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Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Geografia Programa de Pós-Graduação em Geografia Mestranda: Ana Cristina Vieira da silva ANÁLISE DAS.

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1 Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Geografia Programa de Pós-Graduação em Geografia Mestranda: Ana Cristina Vieira da silva ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES DO HOMEM NO ESPAÇO POR MEIO DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE NOVA MUTUM/MT CUIABÀ-MT 2014

2 INTRODUÇÃO No atual momento é inevitável a constatação de que os atuais processos produtivos aliados ao crescimento populacional são incompatíveis com a capacidade de suporte dos ecossistemas terrestres. São vários os aspectos que compõe a “crise ambiental” instaurada em escala global, como a escassez de recursos naturais, poluição ambiental e os problemas sociais, como miséria e desigualdade. Estes problemas são interdependentes e derivam de um modelo de desenvolvimento arraigado por uma compreensão fragmentada e obsoleta da realidade, cuja transcendência necessariamente requer mudanças na percepção, no pensamento e nos valores da humanidade. Nesse contexto, a humanidade está sendo despertada para a verdade básica de que a natureza é finita e que o uso equivocado da biosfera ameaça, em última análise, a própria existência humana. (McCORMICK, 1992)

3 Objetivos: Geral: Analisar as áreas que foram desmatadas para uso do agronegócio no município de Nova Mutum e na atualidade não estão sendo usadas para tal finalidade.

4 Específicos: Identificar qual dos anos da análise apresenta o maior percentual de áreas de capoeira; Mapear o uso e cobertura do solo para os anos 1988, 2000 e 2010.

5 Localização

6 Metodologia Foram realizadas pesquisas bibliográficas; Visitas exploratórias; E para a obtenção dos dados quantitativos desta pesquisa baseou-se em duas etapas: Classificação visual com uso do SIG.

7 Resultados e discussões As intervenções por meio do Agronegócio O principal eixo infra-estrutural com influencia direta na dinâmica de ocupação pretérita e, sobre tudo atual no processo de expansão da fronteira agrícola moderna é a rodovia BR-163, ela é considerada um corredor dinâmico no estado e paradoxalmente também representa uma mancha de desmatamento que segue esse eixo rodoviário devido a sua acessibilidade. Porém os atuais desmatamentos no município estudado estão bem distantes dela, visto que essas áreas prontamente foram desmatadas em décadas passadas e os novos focos de desmate encontram-se no noroeste e no centro-norte de Nova Mutum, onde ainda encontra-se a presença de vegetação natural.

8 Figura 12 - Silos de tradings ao longo da rodovia BR-163 no Mato Grosso Fonte: ICV, [s. d.].

9 Ocupação 1988 Figura 033 - Mapa de uso e ocupação do solo de Nova Mutum – ano 1988 Fonte: Imagem LANDSAT/TM 5 – ano 1988

10 Figura 04 -Uso do solo em 1988 Fonte:Imagens Landsat,1988.

11 Quando comparado com a distribuição de solos do município observa-se que a ocorrência das áreas antropizadas são sob os solos do tipo: Latossolo Vermelho-Amarelo Podzólico e Latossolo Vermelho-Escuro, estas áreas estão bem distribuídas por todo o município e correspondem a 20% da área do município. A ocorrência das áreas de Capoeira (que corresponde a vegetação secundária) está sob os solos do tipo: Latossolo Vermelho-Amarelo Podzólico, Latossolo Vermelho-Escuro, Glei Pouco Húmido, Áreas Quartzosas, Solos Concrecionários, essa ocorrência se demonstra em toda área do município e representa 23% desse total. As áreas da classe de queimadas também ocorrem sob os solos do tipo: Latossolo Vermelho-Amarelo, Podzólico e Latossolo Vermelho- Escuro e a classe vegetação ocorre por todo o município. Neste ano de análise esta classe é a maior, correspondendo a cerca de 56% da área do município. As demais classes representam 1% da área do município.

12 Distribuição de solos Figura 05 - Mapa de distribuição do solo em Nova Mutum Fonte: SEPLAN-2009

13 Ocupação 2000

14 Figura 17 - Uso do solo em % no ano 2000 Fonte:Imagens Landsat, 2000.

15 Para o ano 2000, o correspondente a classe antropizada representa 4184 km² e de acordo com a distribuição de solos do município essa classe está sob os Latossolos Vermelho-Amarelo, Podzólico, Latossolo Vermelho- Escuro. Esse valor representa 40% do total da área do município. Neste ano a classe Capoeira apresenta 816 km² o que representa cerca de 9% do total de terras do município. A classe mais representativa é a classe da vegetação com 4.514 km², o que representa cerca de 48% do município de Nova Mutum. As classes restante são a cidade e as áreas de queimadas que juntas não representam 1% do total.

16 Ocupação 2010 Figura 06 - Mapa de uso e ocupação do solo de Nova Mutum – ano 2000 Fonte: Imagem LANDSAT/TM 5 – ano 2000

17 Figura 07- Uso do solo em % no ano 2010 Fonte:Imagens Landsat, 2010.

18 O ano de 2010 apresenta números peculiares nesta amostra. A classe antropizada apresenta 5043,21 km², o que corresponde a 52% da área do município. Essa classe teve um considerável aumento com o passar dos anos devido aos crescentes investimentos no setor da agropecuária e constantes avanços tecnológicos. Quando comparado à distribuição de solos do município observa-se que tal classe está sob os Latossolos Vermelho-Amarelo, Podzólico e Latossolo Vermelho-Escuro. Quanto à classe da capoeira, 187,23 km² dos três anos da análise este é o menor percentual da classe, demonstra que a capoeira vem sendo ocupada pela ação antrópica, como parte no processo de transformação do ambiente de cerrado em ambiente agrícola.

19 Hoje o setor produtivo da agropecuária conta com tecnologias para melhor aproveitamento de solos não muito apropriados para o plantio, assim sendo percebeu-se o avanço da agricultura (o que está chamando de área antropizada) sobre a categoria Areas Quartzosas (Neossolos Quartzarênicos), principalmente no setor sudoeste do município. Contudo, a classe da vegetação apresenta 4.244,09 km² percentual constante nas três épocas analisadas esse valor corresponde a 47% do total da área do município, nesse mesmo sentido a classe cidade e queimada juntas não somam 1% do total da área.

20 Considerações Finais Processos de desmatamento são complexos e envolvem múltiplos fatores, em diferentes escalas de tempo e espaço. Há uma clara correlação entre as taxas de desmatamento e a expansão da cultura da soja nas áreas analisadas dentro da região do Cerrado e Amazônica.

21 Porém os fatores que afetam esta correlação devem ser melhor investigados, quanto à velocidade do desmatamento (dimensão temporal) e seu direcionamento (dimensão espacial). O processo de ocupação de terras deu-se a partir do eixo da BR- 163 para oeste do país, através de incentivos do governo federal. Os ocupantes foram para áreas mais afastadas investindo a partir da rodovia e ocupando áreas com solos de qualidade mais inferior que os Latossolos, a fim de assegurar a posse da terra.

22 O ano de análise que apresenta o maior percentual de áreas de capoeira é o ano de 1988, ano este da emancipação do município, onde as atividades agropecuárias não estavam consolidadas e o uso das técnicas, comparado aos dias atuais, era modesto. As áreas de capoeira estavam sendo tomadas para uso agrícola, nesse período, e hoje as áreas que nos anos de 1988 e 2000 eram capoeira, no ano de 2010 estão sob domínio do agronegócio, atribui- se a isso as técnicas utilizadas para correção do solo.

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, L. M. S.; MACHADO, R. B.; MARINHO-FILHO J. A diversidade biológica do Cerrado. In: AGUIAR, L. M. S.; CAMARGO, A. J. A.. (Orgs.). Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 2004. ALBUQUERQUE, José de Lima; OLIVEIRA, Célia Vicente de. Planejamento, gestão ambiental e agronegócio. In: CALLADO, Antônio André Cunha. (Org.) Agronegócio. Atlas: São Paulo, 2005. APREMAVI. Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida. Disponível em: http://www.apremavi.org.br/cartilha-planejando/a- floresta-primaria-e-as-florestas-secundarias/Acesso em: 25. mar. 2011. ANDEF. Associação Nacional de Defesa Vegetal. Defensivos agrícolas. Disponível em: Acesso em: 14. abr. 2010. ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de agronegócios. 2. ed. São Paulo:Atlas, 2005. BECKER, Bertha Koiffmann. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990.

24 BRANCO, Samuel Murgel. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do Meio Ambiente. 2. ed. Edigar Blucher: São Paulo,1999. BRASIL. Lei Federal N° 9.985 de 18 de julho de 2000 (SNUC). Disponível em:. Acesso em: 06. nov. 2009. CHARÃO, Cristina; AMARAL, Flávio; LIGABUE, Lígia. Com os dias contados. Educação, São Paulo: Segmento. Ano 8, nº 92, dez. 2004. p. 34- 40. CHRISTOFOLETTI, Antônio. Modelagem dos Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. CONTI, José Bueno; FURLAM, Sueli Ângelo. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In: ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. Edusp: São Paulo, 2005. CROSTA, Álvaro Penteado. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas, SP: Instituto de Geociências - UNICAMP, 1993. [...]


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