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Promoção da Alimentação Saudável e Proteção à Saúde Panorama Epidemiológico e Nutricional no Brasil 2º Reunião da Câmara Técnica de Alimentos - ANVISA.

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2 Promoção da Alimentação Saudável e Proteção à Saúde Panorama Epidemiológico e Nutricional no Brasil 2º Reunião da Câmara Técnica de Alimentos - ANVISA Brasília, 07 de fevereiro de 2007 cgpan@saude.gov.br

3 Transição epidemiológica - Redução das doenças infecciosas, aumento das doenças crônicas não transmissíveis e violências. Aumento da carga de doenças. Transição demográfica – Redução das taxas de mortalidade, aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de fecundidade. Aumento da população idosa. Transição nutricional – Redução da desnutrição e aumento da obesidade, prevalência de excesso de peso cerca de 40%. Saúde em Transição

4 Foco na prevenção da fome/desnutrição Foco no planejamento familiar, controle de doenças infecciosas Predominância de DCNT Fertilidade reduzida Envelhecimento Foco: políticas regula tórias mudanças comportamentais atenção à saúde Foco: envelhecimento saudável Transição Demográfica Transição Epidemiológica Transição Nutricional Redução de problemas relacionados à pobreza Redução da Mortalidade, mudanças na estrutura de idade Alta prevalência de doenças infecciosas Predominância de DCNT relacionadas à alimentação/dieta Redução da Fome Alta prevalência de desnutrição Alta Fertilidade/ Mortalidade Source: Popkin, Barry M. ( 2002) Public Health Nutrition 5:93-103.

5 * Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293. Mortalidade Proporcional (%) nas capitais: D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2003 D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2003 Cenário Brasileiro

6 Mortalidade por diferentes tipos de doença no Brasil Fonte: Ministério da Saúde/SVS/DASIS. Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM (adaptada)

7 Mortalidade proporcional segundo causas e sexo. Brasil 2001 Fonte: Ministério da Saúde/SVS/DASIS. As DCNT representam mais de 60 % dos gastos do SUS

8 ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS NO BRASIL Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 (IBGE)

9 DÉFICIT DE PESO/ IDADE Déficit de P/I entre crianças no Brasil De 0 a 4 anos: 4,6% De 5 a 9 anos: 2,0% * prevalências ajustadas De 0 a 4 anos De 5 a 9 anos Percentual:

10 TENDÊNCIA SECULAR DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS Evolução da prevalência de déficit de peso-para-idade nas crianças menores de 5 anos, segundo Grandes Regiões: * Norte urbana

11 ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES NO BRASIL Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002- 2003 (IBGE)

12 DÉFICIT DE IMC PARA IDADE Déficit de IMC entre adolescentes no Brasil Meninos: 2,8% Meninas: 4,6% Sexo Masculino Sexo Feminino Percentual:

13 EXCESSO DE PESO Excesso de peso entre adolescentes no Brasil Meninos: 17,9% Meninas: 15,4% Sexo Masculino Sexo Feminino Percentual:

14 OBESIDADE Obesidade entre adolescentes no Brasil Meninos: 1,8% Meninas: 2,9% Sexo Masculino Sexo Feminino Percentual:

15 ESTADO NUTRICIONAL DA POPULAÇÃO ADULTA BRASILEIRA Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002- 2003 (IBGE)

16 DÉFICIT DE PESO Déficit de peso entre adultos no Brasil Homens: 2,8% Mulheres: 5,2% HomensMulheres Percentual:

17 EXCESSO DE PESO Excesso de peso entre adultos no Brasil Homens: 41,1% Mulheres: 40,0% HomensMulheres Percentual:

18 OBESIDADE Obesidade entre adultos no Brasil Homens: 8,9% Mulheres: 13,1% HomensMulheres Percentual:

19 TENDÊNCIA SECULAR DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS Evolução de indicadores antropométricos para adultos: SEXO MASCULINO

20 TENDÊNCIA SECULAR DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS Evolução de indicadores antropométricos para adultos: SEXO FEMININO

21 CONSUMO ALIMENTAR DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS Dados determinados pela aquisição alimentar domiciliar

22 EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE MACRONUTRIENTES NA DIETA *Participação com relação ao total calórico da dieta

23 EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA Aumento ao longo dos anos: *Participação com relação ao total calórico da dieta

24 EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA Redução ao longo dos anos: *Participação com relação ao total calórico da dieta

25 Modificações históricas e Hábitos Alimentares O papel do gênero, acumulando vida profissional e responsabilidade pela alimentação da família; A modificação dos espaços físicos para refeições e práticas de preparação dos alimentos; As mudanças nas relações familiares e pessoais com a diminuição do tempo e da freqüência do compartilhamento das refeições; A perda da identidade cultural no ato das preparações e receitas com a globalização de hábitos e costumes; O consumo crescente de alimentos processados, pré- preparados ou prontos.

26 Globalização e mudanças alimentares Estrutura da dieta entre nações de diferentes rendas ficam menos acentuadas; Concentração de indústrias multinacionais de alimentos; Comercialização e distribuição concentrada em redes de mercados de grandes superfícies; Enfraquecimento da pequena produção local; Alto investimento em propaganda e publicidade

27 DESNUTRIÇÃO OBESIDADE E OUTRAS DCNT DESAFIO : AGENDA ÚNICA PARA A NUTRIÇÃO INFECÇÕES DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES Dupla carga da má-nutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional Promoção da Alimentação Saudável no Curso Da Vida

28 Pacto pela Vida e em Defesa do Sistema Único de Saúde Compromisso dos Gestores Federais, Estaduais e Municipais de Saúde Promoção da Saúde Saúde do Idoso Controle do câncer do colo do útero e da mama Redução da mortalidade infantil e materna Resposta às doenças emergentes e endemias Fortalecimento da Atenção Básica PNAN Promoção da Alimentação Saudável

29 I.Intersetorialidade II.Segurança sanitária e qualidade dos alimentos III.Monitoramento alimentar e nutricional IV.Promoção de práticas alimentares saudáveis V.Prevenção e Controle de Deficiências e Distúrbios Nutricionais Política Nacional de Alimentação e Nutrição Segurança Alimentar e Nutricional Direito Humano á Alimentação Acesso aos alimentos saudáveis Alimentação adequada Estar livre da a fome

30 Fortalecimento da Promoção da Alimentação Saudável Divulgação das diretrizes alimentares para as famílias, profissionais de saúde, setor produtivo, gestores públicos e população em geral Promoção da alimentação saudável na Atenção Básica e nas Escolas Incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras Ambiente regulatório que favoreça escolhas saudáveis

31 As Diretrizes em Prática 1 – 3 refeições e 2 lanches por dia 2 – Aumentar o consumo de cereais, tubérculos e raízes; 3 – Aumentar o consumo de frutas e vegetais (6 porções por dia); 4 – Assegurar o consumo de feijão e outras leguminosas; 5 – Assegurar o consumo de leite desnatado e derivado (3 ao dia), e carnes magras, frango,peixes e ovos (1 ao dia); 6 – Diminuir o consumo de gordura (máx 1 porção dia), açúcar (max 1porção dia ) e sal iodado (max 5 g) 7 – Aumentar o consumo de água (min 6 ao dia) Atividade Física (30 minutos ao dia) Segurança Sanitária (BPF e Rastreabilidade)

32 Promoção da Alimentação Saudável na Atenção Básica aleitamento materno e alimentação complementar com alimentos regionais para crianças até dois anos (dez passos/caderneta da criança) orientação alimentar e suplementação de micronutrientes para crianças, gestantes e nutrizes linhas de cuidado em alimentação e nutrição em todos as etapas do ciclo de vida (adolescente, adulto, idoso) processos de capacitação dos ESF e ACS Organização da atenção nutricional no nível local Nº EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA - 26.100 Nº MUNICÍPIOS - 5.100 Nº AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE– 216.055 Nº MUNICÍPIOS - 5.274

33 Participação relativa de (verduras, legumes e frutas) no total de calorias, por classe de rendimentos Brasil - POF 2002-2003

34 Recomendação OMS= 400g/dia Consumo Brasil = 132g/dia GT alimentação saudável e adequada (CONSEA) Segurança sanitária e monitoramento de agrotóxicos Campanha Pratique Saúde – 6 porções/dia Estudos e Pesquisas para valorização de alimentos regionais Incentivo ao Consumo de Frutas, Legumes e Verduras

35 Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas Portaria Interministerial MS/MEC 1010, de 08/05/2006 ações de educação alimentar e nutricional; estímulo à produção de hortas; implantação de boas práticas de manipulação de alimentos; restrição ao comércio de alimentos com ricos em gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal; incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras,com ênfase na cultura local; monitoramento da situação alimentar e nutricional. Marcador para PAS no Pacto de Gestão - Elaboração do Plano Estadual

36 Ambiente Regulatório Para Escolhas Saudáveis Rotulagem Nutricional Propaganda e Publicidade o uso de advertências após a veiculação; a restrição da utilização de figuras, desenhos, personalidades e desenhos, quando direcionada a crianças; a restrição do horário de veiculação ; a publicidade em instituições de ensino; a associação com brindes, prêmios, bonificações e apresentações. Educação Alimentar e Nutricional Princípios da alimentação saudável para uso de alegações Pesquisas de avaliação do uso e compreensão da rotulagem nutricional.

37 Ambiente Regulatório Para Escolhas Saudáveis Perfil nutricional dos alimentos Redução de sal Redução de gordura Redução de açúcar Prioridade

38 EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO NO BRASIL

39 Prevalência de Hipertensão e Diabetes Hipertensão Arterial: Estudos epidemiológicos locais - 40% e 50% na população adulta com mais de 40 anos de idade. Entre 1996-1999, HA foi causa de 17% das internações de pessoas entre 40-59 anos e de 29% das pessoas com 60 anos ou mais, nos hospitais públicos do país 2002 - CNDHA/MS: 36,0% de prevalência Diabetes 1988: Prevalência de diabetes entre adultos de 30-69 anos residentes em 9 capitais brasileiras de 7,6% e a de tolerância diminuída à glicose, de 7,8% 2001 - CNDM/MS: 16,4% de casos positivos em primeira etapa, com confirmação de 10,1%.

40 Figura 10 – dados de hipertensão Hipertensão Arterial – Problema de Saúde Pública

41 Cid's I20 à I25 – D.Coronariana Cid's I60 à I67 – D.Cerebro Vascular

42 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

43 Porcentagem de Sobrepeso e Obesidade em adolescentes registrados no Sistema Hiperdia DATASUS – 2002/2004 Fonte : EVALUATION OF BODY MASS INDEX OF BRAZILIAN ADOLESCENTS WITH HYPERTENSION AND DIABETES - Edson Aguilar Perez eRosa Sampaio Vila-Nova de Carvalho

44 Evidências para Redução do Teor de Sal Feng e Graham: estudos que mostram que a quantia de 5 a 6 g/dia de sal baseia-se mais no que é possível do que o nível cujo efeito positivo máximo pudesse ser alcançado. redução 3 g/dia sal - redução de 13% nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e 10% nas doenças isquêmicas do coração; redução de 6 g/dia sal - efeito dobraria. Guia Alimentar para a População Brasileira : 5g/dia.

45 Cenário para Redução do Teor de Sal Relatório Técnico da OMS nº 916 - consumo não maior que 5 g/dia de sal pode contribuir para a redução da pressão arterial. No Brasil a média do consumo de sal em 2000 era de 16,76 g/dia, em uma tendência crescente. 10% - uso animal - inferir um consumo diário por pessoa de 15,08 g de sal. (SENAI, 2000). A média de consumo de países industrializados é de 8- 9 g/dia; Brasil – entre os níveis mais altos de consumo

46 Redução do Teor de Sódio nos Alimentos Monitoramento do teor de sódio Prioridade: metas de redução de sal nos alimentos industrializados A redução de 1grama de sal ao dia evita 6.356 mortes por Doenças Isquêmicas do Coração e AVC no Brasil Metodologia adaptada: Choosing Health: Making healthy choices easier. Department of Health/UK (2004).

47 Contribuição relativa das fontes de sódio na dieta Um estudo americano baseado em 62 adultos que rotineiramente adicionaram sal durante o preparo de alimentos ou o sal de mesa, estimou que as fontes de sal da dieta são oriundas de: Fonte: Dietary Guidelines for Americans, 2005. Chapter 8 - Mattes RD, Donnelly D. Relative contributions of dietary sodium sources. J Am Coll Nutr. 1991 Aug;10(4):383- 93.

48 Diretrizes para Redução do Teor de Sal Redução gradual da concentração de sal nos produtos já que 75 a 80% das fontes de sal são provenientes de alimentos processados. Redução de 10 a 25% do teor de sal nos alimentos não são detectáveis pelos consumidores, segundo experiências do UK. Metas de redução por grupos de alimentos: embutidos, laticínios, conservas, biscoitos, pratos prontos, alimentos infantis, e outros.

49 Estratégias para Redução do Teor de Sal Reunião Técnica MS, ANVISA e setor produtivo para discussão das linhas de ação; Formação de um grupo de trabalho para avaliar prazos, metas de redução e grupo de alimentos incluídos; Campanha nacional para redução no consumo do sal mantendo o consumo de sal iodado.

50 Implantar estratégias de promoção da alimentação saudável vem sendo o principal desafio das políticas públicas de nutrição dos países. As experiências brasileiras neste campo têm sido inovadoras pela articulação obtida entre governo, sociedade civil e setor produtivo. Espaços de diálogo e negociação possibilitam o avanço contínuo da garantia do acesso á alimentos saudáveis, adequados e seguros.

51 SEPN 511 Bl.C Bittar IV – 4º Andar Brasília- DF. 70750-543 Tel: (61) 3448-8040 Fax: (61) 3448-8228 cgpan@saude.gov.br Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição - CGPAN


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