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Francisco Kozovits Gustavo Wolff Liana Veiga

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Apresentação em tema: "Francisco Kozovits Gustavo Wolff Liana Veiga"— Transcrição da apresentação:

1 Francisco Kozovits Gustavo Wolff Liana Veiga
Trauma raquimedular

2 Conceito, Etiologia e Epidemiologia
Lesão traumática com comprometimento da função da medula espinal em graus variados de extensão . Dentre as causa mais freqüentes estão os acidentes automobilísticos, quedas, mergulhos e ferimentos por arma de fogo Compreende as lesões dos componentes da coluna vertebral em quaisquer porções: óssea, ligamentar, medular, discal, vascular ou radicular. (CAMPOS, Marcelo Ferraz de et al. Epidemiologia do traumatismo da coluna vertebral. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2008, vol.35, n.2).

3 No Brasil 130 mil indivíduos portadores de lesão medular;
Estima-se que ocorram a cada ano no país, mais de novos casos de lesão medular, sendo o trauma a causa predominante; Maior causa de morbidade e mortalidade entre adultos jovens, na faixa etária de 18 a 35 anos com proporção de quatro homens para uma mulher;

4 Autores em recente estudo verificaram que, há maior prevalência de TRM em adultos jovens, entre 16 e 30 anos deidade, sexo masculino, nos quais a coluna cervical e a transição toracolombar foram os seguimentos mais atingidos .

5 Associação com trauma torácico e abdominal, ou lesões vasculares (carótida e artérias vertebrais).
Apenas 5% dos traumatismos raquimedulares ocorrem em crianças. As lesões cervicais são a principal causa de seqüela seguida aos traumatismos. 2/3 dos traumas raquimedulares acontecem na coluna cervical. (Diretriz Hospital Albert Einstein)

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8 CAMPOS, Marcelo Ferraz de et al
CAMPOS, Marcelo Ferraz de et al. Epidemiologia do traumatismo da coluna vertebral. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2008, vol.35, n.2

9 AVALIAÇÃO DA ASIA (AMERICAN SPINE INJURY ASSOCIATION)
Desenvolveu, em 1992, padrões para a avaliação e classificação neurológica do TRM. A avaliação neurológica é baseada na sensibilidade e na função motora O exame da sensibilidade do paciente é realizado por meio da avaliação da sensibilidade tátil e dolorosa do paciente, pesquisada nos 28 dermátomos de ambos os lados, atribuindo-se uma avaliação numérica de acordo com o achado clínico: 0- ausente, 1- alterada, 2- normal e NT (não testada).

10 A avaliação da função motora é realizada por meio da avaliação de ambos os lados, de músculos denominados “músculos chaves” em 10 pares de miótomos, e a força muscular graduada de acordo com a seguinte escala: 0- paralisia toral, 1- contração palpável ou visível, 2- movimento ativo eliminado pela força da gravidade, 3- movimento ativo que vence a força da gravidade, 4- movimento ativo contra alguma resistência, 5- normal e NT (não testada). C5- flexores do cotovelo C6- flexores do punho C7- extensores do cotovelo C8- flexores do dedo (falanges média e distal) T1- abdutores (dedo mínimo) L2- flexores do quadril L3- flexores do joelho L4- dorsiflexores do tornozelo L5- extensor longo dos dedos S1- flexores plantares do tornozelo

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12 Avaliação radiológica
A coluna vertebral deve ser avaliada por meio de radiografias realizadas nos planos anteroposterior (AP) e lateral, procurando avaliar a assimetria, o alinhamento das vértebras e roturas das partes moles. A realização das radiografias em AP, perfil e transoral para a observação do processo odontóide permite o diagnóstico de 84% das fraturas da coluna cervical.

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15 Denis (1984)(5) introduziu o conceito das três colunas: anterior (parte anterior do corpo vertebral, disco intervertebral e ligamento longitudinal anterior), média (ligamento longitudinal posterior, 1/3 posterior do ânulo fibroso e corpo vertebral) e posterior (ligamento supra e interespinhoso, ligamento amarelo, cápsula e facetas articulares). A sua classificação apresentava cinco grupos: compressão, explosão, “seat belt”, flexão e fratura-luxação.

16 Atendimento, Mobilização e Tratamento Inicial
Sempre suspeitar. Mecanismo de lesão, dor, déficit Movimentação sempre em bloco Tabua rígida  Transporte, retirar em até 2 horas Descompressão  tração craniana com halo ou grampos (Gardener-Wells ou Crutchfield) Corticoterapia?

17 Corticoterapia: Riscos: Maior incidencia de complicações septicas
Controverso, ensaios não mostram vantagens nas condições neurológicas finais Maioria dos serviços e cirurgiões de coluna Contraindicações: Trauma aberto, gestantes, menores de 14 anos. < 8h 30mg/Kg em 15min + 5,4mg/Kg/h após 45min por 23h Riscos: Maior incidencia de complicações septicas Maior incidencia e gravidade de complicações pulmonares Maior incidencia de embolia pulmonar Piora dos desfechos de trauma de crânio Maior incidência de hemorragia gastrointestinal Maior incidência de pancreatite Possibilidade de passarem lesões abdominais devido a “mascarar” os sintomas

18 NASCIS I (1984): Trat. Por 10 dias, apenas efeitos adversos.
NASCIS II (1990): Trat. Atual contra placebo. Sem benefícios NASCIS III (1997): 24h x 48h de tratamento. Mortalidade por complicações respiratórias 6 vezes maior no grupo de 48h Melhora no score motor quando terapia iniciada entre 3h e 8h (p=0,053) Sustained Spinal Cord Compresson: Part II: Effect of Methylprednisolone on Regional Blood Flow and Recovery of Somatosensory Evoked Potentials (2003): piora do fluxo sanguíneo na região lesada pelo corticóide.

19 Classificação AO

20 Tratamento conservador
Fraturas A.1 e A.2 Paciente sem condições cirurgicas (politrauma) Colete de Jewett Halovest

21 As indicações do tratamento cirúrgico têm sido baseadas na presença de instabilidade do segmento vertebral e lesão neurológica A presença de paralisia após intervalo de quadro neurológico normal, presença de paralisia rápida e progressiva ou paralisia incompleta, que evolui para paralisia completa, têm sido consideradas como indicações absolutas e urgentes de tratamento cirúrgico.

22 O tratamento definitivo da lesão, no segmento vertebral fraturado, tem, como principais objetivos, a preservação da anatomia e função da medula espinhal, restauração do alinhamento da coluna vertebral, estabilização do segmento vertebral lesado, prevenção de complicações gerais e locais, e o restabelecimento precoce das atividades dos pacientes, devendo ser realizado o mais precocemente possível, desde que as condições gerais do paciente permitam.

23 A prevenção é a melhor maneira de se evitar traumas raquimedulares.
bRg


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