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Aula 1 A Necessidade de Um Novo Ensino em Saúde

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Apresentação em tema: "Aula 1 A Necessidade de Um Novo Ensino em Saúde"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 1 A Necessidade de Um Novo Ensino em Saúde
Profa.Dra. Silvia Helena Cardoso Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini Atenção: Não se esqueça de ver os comentários abaixo dos slides. Eles substituem a voz do professor

2 Objetivo da Aula O objetivo desta aula é promover uma reflexão no aluno sobre a importância e a necessidade de repensar o ensino em saúde no milênio que se inicia, e como as novas tecnologias da informação como a Internet poderão contribuir nesse processo

3 A Evolução do Ensino em Saúde
Esta é uma sala de aula de Neuroanatomia típica do século XVI. Naquela época, o conhecimento em qualquer área era muito mais limitado, as classes com poucos alunos, as tecnologias menos desenvolvidas. O ensino da Medicina nessa época já utilizava 6 anos. Hoje, 500 anos após, o curso de medicina continua tendo os mesmos 6 anos! O número de cursos e alunos aumentou, assim como o volume de conhecimento sofreu um crescimento espantoso. O quadro de Rembrandt também mostra o tamanho de uma turma médica da época, que não passava de 20 alunos. Essa situação mudou muito nos séculos subseqüentes, graças ao ensino de massa, ajudado pela tecnologia da imprensa de Gutemberg. Com isso, reduziu-se o espaço para o ensino individualizado, de relação mestre-discípulo, tão importante no aprendizado prático da medicina.

4 Problemas do Ensino em Saúde
O volume de informações médicas publicadas está duplicando a cada quatro anos Carga horária excessiva (mais de horas) Estudantes se formando com um conhecimento cada vez mais superficial. Cerca de 50 % dessas informações está obsoleta após a graduação do médico A maioria dos médicos recém-formados declara-se sentir inseguro e com pouco conhecimento prático ao iniciar sua prática clínica Metodologia de ensino obsoleta e ineficiente Bibliotecas deficientes e mal utilizadas A evolução mais recente do ensino médico gerou uma série de problemas. Uma estatística alucinante é a referente ao número de documentos disponíveis publicamente na Internet, seja na forma de sites ou de publicações: atualmente, são mais de 1 bilhão de documentos! O MEC prescreve cerca de horas de cursos médicos, mas a maioria desses cursos conta com mais de horas de ensino. Apesar disso, os médicos estão se formando com um conhecimento cada vez mais superficial. Não sobra tempo para formação dos alunos, excessivamente concentrada em matérias obrigatórias, com poucas oportunidades para participação em matérias eletivas ou extracurriculares. É importante ressaltar que formação não é adquirir dados e informações, e sim desenvolver habilidades.

5 Repercussões dos Problemas no Ensino da Saúde
Criação indiscriminada de novas faculdades de medicina com qualidade questionada; Notícias constantes de erros médicos e de processos de pacientes contra médicos; Contestação do saber médico, perda de status do profissional na sociedade; Má qualidade dos médicos recém formados; Desconsideração (ou desconhecimento?) de ética; Relacionamento interessado (comercial) da indústria farmacêutica com o médico; Salários aviltados, excesso de médicos nas grandes cidades; desvalorização da profissão. Recentes acontecimentos no campo da saúde trouxeram à discussão pública o problema sério da competência profissional, afetada pela qualidade do ensino médico. A sociedade está pressionando para um rigor maior na concessão de credenciamento profissional, e está sendo necessário um posicionamento mais rigoroso das sociedades e conselhos profissionais. Os médicos e outros profissionais de saúde, por sua vez, procuram suas entidades de defesa profissional para tentar contrabalançar a crescente maré de antagonismo contra eles. Onde está a causa do problema? E qual a solução para ele?

6 Qual é a solução para esses problemas?
Resposta: Formação profissional mais aperfeiçoada e com maior rigor Educação e treinamento continuados por toda a vida Isso tem precedentes? Sim: Relatório Flexner, Programa CME/AMA nos EUA No início do século nos EUA, o médico Abraham Flexner foi contratado pelo governo americano para escrever um relatório sobre a caótica situação provocada pelas centenas de faculdades de medicina criadas sem nenhum critério, e que formavam milhares de profissionais sem preparo suficiente. A mortandade dos pacientes era aterradora. O modesto relatório de Flexner levou a uma enorme reforma do sistema de educação médica nos EUA. Sobraram somente as faculdades com corpo docente de boa qualidade, ensino clínico baseado em hospitais, boas bibliotecas e equipamentos, e nos quais os docentes fizessem pesquisa científica e clinica. Já no final do século XX, a American Medical Association e os órgãos encarregados da certificação médica promoveram outra ampla reforma, que enfatizou a necessidade de exames rigorosos para a concessão de títulos e da licença de clinicar, e da recertificação médica através de créditos de educação médica continuada (CME). Isso melhorou mais ainda a qualidade profissional dos médicos americanos, e abriu as portas para que outras profissões de saúde seguissem o mesmo caminho.

7 Mudando o Ensino em Saúde
É necessário mudar o foco e as práticas do ensino graduado em saúde: ajudar os estudantes a desenvolverem estratégias para lidarem com o grande e cambiante volume de informação, conceitos, princípios e habilidades; Obter um melhor equilíbrio curricular entre transmissão de informação, formação e socialização O grande problema do ensino médico, repetindo, é o desequilibro entre o excesso de tempo devotado à transmissão de informação em nível obrigatório e as atividades de formação e socialização. A maioria dos cursos médicos dedica pouco tempo ao treinamento das habilidades cognitivas e de comunicação do estudante, essenciais para sua “sobrevivência” no curso médico e pelo restante de sua vida profissional. Essas preocupações levam-nos a tentar pensar um novo perfil para o médico do novo milênio…

8 Perfil do Médico do Século XXI
Precisará ser capaz de aprender o resto da vida (“life-long learner”) Sua competência profissional e conhecimento serão recertificados periodicamente Solução para o life-long learner: valorizar e incrementar a educação continuada em Medicina Dominar o uso de tecnologias de informação com a finalidade de melhorar o acesso à informação disponível de forma eletrônica Como o conhecimento médico continuará a evoluir cada vez mais rapidamente, o médico não terá tempo para retornar frequentemente a academia, e precisa se tornar um aprendiz autônomo, para o resto da vida. Para verificar se ele continua a aprender, e se esse aprendizado é efetivo, o diploma deixa de ser vitalício, e fica sujeito a revalidação periódica. Com isso, a sociedade recebe um sinal claro de que a classe médica se preocupa com a competência e atualização de seus profissionais. Um bom sinal é que, depois de várias décadas, as novas diretrizes curriculares propostas por uma Comissão Interinstitucional voltada à melhoria do ensino médico no Brasil, prevêm, pela primeira vez, que o médico deve saber utilizar os recursos da informática em seu trabalho. Veja:

9 Generalista e especialista. Quem necessita de educação continuada?
O curso de graduação deve se preocupar em formar os médicos generalistas. Muitos destes serão clínicos gerais e médicos de família A especialização deve se dar em nível de pós-graduação e/ou residência, com certificação específica e anos de ensino adicionais. Para quem é importante a educação continuada? Uma consideração fundamental é qual o papel dos diferentes níveis do ensino acadêmico. Devido ao pouco tempo disponível no ensino de graduação, e ao fato de ser o embasamento do resto da vida profissional, a tendência é que ele se preocupe em formar os médicos de maneira a mais generalista possível, de tal forma que ele possa sair razoavelmente seguro para exercer a prática clínica geral ou de família, sem necessidade de estudos adicionais. Na prática, no entanto, isso tem sido difícil de fazer, pois os departamentos acadêmicos são tomados em grande parte por especialistas, que querem ocupar espaço no curriculo médico, por diversos motivos, inclusive de política acadêmica. Já a especialização deve ocorrer no ensino de pós-graduação, que prolonga consideravelmente o tempo de estudo do futuro médico (dois a cinco anos). Para que tipo de médico é importante a educação continuada? Para os dois, como veremos, mas com estilos e objetivos diferentes…

10 Generalista e especialista. Quem necessita de educação continuada?
Depois de se formar: O médico generalista precisa continuar evoluindo, mas em uma gama muito ampla de assuntos, porém com atualização menos freqüente. O médico especialista, por sua vez, precisa de conhecimento altamente focalizado e mais restrito de conhecimento, e atualização técnico-científica muito mais freqüente O médico generalista, quando se forma, precisa continuar evoluindo, mas em uma gama muito ampla de assuntos. Ele tem que entender de tudo, de cirurgia a prevenção. Então no mundo inteiro, o clínico geral é um intenso usuário da EAD. Além disso, ele ganha menos que o especialista. portanto, tem pouco dinheiro para participar de cursos. Já para o médico especialista, é muito importante o conhecimento altamente especializado, principalmente de revistas estrangeiras de alta qualidade, congressos especializados, preparação do exame especialista, revalidação do diploma. Não é exigida ainda a revalidação do diploma para o médico geral, mas a tendência é que isso aconteça com os especialistas, que têm uma necessidade muito mais intensa e focalizada de conhecimento e informação e atualização técnico-científica. Eles também tem mais rendimentos para financiar essa atividade.

11 Recertificação médica
A Associação Médica Brasileira avalia a possibilidade de obrigatoriedade da renovação do título de especialidade médica a cada cinco anos. Essa renovação se dará através de exames escritos e orais, bem como a comprovação curricular que o profissional se aperfeiçoou nesse período, ou seja, assistiu a cursos de reciclagem, congressos, publicou artigos, etc. Um médico especialista nos EUA é obrigado a renovar a cada cinco anos o seu título, através da demonstração formal de que continuou a estudar e se aperfeiçoar, sob pena de perdê-lo. É a recertificação médica, já existente em muitos países, e que também está chegando no Brasil, pelas mãos da Associação Médica Brasileira (AMB). Mesmo nos países onde isto não é obrigatório, é cada vez maior o número de empregadores que exigem demonstração disso no currículo dos candidatos a postos médicos. Paises vizinhos, como a Argentina e o Uruguai, já tornaram obrigatória a revalidação do diploma de especialista. Várias sociedades médicas brasileiras, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia ( já implementaram um sistema desse tipo.

12 Novos modelos do ensino médico
Ensino Baseado em Problemas Ensino Verticalizado (ensino básico e clínico juntos) Desdepartamentalização Integração Docente-Assistencial Na tentativa de “quebrar o molde” do ensino clássico de medicina, baseado em departamentos estanques, seqüência progressiva de conhecimentos, do básico para o clínico, falta de motivação do estudante e problemas na integração entre os conhecimentos teóricos e práticos, diversas alternativas têm sido propostas: O ensino baseado em problemas, no qual o aluno recebe problemas clínicos para resolver em grupo, com o auxilio de tutores, e com isso é instado a buscar o conhecimento de forma autônoma e crítica. Esta forma de ensino foi introduzida de forma pioneira na década dos 80s por diversas universidades da América do Norte; O ensino verticalizado, no qual o aluno aprende de forma integrada a parte básica e a parte clinica (exemplo: Oxford Medical Companion) O desmanche dos departamentos acadêmicos, considerados barreiras para a integração das áreas de ensino, e a transformação em disciplinas No ensino clínico, a grande ênfase na estratégia de ter o professor ser ele também um médico do hospital escola, integrando suas duas atividades

13 Como acessar a informação
Há boa vontade e consciência dos profissionais de saúde em manterem-se atualizados com o conhecimento. Entretanto, o acesso tradicional à informação dificulta a educação continuada. O acesso às bibliotecas médicas é difícil, principalmente para o médico do interior. Faltam boas bibliotecas, e as que existem têm um acervo depauperado. Demora muito para conseguir separatas e os livros são muito caros. Enfim, a única solução para esse problema é o uso mais acentuado de tecnologias de acesso à informação, como CD-ROMs e a Internet. Além do seu próprio acesso à informação, os professores médicos estarão enfrentando um grave caso de degradação de autoridade perante seus alunos no futuro, caso não promovam uma atualização de suas tecnologias didáticas (ainda, lamentavelmente, presas ao quadro negro, giz e projetor de slides). O acesso tradicional à informação dificulta a educação continuada

14 Como acessar a informação
Software educacional CD-ROM Videodisco Realidade Virtual Videocon- ferência Internet A virtualização do conhecimento através das redes digitais, elimina a necessidade do meio físico, permite o acesso instantâneo e simultâneo de qualquer parte do mundo, e permite a localização através de palavras chave. Esses recursos multiplicaram por milhares de vezes a oportunidade de acesso à informação independente da localização geográfica, e com custos reduzidos. É por isso que a docência em saúde não pode mais viver sem a Internet… Os meios eletrônicos facilitam e aumentam a velocidade de acesso à informação e o aprendizado contínuo

15 A Tecnologia como um Novo Paradigma
Como a EAD pode oferecer subsídios para um novo modelo de ensino médico? Substituição de grande parte do ensino presencial por ensino a distância, independente e individualizado Uso de novas tecnologias para suporte e extensão do ensino presencial Compartilhamento de conteúdos educacionais entre instituições: o surgimento dos consórcios educacionais Implementação da educação continuada a distância: um “casamento feito no céu” O ensino em saúde é excessivamente paternalista, excessivamente lotado de aulas magistrais, excessivamente voltado ao ensino presencial obrigatório. Para liberar mais espaço curricular para atividades formativas, uma solução é substituir parte do curso presencial pelo suporte a distância. Isso torna também o estudante mais independente de calendários e horários, aprendendo segundo seu próprio ritmo e necessidade; O aumento da qualidade da educação de graduação e pós-graduação é grandemente auxiliado pelo aproveitamento dos conteúdos gerados diariamente por dezenas de faculdades de alto nivel, em outras instituições, mais isoladas e com maiores dificuldades de atrair excelências; A educação continuada pode ser idealmente implementada, em muitas áreas, com as ferramentas tecnológicas do ensino a distância: “um casamento feito no céu”. Segundo frase de famoso educador médico dos EUA.

16 Educação versus Informação On-Line
Os verdadeiros cursos de educação médica continuada à distância se diferenciam dos demais recursos de informação na Web em dois pontos: A instrução é oferecida de forma estruturada, e otimizada para facilitar o auto-aprendizado; Existe intensa interação entre professor e aluno, e entre alunos; Existe um gerenciamento do processo instrucional, ou seja, o controle da progressão do aluno, e a avaliação do seu aprendizado e do desempenho em curso, etc. A certificação de qualidade, que é o objetivo final de todo processo educacional do ponto de vista legal, só pode ser atingida se forem cumpridas antes, com rigor e critério, três subprocessos altamente interligados: a instrução, a interação, e a avaliação. No entanto, o gerenciamento, ou administração acadêmica, é a “cola” que une e torna tudo isso possível com qualidade.

17 Vantagens da EAD na Educação em Saúde
São flexíveis quanto ao espaço e ao tempo Não exigem os custos nem o tempo gasto com viagens e estadias Não roubam o tempo de atendimento clínico do médico Podem ser seguidos a partir de qualquer lugar do planeta, bastando possuir um computador portátil e acesso à Internet; Permitem uma grande individualização do ensino; ao permitir que cada um escolha o que quer aprender, até que nível de profundidade, em quanto tempo, e em que ritmo. Permitem também o acesso direto ao instrutor, e a avaliação do aluno à distância Porque é um “casamento feito no céu”. Porque a educação continuada a distância oferece muitas vantagens que possibilitam ao médico prático, pela primeira vez, a participar ativamente e adquirir reciclagem profissional de alta qualidade, sem sair do seu consultório, hospital ou residência. A tecnologia já permite a avaliação do aluno à distância, através de provas interativas, que não só comentam as respostas dadas pelos alunos, como também atribuem notas e enviam os resultados da avaliação para o professor pelo correio eletrônico! Aliás, existem "sites" na Internet que nem se preocupam em ensinar, simplesmente aplicam um teste e você recebe os créditos, se tirar uma nota mínima (detalhe: US$ 15 por teste…).

18 O Impacto da Internet (I)
“A Internet será a maior revolução na educação de todos os tempos. O potencial educacional da Internet se manifesta em múltiplas áreas e processos. O primeiro impacto ocorrerá na disponibilização de informação para o aprendiz, através das publicações eletrônicas e dos "sites" especializados” Marvin Minsky MIT/USA O Professor Marvin Minsky é um dos “pais” da Inteligência Artificial e da Robótica, e o criador do famoso MediaLab do Massachussetts Institute of Technology. Recentemente ele colaborou em uma de nossas revistas com uma entrevista pessoal intitulada A Mente, Inteligência Artificial e Emoções. Veja em:

19 O Impacto da Internet (II)
“Os átomos do papel e da tinta estão sendo substituídos por bits, que não têm massa e são transmitidos de forma praticamente instantânea para qualquer ponto do planeta. Quando um bem constituído de átomos (como um livro didático ou uma revista) é distribuído para um usuário, o seu produtor transfere matéria e a perde, ao mesmo tempo. Com os bits, ele pode transferir informação em estado puro ou abstrato, sem nunca perdê-la !” Nicholas Negroponte O Professor Nicholas Negroponte é o diretor atual do MediaLab do MIT, e um influente pensador e escritor sobre as novas midias nos processos de comunicação. Escreveu o best-seller “Digital Being” e comanda vários projetos pioneiros que revolucionarão o mundo cibernetico do futuro. Leia mais sobre ele em:

20 A característica interativa da Internet (I)
Permite a transmissão de informação entre dois pontos quaisquer ligados à rede, em ambos os sentidos, com grande velocidade. Assim, podemos usar os recursos da Internet para simular praticamente qualquer situação que ocorra num contexto educacional, como aulas magistrais e palestras, sessões de tira-dúvidas, discussões de casos clínicos, exames orais ou escritos, trabalho em grupo, conversas telefônicas, transmissão de vídeo ou de áudio em tempo real, ou sob demanda, etc. A Internet é um recurso relativamente recente na hístória das comunicações. A WWW (World Wide Web) é mais recente ainda: começou em 1993 nos EUA e Europa, e em 1995 no Brasil. Portanto, estamos apenas na infância das suas aplicações, e ela está ainda muito longe de atingir toda a classe médica brasileira.

21 A característica interativa da Internet (II)
Depende de uma comunicação eficaz Insucesso se dá por falhas de comunicação na relação com estudantes Professores e alunos devem entender que o conhecimento é criado na interação entre pessoas A educação é um processo social e não um mero acesso a um acervo de conhecimento A formação de comunidades virtuais é o resultado direto da facilidade da intercomunicação virtual e onipresente O ensino on-line depende de uma comunicação eficaz. Muitas frustrações que os professores iniciantes experimentam em seus cursos é porque tiveram uma percepção limitada em relação à comunicação e sua relação com seus estudantes. Por exemplo, existem cursos completamente textuais. Se a comunicação com estudantes on-line é vista somente com palavras colocadas na tela do computador, a sala de aula virtual se torna um ambiente estreito e frustrante para trabalhar através das complexidades inerentes de toda a comunicação humana. Desta forma, os professores on-line iniciantes devem estar especialmente preparados para lidar com as ambiguidades da comunicação mediada por computador. Eles devem desenvolver o entendimento de que o significado é criado na interação entre pessoas - não em palavras sozinhas, ou imagens verbais eletrônicas. Isto inclui toda a qualidade de atitudes, sentimentos e emoções.

22 Conclusões Não há dúvidas de que o ensino em saúde passa por uma das maiores crises de sua história: uma crise de identidade e de objetivos, mas também uma crise provocada pela avalanche inexorável do progresso científico, que inviabiliza os modelos clássicos de ensino Entre as inúmeras tentativas de reformar e revolucionar o ensino médico, o uso maciço de tecnologias de informação assume grande preponderância, exigindo formação do estudante quanto ao seu uso efetivo e constante; Entre as novas tecnologias de informação, a Internet e a educação a distância representam essa revolução. É espantoso que as faculdades de medicina ainda não tenham descoberto, em larga parte, verdades cristalinas e inevitáveis como as relatadas acima. Elas estão, entre todas as áreas de ensino universitário, como as mais atrasadas em termos do uso de tecnologias da informação. Imaginem, por exemplo, como seria o setor bancário em termos de eficiência, se não fosse total o uso de computadores. A sensação de que a medicina é mais arte do que ciência, mais ciências humanas do que tecnologia, tem exercido consideráveis barreiras à sua modernização. Evidentementemente, o ensino médico não deve perder essas características, mas deve procurar absorver e utilizar eficientemente as novas tecnologias de informação.

23 A Internet muda tudo, até a saúde
Obrigado pela atenção!


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