A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

COMPOSTOS BIOATIVOS NA PRÁTICA CLÍNICA Princípios éticos da prescrição

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "COMPOSTOS BIOATIVOS NA PRÁTICA CLÍNICA Princípios éticos da prescrição"— Transcrição da apresentação:

1 COMPOSTOS BIOATIVOS NA PRÁTICA CLÍNICA Princípios éticos da prescrição

2 Porquê só agora o mundo discute isso?...
Compostos bioativos? Alimentos funcionais? De uma forma ou de outra os nutrientes que sempre estudamos não são bioativos? Porquê só agora o mundo discute isso?... Somos nutricionistas funcionais ou isso tudo é mais modismo do que ciência? Que embasamentos científicos temos para considerar esse assunto?

3

4 Glutamina, arginina, antioxidantes, probióticos
Ômega – 3 EPA; DHA Peixes marinhos Imunomoduladores Glutamina, arginina, antioxidantes, probióticos NE + NP enriquecidas

5 Não tenho a pretensão de esgotar o assunto...
Quais são as evidências para recomendarmos esses componentes bioativos? Vou enfocar alguns: ômega – 3, isoflavonas, probióticos, vitaminas antioxidantes, imunomoduladores, compostos sulforados, alguns flavonóides.

6 E ainda terei que entender genética?
Assim eu fico maluco!!!!!! Quando eu penso que sei um pouquinho sobre nutrição normal, surgem componentes na dieta de que nunca ouvi falar!!!... E ainda terei que entender genética?

7 Genômica Nutricional e Proteômica
Epigenômica Genômica Pós-translação CH3-DNA DNA mRNA Proteínas Enzimas, Estrutura, Transporte, Sinalização causados pela fosforilação, glicosilação, etc. Componentes Alimentares Bioativos Influência dos componentes alimentares bioativos nos eventos genéticos, epigenéticos e proteômicos. Uma grande quantidade de componentes alimentares bioativos são conhecidos por influenciar um ou mais estágios deste processo.

8 HISTÓRICO

9 Recent Trends in Functional Food Science and the Industry in Japan
ARAI,S.; MORINAGA,Y.; YOSHIKAWA,T.; ICHIISHI,E.; KISO,Y.; YAMAZAKI,M.; MOROTOMI,M.; SHIMIZU,M.; KUWATA,T.; KAMINOGAWA,S. Biosci. Biotechnol. Biochem., 66 (10), ,2002

10 Alimentos Funcionais (AF)
Qual a origem do termo?

11 Revista Nature (1993): “Japão explora o limite entre alimento e medicina.”
Terminologia criada 9 anos antes (1984): Ministérios da Educação, Ciência e Cultura- MESC, que exploravam as relações entre as Ciências da Saúde e dos Alimentos.

12 “Medicina e Alimento tem a mesma origem comum”.
Por que no Japão? Resultado das suas tradições fundamentais, nas quais se expressam por um antigo ditado chinês: “Medicina e Alimento tem a mesma origem comum”.

13 Expansão do conceito: Os desenvolvimentos científicos, políticos e industriais no campo de estudo em AF afetaram grandemente muitas nações, particularmente a Europa. Em 1995, o governo da Inglaterra definiu: alimentos funcionais são aqueles que têm componentes incorporados para promover benefícios médicos, fisiológicos e nutricionais. O Instituto Nacional de Ciências da Vida (ILSI Europa), tem uma especial visão sobre este tema: “Nós nos encontramos hoje no limiar de uma nova fronteira na ciência nutricional”.

14

15 Alimentar-se para evitar doença crônica
Evolução do conceito: Alimentar-se para evitar doença crônica Subnutrição

16 Hipótese Fundamental dos AF:
Alimentos podem modular (em nível genético) várias funções do corpo, participando na manutenção do estado de saúde que reduz os riscos das doenças crônicas relacionadas ao estilo de vida.

17 Como alimentos podem ser considerados funcionais e ir para o mercado?

18 Mercado Internacional dos AF:
Porquê o apelo pegou? E.U.A o interesse gira em torno da prevenção do câncer e de doenças coronárias; mercado de mais de 14,8 bilhões de dólares. Europa o interesse está relacionado com os probióticos: saúde gastrointestinal; mercado de aproximadamente 4 a 8 bilhões de dólares. Europa, E.U.A e Japão: mercado de mais de 33 bilhões de dólares.

19 Então quer dizer que um composto bioativo não necessariamente tem que ter propriedade nutritiva?...

20 Extrato de folha de perilla
Alimentos anti-tumor Citocinas inflamatórias podem ser inibidas por alimentos sem valor nutricional como o chá verde (epicatequinas 3 galato e flavonóides) e perilla (flavonóides antioxidantes) Esses alimentos agem inibindo o sítio de inflamação crônica ATIVIDADE ANTICARCINOGÊNICA 7 a 8 xícaras? Extrato de folha de perilla Quanto?

21 Alimentos anti-tumor anti-carcinogênicos, anti-iniciação, indução da fase II detoxificação enzimática, anti-promoção, anti-inflamação, anti-estresse oxidativo, estimulação imune, produção de citocinas, anti-angiogênese, flora intestinal, anti-metástase, diferenciação celular, anti-imunodepressão, e citotoxicidade tumoral Qual o mecanismo de ação? Já sabemos tudo sobre todos os compostos bioativos?

22 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Além de nutrir nosso organismo e saciar nossa fome, trazem componentes ativos capazes de prevenir ou reduzir males que vão da constipação intestinal à osteoporose, arteriosclerose e até mesmo certos tipos de câncer. Food Technology, estudos epidemiológicos; 22 pesquisas com animais

23 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Redução do risco de câncer de estômago, esôfago, pulmão, cavidades oral, faringe, endométrio, pâncreas, cólon, próstata: consumo de grãos, frutas e vegetais Food Technology, estudos epidemiológicos; 22 pesquisas com animais

24 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Alimentos mais protetores: soja, alho, cebola, vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho, couve de bruxelas, etc), cenoura, tomate e frutas cítricas Food Technology, estudos epidemiológicos; 22 pesquisas com animais

25 Como a mídia divulga os alimentos funcionais?

26 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Soja: alta qualidade protéica; prevenção e tratamento de doença cardiovascular, câncer, osteoporose, menopausa Isoflavona: fitoestrógeno da soja Isoflavona: genisteína e daidzeína

27 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
20 a 50g proteína da soja/dia ↓ 20 a 30% risco doença coronariana Anderson et al. 1995: 38 estudos separados, 743 indivíduos Proteína da soja ↓ 9,3% colesterol, ↓ 12,9% LDL-colesterol, ↓ 10,5% TG, ↑ 2,4% HDL 20 a 50g proteína da soja/dia ↓ câncer de mama, pulmão, cólon, reto, estômago e próstata

28 ↑ níveis de estrogênio têm relação com câncer de mama
Genisteína e daidzeína: estrógenos fracos semelhantes ao estrogênio humano; atuam como antiestrogênio por competir com o estrogênio pela ligação dos receptores ↑ níveis de estrogênio têm relação com câncer de mama Redução de até 50% células cancerosas

29 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos Menopausa: ↓ estrógenos
Albertazzi et al. 1998: isolado protéico de soja/dia, 3 meses, reduziu as ondas de calor em 45% em 104 mulheres menopausadas Erdman & Potter, 1997: 66 mulheres com menopausa; 90mg isoflavonas totais ↑ em 2% o conteúdo de minerais nos ossos e a densidade da coluna vertebral após 6 meses

30 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Soja e câncer de cólo de útero: agem como esponjas Soja bloqueia nitrosaminas, produtos de reação entre alguns corantes e conservantes presentes em embutidos e enlatados Quantidade de soja: 100g soja cozida ou de seus derivados; 1 xícara de leite de soja; ½ xícara de tofu Molho e óleo de soja não contêm isoflavonas

31 Consultório de Nutricionista
Como devo responder essa pergunta? Doutora, a senhora recomenda o uso regular da soja para prevenir câncer, melhorar os sintomas da minha menopausa e reduzir meu colesterol? Consultório de Nutricionista

32 Proteína de soja: rica em isoflavonas versus pobre em isoflavonas
Soy isoflavone intake lowers serum LDL cholesterol: a meta-analysis of 8 randomized controlled trials in humans (Structured abstract) ZhuoX G, MelbyM K, WatanabeS, . Soy isoflavone intake lowers serum LDL cholesterol: a meta-analysis of 8 randomized controlled trials in humans. Journal of Nutrition 2004;134(9) : Proteína de soja: rica em isoflavonas versus pobre em isoflavonas Rica em isoflavonas ↓ em 0,15 mmol/l LDL (p < ) em hipercolesterolêmicos ou normocolesterolêmicos

33 Meta-analysis of the effects of soy protein containing isoflavones on the lipid profile (Structured abstract) ZhanS, HoS C, . Meta-analysis of the effects of soy protein containing isoflavones on the lipid profile. American Journal of Clinical Nutrition 2005;81(2) : Proteína de soja com isoflavonas ↓ colesterol (-0,22mmol/L), ↓ LDL (-0,21 mmol/L), ↓ triglicerídios (- 0,109 mmol/L) e ↑ HDL (+ 0,04 mmol/L)

34 Intervenções e resultados:
Complementary and alternative medicine for menopausal symptoms: a review of randomized, controlled trials (Structured abstract) KronenbergF, Fugh-BermanA, . Complementary and alternative medicine for menopausal symptoms: a review of randomized, controlled trials. Annals of Internal Medicine 2002;137(10) : Intervenções e resultados: 10 RCTs (n = 962) Ervas: Sem efeito protetor. Apenas a erva “cohosh” mostrou efeito protetor 11 RCTs (n = 1230) Fitoestrógenos: 3 estudos com duração > 6 semanas – melhora nas ondas de calor com retorno após 6 semanas.

35 Consultório de Nutricionista
Existem estudos isolados mostrando benefícios do uso regular da soja na prevenção de câncer e na redução dos sintomas da menopausa... Porém estudos de melhor qualidade científica só confirmam os benefícios da soja na redução do colesterol, dos triglicerídios e do LDL... Ainda assim é preciso que a soja seja de uma variedade rica em isoflavonas... Como não tem evidências de efeitos adversos, é possível que 20 a 50g ptn da soja/d, diminuam seu colesterol. É possível que sua onda de calor reduza após 6 semanas, mas pode voltar... Consultório de Nutricionista

36 Xiiiii!... Lá vou eu estudar para responder essa pergunta!!
Como cardiologista eu gostaria de saber a sua opinião: devo ou não devo indicar ômega-3 para prevenção de doença cardiovascular e suas complicações em meus pacientes? Xiiiii!... Lá vou eu estudar para responder essa pergunta!! Era uma vez clube no final de semana...

37 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Ácidos graxos ômega-3: década de 70 – baixa incidência de doenças cardiovasculares entre esquimós groelandenses. EPA e DHA: ↓ colesterol, ↓ triglicéride, ↓ LDL, ↓ VLDL, ↑ HDL Peixes gordurosos de água salgada e gelada: cavala, atum, bacalhau, arenque, salmão Peixes de água doce: truta e cascudo Consumir, pelo menos, 3 vezes por semana

38 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Óleo fonte % W-3 EPA % W – 3 DHA Bacalhau Fígado de bacalhau Savelha Sardinha Tubarão Lula Salmão Truta Atum 17 8 24 6 15 9 5 37 19 12 27 10 30

39 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Tromboxane: substância vasoconstritora, agregador plaquetário Prostaciclina: vasodilatador e inibidor da agregação plaquetária W-3 aumenta a relação prostaciclina e tromboxane 1 a 2g/dia ômega-3 Leite e margarina enriquecidos com ômega 3: 1 a 2 litros ou kg

40 Por 100g ou 100ml do alimento

41

42 Estudos de baixa qualidade (escore = 3/5)
N-3 polyunsaturated fatty acids in coronary heart disease: a meta-analysis of randomized controlled trials (Structured abstract) BucherH C, HengstlerP, SchindlerC, MeierG, . N-3 polyunsaturated fatty acids in coronary heart disease: a meta-analysis of randomized controlled trials. American Journal of Medicine 2002;112(4) : Infarto do miocárdio não fatal: 9 RCTs heterogênios – nenhum efeito protetor; Infarto do miocárdio fatal: 8 RCTs homogênios – efeito protetor (↓); Mortalidade geral: 9 RCTs – efeito protetor. Estudos de baixa qualidade (escore = 3/5) Possível super-estimativa dos resultados

43 Porém, não existem evidências para não usar fontes de ômega-3.
Omega 3 fatty acids for prevention and treatment of cardiovascular disease Hooper L, Thompson RL, Harrison RA, Summerbell CD, Moore H, Worthington HV, Durrington PN, Ness AR, Capps NE, Davey Smith G, Riemersma RA, Ebrahim SBJ This review should be cited as: Hooper L, Thompson RL, Harrison RA, Summerbell CD, Moore H, Worthington HV, Durrington PN, Ness AR, Capps NE, Davey Smith G, Riemersma RA, Ebrahim SBJ. Omega 3 fatty acids for prevention and treatment of cardiovascular disease (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. 48 RCTs (36913 indivíduos) e 41 estudos de coorte: estudos heterogênios não encontraram efeito protetor em mortalidade ou em eventos cardiovasculares. Porém, não existem evidências para não usar fontes de ômega-3.

44 Intervenções e resultados
Fish oils in the care of coronary heart disease patients: a meta-analysis of randomized controlled trials (Structured abstract) YzebeD, LievreM, . Fish oils in the care of coronary heart disease patients: a meta-analysis of randomized controlled trials. Fundamental and Clinical Pharmacology 2004;18(5) : Intervenções e resultados Suplemento de óleo de peixe dietético ou farmacêutico. Avaliação de EPA e DHA; ômega-3 1,5 a 6g/dia Estudos com ou sem grupo controle: nenhum tratamento, azeite de oliva , óleo de mostarda, aconselhamento nutricional para reduzir gordura e aumentar fibra. 10 RCTs (5 de boa qualidade): indivíduos. 5 estudos homogênios: ↓ mortalidade em 16%. 4 estudos homogênios: ↓ mortalidade por infarto do miocárdio em 24%. Sem diferença para qualquer outro evento cardiovascular.

45 Ora!!!!! Mas uma dieta saudável também não tem esse efeito protetor, reduzindo o risco de DCV?...

46 Intervenções e resultados
Effects of the National Cholesterol Education Program's step I and step II dietary intervention programs on cardiovascular disease risk factors: a meta-analysis (Structured abstract) Yu-PothS, ZhaoG, EthertonT, NaglakM, JonnalagaddaS, Kris-EthertonP M, . Effects of the National Cholesterol Education Program's step I and step II dietary intervention programs on cardiovascular disease risk factors: a meta-analysis. American Journal of Clinical Nutrition 1999;69(4) : Intervenções e resultados National Cholesterol Education Program´s Step I (≤ 30% lip; ≤ 10% saturados; ≤ 300mg colesterol/d) e Step II (≤ 7% saturados; ≤ 200mg colesterol/d). Intervenção por 3 semanas a 4 anos. 13 estudos incluíram atividade física. 16 estudos incluíram grupo controle com manutenção dos hábitos. 37 estudos: 9276 pessoas grupo intervenção e 2310 pessoas grupo controle. Step I: ↓ colesterol em 10%, ↓ LDL em 12%, ↓ triglicerídio em 8%, ↓ colesterol: HDL em 10%. Step II: ↓ colesterol em 13%, ↓ LDL em 16%, ↓ triglicerídio em 8%, ↓ colesterol:HDL em 7%, ↓ HDL em 7%.

47 Intervenções e resultados
Effects of the National Cholesterol Education Program's step I and step II dietary intervention programs on cardiovascular disease risk factors: a meta-analysis (Structured abstract) Yu-PothS, ZhaoG, EthertonT, NaglakM, JonnalagaddaS, Kris-EthertonP M, . Effects of the National Cholesterol Education Program's step I and step II dietary intervention programs on cardiovascular disease risk factors: a meta-analysis. American Journal of Clinical Nutrition 1999;69(4) : Intervenções e resultados ↓ 1% VCT saturado: ↓ colesterol em 0,056mmol/L, ↓ LDL em 0,05mmol/L. ↓ 1 kg: ↓ triglicerídio em 0,011mmol/L, ↑ HDL em 0,011mmol/L. Exercício: ↓ triglicerídio, colesterol, LDL e ↑ HDL.

48 Dietary treatment for familial hypercholesterolaemia
Poustie VJ, Rutherford P This review should be cited as: Poustie VJ, Rutherford P. Dietary treatment for familial hypercholesterolaemia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. Verificar se a redução do colesterol na dieta é mais efetiva do que nenhuma intervenção ou outra intervenção dietética no tratamento da hipercolesterolemia familiar. Reviewers' conclusions No conclusions can be made about the effectiveness of cholesterol-lowering diets, or other dietary interventions for familial hypercholesterolaemia, due to the lack of adequate data. A randomised controlled trial is needed to investigate dietary treatment for familial hypercholesterolaemia. It is possible that data from trials including participants with both familial and non-familial hypercholesterolaemia could alter the results of future updates of this review and until further evidence is available current dietary treatment of familial hypercholesterolaemia should continue to be observed and monitored with care.

49 Pode encaminhar para meu consultório que explico tudo direitinho...
Doutor, vou me basear em estudos de meta-análise para responder sua pergunta: estudos de baixa e de boa qualidade têm mostrado que o consumo de ômega-3, especialmente EPA e DHA (1,5 a 6g/d) reduzem significativamente a morte por infarto do miocárdio e mortalidade por outras causas da DCV. Porém, uma meta-análise mais recente não confirmou efeito protetor algum, mas também não evidenciou efeitos adversos. Dessa forma, a recomendação de alimentos ricos em EPA e DHA, como sardinha, atum, salmão, truta e cascudo 3x/sem., parece não ser um problema, principalmente se a procedência for segura... Penso que se usado em cápsulas, talvez seja mais seguro não ultrapassar 2g/d... Mas também é possível reduzir os riscos de DCV, reduzindo os lípides séricos através de uma dieta saudável: ≤ 30% lipídios, ≤ 10% saturados e ≤ 300mg/d colesterol! Pode encaminhar para meu consultório que explico tudo direitinho...

50 Como responder essa pergunta?
Não estou conseguindo controlar minha glicemia. Posso tomar 2g ômega 3/dia? Como responder essa pergunta?

51 Intervenções e resultados:
Fish oil and glycemic control in diabetes: a meta-analysis (Structured abstract) FriedbergC E, JanssenM J, HeineR J, GrobbeeD E, . Fish oil and glycemic control in diabetes: a meta-analysis. Diabetes Care 1998;21(4) : Intervenções e resultados: Estimar os efeitos do óleo de peixe no controle glicêmico e nos parâmetros lipídicos em pacientes com DMID e DMNID. Maxepa, EpaE, Eskisol, Promega, Superepa, PGE, Feniko, Resq1000, Pikasol, cod-liver, Sardinol (componentes EPA e DHA). EPA: 0,60 a 5,4g/d; DHA: 0,14 a 3,0g/d. Placebo: óleo de oliva e óleo de girassol. 26 estudos (n = 425) sendo 13 RCTs (n = 274) Nenhum efeito sobre os níveis de HbA1c; ↓ triglicerídios em 30%, porém com ligeiro aumento do LDL. Óleo de peixe pode ser útil no tratamento da dislipidemia em pacientes diabéticos.

52 Hartweg J, Perera R, Montori V, Dinneen S, Neil HAW, Farmer A
OMEGA-3 POLYUNSATURATED FATTY ACIDS (PUFA) FOR TYPE 2 DIABETES MELLITUS Hartweg J, Perera R, Montori V, Dinneen S, Neil HAW, Farmer A This review should be cited as: Hartweg J, Perera R, Montori V, Dinneen S, Neil HAW, Farmer A. Omega-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA) for type 2 diabetes mellitus (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. A substantive amendment to this systematic review was last made on  14 November 2007. Cochrane reviews are regularly checked and updated if necessary. Estimar os efeitos do ômega 3 no controle glicêmico, na evolução de doença cardiovascular e nos níveis de colesterol em pacientes com DM tipo II. 23 RCTs (n = 1075). Média de tratamento 8,9 semanas. Média da dose: 3,5g/dia. Reviewers' conclusions Omega-3 PUFA supplementation in type 2 diabetes lowers triglycerides and VLDL cholesterol, but may raise LDL cholesterol (although results were non-significant in subgroups) and has no statistically significant effect on glycemic control or fasting insulin. Trials with vascular events or mortality defined endpoints are needed.

53 Eu ouvi no programa da mulher que a gestante deve ingerir ômega 3 para evitar desnutrição do seu bebê...

54 Makrides M, Duley L, Olsen SF
MARINE OIL, AND OTHER PROSTAGLANDIN PRECURSOR, SUPPLEMENTATION FOR PREGNANCY UNCOMPLICATED BY PRE-ECLAMPSIA OR INTRAUTERINE GROWTH RESTRICTION Makrides M, Duley L, Olsen SF This review should be cited as: Makrides M, Duley L, Olsen SF. Marine oil, and other prostaglandin precursor, supplementation for pregnancy uncomplicated by pre-eclampsia or intrauterine growth restriction (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. A substantive amendment to this systematic review was last made on  18 April 2006. Cochrane reviews are regularly checked and updated if necessary. 6 RCTs (n = 2783 mulheres). Reviewers' conclusions There is not enough evidence to support the routine use of marine oil, or other prostaglandin precursor, supplements during pregnancy to reduce the risk of pre-eclampsia, preterm birth, low birthweight or small-for-gestational age.

55 Ainda bem que me perguntou!...
Eu tenho crises de asma. Minha cabeleireira recomendou cápsula de ômega – 3, e estou tomando... O que a senhora acha? Ainda bem que me perguntou!...

56 Thien FCK, Luca S, Woods R, Abramson MJ
Dietary marine fatty acids (fish oil) for asthma in adults and children Thien FCK, Luca S, Woods R, Abramson MJ This review should be cited as: Thien FCK, Luca S, Woods R, Abramson MJ. Dietary marine fatty acids (fish oil) for asthma in adults and children (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenções e resultados: 9 RCTs (n = 166): óleo peixe versus placebo; alta dose versus baixa dose de ácido graxo ômega 3 marinho. 2 estudos com crianças e 7 com adultos. Nenhum efeito protetor. Conclusões: Existe muito pouca evidência para recomendar suplementação ou modificação da dieta para incluir ácido graxo ômega – 3 marinho (óleo de peixe) no tratamento de pessoas com asma. No entanto, também não há evidência de que eles estejam em risco se o fizerem.

57 Minha querida, não existem boas evidências científicas que aprovem o uso de ômega-3 para essa finalidade. Um estudo mais recente e de melhor qualidade não encontrou qualquer efeito protetor, mas também não encontrou efeito adverso... Se a senhora quer continuar usando, saiba que não ajudará na asma, mas pode trazer benefícios ao seu coração, porisso recomendo o uso de sardinha, atum, salmão, truta e cascudo 3x/sem., e se insistir em tomar a cápsula, talvez fosse mais sensato não consumir mais do que 2g/d. Antes de consumir qualquer produto, consulte um nutricionista primeiro...é MAIS SEGURO!!!!!

58 Chega ou quer saber mais?
Ômega-3 Ômega-3 Ômega-3 Ômega-3 Ômega-3 Ômega-3 Ômega-3

59 Omega-3 fatty acids (from fish oils) for cystic fibrosis
Beckles-Willson NNR, Elliott T, Everard MML This review should be cited as: Beckles-Willson NNR, Elliott T, Everard MML. Omega-3 fatty acids (from fish oils) for cystic fibrosis (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenções e resultados 6 estudos, 2 incluídos (n = 31). Omega-3 versus óleo de oliva, seis semanas. Melhora do volume expiratório e da capacidade vital. Conclusões Suplemento de ômega-3 regular pode ter efeito protetor para pacientes com fibrose cística, embora as evidências sejam insuficientes para fechar conclusões. Mais RCTs, maior amostragem e duração são necessários antes de recomendar.

60 Intervenções e resultados:
Eicosapentaenoic acid (EPA, an omega-3 fatty acid from fish oils) for the treatment of cancer cachexia Dewey A, Baughan C, Dean T, Higgins B, Johnson I This review should be cited as: Dewey A, Baughan C, Dean T, Higgins B, Johnson I. Eicosapentaenoic acid (EPA, an omega-3 fatty acid from fish oils) for the treatment of cancer cachexia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenções e resultados: 5 RCTs (n = 587). EPA versus placebo (suplemento energético ou protéico). Dados insuficientes para definir dose ótima de EPA. Conclusões: Dados insuficientes para estabelecer se EPA melhor que placebo. Nenhuma evidência de que EPA melhora a caquexia. EICOSAPENTAENOIC ACID (EPA, AN OMEGA-3 FATTY ACID FROM FISH OILS) FOR THE TREATMENT OF CANCER CACHEXIA Dewey Ann, Baughan Chris, Dean Tarenah P, Higgins Bernie, Johnson Ian This review should be cited as: Dewey Ann, Baughan Chris, Dean Tarenah P, Higgins Bernie, Johnson Ian. Eicosapentaenoic acid (EPA, an omega-3 fatty acid from fish oils) for the treatment of cancer cachexia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software.

61 Intervenções e resultados
Effects of omega-3 fatty acids on cancer risk: a systematic review (Structured abstract) MacLeanC H, NewberryS J, MojicaW A, KhannaP, IssaA M, SuttorpM J, LimY W, TrainaS B, HiltonL, GarlandR, MortonS C, . Effects of omega-3 fatty acids on cancer risk: a systematic review. JAMA 2006;295(4) : Intervenções e resultados 20 estudos de coorte (n =700000). Consumo de peixe, ácido graxo ômega-3 marinho, ALA, EPA, DHA. Câncer de mama (8 estudos; n = ): 1 estudo: consumo de peixe  risco (RR 1,47); 2 estudos: consumo de peixe ou ômega – 3 marinho ↓ risco (RR 0,77; 1 estudo:  consumo de ALA ↓ risco (RR 0,70). Câncer cólon retal (9 estudos; n = ): 1 estudo:  consumo de peixe ↓ risco (RR 0,49). Câncer de pulmão (3 estudos: n = ): 1 estudo:  consumo de peixe ↓ risco (RR 0,32 ); 1 estudo:  consumo de peixe  risco (RR 3,0); 1 estudo: sem associação. Câncer de próstata (7 estudos, 5 coortes, n = ): 1 estudo: quem nunca ou raramente comeu peixe ↓ risco (RR 2,3); 3 estudos sem associação; 1 estudo:  ALA  risco (RR 1,98); Câncer de pele (1 estudo, n = 64779): consumo de ômega-3  risco (RR 1,13)

62 Effects of omega-3 fatty acids on cancer risk: a systematic review (Structured abstract)
MacLeanC H, NewberryS J, MojicaW A, KhannaP, IssaA M, SuttorpM J, LimY W, TrainaS B, HiltonL, GarlandR, MortonS C, . Effects of omega-3 fatty acids on cancer risk: a systematic review. JAMA 2006;295(4) : Conclusão: Não existe FORTE associação entre o maior consumo de ômega-3 e a menor incidência de câncer. Excesso de ingestão pode aumentar risco para ocorrência de alguns tipos de tumor (mama, pulmão, próstata, pele). Talvez o melhor consumo de ômega-3 seja mesmo aquele através dos alimentos.

63 Intervenções e resultados:
Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of remission in Crohn's disease Turner D, Zlotkin SH, Shah PS, Griffiths AM This review should be cited as: Turner D, Zlotkin SH, Shah PS, Griffiths AM. Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of remission in Crohn's disease (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenções e resultados: 4 estudos (n = 166): Nenhum efeito na manutenção da remissão, exceto para o consumo de cápsulas (1 estudo). Nenhum efeito adverso foi relatado. Conclusões: Ácidos graxos ômega – 3 são seguros e podem ser efetivos na remissão do processo inflamatório se usados na forma de cápsulas. Porém os dados não são suficientes para recomendar uso rotineiro. São necessários mais estudos RCTs com maiores amostragens. OMEGA 3 FATTY ACIDS (FISH OIL) FOR MAINTENANCE OF REMISSION IN CROHN'S DISEASE Turner D, Zlotkin SH, Shah PS, Griffiths AM This review should be cited as: Turner D, Zlotkin SH, Shah PS, Griffiths AM. Omega 3 fatty acids (fish oil) for maintenance of remission in Crohn's disease (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software.

64 Será que eu estou ficando louco? Ômega 3 é bom para tudo!... Vou tomar...

65 Polyunsaturated fatty acid supplementation for schizophrenia
Joy Claire Bronwen, Mumby-Croft Roger, Joy L A This review should be cited as: Joy Claire Bronwen, Mumby-Croft Roger, Joy L A. Polyunsaturated fatty acid supplementation for schizophrenia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. Reviewers' conclusions Two updates of this review have resulted in more included studies but relatively little useful additional data. The results remain inconclusive. The new trials all compare the omega-3 polyunsaturated fatty acids, in particular eicosapentaenoic acid and its ester, ethyl-eicosapentaenoic acid. The use of omega-3 polyunsaturated fatty acids for schizophrenia still remains experimental and this review highlights the need for large well designed, conducted and reported studies.

66 OMEGA-3 FATTY ACIDS FOR BIPOLAR DISORDER
Montgomery P, Richardson AJ This review should be cited as: Montgomery P, Richardson AJ. Omega-3 fatty acids for bipolar disorder (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. A substantive amendment to this systematic review was last made on  16 January 2008. Cochrane reviews are regularly checked and updated if necessary. 1 RCT (n = 75) Reviewers' conclusions Results from one study showed positive effects of omega-3 as an adjunctive treatment for depressive but not manic symptoms in bipolar disorder. These findings must be regarded with caution owing to the limited data available. There is an acute need for well-designed and executed randomised controlled trials in this field.

67 5 RCTs a termo (n = pelo menos 292); 3 pré-termo (n = 157).
THE EFFECT OF ALPHA-LINOLENIC ACID AND LINOLEIC ACID ON THE GROWTH AND DEVELOPMENT OF FORMULA-FED INFANTS: A SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS OF RANDOMIZED CONTROLLED TRIALS (STRUCTURED ABSTRACT) The effect of alpha-linolenic acid and linoleic acid on the growth and development of formula-fed infants: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Lipids 2005;40(1) :1-11. Objetivo: avaliar o efeito das fórmulas enriquecidas em ALA e LA no crescimento de bebês a termo e pré-termo. 5 RCTs a termo (n = pelo menos 292); 3 pré-termo (n = 157). Author's conclusions The findings of the review suggested that ALA-supplemented formulas improved DHA in infants, but that further research is required to assess the effects of ALA supplementation on the growth and development of infants.

68 E nozes doutora, reduz o colesterol?

69 A SYSTEMATIC REVIEW OF THE EFFECTS OF NUTS ON BLOOD LIPID PROFILES IN HUMANS (STRUCTURED ABSTRACT)
Mukuddem-PetersenJ, OosthuizenW, JerlingJ C, . A systematic review of the effects of nuts on blood lipid profiles in humans. Journal of Nutrition 2005;135(9) : 23 estudos (n = 577). Author's conclusions The consumption of 50 to 100 g of nuts at least five times per week as part of a heart-healthy diet with total fat content of 35% of energy (especially almonds, peanuts, pecan nuts or walnuts) may significantly lower TC and LDL cholesterol. The evidence for macadamia nuts is less convincing.

70 E o alho doutora? De novo !!!!!... Acho que vou cobrar!

71 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
ALHO usado há 4000 anos: Papiro egípcio 1550 aC: > 800 fórmulas terapêuticas, sendo 22 à base de alho Hipócrates: excelente na cura de tumores e eficiente diurético Aristóteles: cura da raiva Médicos indianos e chineses: dor de cabeça, febre, desinteria e cólera 1985: Louis Pasteur descobriu o poder bactericida; Semmler isolou substência que protege o coração

72 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Corte ou trituração do bulbo forma compostos que contêm enxofre Usar cru pois é sensível ao calor Aminoácido cisteína + chumbo e mercúrio eliminando do organismo Rico em arginina Mais estudado: alicina, agente bacteriano (aliina + alinase = alicina) Alicina: impede fixação do colesterol nas paredes dos vasos; aumenta a elasticidade dos vasos; inibidor de nitrosamina; combate a Helicobacter pylori

73 Alimentos Funcionais / Compostos bioativos
Suco de alho ou óleo essencial: redução LDL, TG e aumento do HDL (Augusti 1977 óleo de alho 0,12g (50g alho): anti-hipertensivo Recomendação 20g/dia

74 Garlic for peripheral arterial occlusive disease
Jepson RG, Kleijnen J, Leng GC This review should be cited as: Jepson RG, Kleijnen J, Leng GC. Garlic for peripheral arterial occlusive disease (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: 1 RCT (n = 78) ♀ ♂ idade 40 a 75 anos; 12 semanas de acompanhamento: Sem efeito protetor.

75 Garlic for preventing pre-eclampsia and its complications
Meher S, Duley L This review should be cited as: Meher S, Duley L. Garlic for preventing pre-eclampsia and its complications (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: 1 RCT (n = 100 ♀) alho versus placebo. Sem efeito protetor para hipertensão na gravidez ou pré-eclâmpsia. Conclusões: Evidências são insuficientes para recomendar ↑ ingestão de alho para prevenir pré-eclâmpsia e suas complicações. Ingestão de alho ↑ odor sem outros efeitos colaterais. São necessários mais RCTs.

76 Intervenção e Resultados:
Garlic for treating hypercholesterolemia: a meta-analysis of randomized clinical trials (Structured abstract) StevinsonC, PittlerM H, ErnstE, . Garlic for treating hypercholesterolemia: a meta-analysis of randomized clinical trials. Annals of Internal Medicine 2000;133(6) : Intervenção e Resultados: Qualidade dos trabalhos 3 a 5 pontos. Alho versus placebo. Ingestão alho ↓ colesterol em - 4,2mg/dl. Conclusões: Alho reduz colesterol sérico porém com efeito modesto, sendo, portanto de valor questionável.

77 Garlic shows promise for improving some cardiovascular risk factors (Structured abstract)
AckermannR T, MulrowC D, RamirezG, GardnerC D, MorbidoniL, LawrenceV A, . Garlic shows promise for improving some cardiovascular risk factors. Archives of Internal Medicine 2001;161(6) : Conclusões: Alho tem benefício potencial, porém pequeno, na redução de lipídios séricos e como fator anti-plaquetário. Efeito insignificante na pressão arterial e nenhum efeito nos níveis séricos de glicose. Estudos de curta duração e de qualidade marginal, além de definições inadequadas dos constituintes ativos.

78 Poucos estudos e com amostragens pequenas...
O único efeito protetor está na redução do colesterol, porém pequeno benefício (↓ em 4,2mg/dl), com alto consumo (1 cabeça alho/d). Não parece ter efeito protetor em relação a hipertensão e diabetes. Mais estudos são necessários antes de recomendar altas doses.

79 Como responder essa pergunta?
Ômega 3 não dá certo... então posso tomar chá de ervas variadas? Tenho um vizinho que é diabético e está tomando chá de ALOE VERA e melhorou a glicemia! Esse a senhora vai deixar não é? Como responder essa pergunta?

80 Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes (Structured abstract) YehG Y, EisenbergD M, KaptchukT J, PhillipsR S, . Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes. Diabetes Care 2003;26(4) : CRD summary Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança de ervas no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Allium sativum (garlic), Aloe vera, Artocarpus heterophyllus, Asteracanthus longifolia, Bauhinia forficata, Coccinia indica, Ficus carica (fig leaf), ginseng, American ginseng, Gymnema sylvestre, Momordica charantia, Myrcia uniflora, Ocimum sanctum (holy basil), Opuntia streptacantha (nopal), Silymarin (milk thistle) and Trigonella foenum (fenugreek). The combination herbs were three traditional Chinese medicine (TCM) herb combinations (including Xiaoke and SPDPA), a Native American herb combination and a Tibetan medicine herb combination. The vitamin and mineral supplements were alpha-lipoic acid, a branched chain AA, carnitine, chromium, chromium with zinc, magnesium, magnesium with vitamin C, vanadium, and vitamin E. Details of the dosages and duration of treatment were provided. groups consisted of placebo, distilled water, no treatment, an oral hypoglycaemic agent, a bitter commercial tea blend, fresh spinach leaf powder, broiled zucchini squash, ordinary tea, saline infusion, and Torula yeast capsule. 58 estudos na revisão: 48 RCTs (n = 1846); 16 não RCTs (n = 593) Glicose de jejum e pós-prandial; resposta ao teste de tolerância a glicose; níveis de insulina e peptídeo C; glicosilação protéica; necessidade de insulina.

81 Gymnema sylvestre = 130 a 150mg; 1 – 3 cápsulas (500mg)/dia?
Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes (Structured abstract) YehG Y, EisenbergD M, KaptchukT J, PhillipsR S, . Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes. Diabetes Care 2003;26(4) : CRD summary Author's conclusions There is insufficient evidence to draw definitive conclusions about the efficacy of individual herbs and supplements for diabetes. However, most of the herbs and supplements reviewed appeared to be generally safe. The best evidence for efficacy from adequately designed RCTs is available for Coccinia indica and American ginseng. Other supplements with positive preliminary results include Gymnema sylvestre, Aloe vera, vanadium, Momordica charantia and Opuntia streptacantha (nopal). Further evaluation of several herbs, vitamins and mineral supplements for glucose control in diabetes is warranted. Coccinia Indica = 1g? Ginseng (100 – 200mg?) Gymnema sylvestre = 130 a 150mg; 1 – 3 cápsulas (500mg)/dia?

82 Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes (Structured abstract) YehG Y, EisenbergD M, KaptchukT J, PhillipsR S, . Systematic review of herbs and dietary supplements for glycemic control in diabetes. Diabetes Care 2003;26(4) : CRD summary Aloe Vera = 500g planta e faz chá? Aloe Vera = 2 colheres de chá/sopa? Melão de São Caetano ou Momordica charantea = ?

83 Interações entre fármacos e medicamentos fitoterápicos à base de
ginkgo ou ginseng Rodrigo F. Alexandre, Fabíola Bagatini, Cláudia M. O. Simões* Laboratório de Farmacognosia, Departamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Trindade, Florianópolis-SC, Brasil Verificou-se que os medicamentos fitoterápicos elaborados com tais plantas podem interferir na farmacocinética e/ou farmacodinâmica de diversos fármacos, podendo provocar conseqüências graves aos pacientes. O ginkgo pode interferir com anticoagulantes orais, antiplaquetários e com fármacos metabolizados pelo sistema P450-CYP3A4. O ginseng pode interagir com antidepressivos inibidores da monoamino oxidase, anticoagulantes orais, anti-hipertensivos, e contraceptivos à base de estrogênios. Além disso, não é recomendada a administração concomitante de ginkgo ou ginseng com antineoplásicos. Nesse sentido, o uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng com outros fármacos deve ser adequadamente monitorado. Unitermos: Ginkgo biloba, Panax ginseng, ginkgo, ginseng, interações medicamentosas. Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(1): , Jan./Mar. 2008

84

85

86

87

88

89 Antioxidantes podem prevenir dano na retina. 9 RCTs.
Antioxidant vitamin and mineral supplements for slowing the progression of age-related macular degeneration Evans JR This review should be cited as: Evans JR. Antioxidant vitamin and mineral supplements for slowing the progression of age-related macular degeneration (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. Antioxidantes podem prevenir dano na retina. 9 RCTs. Benefícios: beta-caroteno, vitamina C, vitamina E, zinco (OR = 0,77) Reviewers' conclusions The evidence as to the effectiveness of antioxidant vitamin and mineral supplementation in halting the progression of AMD comes mainly from one large trial in the USA. The generalisability of these findings to other populations with different nutritional status is not known. Further large, well-conducted randomised controlled trials in other populations are required. Long-term harm from supplementation cannot be ruled out. Beta-carotene has been found to increase the risk of lung cancer in smokers; vitamin E has been associated with an increased risk of heart failure in people with vascular disease or diabetes.

90 Doutora é verdade que 1 a 2 cápsulas de ácido lipóico ao dia impedem a demência, controlam a taxa de glicose, desintoxicam o fígado?

91 Alpha lipoic acid for dementia
Klugman Anthony, Sauer Justin, Tabet Naji, Howard Robert This review should be cited as: Klugman Anthony, Sauer Justin, Tabet Naji, Howard Robert. Alpha lipoic acid for dementia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, Oxford: Update Software. Objetivo: Avaliar o papel e a eficácia clínica do ácido alpha lipóico na demência. Antioxidante sintetizado pelo homem e pelos animais. Coenzima no ciclo de Krebs. É um ácido graxo sulfurado. Reviewers' conclusions In the absence of randomized double-blind placebo-controlled trials investigating ALA for dementia, no evidence exists to explore any potential effects. Until data from trials become available for analysis, ALA cannot be recommended for people with dementia.

92 Artigo de revisão. Antioxidante que pode ter efeito protetor contra câncer (ex. leucemia). Algumas drogas anti-câncer produzem muito radical livre e o LA pode reduzir o estresse oxidativo. Será que não diminui a ação do medicamento? Estudos experimentais e in vitro. Mais estudos clínicos são necessários em humanos antes da indicação.

93 Co-fator para a piruvato desidrogenase e alfa-cetoglutarato-desidrogenase.
Aumenta a produção de acetil-Colina. Redução de radicais livres e de TNF-alfa (citocina pró-inflamatória). 600mg de LA/d para 43 pacientes com Alzheimer / 48 meses: sem melhora da doença porém reduziu a progressão. (só dois estudos dessa natureza) Perspectivas de combinação: LA + epigalocatequina galato; LA + ômega-3.

94 Ocorre naturalmente nos alimentos, ligados à lisina
Ocorre naturalmente nos alimentos, ligados à lisina. Coração, fígado, rim, espinafre, brócoli, tomate. Suplementos: 200 a 600mg (1000x mais que alimentos); 1 h antes ou 2 h após refeições. Estresse oxidativo associado a complicações do diabetes. Estresse oxidativo e resistência a insulina. Estudos experimentais mostram ↓ diabetes e da resistência a insulina.

95 107 diabéticos/600mg;/d/3 meses: ↓ estresse oxidativo e NF-Kappa Beta (fator de transcrição nuclear associado a complicações do diabetes). LA ↑ GLUT-4 e o consumo de glicose. LA previne destruição das células . Porém, meia vida é de 30 minutos quando dado VO. IV é melhor.

96 Mas afinal, então!...o que é de fato bom para o diabético, além da dieta e da insulina?

97

98 Aí MEU! Tudo isso às custas do Whey Protein!!!!!!
Pois é! Se eu tivesse escutado a Nutricionista eu não estaria bonitão assim!!! Você acredita que ela falou que eu não precisava de Whey Protein? Aí MEU! Tudo isso às custas do Whey Protein!!!!!!

99

100 Beta-lactoglobulina é a principal proteína do soro do leite (Whey protein).
Proteína ligadora (colesterol, Vit D e íons de mercúrio).

101

102

103 Mas afinal de contas!!!!!! Devo tomar um copo de leite ou essa taça de champagne?????

104

105 Humm! Parece que você ganhou massa gorda!!!
Sabe o que é Doutora, minha amiga disse para eu tomar muito leite porquê ajuda a emagrecer... Humm! Parece que você ganhou massa gorda!!!

106 Efeito anti-obesidade de leite e derivados.
Ingestão de 1396mg/d de cálcio reduziu o OR de estar no maior quartil de massa gorda de 1,0 para 0,16. Resistência insulínica em obesos reduz em 75% quando ingerimos > 712mg/d de cálcio. Peso, MG, CC, IMC maiores no grupo que consome < 600mg/d cálcio. Ingestão de 1000mg/d de cálcio/ 1 ano pode estar associado a perda de 8 kg. Cálcio ou compostos do leite e derivados?

107 Possível mecanismo de ação:
↓ [Ca] ↑ [calcitriol] ↑ lipogênese ↑ [Ca]↓ [calcitriol]↑ lipólise Whey protein pode agir sinergicamente com o Ca para inibir lipogênese e acelerar a lipólise. Whey protein tem atividade inibitória da enzima que converte a angiotensina (hipertensão e obesidade). A maior [ptn] do leite está também associada a perda de peso pois demanda mais energia para ser metabolizada. Alta [leucina] no whey protein tem papel anabólico na massa muscular.

108 Então, não seria melhor eu tomar Whey Protein?
A senhora continua com os níveis de colesterol e triglicerídios altos...

109

110

111 Mas será que whey protein é bom para todas as pessoas vulneráveis
Mas será que whey protein é bom para todas as pessoas vulneráveis? Podemos usar como suplemento sempre que acharmos que se trata de grupo vulnerável? ?

112 ?

113 Bem, parece que Whey protein tem futuro
Bem, parece que Whey protein tem futuro!...Por enquanto não temos revisão sistemática. É preciso monitorar de perto pois os resultados são controversos e podem não beneficiar grupos específicos...

114 Aqueles com diarréia associada a antibióticos podem se beneficiar.
Usar uma dieta com probiótico pode beneficiar a maioria dos nossos pacientes! Você podia providenciar uma dieta para essa senhora... Na verdade, as evidências científicas de boa qualidade não garantem que probióticos beneficiam a maioria dos pacientes... Aqueles com diarréia associada a antibióticos podem se beneficiar.

115 Intervenção e Resultados:
Probiotics for maintenance of remission in Crohn's disease Rolfe VE, Fortun PJ, Hawkey CJ, Bath-Hextall F This review should be cited as: Rolfe VE, Fortun PJ, Hawkey CJ, Bath-Hextall F. Probiotics for maintenance of remission in Crohn's disease (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: 7 pequenos estudos heterogênios. Lactobacilos GG, E Coli, Sacaromyces boulardii. Estudos duraram de seis meses a 1 ano. Não encontraram evidência de manutenção da remissão do processo inflamatório. Análise estatística de baixo poder. Tratamento médico e cirúrgico garantiu a remissão do processo inflamatório. Mais RCTs são necessários antes da recomendação.

116 Johnston BC, Supina AL, Ospina M, Vohra S
Probiotics for the prevention of pediatric antibiotic-associated diarrhea Johnston BC, Supina AL, Ospina M, Vohra S This review should be cited as: Johnston BC, Supina AL, Ospina M, Vohra S. Probiotics for the prevention of pediatric antibiotic-associated diarrhea (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: Estudos com probióticos para a prevenção da diarréia associada a antibióticos em pediatria. 10 estudos (n = 1986; 0 a 18 anos); boa qualidade; Probióticos + antibióticos para prevenir diarréia. Lactobacilli spp., Bifidobacterium spp., Streptococcus spp., or Saccharomyces boulardii sozinhos ou combinados; versus placebo ou medicamento ou dieta. Duração: 15 dias a 3 meses. Probióticos tem efeito promissor sobre a diarréia associada ao antibiótico. Mais promissores e que mostraram efeito protetor: Lactobacillus sporagenes, Saccharomyces boulardii – 5 a 40 bilhões de unidades formadoras de colônia/dia. Dados inconclusivos sobre idade e duração do antibiótico. Mais estudos são necessários antes de indicar.

117 Intervenção e Resultados:
Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated diarrhea and the treatment of Clostridium difficile disease (Structured abstract) McFarlandL V, . Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated diarrhea and the treatment of Clostridium difficile disease. American Journal of Gastroenterology 2006;101(4) : Intervenção e Resultados: Probióticos para prevenir ou tratar AAD/CDD; 1 probiótico ou mistura de 2 probióticos ou simbiótico versus controle. Saccharomyces boulardii, Lactobacillus rhamnosus, GG, Bacillus clausii, Bifidobacterium longum, Clostridium butyricum miyairir, Lactobacillus acidophilus and Enterococcus faecium SF68. Doses: a UFC/d. Duração dos estudos: 20 a 38 dias. 31 RCTs (n = 3164); 26 estudos com efeitos adversos. Probióticos incidência ↓ AAD e são efetivos no tratamento da CDD. Saccharomyces boulardii (RR 0,37), Lactobacillus rhamnosus (RR 0,31) e mistura de probióticos (RR 0,51) foram mais eficazes na AAD. Saccharomyces boulardii (RR 0,59) na CDD.

118 Intervenção e Resultados:
Probiotics for induction of remission in ulcerative colitis Mallon P, McKay D, Kirk S, Gardiner K This review should be cited as: Mallon P, McKay D, Kirk S, Gardiner K. Probiotics for induction of remission in ulcerative colitis (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: Probiótico versus placebo ou corticóide. Sem efeito protetor. Mais RCTs são necessários.

119 Intervenção e Resultados:
Prebiotics in infants for prevention of allergic disease and food hypersensitivity Osborn DA, Sinn JK This review should be cited as: Osborn DA, Sinn JK. Prebiotics in infants for prevention of allergic disease and food hypersensitivity (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: 7 estudos; 2 estudos sobre alergia (n = 432) de qualidade razoável. Sem efeito protetor. Mais RCTs são necessários.

120 Doutora, a senhora tem certeza de que devo substituir as minhas cápsulas de vitaminas importadas por frutas e verduras? Olha lá hein...eu não quero ter câncer e nem infartar!

121 SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS
Os principais argumentos são: condições de vida atual (estresse constante, exposição à poluição) com o aumento das exigências nutricionais que não seriam supridas pela alimentação comum. São afirmações não comprovadas por estudos científicos. A alimentação equilibrada é o bastante, uma vez que os valores recomendados já prevêem quantidades suficientes para prevenir deficiências que podem ocorrer ao longo da vida.

122 Antioxidant supplements for preventing gastrointestinal cancers
Bjelakovic G, Nikolova D, Simonetti RG, Gluud C This review should be cited as: Bjelakovic G, Nikolova D, Simonetti RG, Gluud C. Antioxidant supplements for preventing gastrointestinal cancers (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, Oxford: Update Software. Intervenção e Resultados: 14 RCTs (n = ); beta-caroteno, vitamina A, vitamina C, vitamina E, selênio; alta qualidade em geral; heterogeneidade baixa a moderada. Sem efeito protetor na incidência do câncer GI para vitaminas; Suplementação aumentou mortalidade por câncer (beta-caroteno + vit A e beta-caroteno + vit E). Selênio apresentou efeito protetor na incidência do câncer GI (4 RCTs). Conclusões: Sem evidência de que a suplementação com antioxidante ↓ incidência de câncer GI. Pode aumentar a mortalidade. Mais investigações em relação ao selênio são necessárias.

123 Intervenção e Resultados:
The role of vitamin E in the prevention of coronary events and stroke: meta-analysis of randomized controlled trials (Structured abstract) AlkhenizanA H, Al-OmranM A, . The role of vitamin E in the prevention of coronary events and stroke: meta-analysis of randomized controlled trials. Saudi Medical Journal 2004;25(12) : Intervenção e Resultados: 9 RCTs (n = 80645), 7 escore A; Vit E tablete ou cápsula; Vit E ou Vit E + suplemento versus placebo, ou beta-caroteno, ou PUFA, ou aspirina; 50 a 600mg/d (RDA 15mg/d; UL 1000mg/d) ou 400 a 800 UI/d; duração de 510 dias a 6,1 anos. Efeito protetor de altas doses ( 300 UI/d) no risco de infarto do miocárdio (IM) não fatal. Sem efeito adverso. Conclusões: Suplementação com Vit E ↓ em 3% incidência de IM não fatal em pacientes com DCV. Porém sem relação com mortalidade.

124 Intervenção e Resultados:
Use of antioxidant vitamins for the prevention of cardiovascular disease: meta-analysis of randomised trials (Structured abstract) VivekananthanD P, PennM S, SappS K, HsuA, TopolE J, . Use of antioxidant vitamins for the prevention of cardiovascular disease: meta-analysis of randomised trials. Lancet 2003;361() : Intervenção e Resultados: 20 RCTs (7 Vit E n = 81788; 8 beta-caroteno n = ); Vit E 50 a 300mg ou 400 a 800 IU 4x/d; beta-caroteno 15 a 50mg 4x/d (RDA Vit A: 700 a 900mcg/d; UL 3000mcg/d), sozinhos ou combinados com retinol e Vit C versus controle. Suplementação de Vit E: nenhuma redução da doença cardiovascular. Beta-caroteno ↑ mortalidade por todas as causas (RR 1,07) e morte por doença cardiovascular (RR 1,1). Conclusões: Suplementação de Vit E: nenhuma redução da doença cardiovascular, portanto não recomendam seu uso. Beta-caroteno: suplementação deve ser desencorajada.

125 Intervenção e Resultados:
Antioxidant nutrients: a systematic review of trace elements and vitamins in the critically ill patient (Structured abstract) HeylandD K, DhaliwalR, SuchnerU, BergerM M, . Antioxidant nutrients: a systematic review of trace elements and vitamins in the critically ill patient. Intensive Care Medicine 2005;31(3) : Intervenção e Resultados: 11 RCTs (n = 886); Elementos traço com ou sem vitaminas versus placebo. Maioria avaliou selênio com ou sem outros antioxidantes; outros estudos avaliaram zinco, Vit E, Vit A, Vit C. Maioria foi oferta intravenosa. Qualidade 8,5 (5 a 12). Mortalidade: antioxidantes sozinhos ou combinados (principalmente selênio) ↓ mortalidade em geral (RR 0,65). Complicações infecciosas: Nenhum efeito protetor. Sem efeito adverso. Conclusões: Vitaminas e elementos traços antioxidantes, particularmente selênio são seguros e podem ↓ mortalidade em geral em pacientes críticos.

126 ATBC Study

127 SUPLEMENTAÇÃO COM BETA-CAROTENO E A INCIDENCIA DE NEOPLASIAS MALIGNAS
SUPLEMENTAÇÃO COM BETA-CAROTENO EM DIAS ALTERNADOS DURANTE 12 ANOS. 22071 MÉDICOS DE ANOS DE IDADE EM BOSTON - USA HENNEKENS e cols. New Engl J Med: 1996

128 EFEITOS COLATERAIS DE ALTAS DOSES DE VITAMINA A
HIPERTENSÃO INTRACRANEANA (CEFALÉIA, NÁUSEAS E VÔMITOS) CALCIFICAÇÃO DE PARTES MOLES

129

130 SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E
ANOS

131 Toxicidade da Vitamina E
ANIMAIS: Hemorragias em machos após semanas, controlados por vitamina K HUMANOS: Tempo de coagulação prolongado, diminuição dos fatores dependentes de vitamina K Aumenta incidência de AVC hemorrágico WHELDON ET ALL. INTERNAT J VIT NUTR RES 53: , 1983). CORRIGAN & MARCUS JAMA 230: , 1974 NEW ENGL J MED 330: , 1994.

132 Vitamina C e resfriado A suplementação com vitamina C falhou na prevenção de resfriados na população normal, indicando que a indicação de mega-doses neste caso não tem nenhuma justificativa racional. Douglas RM. Vitamin C for preventing and treating the common cold. Cochrane Database Syst Rev ;(4)

133 Vitamina C A suplementação com vitamina C não é recomendada para a prevenção primária ou secundária de Doenças cardiovasculares, ou prevenção do câncer. Evidências de que a vitamina C diminui a incidência de doenças oculares (catarata) não são suficientemente consistentes para recomendar seu uso.

134 EFEITOS COLATERAIS DE ALTAS DOSES DE VITAMINA C
CALCULOSE URINÁRIA DIARRÉIA ABSORÇÃO DE FERRO E VITAMINA B12 DEPENDÊNCIA METABÓLICA EXCREÇÃO DE URATO

135 Suplementos ou vegetais
Fitoquímicos naturais em baixos níveis nas frutas e vegetais oferecem grande benefício a saúde mas estes compostos podem não ser efetivos ou seguros quando consumidos em altas doses, como num suplemento 30 indivíduos saudáveis cujas dietas foram suplementadas com mg vitamina C/dia mostraram maior dano oxidativo no seu DNA.....

136 Recomendação Geral Public Health Nutrition 7: 407-422, 2004.
A sugestão de que os suplementos antioxidantes podem prevenir doenças crônicas não tem sido comprovada por estudos científicos até o momento. São necessárias maiores evidências sobre eficácia, segurança e dosagens dos antioxidantes. A recomendação mais prudente em saúde pública é o aumento do consumo de frutas e vegetais (9 porções /dia). Public Health Nutrition 7: , 2004.

137 Tá bom!..Mas meu chá verde a senhora não vai tirar não né???
OK! Procure não tomar mais do que 1 litro!

138 Alimentos Funcionais Chá-verde: compostos polifenólicos antioxidantes (catequinas e flavóides) Redução câncer de estômago Catequinas (epicatequina – 3-galato) inibidores da carcinogênese (estômago, intestino e pulmão), de sangramentos de tumores de pele Catequinas: atividades antioxidantes – reduz oxidação LDL colesterol 1 litro de chá verde/dia

139 CHÁ VERDE (Camellia sinensis)

140 “Melhor ser privado de alimento por três dias,
do que de chá por um” Provérbio Chinês -

141 É designado genericamente como: chá-da índia, chá verde, Oolong
É um arbusto ou árvore de pequeno porte, de origem asiática, apresenta folhas simples, alternas, inteiras, com margem serreada e textura coriácea. É designado genericamente como: chá-da índia, chá verde, Oolong e chá preto em referência ao produto resultante do preparo diferencial das folhas. Braz J. Pharmacogn. 16(4): out/dez.2006

142 Fig 1- Principal differences between green and black tea processing and its influence on the final polyphenols content. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006)

143 Table 1. Mean Composition (%) of Green Tea
Compound Green tea* Proteins Aminoacids Fibre Others carbohydrates Lipids Pigments Minerals Phenolic compounds‡ Oxidised phenolic compounds§ ‡ Especially flavonoids. § Especially thearubigins and theaflavins. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006)

144 Bioavailability and antioxidant activity of tea flavanols after consumption of green tea, black tea, or a green tea extract supplement1–3 OBJETIVO PRINCIPAL: Comparar a farmacocinética e efeitos da atividade antioxidante no plasma dos flavonóides do chá após consumo em bolo do Chá P, Chá.V e suplem. em cápsula de extrato de chá verde. Estudo com 30 pessoas saudáveis (sexo F e M), Estudo randomizado CONCLUSÃO: Os polifenóis administrados na forma de cápsula foram mais biodisponíveis comparados com o chá verde ou chá preto e demonstraram um pequeno, mas significante aumento na capacidade antioxidante. Am J Clin Nutr 2004;80:1558–64.

145 CHÁ VERDE E DOENÇA CORONÁRIA
Tea consumption and mortality after acute myocardial infarction Inclusão de pacientes internados com IAM  Não consumidores  Consumo menor que 14 xícaras / semana  Consumo maior que 14 xícaras / semana Acompanhamento por 3,8 anos. Avaliação da mortalidade total e cardiovascular. (Circulation 2002;105: )

146 Consumo de chá Xícaras Não usuários Menor 14 xíc./sem Maior 14
Número Mortes (%)* (19) (14) (14) Mortes Cardiova (%)* 141 (14) (11) (10) Pessoas / ano * P< 0,005 LIMITAÇÕES: não houve controle da dieta ou tipo de chá (Circulation 2002;105: )

147 American Journal of Clinical Nutrition 1999;70:1040–5.
CHÁ VERDE E OBESIDADE Efficacy of a green tea extract rich in catechin polyphenols and caffeine in increasing 24h energy expenditure and fat oxidationin humans. American Journal of Clinical Nutrition 1999;70:1040–5. Dulloo et al

148 10 homens saudáveis  Randomizado  Cego  Placebo controlado
Extrato de chá verde (50mg cafeína + 90mg/epigalocatequina) Cafeína(50mg) Placebo  Randomizado  Cego  Placebo controlado Am J Clin Nut 1999;70:1040–5.

149 Conclusão: Parece haver um incremento no gasto energético diário com o consumo do chá verde decorrente de uma maior ativação do sistema nervoso simpático Resultados independem da cafeína. Número de pessoas limitado! Am J Clin Nut 1999;70:1040–5.

150 A Green Tea Extract High in Catechins Reduces Body Fat and Cardiovascular Risks in Humans
OBJETIVO: Investigar o impacto do extrato do chá verde (583mg catequina) na redução dos riscos cardiovasculares em grupo de pessoas com estilo de vida habitual N: 270 (M e H Japoneses com IMC: 24 a 30 Kg/m2 e CC : 80 a 94 cm  Randomizado  Cego  Placebo controlado CONCLUSÃO: Que a ingestão de catequinas especialmente em altas quantidades poderiam evitar obesidade e diminuir o risco de doenças cardiovasculares sem nenhuma alteração no estilo de vida Diferença entre os grupos P: < 0,05 OBESITY Vol. 15 No. 6 June 2007

151 CHÁ VERDE E CÂNCER Green tea and gastric cancer risk: meta-analysis
Zhuu Y, Li N, Zhuang W, Liu G, Wu T, Yao X, Du L, Wei M, Wu X. Asian Pacific Journal Clinical Nutrition 2008;17(1):159-65 Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo do chá verde e o risco de câncer gástrico Material e método: Meta-análise que incluiu 14 estudos epidemiológicos, com um número total de pacientes câncer gástrico e controles. Maior ingestão de chá foi > 5 xícaras/dia.

152 Resultado: Os estudos mostraram que o consumo do chá verde não esteve associado com o risco de câncer gástrico. Conclusão: Os resultados desta meta-análise indicaram que não há nenhuma evidência epidemiológica que indique que o chá verde tenha papel na prevenção do câncer gástrico.

153 CHÁ VERDE E DIABETES MELLITUS
Green tea supplementation ameliorates insulin resistance and increases glucose transporter IV content in a fructose-fed rat model Liang-Yi Wu, Chi-Chang Juan, Lucy Sun Hwang, Yung-Pei Hsu, Pei-Hsuan Ho, Low-Tone Ho. European Journal of Clinical Nutrition, v.43, n.2, p , 2004. Objetivos: avaliar os efeitos da suplementação de chá verde em relação a resistência a Insulina, hipertensão arterial e o índice de Glut I e Glut IV no tecido adiposo em ratos com ingestão de frutose na dieta.

154 Material e método: Grupo III Grupo I Grupo II
Dieta padrão e água Dieta com frutose e água Dieta com frutose e chá verde Avaliação: período de 12 semanas

155 Exames: Pressão arterial ( 2 x semana)
Tolerância a glicose (após 12 semanas) de suplementação Triglicerídeos plasmáticos (final experimento) Ácidos graxos livres (final experimento) Glicose (final experimento) Insulina (final experimento) Adipócitos: teste para insulina periférica Glut I e Glut IV

156 Resultados: quando comparado ao controle
Grupo II desenvolveu hiperglicemia, hiperinsulinemia, aumento da pressão arterial e de triglicerídeos plasmáticos Grupo III melhora na resistência a insulina e aumento da expressão de Glut IV. Conclusão: O consumo de chá verde está associado a melhora na resistência a insulina e aumento da expressão de Glut IV.

157 RECOMENDAÇÃO DE CONSUMO
Discussão geral Necessidade de mais confirmações em estudos “in vivo”: Metabolização e biotransformação - Influência de variáveis biológicas:  Flora bacteriana intestinal  Absorção  Metabolização hepática  Interação com substâncias no plasma e nos tecidos RECOMENDAÇÃO DE CONSUMO Consumo diário de (500–1000 mL) Am J Clin Nutr 2000

158 Efeito antioxidante: 2 xícaras de chá/42 dias (250mg catequinas) melhora o estado antioxidante.
6 xícaras/6 meses reduz toxicidade por benzeno. 6g/600ml/7 dias aumenta glutationa. Meta-análises: chá verde não foi efetivo contra câncer gástrico, porém reduz o risco de câncer de pulmão e mama. Chá verde/4 sem reduz pressão; 3 xícaras/d reduz risco AVC; Reduz LDL colesterol. Estudo observacional e de intervenção: chá verde reduz risco DCV; 2 a 4 xícaras reduz LDL; 4 a 9 xícaras/12 semanas ou mais reduz peso e medidas?. Coorte: reduz o risco de câncer oral, câncer retal?, câncer próstata?

159

160

161 Diante disso tudo que posição devo ter em relação à recomendação do chá verde?

162 CONCLUSÃO A planta Camellia Sinensis, é rica em substâncias antioxidantes, que poderá ser recomendada para fazer parte de uma dieta saudável, porém a ação biológica destas substância ainda necessitam de mais evidências, há muitas variáveis a serem consideradas.

163 Quanto tomar? Recomenda-se 1 litro por dia (6 -7 xícaras) Preparo: 1 colher rasa chá verde 1 xícara de água fervente Infusão de no mínimo 10 minutos (tempo para princípios ativos passarem para água)

164 EFEITOS COLATERAIS Livre de efeitos colaterais? Relato de insônia e ansiedade em indivíduos que consomem quantidade exagerada (vários copos por dia) efeitos relacionados com cafeína presente no chá verde.

165 Deus do céu!...De onde ela tirou isso?
Doutora, meu marido é portador do HIV-1. É verdade que podemos transar sem camisinha caso ele tome chá verde antes? Dizem que o chá mata o vírus!!! Deus do céu!...De onde ela tirou isso?

166

167 Doutora, eu tenho artrose e muitas crises de artrite
Doutora, eu tenho artrose e muitas crises de artrite. Além disso sou alérgica a muitas coisas. A fisetina é mesmo anti-inflamatória? Onde encontro cápsulas?

168

169 J. Nutr. 2009

170

171

172 Nossa senhora, mais um fitoterápico que não conheço!!!
Chá verde que nada Doutora!...Agora a moda é tomar chá da flor da Moringa Oleifera!!!! Ela emagrece e cura tudo!!

173

174

175 Hic. é. tô sabendo que faz bem para a saúde. hic
Hic...é...tô sabendo que faz bem para a saúde...hic...de infarto não morro mesmo...hic Wine

176

177

178

179 Nutricionista você acha que todos os nossos pacientes críticos de UTI não se beneficiariam com as fórmulas imunomoduladoras? É possível que alguns deles se beneficiem, principalmente os cirúrgicos ou aqueles com pancreatite, mas isso não quer dizer menor mortalidade!

180 Intervenção e Resultados:
Nutrition support in acute pancreatitis: a systematic review of the literature (Structured abstract) McClaveS A, ChangW K, DhaliwalR, HeylandD K, . Nutrition support in acute pancreatitis: a systematic review of the literature. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 2006;30(2) : Intervenção e Resultados: Estudos que incluíam NE, NP, VO ou nutrição com imunomoduladores (glutamina, arginina, ômega – 3, vitaminas antioxidantes, probióticos, micronutrientes). 27 RCTs ; qualidade 8,12 (6 – 11). NE precoce versus NP: NE ↓ morbidade por infecções (RR 0,46) e tempo de hospitalização (- 3,94 dias). Nenhum efeito protetor em mortalidade. NP tardia versus oral líquida: NP ↓ complicações, ↓ tempo de hospitalização e ↓ mortalidade (1 estudo: 44 pacientes com pancreatite aguda grave).

181 Intervenção e Resultados:
Nutrition support in acute pancreatitis: a systematic review of the literature (Structured abstract) McClaveS A, ChangW K, DhaliwalR, HeylandD K, . Nutrition support in acute pancreatitis: a systematic review of the literature. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 2006;30(2) : Intervenção e Resultados: NE + nutrientes bioativos versus NE sem nutrientes bioativos: arginina, glutamina, ômega – 3 e probióticos em NE ↓ complicações, ↓ tempo hospitalização e ↓ mortalidade. NP + glutamina versus NP sem glutamina: NP + glutamina não teve efeito protetor. Conclusões: NE é melhor que NP, principalmente se for precoce. Pacientes podem se beneficiar com NE + nutrientes bioativos.

182 Intervenção e Resultados:
Should immunonutrition become routine in critically ill patients: a systematic review of the evidence (Structured abstract) HeylandD K, NovakF, DroverJ W, JainM, SuX, SuchnerU, . Should immunonutrition become routine in critically ill patients: a systematic review of the evidence. JAMA 2001;286(8) : Intervenção e Resultados: NE + arginina, glutamina, ômega – 3, nucleotídios (combinação de pelo menos 2) versus NE padrão. 22 RCTs (n = 2419). Mortalidade não diminuiu com NE + nutrientes bioativos, ao contrário, até aumentou (RR 2,13; RR 1,19). Complicações infecciosas foram menores NE rica em arginina (RR 0,55). NE + nutrientes bioativos: ↓ complicações em pacientes com cirurgia eletiva (RR 0,53). NE rica em arginina: ↓ tempo de hospitalização.

183 Should immunonutrition become routine in critically ill patients: a systematic review of the evidence (Structured abstract) HeylandD K, NovakF, DroverJ W, JainM, SuX, SuchnerU, . Should immunonutrition become routine in critically ill patients: a systematic review of the evidence. JAMA 2001;286(8) : Conclusões: Imunonutrição não tem efeito protetor sobre a mortalidade, porém pode reduzir a taxa de complicações infecciosas. Entretanto a eficácia é variável dependendo do tipo da fórmula, do tipo de paciente e da qualidade do estudo. AINDA PREVALECE A DÚVIDA: QUAL PACIENTE MAIS SE BENEFICIA E COM QUE FÓRMULA?

184 Intervenção e Resultados:
Immunonutrition in the intensive care unit: a systematic review and consensus statement (Structured abstract) MontejoJ C, ZarazagaA, Lopez-MartinezJ, UrrutiaG, RoqueM, BlesaA L, CelayaS, JeroR C, GalbanC, LorenzoA G, GrauT, MesejoA, Ortiz-LeybaC, PlanasM, OrdonezJ, JimenezF J, . Immunonutrition in the intensive care unit: a systematic review and consensus statement. Clinical Nutrition 2003;22(3) : Intervenção e Resultados: NE + imunomoduladores (glutamina, ômega-3, arginina) versus NE padrão isocalórica/isonitrogenada. 26 RCTs (n = 2473); qualidade baixa a moderada. Infecção de feridas: NE + imunonutrientes reduziu (RR 0,46). Abcesso intra-abdominal: NE + imunonutrientes reduziu (RR 0,26). Pneumonia: NE + imunonutrientes reduziu (RR 0,54). Bacteremia: NE + imunonutrientes reduziu (RR 0,45). Tempo em ventilação mecânica: NE + imunonutrientes reduziu (2,25 dias).

185 Intervenção e Resultados:
Immunonutrition in the intensive care unit: a systematic review and consensus statement (Structured abstract) MontejoJ C, ZarazagaA, Lopez-MartinezJ, UrrutiaG, RoqueM, BlesaA L, CelayaS, JeroR C, GalbanC, LorenzoA G, GrauT, MesejoA, Ortiz-LeybaC, PlanasM, OrdonezJ, JimenezF J, . Immunonutrition in the intensive care unit: a systematic review and consensus statement. Clinical Nutrition 2003;22(3) : Intervenção e Resultados: Tempo em UTI e tempo de hospitalização: NE + imunonutrientes reduziu (1,6 e 3,4 dias, respectivamente). Heterogeneidade. Nenhum efeito sobre mortalidade. Conclusões: Devido aos benefícios e à falta de efeitos adversos a NE + imunonutrientes poderia ser recomendada para pacientes de unidade de terapia intensiva.

186 Intervenção: Conclusões:
Enteral nutritional supplementation with key nutrients in patients with critical illness and cancer: a meta-analysis of randomized controlled clinical trials (Structured abstract) HeysS D, WalkerL G, SmithI, EreminO, . Enteral nutritional supplementation with key nutrients in patients with critical illness and cancer: a meta-analysis of randomized controlled clinical trials. Annals of Surgery 1999;229(4) : Intervenção: 11 RCTs (n = 1009). NE + imunonutrientes Conclusões: NE + imunonutrientes diminui as complicações infecciosas e o tempo de hospitalização, porém não tem efeito protetor sobre a mortalidade.

187 Intervenção e resultados:
Immunonutrition in the critically ill: a systematic review of clinical outcome (Structured abstract) BealeR J, BrygD J, BihariD J, . Immunonutrition in the critically ill: a systematic review of clinical outcome. Critical Care Medicine 1999;27(12) : Intervenção e resultados: NE + imunonutrientes. 22 estudos (n = 1557); qualidade 0,41 a 0,77. Não teve efeito protetor sobre a mortalidade, tempo em UTI e dias de diarréia. Redução na taxa de infecção (RR 0,60), nos dias em ventilação mecânica (- 2,6 dias) e no tempo de hospitalização (-2,9 dias), principalmente em pacientes cirúrgicos. Não houve heterogeneidade entre os estudos. Conclusões: NE + imunonutrientes diminui as complicações infecciosas e o tempo de hospitalização, principalmente em pacientes cirúrgicos.

188 Intervenção e resultados:
Glutamine supplementation in serious illness: a systematic review of the evidence (Structured abstract) NovakF, HeylandD K, AvenellA, DroverJ W, SuX, . Glutamine supplementation in serious illness: a systematic review of the evidence. Critical Care Medicine 2002;30(9) : Intervenção e resultados: Estudos incluíram L-glutamina na NP e na NE (0,16 a 0,57g/kg/dia). 14 RCTs (n = 757); escore 4 a 11 (até 14). Nenhum efeito protetor sobre a mortalidade. Redução das complicações infecciosas (RR 0,80), principalmente em pacientes cirúrgicos. Redução do tempo de hospitalização (- 2,61 dias), principalmente em pacientes cirúrgicos. NP + glutamina ↓ mortalidade e tempo de hospitalização (-2,8 dias) em pacientes cirúrgicos (RR 0,71).

189 Nutricionista você acha que todos os nossos pacientes críticos de UTI não se beneficiariam com as fórmulas imunomoduladoras? Não há consenso quanto a dose desse imunomoduladores. Glutamina parece ser mais eficaz e a com menos efeito adverso... Se o seu hospital pode comprar, tudo bem, mas lembre-se que NE padrão precoce pode trazer os mesmos benefícios!

190 Enteral ou Parenteral precoce? Meta-análise
John VP et al., Crit Care Med 2005

191 Enteral ou Parenteral precoce? Meta-análise
Efeito na Taxa de Mortalidade John VP et al., Crit Care Med 2005

192 Enteral ou Parenteral precoce? Meta-análise
Efeito na Ocorrência de Infecção John VP et al., Crit Care Med 2005

193 Enteral ou Parenteral precoce? Meta-análise
Efeito na Ocorrência de Complicações não Infecciosas John VP et al., Crit Care Med 2005

194 Enteral ou Parenteral precoce? Meta-análise
Efeito no tempo de hospitalização John VP et al., Crit Care Med 2005

195 Chega! Chega! Dá para descansar um pouquinho?

196 Deu para perceber que não devo dormir no ponto...preciso estudar mais!

197 Vou unir meu bom senso à ciência para errar menos...
Não posso dar passo maior que a perna e assumir que está tudo bem definido...existem apenas tendências... Vou unir meu bom senso à ciência para errar menos...

198 Não posso ficar omisso a tudo isso!

199 Muito obrigada pela sua atenção!


Carregar ppt "COMPOSTOS BIOATIVOS NA PRÁTICA CLÍNICA Princípios éticos da prescrição"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google