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Leite: tão bom e tão ruim???

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Apresentação em tema: "Leite: tão bom e tão ruim???"— Transcrição da apresentação:

1 Leite: tão bom e tão ruim???

2 Leite e desenvolvimento de doenças
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e desenvolvimento de doenças Seu consumo estaria relacionado ao desenvolvimento de: Anemia ferropriva em crianças (sangramento intestinal), Diarréias, câimbras vários tipos de alergia, Cáries dentárias, Diabetes e nefrose, Síndrome do cólon irritável Problemas respiratórios, Erupções cutâneas e acne, Leucemia, esclerose múltipla e artrite reumatóide (doenças auto-imunes), Arteriosclerose e infartos (excesso de lactose).

3 Leite e desenvolvimento de doenças
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e desenvolvimento de doenças O leite de vaca contêm: 59 hormônios ativos, Vários alérgenos, Gordura e colesterol, Herbicidas, pesticidas, dioxinas (até vezes o nível aceitável), 52 antibióticos poderosos, Sangue, pus, fezes, bactérias e vírus.

4 Leite e desenvolvimento de doenças
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e desenvolvimento de doenças O leite de vaca contêm: Grande quantidade do hormônio do crescimento (IGF-1) : Fator-chave ("combustível“) para todos os tipos de câncer (crescimento rápido e proliferação dos cânceres de seio, próstata e cólon). Suspeita: provavelmente promova TODOS os cânceres.

5 Leite e desenvolvimento de doenças
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e desenvolvimento de doenças O leite de vaca contêm: Caseína (80% de sua proteína): Aglutinante poderoso. Polímero usado para fazer plásticos e excelente cola ótima para mobílias resistentes ou rótulos de cerveja. Usada como aglutinante em diversos alimentos industrializados (“caseinato de alguma coisa”). Agente alergênico poderoso (histamina).

6 Conteúdo retirado da Internet
“Outra séria complicação que resulta do consumo de leite de vaca, é a nefrose. Para surpresa, descobriram que quando o leite de vaca era eliminado da sua dieta, a perda de proteínas cessava e as crianças recuperavam rapidamente. Depois da dita recuperação, se administrou novamente leite de vaca às crianças, e num período de três dias, as crianças começavam a perder novamente os níveis de proteínas no sangue. “ “Dada a intolerância do leite, os intestinos sangram e vertem entre um e cinco milímetros de sangue. ... a quantidade de sangue é pequena para poder ser detectada nas paredes e só se pode detectar a alteração, mediante análises clínicas químicas. Estima-se que a metade dos casos de crianças com déficit de ferro nos EUA se devem a este problema gastrointestinal derivado do consumo de leite de vaca.”

7 Conteúdo retirado da Internet
“O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de leite é igual ao de 53 fatias de bacon. Conhece algum médico que aprove essa quantidade de bacon por dia? “ “O leite de vaca, por mais sadio que seja, sempre está infectado com bactérias fecais que se depositam no úbere e nas mamas.” “O leite da vaca pode conter resíduos de tudo o que a vaca come... inclusive coisas como restos radiativos de testes nucleares – (não esqueçam o problema do estrôncio-90 na década de 50).”

8 Leite e saúde: controvérsias
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e saúde: controvérsias O consumo de leite de vaca é benéfico para a saúde de humanos adultos?? Leite: saudável e fonte significativa de cálcio (saúde dos ossos, crescimento e função nervosa), Alguns estudos indicam que: proteína no leite interfere na utilização do cálcio para formação da massa óssea: Aumenta o nível de acidez no sangue  resposta para equilibrar essa acidez  liberação de cálcio dos ossos.

9 Leite e saúde: controvérsias
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e saúde: controvérsias Negativismo atribuído ao leite: Mais relacionado a pecuária ou a saúde?? Consumo de leite X prejuízos ao homem - conflitos de interesses: Fazendas de gado leiteiro, Fábricas de laticínios, Ativistas dos direitos dos animais e ambientalistas.

10 Leite e saúde: controvérsias
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e saúde: controvérsias Leite: alimento “só para crianças“?? Benefícios só na infância e a juventude (formação do organismo) e não na vida adulta?? Evidências: quantidade de cálcio nos ossos dos indivíduos aumenta pelo menos até a 1ª. metade da terceira década de vida. Neurônios e outras células do organismo: replicam-se durante toda a vida. Indivíduos idosos: redução da massa óssea e muscular. Cálcio: essencial

11 Leite e saúde: controvérsias
Mito ou verdade??? Conteúdo retirado da Internet Leite e saúde: controvérsias Leite de vaca: alimento “próprio para bezerros" ?? Consumo pelo homem não é “natural” ?? Substâncias presentes no leite de vaca: importantes para a saúde do homem. Alimentação humana: constituída por um amplo espectro de alimentos. Seleção natural: capacidade do ser humano em digerir a lactose. Tolerância e digestão do leite de vaca

12 Evidências científicas

13 Cow milk is not responsible for most gastrointestinal immune-like syndromes - evidence from a population-based study Paajanen et al Am J Clin Nutr 2005;82: 1327–35. Objetivo: Avaliar as diversas queixas gastrointestinais e seus mecanismos imunológicos relacionados ao consumo de determinados alimentos, especialmente o leite de vaca, em adultos jovens. Métodos: Avaliados 827 adultos (16 – 21 anos). Preenchimento de questionário sobre sintomas gastrointestinais relacionados ao consumo de alimentos. Indivíduos sintomáticos (n=47): exame clínico (sangue e tolerância à lactose). Teste de tolerância à proteína do leite (duplo-cego e placebo-controlado).

14 Cow milk is not responsible for most gastrointestinal immune-like syndromes - evidence from a population-based study Paajanen et al Am J Clin Nutr 2005; 82: 1327–35. Resultados 10% dos indivíduos referiram ter apresentado algum sintoma gastrointestinal no ano anterior, especialmente relacionados a alimentos. Teste de tolerância a lactose: positivo em 34% (n=16) indivíduos sintomáticos. Indivíduos sintomáticos: maior restrição dietética X grupo controle, especialmente do consumo do leite de vaca. Teste de tolerância à proteína do leite: sem diferenças nos sintomas entre os que consumiram a bebida-placebo x bebida rica em proteína do leite.

15 Sem associação entre sintomas gastrointestinais e consumo de leite
Cow milk is not responsible for most gastrointestinal immune-like syndromes - evidence from a population-based study Paajanen et al Am J Clin Nutr 2005; 82: 1327–35. Resultados 10% dos indivíduos referiram ter apresentado algum sintoma gastrointestinal no ano anterior, especialmente relacionados a alimentos (76/80). Teste de tolerância a lactose: positivo em 34% (n=16) indivíduos sintomáticos. Indivíduos sintomáticos: maior restrição dietética X grupo controle, especialmente do consumo do leite de vaca. Teste de tolerância à proteína do leite: sem diferenças nos sintomas entre os que consumiram a bebida-placebo x bebida rica em proteína do leite. Sem associação entre sintomas gastrointestinais e consumo de leite

16 Does milk cause cancer? Lactose x câncer
Weiss P Clinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: Mito: consumo de leite favorece desenvolvimento do câncer (lactose e IGF-1) Lactose x câncer Indivíduos intolerantes à lactose: proteção contra câncer colorretal. Fermentação da lactose não digerida favoreceria crescimento de bactérias benéficas no TGI. Szilagyi et al (2006) Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior consumo (americanos e europeus): Sem diferença significativa nos efeitos protetores da intolerância à lactose.

17 Does milk cause cancer? Szilagyi et al (2006)
Weiss P Clinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: Szilagyi et al (2006) Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior consumo (americanos e europeus): Sem diferença significativa nos efeitos protetores da intolerância à lactose. Populações com maior tolerância à lactose: maior consumo de cálcio Cálcio: possível proteção contra câncer colorretal Inibe hiper-proliferação da mucosa, Inibe precipitação de sais biliares, Estimula crescimento de lactobacillos que competem com o crescimento de patógenos. (Szilagyi et al, 2006)

18 Does milk cause cancer? Estudos: Resultados controversos
Weiss P Clinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: Szilagyi et al (2006) Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior consumo (americanos e europeus): Sem diferença significativa nos efeitos protetores da intolerância à lactose. Populações com maior tolerância à lactose: maior consumo de cálcio Cálcio: possível proteção contra câncer colorretal Inibe hiper-proliferação da mucosa Inibe precipitação de sais biliares Estimula crescimento de lactobacillos que competem que crescimento de patógenos Estudos: Resultados controversos Cuidado com extrapolações! (Szilagyi et al, 2006)

19 Does milk cause cancer? Lactose x câncer
Weiss P Clinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: Mito: consumo de leite favorece desenvolvimento do câncer (lactose e IGF-1) Lactose x câncer Consumo de lactose: possível favorecimento do desenvolvimento do câncer ovariano. Lactose  galactose   concentração gonadotropinas  proliferação epitélio ovariano. Larsson et al (2005); Stein & Colditz (2007) Estudos de meta-análise: Sem relação entre consumo diário de laticínios e câncer ovariano.

20 Screening for Type 1 diabetes genetic risk in newborns of
continental Italy. Primary prevention (Prevefin Italy) – Preliminary data Lorini et al Acta Biomedic 2005; 76: 31-35 Objetivo: Avaliar a eficácia de 2 estratégias para prevenir a agressão auto-imune precoce contra as células  pancreáticas e, consequentemente, o desenvolvimento do DM tipo I. Métodos: Avaliação de recém-nascidos. Avaliação genética: seleção dos mais susceptíveis. Randomização: suplementação de vitamina D (500U/dia) mais dieta isenta de caseína nos 12 meses iniciais de vida X suplementação de vitamina D mais dieta livre.

21 Estudo de longo prazo ( 5 anos). Resultados ainda não definitivos.
Screening for Type 1 diabetes genetic risk in newborns of continental Italy. Primary prevention (Prevefin Italy) – Preliminary data Lorini et al Acta Biomedic 2005; 76: 31-35 Resultados preliminares (18 meses): Nenhum RN (ambos os grupos) desenvolveu DM ou outra desordem auto-imune até o momento. Estudo de longo prazo ( 5 anos). Resultados ainda não definitivos.

22 Iron deficiency in infancy: applying a physiologic framework for prediction
Lozoff et al Am J Clin Nutr 2006; 84:1412–21 Objetivo: Aplicar um modelo fisiológico para identificar fatores de risco para deficiência de ferro. Avaliar estes fatores sob diferentes condições de suplementação de ferro. Métodos Avaliadas 1657 crianças chilenas com peso ao nascer > 3kg. Randomizadas entre 3 tratamentos: suplementação com doses altas (> 250ml/dia de fórmual rica em ferro)ou baixas de ferro (< 250ml/dia da mesma fórmula) ou sem suplementação. Regressão logística para identificar preditores da anemia com ou sem deficiência de ferro.

23 Iron deficiency in infancy: applying a physiologic framework for prediction
Lozoff et al Am J Clin Nutr 2006; 84:1412–21 Resultados: Prevalência de deficiência de ferro aos 12 meses: 34,9% . Único preditor consistente da deficiência de ferro e anemia ferropriva: nível sérico baixo de hemoglobina aos 6 meses de vida. Ingestão de leite: NÃO foi preditor de anemia ferropriva ou de deficiência de ferro.

24 Pilot Studies of Estrogen-Related Physical Findings in Infants
Bernbaum et al Environ Health Perspect 2008; 116:416–420 Considerações importantes: EUA: 25% das fórmulas infantis são à base de soja. Fórmulas com soja: contêm isoflavonas (base dos efeitos benéficos à saúde da soja, especialmente para mulheres na pós menopausa). Adultos: raramente excedem ingestão de 25% de calorias vindas da soja (Baird et al, 1995). Crianças alimentadas com fórmulas à base se soja: alcançam 100% Fórmulas infantis à base de soja: contêm estrógeno em quantidade variada que pode ser equivalente de 0,01 a > 1 comprimido de anticoncepcional/dia

25 Milk: Can a "Good" Food Be So Bad?
Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 Relação entre consumo de leite e DM tipo I American Academy of Pediatrics (1994): Modificação dos guidelines para alimentação de crianças: famílias com histórico de DM I deveriam evitar fórmulas infantis à base de leite de vaca. Juvenile diabetes Research Foudantion (2000) Sem evidências científicas que apoiem a relação entre consumo de leite de vaca e aumento no risco de desenvolvimento do DM I em crianças ou adultos.

26 Milk: Can a "Good" Food Be So Bad?
Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 Intolerância à lactose Prevalência: ~ 25% dos adultos americanos apresentam algum grau de intolerância. Problema comum: “auto-diagnóstico” sem confirmação bioquímica. Restrição do consumo de leite e derivados Sintoma de desconforto gastrointestinal em geral- atribuído ao consumo de leite (intolerância). Muitos casos: intolerância é devido a outras síndromes gastrointestinais

27 Milk: Can a "Good" Food Be So Bad?
Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 Intolerância à lactose Diversos estudos verificaram que: Consumo de 1 a 2 copos diários de leite em adultos e crianças com deficiência de lactase foi bem tolerado, apresentando poucos ou nenhum sintoma adverso Consumo diário de leite e derivados: pode auxiliar na melhora da intolerância à lactose em indivíduos deficientes. (Pribila et al, 2000; Briet et al, 1997)

28 Milk: Can a "Good" Food Be So Bad?
Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 É possível atingir o consumo recomendado de cálcio sem a ingestão de leite?? Cálcio: Nutriente de extrema importância (especialmente em crianças). Encontrado em quantidades significativas em poucos alimentos. Consumo X biodisponibilidade de fontes alternativas. Leite e derivados: responsáveis por > 70% da ingestão de cálcio nos EUA.

29 Milk: Can a "Good" Food Be So Bad?
Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 É possível atingir o consumo recomendado de cálcio sem a ingestão de leite?? Cálcio: Nutriente de extrema importância (especialmente em crianças). Encontrado em quantidades significativas em poucos alimentos. Consumo X biodisponibilidade de fontes alternativas. Leite e derivados: responsáveis por > 70% da ingestão de cálcio nos EUA. Dificuldade em atingir a recomendação sem o consumo de leite

30 1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio
Milk: Can a "Good" Food Be So Bad? Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 É possível atingir o consumo recomendado de cálcio sem a ingestão de leite?? Exemplo prático: Cálcio do leite: ~ 30% biodisponível 1 copo de leite (~300mg de cálcio) – absorção de ~ 90mg. Mesma quantidade de cálcio (90mg) proveniente do brócoli (rico em cálcio): consumo de 2,5 copos de brócoli. Weaver et al, 1999 1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio Para absorver mesma quantidade de cálcio do leite: necessário o consumo de mais de 8 copos de espinafre!

31 1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio
Milk: Can a "Good" Food Be So Bad? Goldberg et al Pediatrics 2002; 110:826–832 É possível atingir o consumo recomendado de cálcio sem a ingestão de leite?? Exemplo prático: Cálcio do leite: ~ 30% biodisponível 1 copo de leite (~300mg de cálcio) – absorção de ~ 90mg. Mesma quantidade de cálcio (90mg) proveniente do brócoli (rico em cálcio): consumo de 2,5 copos de brócoli. PRODUTOS FORTIFICADOS: - Mesma quantidade de cálcio/unidade de volume do leite. - Utilizam diferentes compostos do cálcio. - Sem dados referentes à biodisponibilidade. Weaver et al, 1999 1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio Para absorver mesma quantidade de cálcio do leite: necessário o consumo de mais de 8 copos de espinafre!


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