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Gestão da informação e do Conhecimento - questões iniciais para discussão Sofia Galvão Baptista.

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Apresentação em tema: "Gestão da informação e do Conhecimento - questões iniciais para discussão Sofia Galvão Baptista."— Transcrição da apresentação:

1 Gestão da informação e do Conhecimento - questões iniciais para discussão
Sofia Galvão Baptista

2 Pesquisa em Ciência da Informação /Gestão
As fronteiras, a interdependência e outros aspectos existentes entre Gestão do Conhecimento, Gestão da Informação no âmbito da Ciência da Informação deverão ser discutidos e sistematizados.

3 Ciência da Informação Saracevic
Ciência da informação é um campo dirigido à investigação cientifica e a prática profissional, relacionada aos problemas de efetiva comunicação do conhecimento e registro do conhecimento, entre humanos, nos contextos de uso social, institucional e/ou individuais e de necessidades de informação. Características: é interdisciplinar inexoravelmente conectada com a tecnologia da informação ativa e deliberadamente participante na evolução da sociedade humana Fonte: SILVA, J. G .Ciência da Informação, uma ciência do paradigma emergente. In : PINHEIRO, L .V. Ciência da Informação, ciências sociais e intersdiciplinaridade Brasília, IBICT, 1999

4 Ciência da Informação – informação e conhecimento
Assim, informação, por ser objeto de estudo da Ciência da Informação, permeia os conceitos e definições da área. E, embora informação não possa ser definida nem medida, o fenômeno mais amplo que este campo do conhecimento pode tratar é a geração, transferência ou comunicação e uso da informação, aspectos contidos na definição de Ciência da Informação. Wersig e Nevelling (1975) Em seu artigo Informática, Foskett (1973) se opõe aos que reduzem as questões intelectuais à pergunta e resposta e à coisificação da informação em bem de consumo, e cita a afirmativa de Glass (1970) sobre ciência, educação e sociedade: "Dados e fatos por si só não constituem conhecimento, no sentido de compreensão. A informação é necessária, mas observações devem se adequar aos conceitos e esquemas conceituais, ou paradigmas... Fonte: PINHEIRO, L. V. Informação: esse obscuro objeto da Ciência da Informação. Morpheu. V2, n.4,2004 (

5 Aldo Barreto   Bases teóricas da ciência da informação Um dos trabalhos mais importantes, nos últimos anos, para delimitar as bases teóricas da informação  é "O mapa do Conhecimento da Ciência da Informação em 2007". no Site você poderá encontrar a definição  de ciência  da informação  na visão de especialistas de 19 diferentes paises. Dois do IBICT no Brasil. A do prof. Thomas A. Childers da Drexel University, USA  é minimalista mas, muito boa: "Information Science is the study of information acquisition, identification, storage, representation, transference, and use." Cerca de cinqüenta outras definições estão e giram, com maior ou menor especificidade,  em torno do mesmo eixo temático. A Mapa do Conhecimento  apresenta ,ainda, 28 classificações da área de conhecimento : ciência da informação. Visite o site geral  e os aspectos específicos indicados acima: -  definições de ciência da informação -  classificações da área de ciência da informação - site geral do Mapa do Conhecimento em CI em 2007

6 Algumas considerações sobre a Gestão do Conhecimento
São inúmeros os modelos e conceitos associados à Gestão do Conhecimento disseminados nos últimos cinco anos. Segundo Barclay e Murray , as abordagens variam de acordo com a ênfase em: 1) culturais, com ênfase nas relações humanas; 2) de reengenharia, com ênfase nas tecnologias de informação e processos de negócio; e 3) pensamento sistêmico, com ênfase na compreensão de todo o sistema e das interdependências dos fatores internos e externos que influenciam a organização. Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em :

7 orientados para a gestão da informação;
De forma análoga, Sveiby classifica os diversos modelos conforme sua orientação em dois grandes grupos: orientados para a gestão da informação; orientados para aprendizagem organizacional e competências. De uma forma geral, é possível classificá-los quanto ao conteúdo em: descritivos e prescritivos, ou ainda em função da complexidade em: simples, intermediários e avançados (ALLEE ). Segundo Wiig , os fundamentos da Gestão do Conhecimento se apóiam em três pilares e são representados pelas seguintes funções: 1. explorar o conhecimento e sua adequação; 2. avaliar os benefícios e o valor do conhecimento; 3. gerenciar conhecimento de forma ativa. ________________________- Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em :

8 conhecimentos e habilidades dos indivíduos;
Na abordagem de Leonard- Barton, as atividades acima são influenciadas, por sua vez, por competências essenciais que se traduzem em vantagens competitivas para a organização. As quatro competências identificadas nessa abordagem são: conhecimentos e habilidades dos indivíduos; sistemas físicos (competências acumuladas na construção ou uso de sistemas de informação, bases de dados, software e equipamentos); sistemas gerenciais (processos organizados para acumulação e desdobramento de recursos e capacidades, criando canais para que o conhecimento seja acessado e flua.Incluem os processos educacionais e sistemas de incentivos e recompensas; valores e normas da organização (que ditam as diretrizes e princípios éticos para a criação e gestão do conhecimento na organização). ________________________ Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em :

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Nonaka e Takeuchi destacam a importância de dois tipos de conhecimento na organização: explícito: pode ser transmitido por meio de linguagem formal, mas representa somente a ponta do iceberg de todo o corpo do conhecimento possível; tácito: pode ser transmitido principalmente a partir do exemplo e da convivência, por estar profundamente enraizado na ação. (OBS: Polaniy, 1958, foi precursor da discussão sobre o conhecimento tácito) _________________________ Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em :

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Edvinsson e Malone e Stewart descrevem um modelo de gestão do conhecimento com ênfase em três tipos de recursos organizacionais e seus inter-relacionamentos: capital humano: conhecimento que cada indivíduo da organização possui e sua capacidade de gerar novos conhecimentos; capital organizacional: conhecimento institucionalizado sob a forma de estruturas, processos e cultura da organização; capital do cliente: traduz-se pela percepção de valor pelo cliente, ao fazer negócios com determinado fornecedor de bens e serviços. _________________________ Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em :

11 Contribuições para a questão do aprendizado (Portal Terra): aprendizado, a geração de novos conhecimentos (desenvolvimento das potencialidades e a criatividade individual) São processos ativos e laboriosos, que envolvem todos os sentidos do corpo: Mitzenberg (1989); Nonaka & Takeuchi (1995); Polanyi (1997); Leonard-Barton & Sensiper(1999); Envolvem um indissociável processo mental e emocional :Von Fange (1961); Argyris (1977); Kneller (1978); Mitzenberg (1989); Damasio (1994); Nonaka & Takeuchi (1995); Pereira (1996); Polanyi (1997); Se processam, em grande medida, no subconsciente; daí a importância da intuição e do conhecimento tácito: Shapero (1985); Mitzenberg (1989); Senge (1990); Nörretranders (1992); Nonaka & Takeuchi (1995); Polanyi (1997); Leonard-Barton & Sensiper(1998); Resultam da resolução de tensões e liberação de angústias, principalmente quando envolvem avanços importantes: Duailibi & Simonsen (1990); Senge (1990); Pereira (1996); Stacey (1996)

12 Dependem das experiências, tentativas e erros de cada indivíduo; é um processo social que depende da interação com outros; Hill in Sugo (1996); Dewey, Lewin e Piaget in Botelho (1997);Polanyi (1997); Leonard-Barton & Sensiper(1998); Incluem a capacidade de combinar diferentes "inputs" e perspectivas e compreender relações complexas, por meio de um permanente processo de reformulação dos modelos mentais e mapas cognitivos:Argyris (1977); Kneller (1978); Hill in Sugo (1996); Kolb (1997); Leonard-Barton & Sensiper(1998); Estão associados a mudanças de comportamento. Argyris (1977); Pavlov, Skinner, Simmon in Botelho (1997). (PORTAL TERRA- )

13 Gestão do conhecimento na prática
Processamento da informação /conhecimento A empresa: (1) interpreta a informação sobre o ambiente; (2) dá significado ao que acontece na organização e ao que ela faz; cria novos conhecimentos, combinando experiência de seu membros para aprender e inovar e, por fim (4) processa e analisa a informação e emprega essa informação para promover a tomada de decisão. CHOO, Chun Wei. A organização do Conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora Senac São Paulo, (indicações e modelos para a organização do conhecimento)

14 Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L
Baseado em : STOLLENWERK, M. F. L. Gestão do conhecimento, inteligência competitiva e estratégia empresarial: em busca de uma abordagem integrada. Anais do Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro 1999.Disponível em : GARVIN, D. Building a Learning Organization. Harvard Business Review, July - Aug 1993, pp

15 Definição de Conhecimento (Teixeira Filho, 2000)
Mas o conhecimento seria então um conjunto formado por experiências, valores, informação de contexto e - por que não? - criatividade aplicada é avaliação de novas experiências e informações. Esta abordagem, útil para aplicações ao trabalho e às organizações, identifica o conhecimento como algo inseparável das pessoas. Nas organizações o conhecimento se encontra não apenas nos documentos, bases de dados e sistemas de informação, mas também nos processos de negócio, nas práticas dos grupos e na experiência acumulada pelas pessoas. TEIXEIRA FILHO, J. Gerenciando o conhecimento. Rio de Janeiro: SENAC, p. (revisão das principais teorias)

16 Problemas para gestão do conhecimento
Desconhecimento das competências existentes e das necessárias; Baixa motivação pela pouca compreensão da contribuição de cada atividade para o propósito empresarial; Baixa consciência sobre o papel dos empreendedores e lideranças no mercado competitivo e na prosperidade (para não dizer sobrevivência); Níveis deficientes de compreensão sobre o negócio e seus fatores de sucesso; Baixa sensibilidade relacionada à visão global da empresa e ao papel de cada colaborador para a satisfação de clientes e mercados; Pouca disposição para assumir desafios; Pouco entendimento sobre as conseqüências da geração de riquezas para a sociedade como um todo; Almeida, R. A gestão do conhecimento e seu impacto na performance empresarial. T&D, Agosto de 2000, Ano VIII Edição 92 (disponível em www. perspectivas.com.br).

17 CONTROVÉRSIAS Até mesmo os detentores do conhecimento dispõem de pouco poder para controlá-lo de alguma forma e, muito menos, gerenciá-lo. O autor considera que houve apenas uma substituição de termos, de gestão de informação para gestão do conhecimento. O conhecimento é resultado de determinada experiência de aprendizagem por determinado ser humano (WILSON apud MCLNERNEY, p.59 IN: Tarapanoff , 2006)

18 Conhecimento é carregado de ambigüidade, pois para alguns reside essencialmente na cabeça das pessoas (p. 216 Claude Michaud IN : Tarapanoff , 2006) Conhecimento não é objeto é um processo Modismo da área organizacional a serviço de consultorias interessadas em vender softwares (Wilson) ou prática intrusiva onde os patrões forçariam seus empregados a revelar o que sabem Saber e conhecer, o inglês tem uma só palavra (Know), diferentemente de outras línguas. Não se pode gerenciar o que está na cabeça das pessoas. Duas pessoas expostas ao mesmo fato podem interpretar de maneira diferente, dependendo do seu sistema de crenças e valores.


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