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DISLEXIA – (DES)CONSTRUINDO CONCEITOS, MITOS E FATOS

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Apresentação em tema: "DISLEXIA – (DES)CONSTRUINDO CONCEITOS, MITOS E FATOS"— Transcrição da apresentação:

1 DISLEXIA – (DES)CONSTRUINDO CONCEITOS, MITOS E FATOS
MARIA ANGÉLICA MOREIRA ROCHA 01 e 04/04/2011

2 CONTEÚDO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLÓGICO DISLEXIA - CONCEITO
- CARACTERÍSTICAS - PREVALÊNCIA - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - INTERVENÇÃO - CLÍNICA - ESCOLA ESTUDO DE CASO ORIENTAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

3 ATO NATURAL / INTENCIONAL
APRENDIZAGEM

4 DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLÓGICO HABILIDADES PRESERVADAS

5 H D H E LEITURA ÁREAS DIVERSAS REDES DIFERENTES
FORMA CONTÍNUA/ ASSOCIADA H D H E

6 FUNÇÕES SEQUÊNCIA PROCESSAMENTO ATENÇÃO - FOCO - MANUTENÇÃO
MEMÓRIA - CURTO PRAZO - LONGO PRAZO - RECONHECIMENTO FUNÇÕES EXECUTIVAS

7 TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
H E GIRO TEMPORAL SUPERIOR CÓRTEX OCCIPTO TEMPORAL CEREBELO MENOR ATIVAÇÃO TEMPORAL DISFUNÇÃO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

8 DISLEXIA “dificuldade significativa na decodificação das palavras e na escrita que tem na sua origem um déficit a nível do sistema fonológico” DSM IV

9 DISLEXIA CID 10 F81- Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares F81.0 – Transtorno específico de leitura

10 INTELECTUAL SEM DÉFICIT
CAPACIDADE INTELECTUAL SEM DÉFICIT PERSISTENTE DISLEXIA EVIDÊNCIA GENÉTICA DIFERENÇA FUNCIONAL H E

11 DISLEXIA PROCESSAMENTO NÍVEL SENSORIAL DA FALA DIFERENÇA FUNCIONAL
EVIDÊNCIA GENÉTICA DIFERENÇA FUNCIONAL H E

12 PALAVRAS ESTRANGEIRAS
1 . MOLIM 2. PROSIM 3. JU LUTEM 4. B CITRANSE BRANSE LEXIM PALAVRAS ESTRANGEIRAS CROATA ESLOVENIA ALBANIA RUSSO

13 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE LEITURA NÃO SÃO DISLÉXICAS TODAS AS CRIANÇAS DISLÉXICAS APRESENTAM SÉRIOS DISTÚRBIOS DE LEITURA

14 Inabilidade específica/ origem biológica
DISLEXIA Inabilidade específica/ origem biológica TRANSTORNO SECUNDÁRIO DA LEITURA Atraso/ Dificuldade/ Déficit

15 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FO FORMAÇÃO NEUROLOGISTA F A O U N D O I Ó L O G P S I C Ó L O G DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PSICOPEDAGOGO ESPECÍFICA

16 FATORES DE RISCO/INDICADORES
???

17 PREVALÊNCIA/PREDOMÍNIO COMORBIDADES

18 SOCIAIS PEDAGÓGICOS FATORES ORGÂNICOS LINGUÍSTICOS

19 DISLEXIA SINTOMAS Lentidão tarefas leitura/escrita Discrepância
Dificuldade e demora aquisição leitura/ escrita Lentidão tarefas leitura/escrita Discrepância realizações acadêmicas/ potencial cognitivo Dificuldade organização sequencial/ temporal especial Baixa motivação auto-estima Trocas/ omissões /Inversões letras e palavras

20 HABILIDADES COGNITIVAS E PERCEPTIVO LINGUÍSTICAS
FOCALIZAR A ATENÇÃO CONCENTRAR SEGUIR INSTRUÇÕES MEMÓRIA AUDITIVA ORDENAÇÃO MEMÓRIA VISUAL DECODIFICAÇÃO ANÁLISE ESTRUTURAL E CONTEXTUAL DA LÍNGUA SÍNTESE LÓGICA E INTERPRETAÇÃO DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DO VOCABULÁRIO FLUÊNCIA NA LEITURA

21 EVIDÊNCIAS ESCRITA COM: TROCAS Ex.: OMISSÕES GRAFEMAS/ JUNÇÕES SÍLABAS
AGLUTINAÇÕES Ex.: mato – nato guerra - gera trote – trode muito - muinto pobre – popre era uma vez - eraumaves calçada – galçada aniversário – a mi versario encontrando - entrando

22 DISLÉXICOS FAMOSOS ALBERT EINSTEIN WALT DISNEY ROBIN WILLIAMS
TOM CRUISE NAPOLEÃO BONAPARTE THOMAS EDISON WHOOPY GOLDBERG WINSTON CHURCHIL

23 No ano de 2001 prestei vestibular para o curço de relações públicas na univercidade de... passei e comecei a curçar trez cadeiras na outra metade passei para o curço de História e deste momento em diante passei a curçar 11 cadeiras para poder tirar o atrazo dos anos que na frequentei a escola porque fiquei quatro anos em casa que morava em... com meus pais. Fiz o meu curso em e anos e meio ou melhor 3 anos meio tive que esperar devido ao tempo mínimo ezigido pelo meque. No 3 semestre fiz 9 cadeiras onde uma delas ela era a monografia. Tive que trancar devido que não conseguía a escrever o que propunha ao professor no 4 semestre fiz denovo e mais uma vez tive que trancar agora estou tentando de novo o professor num dia dise para eu procurar a professora T, porque achava que eu era Dislequiso eu fui mas ela não pode me ajudar muito fez o que era possível ao alcance. Disléxico,24 anos, junho/2004

24 LEITURA ROTAS LOGOGRÁFICA LEXICAL FONOLÓGICA USO SIMULTÂNEO

25 DECODIFICAÇÃO Leitura oral
Identificar Signo gráfico FONEMA GRAFEMA METALINGUAGEM Conhecimento do alfabeto Leitura oral Transcrição de texto oral para língua escrita Aprendizagem

26 COMPREENSÃO Aprendizagem
Captação dos Sentidos ou conteúdo das mensagens escritas Domínio progressivo de textos escritos Aprendizagem

27 DECODIFICAÇÃO + COMPREENSÃO
LEITURA LER é decodificar a língua escrita, acessar o código escrito e dizer o que compreende. falha - DECODIFICAÇÃO  COMPREENSÃO DISLEXIA

28 PROCESSOS BÁSICOS SUPERIORES Reconhecimento Compreensão Compreensão
Palavras Compreensão Textos

29 Significado das palavras
DECODIFICAÇÃO PERCEPTIVOS LÉXICO Percepção Visual Significado das palavras Movimento OCULARES dos olhos SACÁDICOS Características do Texto Maturidade dos processos cognitivos do leitor Visão / fadiga ocular Distância olho-texto Postura do corpo Tipo de letra e papel

30 LEITURA Professores Indivíduo Escola Família Aprendizagem
língua materna

31 Reconhecimento Significado
ROTAS FONOLÓGICA VISUAL Fonemas Sílabas Palavras Frases Orações Períodos Parágrafos Reconhecimento Global e Pronúncia imediata OBJETIVOS Identificar as letras Recuperar sons Consciência fonológica Pronúncia dos sons Significado de palavra (vocabulário) - Análise global da palavra Ativar as notações léxicas Chegar ao significado MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO FÔNICO GLOBAL CONSTRUTIVISMO

32 DISLEXIA DE DESENVOLVIMENTO ADQUIRIDA AVC

33 DIFICULDADE NA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SÍMBOLOS CONFUSÕES – PROXIMIDADE
DISLEXIA DIFICULDADE NA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SÍMBOLOS GRÁFICOS E FONEMAS CONFUSÕES – PROXIMIDADE ARTICULATÓRIA SEQUELAS DE DIST. FALA CONFUSÃO ESPACIAL Proximidade espacial (a – o; e – o; e – c...) Letras simétricas (b – d; b – p; d – q; n – u; w – m) Inversão de sílabas (me – em; sol – los; som – mos) Sons acusticamente próximos (d – t; j – x; m – b – p; v – f) - Dislalia

34 OBSERVAÇÕES DO LEITOR Movimenta os lábios ou murmura?
Movimenta a cabeça ao longo da linha? Sua leitura silenciosa é mais rápida que a oral ou mantém o mesmo ritmo? Segue a linha com o dedo? Fixa excessivamente o olho na linha impressa? Demonstra excessiva tensão ao ler? Efetua excessivos retrocessos da vista?

35 SUGESTÕES PARA OBSERVAÇÃO
Uso de espelho Gravuras CLOZE Textos

36 FONOLOGIA/ ORTOGRAFIA ADAPTAÇÕES PEDAGÓGICAS
INTERVENÇÃO INDIVIDUALIZADA SALA DE AULA FAMÍLIA FONOLOGIA/ ORTOGRAFIA ADAPTAÇÕES PEDAGÓGICAS VALORIZAÇÃO PESSOAL/ AUTO ESTIMA

37 SUGESTÕES PARA INTERVENÇÃO
Treino de consciência fonológica (jogos de cartas; com movimentos corporais; dominó com figuras; poesias; adivinhações) Exercícios de discriminação visual (jogos; quebra-cabeças; figura-fundo) Atividades psicomotoras – orientação espacial; percepção visual; tátil; orientação temporal; ritmo. Exercícios analíticos - sintéticos

38 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS – SALA DE AULA
Valorizar os trabalhos, pelo conteúdo e não pelos erros de escrita Oportunizar avaliações orais, além das avaliações escritas Valorizar os aspectos positivos Orientar as atividades específicas de leitura e escrita, através de passos sequenciais Respeitar os ritmos individuais, flexibilizando o tempo para realização das tarefas

39 FERRAMENTAS PARA LEITURA
Mais tempo para ler e reler. Programar intervalos frequentes. Livros com versão em áudio. Material multissensorial – visão, audição e tato. Ex.: filmes. Fazer anotações (papéis auto adesivos, esquemas, mapas) Marcador para bloquear linhas Analisar, discutir o assunto antes da leitura Antecipar perguntas Gravar resumo Utilizar ilustrações, linha do tempo Utilizar marcadores para cobrir a linha anterior e posterior

40 NAS TAREFAS DE LEITURA E ESCRITA
Oportunizar a leitura de textos, a partir da identificação de parágrafos Chamar atenção para palavras-chave Colocar um número reduzido de questões por página Orientar para a compreensão dos enunciados das questões Solicitar que o aluno reveja suas respostas Estimular o aluno a descobrir formas de registrar o que estudou (desenhos, gráficos, esquemas, etc.) Avaliar a natureza das falhas cometidas: compreensão? Aplicação do conceito? Desenvolvimento do raciocínio? Ortografia: trocas/ omissões/ inversões.

41 FERRAMENTAS PARA ESCRITA
Esclarecer as instruções escritas. Reescrever as instruções Organizar o trabalho Usar processador de texto Usar recurso de correção ortográfica Construir relatório oral com uso de gravador e depois, escrito Avaliação da escrita com maior pontuação para o conteúdo do que para ortografia Organizar caixa de palavras com ilustrações Lista de palavras por ordem de assunto ou prefixos similares Usar marcadores em cor diferente para a letra ou sílaba, com erros frequentes.

42 ORIENTAÇÃO INDIVIDUALIZADA (considerar o nível e características diagnosticadas)
Exercícios que relacionam fonologia e ortografia Compreensão de textos Produção de textos

43 É importante que a Escola oportunize ao aluno identificar o uso da leitura e escrita como forma de relacionar-se e comunicar-se com o mundo à sua volta, de forma agradável e prazerosa.

44 ATUAÇÃO - PROFESSOR IDENTIFICAR DIFICULDADES
DESCREVER OS EFEITOS DA DEFICIÊNICA NA LEITURA: EM SEU RENDIMENTO NAS DIVERSAS DISCIPLINAS NA ADAPTAÇÃO EMOCIONAL NA ADAPTAÇÃO GERAL

45 EVITAR SITUAÇÕES EM QUE A CRIANÇA
LEIA EM VOZ ALTA NÃO AVALIAR NEGATIVAMENTE OS ERROS DISLÉXICOS EVITAR A EXIGÊNCIA DA APRENDIZAGEM DE OUTRA LÍNGUA AVALIAR, QUANDO POSSÍVEL, OS CONHECIMENTOS DE OUTRAS DISCIPLINAS, ORALMENTE AVALIAR, CONSIDERANDO O RÍTMO PRÓPRIO EVITAR COMPARAÇÕES RELATIVAS AO RENDIMENTO ALCANÇADO PELOS OUTROS.

46 RELAÇÃO FAMILIAR SER INFORMADO SOBRE: A SÍNDROME
AS DIFICULDADES ESPECÍFICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO RENDIMENTO ESCOLAR ADAPTAÇÃO GERAL

47 EVITAR ATITUDES NEGATIVAS, CRÍTICAS,
SER ORIENTADO PARA: EVITAR ATITUDES NEGATIVAS, CRÍTICAS, RECHAÇO, ALTAS EXIGÊNCIAS, CASTIGOS EVITAR INTERVENÇÕES NA INSTRUÇÃO ESCOLAR COMPREENDER AS DIFICULDADES ACEITAÇÃO – NÃO É FALTA DE INTERESSE – NEGLIGÊNCIA EVITAR CULPA ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO TERAPÊUTICO

48 “Não compreendo o que tenho: sou inteligente e tenho facilidade para matemática; se o professor levasse em conta apenas minhas respostas orais, eu seria o primeiro da classe; mas, infelizmente sou o último, pois mesmo os meus colegas pouco dotados aprendem sem dificuldade o que eu, apesar de todos os meus esforços, não consigo ler: ler e escrever.” Percy, 14 anos Hout e Estienne, 2011.

49 Percy Não sabia o alfabeto Grafava o seu nome: Precy
Só depois de soletrar custosamente as palavras, conseguia compreender o significado Foi atendido pelo médico inglês Pringle Morgan Diagnóstico: “CEGUEIRA VERBAL CONGÊNITA” Suposto dano congênito de giro angular – ZONA PÓSTERO-INFERIOR DO LÓBULO TEMPORAL

50 “Ela puxou a mim. Eu tenho dislexia, ela também tem”; “Para eu entender os textos que tenho que ler na faculdade, tenho que ler várias vezes; Eu tenho essa dificuldade e ela também.” “Ele é preguiçoso. Quando se interessa, presta atenção.” “Quando eu era criança, eu era duro de prestar atenção, eu era que nem ele.” Berberian e Massi, 2006.

51 DISCUSSÃO (GV X GO) Que pressupostos aparecem nas situações descritas?

52 ORTON, 1925: Percepção visual e orientação espacial, intactos Falha no desenvolvimento da dominância hemisférica cerebral. “estrefossimbolia” = simbolização distorcida Atualmente: DISFUNÇÃO DIFICULDADE DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

53 ESCRITA PROCESSO DE CONSTRUÇÃO - OUTRA DIMENSÃO DO ERRO

54 TRABALHO EM GRUPO 1 – Compor uma situação – CASO, em que o indivíduo apresente dificuldades na leitura. 2 – Análise do caso, levantando indicadores para a dificuldade na leitura. 3 – Apresente alternativas para o encaminhamento e intervenção. 4 – Conclusões

55 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Dislexia Capovilla, Alessandro O. Seabra e Capovilla, Fernando César. Problemas de Leitura e Escrita: como identificar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. São Paulo: Memnom, 2000. Frank R. A vida secreta da criança com dislexia. São Paulo: M. Books do Brasil, 2003. Jardini, Renata Savastano R. Método das boquinhas: alfabetização e reabilitação dos distúrbios da leitura e escrita: fundamentação teórica, livro 1 e livro 2 – Exercícios. São Paulo: Casa do Psicológo, 2003. Rocha, Maria Angélica M. Cabussú, Maria Arminda T. Soares, Vitória Galvão. Dislexia: atitudes de inclusão. São Paulo, Psicopedagogia – Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, N. 80, 2009.

56 AVALIAÇÃO DO MÓDULO Conteúdo Metodologia Recursos Mediação Sugestões

57 MARIA ANGÉLICA MOREIRA ROCHA E-MAIL: maangelicarocha@hotmail.com
PSICOPEDAGÓGICA MARIA ANGÉLICA MOREIRA ROCHA RUA ALCEU AMOROSO LIMA, 668 ED. AMÉRICA TOWERS, SL. 1306 CAMINHO DAS ÁRVORES SALVADOR –BA CEP: TELS: (71) / /


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