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Carcinoma Cortical não Funcionante de Supra-renal

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Apresentação em tema: "Carcinoma Cortical não Funcionante de Supra-renal"— Transcrição da apresentação:

1 Carcinoma Cortical não Funcionante de Supra-renal
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA – EMC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL E ESPECIALIZADA CLÍNICA CIRÚRGICA II Carcinoma Cortical não Funcionante de Supra-renal

2 SESSÃO CLÍNICA CARCINOMA CORTICAL NÃO FUNCIONANTE DE SUPRA-RENAL APRESENTADOR: RES ARYMAR ANTONIO ANDRADE JUNIOR CIRURGIÃO: Dr. RENATO LUNA COORDENADOR: Prof. AGOSTINHO ASCENÇÃO DEBATEDORES: Prof. RUBENS LEITE Prof. ANTONIO LUIZ ARAÚJO Prof. ROSSANO FIORELLI Prof. EDUARDO TEIXEIRA Profa. MARIA MORAD Dr. RENATO LUNA

3 ANAMNESE: ID: DS, 48 anos, masculino, residente em Niterói, casado, católico, nascido no RJ, comerciante. QP: Emagrecimento e cansaço há alguns meses. HDA: Paciente hígido, inicia emagrecimento progressivo, com perda ponderal de 10 kg / 6 meses, com astenia progressiva e palidez cutâneo-mucosa. Iniciou pesquisa clínica de provas radiológicas que mostrou massa de grande volume em flanco esquerdo, atribuída a doença em cauda do pâncreas. Não provocava dor. Encaminhado a este serviço para tratamento cirúrgico.

4 Anamnese HPP: DCI: Nega parotidite, sarampo ou varicela Desconhece acometimento por outras doenças desta faixa etária. Amigdalite Na infância, sendo tratada de forma cirúrgica. Portador de atopia respiratória inespecífica. Nega diabetes, hipertensão arterial, artopatias, endocrinopatias, doenças do colágeno, entre outras. Nega antecedentes cirúrgicos e transfusionais. Nega traumas ou acidentes.

5 Anamnese HFIS: Parto eutócito, a termo, hospitalar, sem intercorrências. HFAM: Desconhece passado de neoplasias na família. Mãe diabética e dislipidêmica. Pai falecido por IAM. Desconhece reumatopatias e endocrinopatias. HSOC: reside em casa de alvenaria em boas condições de higiene e saneamento, com mulher e dois filhos; hábitos alimentares de classe média. Nega etilismo; foi fumante por oito anos de aproximadamente 20 cigarros ao dia. Parou há 15 anos

6 Exame Físico Ectoscopia: paciente de aproximadamente 1,68 m, 56kg, hipocorado (++/4+), desidratado (+/4+), astênico, fácies fadigada, comunicação um pouco lentificada. Visivelmente emagrecido. Mucosas descoradas (++/4+), enchimento capilar diminuído. ACV: RCR, 3t (B4), sem sopros e/ou extrassístoles. AR: MV audíveis, sem alterações à ausculta ou exame de expansibilidade torácica.

7 Exame Físico Abdome: plano, palpação desconfortável em flanco esquerdo, percepção de massa palpável em QSE. Peristalse presente com intensidade e freqüência normais. Pesquisas semiológicas de sinais característicos negativas. Membros: pulsos presentes e sincrônicos ao ritmo cardíaco. Emagrecidos. Sem alterações anatômicas. Sinais vitais: PA: 110 x 80mmHg; FC: 76 bpm; FR: 16 IRPM; normotérmico (36,70C)

8 PROVAS LABORATORIAIS Eritrograma: anemia moderada (Ht: 31,4%; Hb:9,7mg/dl); Leucometria: inicialmente normal. Tende ao limite inferior num segundo exame. Bioquímica: glicemia, uréia e creatinina normais; provas de função hepática normais; ácido vanilmandélico e catecolaminas urinárias normais.

9 PROVAS RADIOLÓGICAS Tomografia computadorizada de abdome revela tumoração em quadrante superior esquerdo, situada posteriormente ao pâncreas, inicialmente à impressão do radiologista, pertencente ao mesmo. Suas dimensões eram de 11,2 x 10,2 x 14,7 cm.

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11 INTERNAÇÃO 26/01/2004 – paciente, é internado, com risco cirúrgico moderado, com anemia, sendo programado transfusão de dois concentrados de hemácias. (Ht:25%; Hb:8mg/dl). Critérios de risco cirúrgico: Idade: 48 anos; condição nutricional: debilitado; doença: provável tumor; tipo de cirurgia: laparotomia exploratória, com previsão de longa duração; avaliação anestesiológica: ASA I.

12 Internação 27/01/2004 – melhora dos padrões hematológicos. Programada cirurgia para dia seguinte. 28/01/2004 – submetido a laparotomia exploratória, com identificação de massa de formato esférico, de grandes dimensões, situada atrás de pâncreas, baço, colo e estômago. Repousa por sobre o rim esquerdo. Não conseguimos identificar adrenal esquerda. Enviado material completo para estudo anatomopatológico.

13 Anatomia do Retroperitônio

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19 Internação 29/01/2004 a 03/02/2004 – evolui bem no pós operatório, estando em condições de alta hospitalar. Encaminhado para acompanhamento ambulatorial. Recusou-se a freqüentar inicialmente o ambulatório de oncologia, fazendo-o apenas quatro meses após o procedimento cirúrgico.

20 LAUDO HISTOPATOLÓGICO
Macroscopia: peça com aspecto de massa retroperitoneal, com peso de 810g,medindo 14x11x7 cm, apresentando fascia translúcida que permitia observar superfície multilobulada, pardo clara. Aos cortes revelava-se friável, ora pardo clara, ora pardo escura. Microscopia: carcinoma cortical da supra-renal não funcionante.

21 100x 1000x 400x Cortes em HE

22 Carcinoma cortical não funcionante de supra-renal
Incidentaloma – 0,6 a 1,7% das TCs Menor que 3,5 cm: acompanhar com TC anual Maior que 6,0 cm: cirurgia; maior taxa de malignidade Quando maligno: muitas vezes agressivo Entre 3,5 e 6,0 cm: discussão Seguimento pela oncologia


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