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75 III. Componentes da economia digital A. Produtos e processos digitais
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76 III.A.1. Produtos digitais
Um produto de informação e bens intensivos em conhecimento => produto intensivo em conhecimento pode ser digitalizado e transmitido via rede (ex.catálogos, jornais, filmes, fotos, etc.). Características Informação e conteúdo Processos digitalizados: leilões em linha - on-line Bens físicos digitalizados: Produtos com suporte físico podem ser digitalizados através do scanning ou alterando o modo de apresentação (ex. e-bilhetes de avião, concertos). Os sinais vídeo (jpeg) e audio (mp3) podem se transformar em produtos multimédia e serem transaccionados nos mercados digitais (VoD, iTunes). Os formulários, obras de museus podem ser digitalizados, e qualquer objecto que possa ser enviado ou recebido via internet (ou via ) pode ser um produto digital. http/:bnd.bn.pt , fiscalidade. Produtos (smart) inteligentes: Bens e serviços melhorados em conhecimento Muitos produtos físicos podem ser tornados inteligentes (smart) ao acrescentar interfaces electrónicos para controlar/ restringir certas funções e utilizações => produtos digitais híbridos. Interfaces com rede permite ao utilizador definir parâmetros de funcionamento a nível de individual (ex. GPS nos automóveis); ECE 2006/7 ECE 2003/4

77 Exemplos de produtos digitais
Produtos de informação e lazer: Documentos em suporte papel: livros, revistas, jornais, boletins Produtos informativos : especificativos, catálogos, manuais de instrução Imagens : fotos, postais, calendários, mapas, posters Audio : discos, discursos, voz, radiodifusão Vídeo: filmes, programas de televisão Software : programas, jogos, instrumentos de desenvolvimento Símbolos, indices e conceitos : Instrumentos financeiros : divisas electronicas, cartões, acções Bilhetes e reservas : avião, hoteis, concertos, eventos desportivos, transportes Processos e serviços : Serviços governamentais : formulários, pagamentos, licenças Mensagens electrónicas : faxes, SMS, chamadas telefónicas Processos comerciais: encomendas, facturação, inventário, contratos Leilão Educação à distância, telemedicina, jogos interactivos. Comunidades virtuais ECE 2006/7 ECE 2003/4

78 Produtos digitais Natureza física dos produtos digitais:
Indestrutibilidade: não se degrada com o uso o que implica a tendência para a redução da dimensão do mercado - conjectura de Coase - Transmutabilidade: favorece a diferenciação e a personalização dos produtos, a discriminação nos preços e a selecção da informação relevante para o consumidor. Reprodutibilidade: facilidade na reprodução, armazenagem e transferência. O custo marginal da reprodução e da distribuição tende para o valor nulo. Os direitos de autor estão associados à copia e à transferência dos documentos fisicos. ECE 2006/7 ECE 2003/4

79 Produtos Digitais Implicações económicas
Actualização frequente e licenciamento Personalização do produto e diferenciação do preço Restrições à revenda e controlo do conteudo. Uso e valor dos produtos digitais Dependência nas preferências individuais Utilização provisória e cumulativa Externalidades dos produtos de informação Valor intrínseco dos produtos Interactividade Modo de transferência; entregues e interactivos Temporalidade; obsolescencia Intensidade e tipo de uso Selecção baseada na taxinomia Incerteza sobre a qualidade ECE 2006/7 ECE 2003/4

80 III.A.2. Características dos processos digitais
Qualquer processo que envolva interacções e comunicações humanas repetidas podem ser organizadas com processos digitais ou mercados digitais (ex. leilões, e-aquisições, comunidades virtuais...) Indicações sobre características do produto, da empresa apresentados na Web podem ser considerados processo digitais que cumprem funções similares ao marketing Reforço das atitudes colaborativas entre parceiros em rede e da integração de operações entre membros do mercado A digitalização do conteúdo reduziu os custos marginais de reprodução e de distribuição a valores próximos do zero. Os custos médios dos bens de informação tendem a diminuir radicalmente à medida que a produção aumenta (= economias de escala) ECE 2006/7 ECE 2003/4

81 III.B. Mercado electrónico
Forma e Estrutura do mercados electrónico Portais, ciberintermediários e leilões O mercado tem como aspectos principais Relacionamento entre vendedores e compradores de um produto ou serviço Facilitar a troca de informação, bens, serviços e pagamentos Assegurar o suporte necessário para a transacção Fornecimento de uma infra-estrutura institucional Mercados Electrónicos Uma área de interacção (plataforma) entre vendedores e compradores por meios electrónicos (principalmente Internet). Vendedores e compradores negoceiam, encomendam, transaccionam em linha on-line (e off-line) através da rede Inclui prestação de serviços de suporte e tarefas intra-organização Potencialmente integram publicidade, encomendas, entrega de produtos digitalizados e sistemas de pagamento Forma híbrida entre comunidades comerciais e mercados abertos ECE 2006/7 ECE 2003/4

82 III.B.1. Definições Um mercado electrónico (ou virtual) é um sistema de informação inter-organizacional que permite troca de informações e de produtos entre vendedores e compradores e que permite efectuar todo o tipo de transacções. Os vendedores expõem seus produtos através do catálogo electrónico e os compradores acedem em linha dando ordens de compra. É possível efectuar transacções com base em leilões electrónicos. Marketplace vs. Marketspace; plataforma para o encontro de parceiros. Mercados e agentes A empresa que opera o sistema é chamada de intermediária; Integra as organizações através do processo transaccional e funciona como plataforma entre parceiros. Permite diminuir riscos, aumentar a abrangência do mercado electrónico e ganhos de eficiência. -gestor de plataforma desenvolve e assegura o funcionamento do mercado, Tradecom, BizDirect - fazedor de mercado (marketmaker), fornece hardware e software para as empresas que queiram fazer mercados elect. ou apenas participar. Ex. Commerce One, Arriba Actores do mercado. Actores isolados, vendedor ou comprador (Siemens, Cisco e vortais); uma terceira parte independente (associações empresariais) ; um consorcio de várias entidades (Covisint – Ford, GM, ...-, eConstroi). Entre o mercado tradicional puramente físico e mercado digital unicamente em linha, existem inúmeras formas intermédias que articulam dimensões físicas e digitais. Certos negócios em linha destinam-se a vender produtos físicos. Neste caso os meios electrónicos podem ser utilizados para comprar, pagar ou recolher informação ... O objectivo aqui é melhorar a eficiência da transacção ou a qualidade do serviço. ECE 2006/7 ECE 2003/4

83 Mercados verticais e horizontais
Fornecedor Mercados verticais Mercados horizontais Redes proprietárias Todos os clientes MRO Fornecimentos de bens intermédios Os mercados podem ser específicos a uma industria (ou verticais), ou podem ser genéricos para várias industrias e centrando-se em produtos e serviços independentemente do sector a que pertencem. Mercados horizontais: Transaccionam produtos indirectos, que não entram na cadeia de produção, dos quais todas as empresas e consumidores necessitam independentemente do sector de actividade (MRO, mat. de escritório). Mercados verticais - vortais-: Transaccionam produtos que englobam a cadeia de produção de um sector específico, onde se encontram clientes e fornecedores de bens directos (mat.primas e componentes) – eConstroi-. Podem ser desenvolvidos por agentes comerciais insiders ou outsiders. Redes proprietárias (EDI por oposição): desenvolvidas por agente(s) com poder negociador, variáveis pré-determinadas. Clientes sectoriais 1 cliente ECE 2006/7 ECE 2003/4

84 Mercados electrónicos privados e públicos
Mercados electrónicos privados; uma empresa cria seu próprio mercado electrónico com os seus cientes e fornecedores, integrando fortemente a cadeia de valor e reforçando a capacidade de colaboração entre parceiros. Mercados electrónicos públicos são disponibilizados por intermediários as empresas que não tem dimensão / capacidade para constituir um mercado electrónico privado ECE 2006/7

85 Estruturação do mercado
F1 Gestão de catálogos, Agregação de conteúdos, Corretagem, Serviços de suporte leilões, ASP C1 F2 C2 F3 C3 F4 Fabricantes de materiais Fornecedores e serviços C4 Fn Cn S1 clientes Sn ECE 2006/7 ECE 2003/4

86 Mercados e documentos electrónicos
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87 III.B.2. Funções do mercado electrónico
Encontro de compradores e vendedores Determinação da oferta de produto Características e qualidade dos produtos oferecidos pelos vendedores Disponibilidade, especificações Agregação dos diferentes produtos Pesquisa Informação mais detalhada sobre preços e sobre produtos Organização da licitação Encontro da oferta do vendedor com a preferência do comprador Determinação do preço Processo e resultado na determinação do preço Possibilita a comparação dos preços Reduz do tempo e do custo operacional de transacção ECE 2006/7 ECE 2003/4

88 Funções do mercado electrónico
Facilitador das transacções Logística Entrega da informação, dos bens e serviços aos compradores Facilita a recepção de encomendas, notificações Funciona em tempo real Acesso a funcionalidades diversificadas Pagamento Transferência de pagamentos aos vendedores Confiança Sistema de crédito, protecção dos membros, notoriedade Enquadramento institucional – legal e regulamentar Código comercial, lei contratual, resolução de conflitos, direitos de autor Regras e regulamentos ECE 2006/7 ECE 2003/4

89 Funções do mercado electrónico
Aumentar o volume de transacções Atrair membros para a comunidade Atrair compradores e fornecedores para a comunidade Transacções Produto atractivo Gerar conteúdos adequados as necessidades dos membros Perfil dos membros Interacção entre membros Favorecer a interacção (XML, BBS) Personalização da oferta Obter informações sobre os membros Fidelizar membros ECE 2006/7 ECE 2003/4

90 Funcionamento do mercado electrónico
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91 Tratamento da informação e apoio à tomada de decisão
Funções de suporte Interfaces para utilizador -navegador web- Base de dados e a Internet Plataforma de negociação Fazedor de mercado Apresentação, organização e distribuição da informação. Gestão e distribuição do conhecimento Suporte à negociação e à tomada de decisão. Fases do processo de tomada de decisão Instrumentos de pesquisa e catalogação Concepção e formulação do problema, integração de sistemas Escolha e concretização da negociação e da transação ECE 2006/7 ECE 2003/4

92 III.B.3. Impacto dos mercados electrónicos
Fontes de rendimento O mercado electrónico cria um maior potencial de rendimentos associado à amplitude geográfica e à possibilidade de desdobramento e de diversificação do tipos de receita. Permite o refinanciamento da actividade principal: A publicidade é uma das mais importantes fontes de financiamento nomeadamente para os sites com um nº de visitas importantes As transacções As comissões nomeadamente através dos cliques nos banners publicitários nas paginas da Web (Teia) Edição de datamining obtida através da informação das transações dos utilizadores e revendido a terceiros As taxas de subscrição mais indicado para o sector de negócios e para conteúdos de interesse especial ECE 2006/7

93 Impacto dos mercados electrónicos
O modelo de mercado da nova economia está condicionado: Pelos efeitos directos (ou externalidades) de rede O valor do serviço da rede cresce com o nº de utilizadores (=> lei de Metcalfe) O valor derivado (=> dimensão da rede) eclipsa o valor do produto individual como critério decisivo O valor potencial do produto depende dos serviços complementares (=> sistema de produtos). Pelos efeitos indirectos de rede: A escolha da norma “acertada” garante o desenvolvimento a prazo de produtos complementares e o reforço de atracção do sistema. A utilidade do produto depende da disponibilidade de serviços complementares. Lei de Metcalfe: num conjunto de nós organizado de modo a que cada ponto tenha acesso a todo os outros (como o telefone ou a Internet) o valor da rede é proporcional ao quadrado do numero de pontos conectados. Importancia das transacções (troca de mensagens, serviços, comercio etc.). O utilizador não adquire só o produto físico mas tambem o acesso à rede que o bem lhe fornece. Daí o valor derivado (em vez de valor individual) As propostas funcionais de um produto sao condições necessárias mas não suficientes para comprar um bem de rede. O valor complementar depende dos serviços associados --» sistema de produtos. Afastamento da microeconomia que associa escassez com valor. Insuficiencia: redução do valor a uma só dimensão (a escala e sua arquitetura). Importancia da dimensão humana e redes criadas pelos utilizadores (comunidades diversas, blogs, chats, etc.) ECE 2006/7 ECE 2003/4

94 Impacto dos mercados electrónicos
Pela retroacção (feedback) positiva de rede: associado à rendimentos crescentes, monopólios temporários e à importância das expectativas Adesão de novos utilizadores Aumento do valor da rede Retroacção Positiva. Daí a procura pela dimensão: get big first, é mais importante que os lucros. A dimensão determina a sobrevivência . Crescimento dos utilizadores da rede ECE 2006/7 ECE 2003/4

95 Impacto dos mercados electrónicos
Pelo aprisionamento (lock-in): A situação de aprisionamento ocorre quando os custos de alterar a arquitectura ultrapassam o beneficio de efectuar essa mudança. Os custos de produtos complementares associados ao sistema antigo são custos afundados e, tornam-se inúteis na mudança. Importância no estabelecimento das normas Para os fornecedores é uma situação favorável a prazo, pois detém uma situação de monopólio nas aquisições. Monopolios temporários Externalidades positivas e aumento de dimensão da rede Necessidade de melhorar um sistema por factor 10 para que possa substituir o antigo. Importancia dos custos afundados (sunk) Peter Drucker. ECE 2006/7 ECE 2003/4

96 III.B.4. Transacção electrónica
Definição: compras e vendas de produtos e serviços em redes mediadas por computadores. A entrega pode ser ou não em linha. Transacções em sistemas homogeneos de execução e relacionamento pré-determinado; EDI, EFT, VANs. Transacções de mercado em redes publicas com negociação, eventual acordo sobre preços e quantidades etc., execução em linha ou sem linha. Transacções de aquisição Transacções de subscrição Transacção mediada electronicamente: Produtos de informação distribuídos de forma digital Transferência de direitos de disposição. Posição neutral entre participantes fornecendo suporte a ambos, forma intermédia entre mercado aberto e comunidade comercial ECE 2006/7

97 Evolução dos processos de transacção electrónica
Publica Internet Plataformas de rede Proprietária EDI Transporte de documentos Transacções Funcionalidade ECE 2006/7

98 Transacção e mercados electrónicos
Funcionalidades Directório de fornecedores e compradores Catálogos de produtos e conteúdo informativo Motores de busca de potência variável Acesso diferenciado a dados e informações Formas de comunicação entre participantes Suporte ao processo de transacção; Em diferentes fases da cadeia Serviços de apoio à tomada de decisão e negociação Plataformas de apoio à interacção Formas de admissão de participantes Modelos de rendimento ECE 2006/7

99 Transacções e mercados electrónicos
Efeito multiplicador da transacção electrónica. Componentes associados; Processos electrónicos Pesquisa Pagamento Certificação Trocas de documentos e correio electrónico Publicidade Transacções electrónicas com terceiros Varios actores e multiplos papeis ECE 2006/7

100 Transacção electrónica B2B
Enquadramento: Tipo de transacção Aprovisionamento; orientado para o longo prazo Compras; transacções únicas Aspecto principal da transacção depende da natureza do produto Tecnologia; produto de grande complexidade e de relevância estratégica. Custo relativamente secundário Custo do produto (e qualidade); valor elevado e transacção pouco frequente Custo do processo; valor reduzido e volume elevado ECE 2006/7

101 Formas de comercio B2B EDI Plataformas de venda em linha (CRM)
Compradores Vendedores Plataformas de venda em linha (CRM) C Vendedores C Internet C C Plataformas de compras centralizadas (e-procurement, SRM) Compradores V V Internet V V Mercados electrónicos (marketspace) C V V Internet C C V V C ECE 2006/7

102 Incidências nos processos comerciais
Na concepção do produto - Aceleração na concepção Adequação da produção entre a fase da montagem e o fabrico de peças. Normalização permite uma maior integração e variedade das partes interessadas no processo de concepção da produção e tomada de decisão. Personalização graças a colaboração dos agentes de montante a jusante da fileira (ou cadeia) Compras e logística Escolha mais alargada de fornecedores, redução de tempo dos processos de fornecimento e despesa de armazém, rotação mais rápida dos stocks. Efeitos significativos nos materiais MROs Automação e integração dos processos de compra, pagamentos, etc ECE 2006/7

103 Incidências nos processos comerciais
As informações sobre o mercado facilitam; - o desenvolvimento dos produtos ao canalizarem os dados sobre os gostos dos consumidores aos produtores a definição da produção ligando a procura efectiva ao planeamento da produção. A analise da utilização dos cartões de fidelidade e outros. O Comércio Electrónico aumenta a quantidade de informação gerada pelas transacções comerciais. ECE 2006/7

104 Incidências nos processos comerciais
Dinâmica do mercado B2B Relação cliente fornecedor. Os modelos orientados pela procura beneficiam o poder de mercado dos que controlam o elo final da cadeia de valor. A diversificação baseada na rede aberta favorece o fornecedor -> reduz custos de promoção, amplia a visibilidade e diversifica as vendas. Alteração das fronteiras das empresas Reagrupamento dos fornecedores e utilizadores para soluções integradas: IBM/Cisco, AOL/Netscape, etc. Importância da Notoriedade e confiança Empresas start-ups que testam o modelos de funcionamento Novos serviços tendem a fazer parte integrante da cadeia de fornecimento Normalização acresce as possibilidades de competição e reduz barreiras à entrada no espaço da rede. ECE 2006/7

105 III.B.5. Servidores de comércio electrónico
Modelos orientados pela oferta, catálogos de produtos oferecidos. Ex. , Clientes: Empresas e Governo Consumidores finais Servidor Web (loja virtual) do fornecedor Catalogo de Produtos do fornecedor Informação sobre encomendas dos clientes E-comercio B2C E-Comercio B2B ECE 2006/7 ECE 2003/4

106 Servidores de comércio electrónico
Modelo orientado pela procura; Entidades compradoras têm o seu próprio servidor onde introduzem toda a informação necessária e convidam os fornecedores a apresentarem suas propostas. Ex. Administrações publicas Empresas fornecedoras Servidor Web do comprador Catalogo de Produtos requisitados Informação e Propostas do fornecedor ECE 2006/7 ECE 2003/4

107 Servidores de comércio electrónico
Modelos de mercado electrónico orientados por intermediários (independente, consórcio ou privado) ; Entidade mediadora permite a reunião de fornecedores e clientes a quem disponibiliza plataforma e informações. Ex. Boeing Part Organização Fornecedora Organização Cliente Servidor Web Intermediario Informação sobre encomendas de clientes Catalogos partilhados de produtos Informação sobre produtos de fornecedores ECE 2006/7 ECE 2003/4

108 III.B.6. Modelos de negócios na Internet
Processo integrativo Empresa virtual Eco-sistema de empresas Integrador da cadeia de valor Mercado electrónico Comunidade comercial Centro Comercial Portal Definição de modelo de negocio (Timmers 1999): Arquitectura de fluxos de produtos, serviços e informação, inclui a descrição da varios actores e seus papeis; a descrição dos beneficios potenciais dos actores do negocio; e a descrição das fontes de rendimento. Loja virtual (e-shop): promoção, redução de custos, canal informativo, loja virtual pura E-aquisição (e-procurement): automação dos processos de aprovisionamento (SRM) E-leilão (e-auction): licitação electrónica. Tipo de leilões. Vantagens e limitações. Não é necessário movimento prévio dos bens. Centro comercial virtual (e-mall): conjunto de e-lojas, agregadores. Mercado electrónico de terceiros: interface de utilizador, suporte de transação, agregação e ajustamento. Comunidades virtuais: geográficas, comerciais, de interesses; valor da comunicação entre membros; , Corretores de informação: consultores, fornecedores de informação económica; certificação. , Integradores de serviços da cadeia de valor e plataformas colaborativas; fornecem um conjunto de informações e de colaboração inter-organizações, suporte de várias etapas da cadeia Empresa estendida (ou virtual): rede entre parceiros, fornecedores, clientes. A gestão da cadeia de oferta implica operações colaborativas que transcendem as fronteiras da organização. Eco-sistema de empresas; integração com actividades vizinhas: conjunto de sistemas de cadeias de valor de um produto, um mercado ou ramo. Rede de valor e articulação com os consumidores. Cada organização pode operar em diferentes categorias e segundo três perspectivas: Posicionamento no mercado, fontes de rendimento e modelo comercial. E-aquisição E-leilão Loja virtual Corretagem informativa Processo transaccional ECE 2006/7 ECE 2003/4

109 III.B.3. Formação de preço na Internet
Custos de transacção na Internet. Redução dos custos Caracteristicas dos custos na Internet Caracteristicas da formação de preços Preços orientados pela oferta vs. Preços orientados pela procura Papel dos custos, custos marginais decrescentes Disposição a pagar, comparação significativa Preços afixados e personalizados. Discriminação dos preços ECE 2006/7 ECE 2003/4

110 Diferenciação preços e personalização dos produtos
Diferenciação horizontal e vertical. Agrupamento (bundling) . Desagregação e micropagamentos. Mecanismo compativel com o incentivo Combinações preço/qualidade Auto-selecção Incentivos à compra da versão adequada Gratuidade Estratégia “sigam o gratuito” e penetração de mercado Refinanciamento do investimento Incentivos não financeiros e reputação (ex, Apache, Linux) ECE 2006/7 ECE 2003/4

111 III.E. Sistemas interorganizacionais – IOS-
Os sistemas IOS melhoram a coordenação e o controle dos fluxos entre as organizações. Os IOS implicam a existência de uma arquitectura e de uma programação para a gestão do fluxo de produtos, serviços e informação. A conexão logica dos processos é privilegiada em detrimento das organizações individuais => sistemas operativos Externalização e subcontratação (outsourcing) vs. internalização (in-house) das tarefas. Transacção (mercado) vs. integração (hierarquia). Custos de coordenação e de transacção Coordenação da informação e da comunicação Custos de pesquisa, financeiros, facturação, movimento Custos de negociação, monitorização e execução Interfaces organizacionais A integração através das empresas implica uma capacidade de comunicação entre sistemas informáticos de cada uma delas. A comunicação de dados inter-organizações tem passado dos EDI para os ERP. Mais recentemente a importância dos SCM também se transferiu da procura de eficiência nos processos de engenharia de produção para as actividades de coordenação entre processo através da gestão de conhecimentos. A partilha de informação é o ingrediente chave na coordenação do SCN (Supply Chain Network) Os programas just-in-time (JIT) e QR (resposta rápida) baseiam-se na disseminação do planeamento, transferência e produção de informação para as partes envolvidas. Do ponto de vista dos ERP, constituem um instrumento primário para a transferência dos processos e dos documentos que constituem a base para a comunicação de informação ao longo da cadeia de valor, logo, para a integração entre fornecedores e clientes. No entanto, a maior barreira à partilha de informação é a incompatibilidade entre sistemas de informação. As tecnologias Web ultrapassam alguns inconvenientes dos EDI tradicionais, nomeadamente as incompatibilidades, ao encapsular os sistemas da empresa como componentes-objectos tornado acessíveis por interfaces normalizados e definindo protocolos para transmitir documentos entre elas. Assim é possível transformar os IS (sistema informativo) heterogéneos das diferentes organizações em VIS (sistemas de informação virtuais) ECE 2006/7 ECE 2003/4

112 1. Natureza dos sistemas interorganizacionais
Importância das TIC na implementação do processo: A sintaxe das TIC trata de problemas e factos precisos definidos sem ambiguidade mas são inadaptadas para descrever factos economicos. Redes inter-firmas ou sistemas de informação inter-empresas. Tipologia Sistemas dedicados ou grupos fechados. Computadores centrais/ terminais (mainframes) com redes proprietarias. Sistema semi-fechados baseados nas VANs (Norma EDI) Sistemas abertos baseados na Internet Organização virtual: As organizações podem ser entendidas como sistemas abertos ou semi-fechados em termos de informação, cujas componentes tem numerosas formas de relacionamento entre si e com o seu ambiente. Alem disso são caracterizadas pelo facto dos elementos trocarem informações, materia, produtos quando efectuam tarefas e as actividades empresariais e economicas envolvem problemas complexos e heterogeneos. Empresa estendida- Associada à cadeira de valor, envolve a administração e o planeamento das operações de compra e venda que ultrapassam as fronteiras da empresa e envolve cada uma das ligações da cadeia de produção. Sistemas de informação e comunicação com papel fundamental na configuração da empresa estendida porque asseguram relações entre as empresas. ECE 2006/7 ECE 2003/4

113 Sistemas de partilha e de integração de informação
Estratégias de partilha e de integração da informação Modularização e encapsulamento Desenvolvimento em “Plug and Play” Especialização e especialização avançam em conjunto Integração transversal, o comercio electronico desenvolve-se na convergência de serviços em ≠ sectores Interfaces organizacionais e processo de comunicação. Mobilização dos recursos da organização para adequar não só a forma à função, mas o sentido do objecto integrando o utilizador final. Partindo do conceptor (designer) que exerce do exterior, este torna-se interveniente dos processos internos. Um sistema modular é composto por unidades – módulos que são produzidos de modo independente mas funcionam como um todo integrado. As regras de concepção (design) visíveis aplicam-se a decisões que afectam aspectos gerais; => arquitectura, interfaces e normas. Parâmetros de concepção escondidos aplicam-se a decisões a módulos locais singulares. Plug and Play (= Liga e Funciona) componentes que podem ser facilmente conectadas num enquadramento envolvendo um esforço mínimo de integração. ECE 2006/7 ECE 2003/4

114 Sistemas de partilha e de integração de informação
Eco-sistema e rede valor: PLM, Web 2.0 Cadeia de valor: SCM, RFID Empresa estendida: SRM CRM ERP ECE 2006/7 ECE 2003/4

115 SCM - Supply Chain Management –
SCM (ou gestao da cadeia de oferta) envolve a coordenação das actividades de fornecimento às organizações e à distribuição aos clientes. Distingue-se as actividades a jusante que correspondem aos clientes ou compradores (aos principais actores da cadeia) das actividades a montante que correspondem aos fornecedores ou vendedores. Gestão da Cadeia de Oferta: SCM- objectivos Coordenação das actividades a cada etapa e na transição entre etapas, de modo a optimizar o fluxo de produtos e de informações pela cadeia de valor a custos mínimos. ECE 2006/7 ECE 2003/4

116 III.E.2. Cadeia de produção Configuração tradicional, linear.
Montante Interno Jusante Fluxos de matéria para clientes cliente 2ºfornecedor 1ºfornecedor grossista Fabrico e montagem Embalagem e distribuição 2ºfornecedor cliente grossista 1ºfornecedor 2ºfornecedor cliente Cadeia de valor (Porter) é o conjunto de actividades que contribuem para a criação para o aumento do valor do produto ou serviço fornecido ao utilizador. Nesta cadeia de valor existem: Actividades primárias de concepção, fabrico ou assistência ao cliente. Actividades secundárias de suporte as primeiras. Ex.: gestão de recursos humanos, estrutura tecnológica da empresa. Assim a Cadeia de Valores pode ser vista: Global: do ponto de vista do sector, onde a cadeia de valor está situada entre sistemas de fornecedores e consumidores. São sistemas que se interpenetram entre cadeias de valor. (Ecossistema) Individual: subdividem-se as áreas funcionais mais importantes no fluxo material. O produto de um sub-processo desempenha uma tarefa preliminar para o processo subsequente. Tradicionalmente a informação tem um papel secundário e é um suporte interno à organização. Fluxo de informação, encomendas e ordens para fornecedores ECE 2006/7 ECE 2003/4

117 Cadeia de produção push e pull
Redes empurradas (push) – direcção montante -> jusante; funcionamento é conduzido pelas determinações das etapas a montante e centradas na oferta. Sistema conotado com métodos de produção em massa e com esquemas de previsão da procura. Ajustamento sequencial em circuito. Redes puxadas (pull) – direcção jusante -> montante; funcionamento é conduzido pelas necessidades e pelas informações geradas nas etapas finais e centradas na procura. Encomendas mais que a previsão conduz o sistema. A ligação directa à procura actual com o planeamento e execução da produção permite reacção rápida. Ajustamento adaptativo em rede. Modelo push; produto é distribuido ao consumidor passivo. Modelo pull: os consumidores estão envolvidos na criação do produto e na definição do serviço. ECE 2006/7 ECE 2003/4

118 Cadeia de produção push e pull
Principais Componentes de Custos na Cadeia de Valor Inventário Fluxos administrativos e de informação Custos de produção e de transporte 1- A cadeia de produção tem um conflito de interesses por um lado, em obter produtos para os clientes e adaptarem-se à procura, logo constituem inventários e stocks que possam corrigir as imperfeições das previsões. Por outro lado, querem diminuir custos de inventário em termos de espaço pessoal, produtos, etc. 2- Para controlar o inventário e satisfazer a procura as cadeias de produção estão ligadas através de fluxos de informação relativos a compra e vendas de produtos. Esta informação é comunicada em suporte papel ou electronicamente e os sistemas administrativos existem para processar estes fluxos de informação. 3- Constata-se que na cadeia de produção tem-se assistido a uma transformação de custos de clientes para os fornecedores. Processo de Comunicação na Cadeia de Valor/Oferta Processo clássico entre fornecedores e clientes - Utiliza documentos em suporte papel. Este tipo de processo tem sido substituído parcialmente pelos EDI e documentos Web. Principais inconvenientes do sistema papel: Sujeito a muitos erros devido à necessidade de transcrição de informação de um documento para outro. Existe a necessidade de que todos os departamentos da empresa tenham as cópias necessárias para efectuar as suas tarefas. Muitas vezes os documentos são perdidos. Parte destes inconvenientes foram resolvidos com os EDI que permite a transmissão electrónica de dados em formato padrão. Desaparece um conjunto de erros do sistema papel, nomeadamente os erros de transcrição. Tem a vantagem do acesso numa base de dados. O problema são os custos de montagem e manutenção muito elevados. O sistema Web reduz os custos dos sistemas anteriores mantendo a vantagem dos EDI. O sistema Web conserva as funções dos EDI acrescentando a possibilidade de interacção entre utilizadores. Existem sistema lúbridos: Web- EDI. ECE 2006/7 ECE 2003/4

119 Rede de produção complexa e não linear
Integração vertical: a extensão das actividades da cadeia que são efectuadas e controladas na organização. Integração virtual: extensão das actividades da cadeia que são subcontratadas fora da organização mas controladas pela organizazação através de alianças, parcerias. A noção de rede é mais precisa porque indica o conjunto de ligações de uma organização com todos os seus parceiros envolvidos em multiplas cadeias de produção em paralelo. A complexidade da cadeia de valor aumenta: Alteração dos custos de trabalho laborais e movimento das empresas Aumenta de amplitude geográfica dos processos organizativos, produção e distância Consumidores mais exigentes, ampliando a procura e tornando difícil definir a procura Natureza do produto determina qual dos paradigmas do SCM se aplica ECE 2006/7 ECE 2003/4

120 Cadeia de valor virtual
Conversão da informação bruta em novos produtos e serviços no domínio da informação => criação de valor Tarefas: agrupar, organizar, seleccionar, sintetizar e distribuir a informação Transformação das operações de valor acrescentado em valor virtual: avaliação das operações materiais sob uma perspectiva da informação; substituição de uma tarefa física por uma virtual e instauração de novas relações resultantes da exploração dos fluxos de informação e da criação de novos suportes. O virtual neste caso significa que a actividade afecta a conversão de informação e não a transformação de materiais brutos em materiais acabados. Processar a informação obtida dos consumidores e reenvia-la a estes sob outra forma. Cadeia de valores virtual- Acrescentar valor convertendo a informação bruta em novos produtos ou serviços e assim acrescentar valor aos clientes. Numa organização tradicional a informação está associada aos processos de controle. Neste caso, pretende-se ir para além destes processos partilhando informação entre fornecedores e clientes ou criando novos produtos de informação. Assim favorece-se a emergência de novos processos electrónicos enquanto elos da cadeia virtual --» virtual significa a transformação da informação. Pode-se criar um ficheiro de respostas pré-registradas (FAQ) disponíveis para os clientes. Ou BBS para circular a informação ou utilizá-la em chats, ou ainda constituir base de dados de problemas e soluções em que os clientes podem fazer buscas com palavra-chave ou categorias. --» Processar a informação obtida dos produtos, processá-la e enviá-la de outra forma. Esta estratégia melhora a relação com a clientela. É possível favorecer a emergência de novos produtos/serviços em qualquer etapa da cadeia de valor. ECE 2006/7 ECE 2003/4


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