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A literatura potiguar: um sistema precarizado Professor Marcel Matias.

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1 A literatura potiguar: um sistema precarizado Professor Marcel Matias

2 Sistema literário do RN Formação de uma consciência literária: redescoberta de nomes do passado; afirmação de nomes na cena contemporânea; política de valorização do autor local pelas livrarias. Quase inexistência de leituras críticas sobre as obras: desconhecimento de professores e alunos no ensino superior e básico.

3 Sistema literário do RN Investigar posição que ocupa sistema do RN em relação à literatura nacional. Ciclo Autor (consciência) – Obra (elaboração estética) – Público (posição crítica). Sistema em movimento. Estágio primitivo: juventude. Tradição: termo problemático, fator temporal e recorrência dos escritores e leitores.

4 Sobre o escritor O escritor deve ter contato com o passado e com os seus pares do presente. “Fechar-se em si como o centro do mundo sem contato com o que lhe é externo é uma das principais deficiências dos autores da nossa literatura”. Falsa mítica do “escritor inspirado”. Bairrismo é uma forma de pedantismo; elogio fácil. Escrever é um trabalho de leitura e elaboração estética da linguagem. Necessidade de distanciamento da obra para percebê- la com um olhar crítico.

5 Sobre a obra Dialogar com sentimentos universais. Primar por elaboração formal. O que define a grandiosidade de uma obra é a própria obra. “Escrita nunca é produto de inspiração gratuita”. A literatura potiguar possui muitas obras decorrentes da inspiração gratuita, fato que ocasiona mediocridade.

6 Sobre os leitores Paternalismo literário: circulação da obra entre confrades eleitos. Sociedade fechada de escritores e leitores seletos é pior que o bairrismo (panelinha). Obra deve circular por diversos leitores. Nas livrarias, literatura local é colocada como apêndice da nacional, não há fronteiras entre os gêneros, amontoado de livros.

7 Sobre os leitores “Num sistema literário como o nosso não há escassez de leitores, temos é escassez de formação de leitores o que se reflete na deficiência da crítica literária e dos espaços de circulação dessa crítica”. Leitores críticos fechados em gabinetes universitários, repetindo jargões da crítica especializada. Leitores impressionistas se perdem no elogio fácil.

8 Sistema precarizado Espaço de cultura dos jornais destinados à fofoca. Espaços das livrarias para a literatura do RN não atraem o público. Poucas bibliotecas; poucas livrarias. Miséria de políticas públicas para a literatura. Não inserção no sistema nacional por baixa qualidade estética. Obras não dialogam entre si. Inexistência de projeto literário fundador.

9 E agora? Estamos no instante da formação da tradição: há descontinuidades, ênfase no talento individual e um direcionamento diverso e adverso. Não sabemos o que pode acontecer!

10 Referência OLIVEIRA NETO, Pedro Fernandes de. “A literatura potiguar ou um sistema dissimulado”. In: Revista da Academia Norte- Rio-Grandense de Letras. N. 42. Natal: Offset Editora, 2015.


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