinsky. 1974: Por razões políticas, afasta-se de suas funções docentes na Universidade de Buenos Aires. 1995: É homenageada no Brasil com o título de doutor Honoris causa que lhe é atribuído pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

5 Atualmente, Emília Ferreiro vive no México, onde
trabalha no Departamento de Investigações Educativas do Centro de Investigações e estudos Avançados do Instituto Politécnico nacional. “Quem tem muito pouco ou quase nada merece que a escola lhe abra horizontes” Emília Ferreiro

6 No decorrer dos séculos, a escola transmutou a
escrita,transformando-a de objeto social em objeto exclusivamente escolar, ocultando ao mesmo tempo suas funções extra escolares. É necessário restabelecer uma verdade elementar: “A escrita é importante na escola porque é importante fora dela”.

7 A escola se converteu como guardiã desse objeto
social que é a língua escrita e solicita do sujeito em processo de aprendizagem uma atitude de respeito cego diante desse objeto, um objeto que deve ser contemplado e reproduzido fielmente sem ser modificado.

8 Segundo Emília, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável.

9 De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da
Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: • pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; • silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma; • silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas; • alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

10 Desde o início, exige-se que o aluno pronuncie como está escrito, invertendo assim as relações
Desde o início, exige-se que o aluno pronuncie como está escrito, invertendo assim as relações fundamentais entre a fala e a escrita: não são as letras que se “pronunciam” de certa maneira: são as palavras que se “grafam”.

11 O ensino da língua escrita continua apegado às
práticas mais envelhecidas da escola tradicional, aquelas que supõem que só se aprende algo através da repetição, da memorização, da cópia reiterada de modelos, da mecanização.

12 Constantemente se propõem à criança orações
para ler e para copiar que são uma verdadeira afronta à inteligência infantil.

13 É por não levar em conta o ponto mais importante da
alfabetização, que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê,papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada.

14 Há crianças que chegam à escola sabendo que a
escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar-se muito antes através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita.

15 Porém, há crianças que necessitam da escola para
apropriar-se da escrita. Essas práticas escolares, entretanto, não lhes permitem apropriar-se de nada: Acabam por serem meras reprodutoras de signos estranhos.

16 A dúvida Ortográfica: Muitíssimas crianças, depois de um ou dois anos de escolaridade nem sequer sabem situar corretamente a dúvida ortográfica, o que gera uma insegurança sistemática: Alguns se perguntam se dado se escreve com /d/ de “dedo” e há perguntas absurdas como: “gato” se escreve com /g/ de gato?

17 “O aprendizado não é provocado pela escola, mas
pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos”.

18 Na pré-escola,crianças muito marginalizadas podem
conseguir uma alfabetização de melhor qualidade, entendendo por isso: Compreensão das funções sociais da escrita, que geram diferentes expectativas a respeito do que se pode encontrar por escrito nos múltiplos objetos sociais (livros,jornais,cartas,embalagens de produtos comestíveis ou de medicamentos,cartazes,etc.)

19 Atitudes de curiosidade e falta de medo diante da
língua escrita: “Na medida em que a escola primária continuar expulsando grupos consideráveis de crianças que não consegue alfabetizar, continuará reproduzindo o analfabetismo dos adultos.” “Outro resultado bem conhecido é a grande inibição que os jovens e adultos mal alfabetizados apresentam com respeito à língua escrita: evitam escrever, tanto por medo de cometer erros de ortografia como pela dificuldade de dizer por escrito o que são capazes de dizer oralmente.”

20 Referências Bibliográficas:
FERREIRO, Emilia. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, p. (Biblioteca da educação. Série 8, Atualidades em educação ; v. 2).BBE FERREIRO, Emilia. Desenvolvimento da Alfabetização: psicogenêse. In: GOODMAN,Yetta M. (Org). Como as Crianças Constróem a Leitura e a Escrita: Perspectivas Piagetianas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, p FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, p. SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: a Alfabetização como processo discursivo/7. ed. - São Paulo Revista Nova Escola Janeiro/Fevereiro de 2001 Mente&Cérebro - Memória da Pedagogia Ed. 05. Emilia Ferreiro - A construção do Conhecimento Memória da Pedagogia Coleção Memória da Pedagogia edição Especial 05.


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