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Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero

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Apresentação em tema: "Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero"— Transcrição da apresentação:

1 Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero
Telefone: Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu mar-17

2 Conceitos de Avaliação de Projetos de Investimento
mar-17

3 Estimando fluxos de caixa
O passo mais importante na avaliação de investimentos é a estimativa dos fluxos de caixa dos projetos: os desembolsos para o investimento e as entradas líquidas de caixa anuais após o projeto iniciar suas operações. O fluxo livre de caixa é o fluxo de caixa disponível para distribuição aos investidores. É difícil prever de forma exata os custos e receitas associados com um projeto grande e complexo, de forma que os erros de previsão podem ser bastante grandes. Livro “Administração Financeira: teoria e prática” Brigham et al. mar-17

4 Identificação dos fluxos de caixa relevantes
O ponto de partida é a identificação dos fluxos de caixa relevantes, definidos como o conjunto específico de fluxos de caixa que devem ser considerados na decisão. As decisões devem ser baseadas em fluxos de caixa e não em lucros contáveis. Somente os fluxos de caixa incrementais são relevantes. O fluxo de caixa relevante para um projeto é o fluxo livre de caixa adicional que a empresa espera, caso implemente o projeto, isto é, o fluxo de caixa além e acima daquele que a empresa poderia esperar se ela não implementasse o projeto. mar-17

5 Distribuição temporal dos Fluxos de Caixa
As demonstrações contábeis são feitas para períodos anuais, portanto não refletem exatamente em que ponto as receitas de caixa ou as despesas ocorrem. Em função do valor do dinheiro no tempo, os fluxos de caixa devem, em teoria, ser analisados exatamente na medida que ocorrem. Deve haver um compromisso entre acuracidade e praticabilidade. Na maioria dos casos é assumido que todos os fluxos de caixa ocorrem no final de cada ano. mar-17

6 Efeitos fiscais Os impostos podem ter grande impacto sobre os fluxos de caixa. A depreciação tem um grande impacto para efeitos fiscais, mas não é uma despesa de caixa. As empresas calculam a depreciação de uma forma quando estimam os impostos e de outra quando demonstram o lucro para os investidores. mar-17

7 Estimativa dos fluxos de caixa associados a um projeto de investimento
A empresa Tisstex é uma tecelagem que adquiriu há cinco anos uma bateria de máquinas para tecelagem da marca Adam ao preço unitário de $ , e cuja vida útil esperada era em torno de 15 anos, com vida fiscal de 10 anos. Se esperava que as máquinas fossem conservadas até seu desgaste total. Em razão da forte concorrência e do surgimento de máquinas melhores, a empresa julga melhor a substituição das máquinas pelas da marca Kaiser. Livro “Decisões de investimentos da empresa” Galesne et al. mar-17

8 Comparação entre os equipamentos
Adam Kaiser I Dados técnicos 1 Número de teares por tecelão 36 48 2 Número de golpes por minuto 185 415 3 Rendimento (%) 87,5 97 4 Consumo (kWh) 1,45 0,95 5 Área por tear (m2) 14 8 II Produção 6 Produção por hora (em peças) 9,7 24,15 7 Produção por hora por tecelão 349,20 1.159,20 Produção anual de um tear 58.666 III Custos variáveis de produção (por peça) 9 Custo da mão de obra do tecelão 0,242 0,073 10 Custo da mão de obra do alimentador 0,075 0,030 11 Custo de manutenção dos teares 0,060 0,020 12 Consumo de pentes 0,022 13 Lubrificantes 0,006 Força motriz 0,139 0,038 15 Rejeitos 0,042 Total 0,546 0,231 mar-17

9 Outras despesas administrativas e comerciais:
$8.000,00 para Adam; $12.000,00 para a Kaiser. Preço de venda da peça produzida: $1,21 atual $ 0,93 futuro Necessidade de capital de giro: 20% do aumento das vendas = $ Vida útil dos novos teares: 10 anos Custo dos novos teares: $ Valor de mercado dos teares em uso: $ Valor residual dos teares novos ao fim da vida útil: $30.000 mar-17

10 Determinação dos fluxos de caixa associados ao projeto
Deve-se identificar e medir todos os fluxos de caixa positivos e negativos que resultarão da substituição. Ao analisar projetos de investimento somente interessam as entradas e saídas de caixa, ou seja, movimentos de dinheiro. É necessário atenção para os conceitos que têm interpretação contábil, como receitas e despesas. Um dos princípios da contabilidade é que receitas e despesas são registradas no período em que ocorre seu fato gerador, o que geralmente nada tem a ver com o respectivo efeito no caixa da empresa. Na análise de projetos o que interessa é o efeito no caixa. Da mesma forma, um valor residual não se refere a um valor contábil, mas à possibilidade de se obter caixa pela venda de um bem no mercado. mar-17

11 As saídas líquidas de caixa associadas à substituição
Custo de aquisição: $ por tear Pode haver alguns ajustes: Examinar se existem impostos pagos na aquisição que podem ser recuperados por incentivos fiscais. Verificar valor residual do equipamento sendo substituído e a correspondente correção fiscal relativa aos ganhos ou perdas de capital por ocasião da venda. Como o tear Adam tem um valor contábil de $ e sua venda no mercado será por $ , haverá uma perda de capital de $20.000, que a uma alíquota de imposto de 50% levará a um benefício fiscal de $ Conseqüentemente deverá ser deduzido $ do valor do novo tear. Verificar se existe alguma linha de crédito oficial a juros reduzidos para investimentos produtivos que reduzam o valor do investimento. No caso em estudo tem-se uma redução de $ por tear ao utilizar uma linha de crédito especial. Considerar a necessidade de acréscimo no capital de giro para cobrir a eventual necessidade de aumento de estoques ou crédito aos clientes. No caso atual é de $ (20% do aumento nas vendas). mar-17

12 As entradas líquidas de caixa
A parte mais importante das entradas líquidas de caixa é aquela que corresponde às operações em cada ano da vida útil do projeto. Ao final do período de operação convém levar em conta os fluxos de caixa ligados à cessação das atividades de produção do equipamento. mar-17

13 ELCt = (Rt – Dt – At)(1-) + At
As entradas líquidas de caixa correspondentes aos anos de operação do equipamento ELCt = (Rt – Dt – At)(1-) + At ELCt entrada líquida de caixa operacional Rt receitas operacionais no ano t Dt despesas operacionais no ano t At depreciação no ano t  alíquota de imposto de renda da empresa mar-17

14 Entradas líquidas para os primeiros cinco anos
Ano t, t=1...5 Sem substituição Com substituição (1) Rt 58.666x1,21=70.986 x0,93= (2) Custos variáveis 58.666x0,546=32.032 x0,231=33740 (3) Custos administrativos e comerciais 8.000 12.000 (4) Dt = (2)+(3) 40.032 45.740 (5) At 24.000 27.900 (6) ELCt = [(1)-(4)](1- )+ (5) 27.477 58.998 (7) ELCt 31.521 mar-17

15 Entradas líquidas para os últimos cinco anos
Ano t, t=5...10 Sem substituição Com substituição (1) Rt 58.666x1,21=70.986 x0,93= (2) Custos variáveis 58.666x0,546=32.032 x0,231=33740 (3) Custos administrativos e comerciais 8.000 12.000 (4) Dt = (2)+(3) 40.032 45.740 (5) At 27.900 (6) ELCt = [(1)-(4)](1- )+ (5) 15.477 58.998 (7) ELCt 43.521 mar-17

16 Avaliação das entradas líquidas
A decisão de substituir ou não o equipamento existente é baseada nas diferenças entre as entradas líquidas de caixa: fluxo de caixa incremental. mar-17

17 As entradas líquidas de caixa no ano de cessação de utilização do equipamento novo
O valor residual do equipamento novo ao final da vida útil, deduzida a tributação sobre o ganho de capital sobre a venda, deve ser acrescido às entradas de caixa do último ano de operação. Para o caso em estudo, o valor residual: $30.000, que deduzida a tributação de 50%, produz uma entrada de caixa de $ Ao fim da operação do equipamento novo pode ser recuperado o valor acrescido no início da operação ao ativo circulante da empresa: $ mar-17

18 Síntese dos fluxos de caixa
31.521 43.521 71.491 10 5 mar-17

19 Considerações gerais sobre a montagem de um fluxo de caixa
Uso de fluxo de caixa incrementais A lógica de análise incremental permite evitar o erro de incluir custos irrecuperáveis. Exemplo: custo do teste de mercado de um novo produto, o qual não será afetado pela decisão de lançar ou não o novo produto. Custo de oportunidade Utilização de um depósito que poderia ser alugado ou vendido. Necessidade de capital de giro Normalmente esquecido nos fluxos de caixa. Consideração do imposto de renda É importante lembrar que é a diferença entre o que a empresa pagaria de impostos com e sem o projeto que deve ser considerada. Consideração da inflação Valores correntes (ou nominais): que incluem a inflação sobre todos os componentes do fluxo de caixa. Valores constantes (ou reais): valores que mantêm o poder aquisitivo ao longo do tempo. Convenções utilizadas adota-se a convenção de fim de período para as entradas e saídas de caixa operacionais e de início de período para os investimentos. mar-17

20 Critérios de rentabilidade de um investimento
Valor do dinheiro no tempo Um real recebido hoje vale quanto ao final de t anos? Considerando uma taxa de juros de k% a.a., esse capital valeria: (1+k) ao final de um ano (1+k)+k(1+k) = (1+k)2 ao final de dois anos (1+k)t ao final de t anos. mar-17

21 Para dispor de um real ao cabo de t anos seria suficiente aplicar hoje o valor de: 1/(1+k)t Ou 1/(1+k)t reais aplicados hoje é um real dentro de t anos, à taxa de k%. Ou (1+k)-t é o valor presente de um real a ser recebido dentro de t anos. mar-17

22 Avaliação da rentabilidade
I0 investimento inicial Rt entradas de caixa esperadas durante o ano t Dt custos de produção esperados durante o ano t T vida útil do projeto ST valor residual do investimento ao final da vida útil. O projeto será rentável se: Exemplo Página 37 mar-17

23 Entradas líquidas constantes
Para calcular o valor presente das entradas líquidas de caixa constantes de t anuidades é suficiente multiplicar o montante por: A t VP mar-17

24 Entradas líquidas constantes
Para transformar um valor presente em uma série constante de t anuidades é necessário multiplicá-lo por: VP A A A A A A A A A A t mar-17

25 Para calcular o valor futuro das entradas líquidas de caixa é suficiente multiplicar o montante por:
O inverso dessa relação transformará um valor futuro em uma série constante de t anuidades mar-17

26 mar-17

27 Critérios de rentabilidade
O critério do Valor Presente Líquido – VPL mar-17

28 Critério do índice de lucratividade (IL)
mar-17

29 Taxa interna de retorno - TIR
mar-17

30 Comparando os três critérios podem ser feitas algumas observações
Para o VPL o que se mede é uma massa de lucros, para os outros dois o que se mede é a taxa de lucros. Para a TIR a taxa de desconto r* é um resultado dos cálculos, para os outros dois a taxa é estabelecida pela empresa. A TIR e o VPL são os dois critérios mais utilizados sendo apresentados como tendo igual valor teórico, sendo essa atitude inadequada. mar-17


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