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Francisco José Kliemann Neto, Dr.

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Apresentação em tema: "Francisco José Kliemann Neto, Dr."— Transcrição da apresentação:

1 Francisco José Kliemann Neto, Dr.
Análise Gerencial de Custos

2 Programa Problemática Atual da Área de Gestão de Custos
Terminologia e Conceitos Básicos Princípios de Custeio 3.1. Absorção Total 3.2. Absorção Ideal 3.3. Variável 4. Análise de Custo-Volume-Lucro (CVL) 5. Métodos de Custeio 5.1. Custo-Padrão 5.2. Centros de Custos

3 Custos Gerenciais Problemática Atual

4 Reflexões: “O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)” O ambiente de negócios mudou: as informações de custos devem mudar. O que nossa empresa espera do futuro? Toda mudança traz riscos, mas qual é o risco de não mudar? Robert Kaplan Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos anos 40.

5 “DIGA-ME COMO ME CONTROLAS QUE EU SABEREI COMO AGIR”
Goldratt “SE VOCÊ CONHECE O SEU INIMIGO E CONHECE A SI MESMO, NÃO PRECISA TEMER O RESULTADO DE UMA CENTENA DE BATALHAS” Sun Tzu, 500 a.C.

6 CONTROLE NÃO, NÃO FAÇO A MENOR IDÉIA... MAS PRECISAMOS DESCOBRIR ONDE É QUE ACERTAMOS...

7 Produtividade produzir mais Produtividade = produzir melhor
Produtividade = OUTPUT INPUT Jan Fev Mar Quantidade Custo Total Custo Unitário ,00 1, ,90 Produtividade Produtividade produzir mais Produtividade = produzir melhor Deve-se eliminar tudo que não agrega valor aos produtos/serviços, mas sempre na ótica do consumidor.

8 Sistema - Organização Humana
VALOR OU QUALIDADE VALOR C L I E N T “Hardware” Equipamentos e Materiais “Humanware” Elemento Humano “Software” Procedimentos Materiais Energia Informação INPUT GASTOS OUTPUT PRODUTO SERVIÇO FATURAMENTO

9 Avaliação da Produtividade
INSUMOS PRODUTOS GASTOS FATURAMENTO Faturamento (visão do mercado) Produtividade = Gastos (visão da empresa) (... visão de curto prazo!) EMPRESA

10 Exemplo: A B Preço 100,00 100,00 Gastos 80,00 60,00 Custos 70,00 30,00
Lucro 20,00 40,00 Maior Eficiência A Maior Valor (‘Produtividade’) B

11 Exemplo: * mão-de-obra = 10,00/hora 80,00/dia
* produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente) * produção = 5 unidades * tempo total utilizado = 6 horas 8 h/dia

12 Exemplo - Continuação a. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade 5 b. Análise Necessária custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade custos = ,00 ineficiência = 10,00 ociosidade = 20,00 80,00 c. Preço = 14, Lucro = 4,00 (e não prejuízo = 2,00)

13 Avaliação e Custeio - Objetivos
a. Curto Prazo: Garantir a sobrevivência das empresas. b. Longo Prazo: Eliminar deficiências * Técnicas Mercadológicas * para aumentar a competitividade

14 Definições GASTO - Valor dos bens e/ou serviços adquiridos (engajados) pela empresa. CUSTO - Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto. PERDA - Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à ineficiência (recursos mal usados). PERDA = GASTO - CUSTO

15 Evolução do Processo de Formação de Preços
ONTEM Preço = Custo + Lucro Lucro = Preço - Custo Custo = Preço - Lucro Custo-meta Contabilidade Controle HOJE Gerenciamento AMANHÃ É necessário separar o processo de formação de custos do processo de formação de preços.

16 A Lógica da Melhoria Contínua
Eliminar/Reduzir Proteções Identificação dos Problemas Eliminação das Causas

17 Composição do Trabalho
Efetivo - Agrega valor ao produto Ex.: - Usinar (ato) - Montar (ato) Adicional - Não acrescenta valor, gera custos (suporta o trabalho efetivo). Ex.: - Preparar máquinas/fábrica - Movimentar materiais Perda - Tudo o que eleva o custo do produto ou serviço Ex.: - Refugos/Sobras - Paradas/Esperas - Inspeções/Controles - Contagens

18 Lógica de Melhoria Mantendo a mesma “quantidade”(esforço) de trabalho:
1. Eliminar perdas 2. Reduzir trabalho adicional 3. Aumentar trabalho efetivo (sem forçar o ritmo de trabalho) Trabalho Efetivo Trabalho Adicional Perdas Trabalho Efetivo Trabalho Adicional Perdas

19 Fábrica Anterior ESTOQUE REBARBAÇÃO S = 372,14 m2 LIMPEZA S = 25,60 m2
INJEÇÃO S = 622,50 m2

20 INJEÇÃO, REBARBAÇÃO E LIMPEZA
Fábrica Atual ÁREA LIBERADA ÁREA LIBERADA “LIMPEZA DAS PEÇAS” INJEÇÃO, REBARBAÇÃO E LIMPEZA S= 622,50 m2

21 Condições de Competitividade do Mercado
METAS DA EMPRESA Processo de Gerenciamento Princípios de Administração da Produção Técnicas de Administração da Produção Compatíveis com os Princípios Princípios de Controle e Custeio Processo de Controle e Custeio Técnicas de Controle e Custeio Compatíveis com os Princípios

22 O Novo Paradigma de Controle
Planejamento Controle 45 / hora 50 / hora = 50/ hora / hora 55 / hora Impõe-se uma mudança nos referenciais de eficiência e de competitividade!

23 Problemática de Custeio
CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS DIRETOS X X CUSTOS FIXOS CUSTOS INDIRETOS Princípios de Custeio a. Custeio por Absorção Total b. Custeio por Absorção Ideal c. Custeio Variável Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos c. ABC d. UEPs Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

24 Terminologia e Conceitos Básicos
Custos Terminologia e Conceitos Básicos

25 Origem da Contabilidade de Custos
Nasceu com a Revolução Industrial, e tinha como objetivos iniciais: Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos fabricados e de produtos vendidos, tudo ao final de um determinado período. Verificar os resultados obtidos pelas empresas como conseqüência da fabricação e venda de seus produtos. Custos produtivos considerados: matéria-prima (MP) e mão-de-obra direta (MOD).

26 Evolução da Contabilidade de Custos
- A contabilidade de custos não é uma “CIÊNCIA” estática, e com o passar dos anos, ampliou consideravelmente seu campo de atuação, abrangendo, também, as empresas de serviços. - Fator básico nesta evolução: o desenvolvimento dos sistemas de processamento eletrônico de dados. Reformulação dos objetivos da contabilidade de custos Necessidades de evolução dadas as complicações da produção Avaliação de inventários e de resultados; Planejamento e controle das atividades; Tomada de decisões. Crescimento das organizações; Intensificação da concorrência; Escassez de recursos; Surgimento de novos custos.

27 Objetivos Atuais da Contabilidade de Custos
Avaliação de inventários e determinação de resultados Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos em processo e de produtos acabados, assim como a determinação de resultados. Planejamento e controle das atividades empresariais Preparação de orçamentos Determinação de preços Análise do comportamento dos custos Determinação do volume de produção Determinação de responsabilidades Etc... Tomadas de decisões Fabricar ou sub-contratar Eliminação e/ou agregação de linhas de produtos Aceitar ou rejeitar pedidos especiais

28 Contabilidade Gerencial de Custos
Consiste na organização sistematizada de informações relativas aos custos de uma empresa. Compreende três fases: Divulgação (informação sobre os custos) Apuração (levantamento dos custos) Análise (tabulação, aferição e comparação dos custos)

29 Contabilidade Gerencial de Custos
Não é um fim em si mesmo; é uma forma de apoiar os objetivos organizacionais, sejam eles quais forem. É um meio para melhorar a competitividade e a excelência empresarial num mercado cada vez mais globalizado. Fornece subsídios para: Avaliação de estoques e determinação de resultados; Planejamento e controle das atividades empresariais; Tomada de decisões.

30 Quantidade de informações
Detalhamento (nível de agregação) adequado na definição de um sistema de custos Custo das informações $ Benefício das informações Quantidade de informações

31 Classificação de Custos
A. Quanto ao Grau de Média: - Custo total x custo unitário B. Quanto à Variabilidade: - Custo fixo x custo variável - Custo semi-fixo (escalonado) x custo semi-variável (misto) C. Quanto à Facilidade de Atribuição: - Custo direto x custo indireto

32 Classificação de Custos
A. Quanto ao Grau de Média: Custo Total: valor bens e/ou serviços consumidos para fabricar um conjunto de unidades do produto. Custo Unitário: é obtido pela divisão do Custo Total pelo número de unidades produzidas.

33 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Variável: constante por unidade, varia direta e proporcionalmente ao volume de atividades. Ex.: Custo da matéria-prima. Custo Unitário Custo Total $ $ Q Q

34 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Fixo: permanece constante no curto prazo, indiferente do volume de atividades. Diminui à medida que a produção aumenta. Ex.: Seguro da Fábrica. Custo Unitário Custo Total $ $ Q Q

35 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Semi-Variável (ou Composto) $ CF Q

36 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Semi-Fixo (ou Escalonado) $ Q

37 Classificação de Custos
C. Quanto à Facilidade de Atribuição: Custo Direto: facilmente atribuível a um determinado produto ou atividade. Ex.: Custo da matéria-prima. Custo Indireto: quando há dificuldade de atribuição aos produtos ou às atividades. Ex.: Salário dos gerentes.

38 Custo de Produção (CP) CP = MP + MOD + CIF
Valor de todos os bens e/ou serviços consumidos no processo produtivo num determinado período. Elementos básicos: Matérias-Primas (MP) - Materiais integrantes do produto acabado. Mão-de-Obra (MOD) - Mão-de-Obra fácil e diretamente consignável a um determinado produto (ou serviço). Custos Indiretos de Fabricação (CIF) - Todos os custos de produção, exceto MP e MOD. CP = MP + MOD + CIF

39 Custos de Transformação (CT)
Custos incorridos para transformar matéria-prima em produtos acabados. Corresponde ao valor agregado (mais-valia) de produção. Conceito de extrema importância, pois reflete os “verdadeiros” custos de uma empresa industrial. Isto porque uma empresa vende seu trabalho, isto é, o valor agregado às matérias-primas utilizadas, que deveriam ser apenas objetos de trabalho. CT = MOD + CIF

40 Os Grandes Princípios de Custeio
1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO TOTAL => Todos os custos fixos são distribuídos à produção. 2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO IDEAL => Somente uma parcela ideal (normal) dos custos fixos é distribuída à produção. 3. CUSTEIO VARIÁVEL => Os custos fixos não são distribuídos à produção.

41 Absorção Total x Custeio Variável
Ex.: CF = 1.000,00/mês v = 10,00/unidade Se Q = 10 unidades/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 110,00 10 Se Q = 5 unidades/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 210,00 5 Se Q = 1 unidade/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 1.010,00 1 Se Q = 0 unidade/mês, então Custo Unitário = _________ ,00 =

42 Cálculo dos Custos Unitários
Custeio por Absorção Total = v + Custeio por Absorção Ideal = v + Custeio Variável = v Fixo Custo Fixo Produção Boa Custo Fixo Capacidade Instalada

43 Absorção Total x Absorção Ideal
Ex.: CF = ,00/mês QNORMAL = unidades/mês Se Q = 800 unidades/mês a. Custeio por Absorção Total: CF = ,00 = 12,50/unidade 800 b. Custeio por Absorção Ideal: CF = ,00 = 10,00/unidade 1.000 Perda = 200 x 10,00/unidade = 2.000,00 CFUNIT.= 10,00/unidade “Os custos fixos devem ser rateados entre toda a produção”. “A produção boa não deve ser penalizada pelas variações do nível de atividade”.

44 Exercício de Apoio 1: O gerente de vendas da empresa ABC está preocupado com a contínua queda das vendas de seus produtos. Analisando o mercado, ele observou que a concorrência sofreu reduções de vendas menos significativas do que sua empresa, o que lhe fez concluir que o maior problema estava nos custos de produção. Em função disso, mandou fazer um levantamento das principais informações relativas ao cálculo dos custos de produção dos produtos fabricados pela empresa. Essas informações são as seguintes: Produto A Produto B Produto C Custos fixos ($/mês) , , ,00 Custos variáveis unitários , , ,00 Capacidade produção (un./hora) Jornada de trabalho (horas/mês)

45 Exercício de Apoio 1 - Continuação
Além desses dados, foram ainda levantadas algumas informações relativas à efetiva utilização da capacidade instalada da empresa: Produto A Produto B Produto C Produção realizada: a - Março b - Abril c - Maio d - Junho Horas trabalhadas: a - Março b - Abril c - Maio d - Junho

46 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A empresa utiliza os princípios do custeio por absorção total, e calcula seus preços de venda da seguinte forma: Preço = (custos variáveis unitários + custos fixos unitários) x 1,4. PEDE-SE: a. Com base nos dados apresentados, calcule os custos de produção dos três produtos para os 4 meses analisados, considerando: a 1. Custeio por absorção total. a 2. Custeio por absorção ideal. a 3. Custeio variável. b. Classifique em eficientes e/ou ineficientes os gastos incorridos pela empresa nos 4 meses analisados.

47 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo variável/un. 20,00 15, ,00 Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00 Custo total/un. 30,00 40,00 45,00 a) Cálculo dos Custos Unitários A B C Total Ideal Var. Total Ideal Var. Tota l Ideal Var. Março Abril Maio Junho

48 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000 1.000 800 600 Custo Fixo Produção Boa a. Custeio por Absorção Total = v + Março: = 30,00 Abril: = 32,50 Maio: = 36,67 Junho: = 40,00 10.000 500

49 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000 1.000 Custo Fixo Capacidade Inst. b. Custeio por Absorção Ideal = v + Março: = 30,00 Abril: = 30,00 Maio: = 30,00 Junho: = 30,00 10.000 1.000

50 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
c. Custeio Variável = v Fixo Março: = 20,00 Abril: = 20,00 Maio: = 20,00 Junho: = 20,00

51 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo variável/un. 20,00 15, ,00 Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00 Custo total/un. 30,00 40,00 45,00 a) Cálculo dos Custos Unitários A B C Total Ideal Var. Total Ideal Var. Total Ideal Var. Março 30, , , , , , , , ,00 Abril , , , , , , , , ,00 Maio , , , , , , , , ,00 Junho 40, , , , , , , , ,00

52 Exercício de Apoio 1 - Continuação
b) Cálculo das Perdas (em valores totais) A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Março Abril Maio Junho Março Abril Maio Junho Capacidade Utilização Produção Ociosidade 300 300 Ineficiência 100 200 200

53 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef Ocios. Custo Inef. Ocios. Março Abril Maio Junho Março Abril Maio Junho Capacidade Utilização Produção Ociosidade 300 300 100 200 Ineficiência 200

54 Exercício de Apoio 2: Você acaba de ser contratado para gerenciar a área de custos da empresa SM, e sua primeira incumbência é a de recalcular os custos dos produtos por ela fabricados, bem como avaliar sua lucratividade. Recorrendo ao banco de dados da empresa, você obtém os seguintes números relativos ao último mês de produção: Produto A Produto B Tempo-padrão de produção h/un ,5 h/un. Produção boa un un. Refugos un un. Custos variáveis unitários ,00/un ,00/un. Esses dois produtos são fabricados numa única máquina, a qual trabalha numa jornada regular de trabalho de 200 horas. No mês analisado, entretanto, essa máquina trabalhou apenas 150 horas, das quais 100 horas no produto A e 50 horas no produto B. Sabendo-se que os custos fixos de produção somam $ 2.000,00/mês, PEDE-SE:

55 Exercício de Apoio 2 - Continuação
a) Utilizando-se dos três princípios de custeio, calcule os custos unitários dos dois produtos. b) Detalhe os gastos incorridos pela empresa, classificando-os em eficientes, ociosos, refugados e ineficientes.

56 IDÉIAS BÁSICAS 1. GASTOS X CUSTOS 2. CUSTOS FIXOS X CUSTOS VARIÁVEIS
3. CUSTOS INDIRETOS X CUSTOS DIRETOS 4. PRINCÍPIOS DE CUSTEIO X MÉTODOS DE CUSTEIO

57 IDÉIAS BÁSICAS 5. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA CUSTOS AVALIAÇÃO E CONTROLE
6. FORMAÇÃO DE PREÇOS X FORMAÇÃO DE CUSTOS 7. CUSTO - META ("TARGET - COST") 8. PRECISÃO X AGILIDADE PRECISÃO X OPORTUNIDADE

58 Análise de Custo - Volume - Lucro (Análise de Gasto - Volume - Lucro)

59 Análise C-V-L LUCRO = Variável-resultado da gestão empresarial.
Objetivos PLANEJAMENTO LUCRO Meios LUCRO = Variável-resultado da gestão empresarial. Análise C-V-L Técnica que permite estudar os inter-relacionamentos entre Custos, Volume ou Nível de Atividade e Receitas, para medir sua influência sobre o lucro.

60 Break-Even Point % 15% 9 3 A expressão “Ponto de Equilíbrio” está sendo gradativamente substituída por “Análise Custo-Volume-Lucro”, pois o Ponto de Equilíbrio é apenas uma das partes do estudo das relações entre receitas e gastos. 700 50 CF

61 Importância da Análise C-V-L
Apóia a Tomada de Decisões relativamente a: Fabricar ou comprar Introdução de linhas de produto Determinação de preços de venda Dimensionamento da empresa Planejamento Facilita a elaboração de orçamentos Permite a projeção de lucros Induz à redução de gastos Controle Facilita o controle orçamentário Permite a realização de orçamentos flexíveis

62 RECEITAS = CUSTOS + LUCRO
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras A análise CVL baseia-se na identificação do volume de atividade (ou faturamento) mínimo, onde a empresa não terá nem lucro nem prejuízo. RECEITAS = CUSTOS + LUCRO Por definição, no ponto de equilíbrio, L = 0. Portanto, para o caso particular de uma empresa monoprodutora, essa igualdade poderá ser escrita da seguinte maneira: p x Q = CF + v x Q p = Preço de Venda Unitário v = Custos Variáveis Unitários Q = Quantidade Produzida e Vendida do Produto CF = Custos Fixos do Período de Análise

63 MCT = R - v x Q ou MCT = MCu x Q
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras Isolando-se “Q” na equação anterior, chega-se a: Q* = CF = CF p - v MCu Q* = Quantidade de Equilíbrio MCu = Margem de Contribuição Unitária = p - v MCu representa a parcela do preço de venda que poderá ser utilizada para a cobertura dos custos fixos e para a obtenção do lucro. A Margem de Contribuição Total (MCT) é calculada por: MCT = R - v x Q ou MCT = MCu x Q

64 Exemplo Ilustrativo MCu Lucratividade RCu Rentabilidade RCu = MCu p
Empresa “A” Empresa “B” MCu , ,00 p , ,00 v , ,00 RCu , = 0,015 1.015 MCu Lucratividade RCu Rentabilidade RCu = MCu p

65 Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
O faturamento de equilíbrio numa empresa monoprodutora é dado por: Ro = p x Q* = CF = CF 1 - (v / p) RCu Ro = Faturamento de Equilíbrio RCu = Razão de Contribuição Unitária = MCu p RCu representa a percentagem com que cada unidade monetária obtida pela venda do produto/serviço contribui para cobrir os custos fixos e gerar o lucro - Representa a “Rentabilidade Variável” dos produtos/serviços.

66 Representação Gráfica de Q* e Ro
RT $ CT RCu Ro v CF Q Q* MCu

67 Representação Gráfica Alternativa
$ L L P.E. Resultado Líquido Nível de Atividade P Área de Lucro CF Área de Prejuízo

68 Exemplo 1 - Análise da MCu e da RCu
Empresa “A” Empresa “B” p , ,00 v , ,00 CF , ,00 MCu , ,00 RCu , ,20 Q* Ro , ,00 A empresa “A” encontra-se em melhor situação que “B”, apesar das duas apresentarem a mesma MCu e o mesmo Q*. A possui uma RCu duas vezes maior do que “B”, o que lhe confere uma maior rentabilidade (e um menor risco).

69 Exemplo 1 - Continuação RB CB RA CA 1.500 750 300 Q 75

70 Análise C-V-L Exercício de Apoio 1
A empresa “XX” opera uma cadeia de sapatarias e está tentando descobrir se vale a pena abrir outra loja, que teria as seguintes relações de custo e receita: CUSTOS VARIÁVEIS Preço de Venda $ 5,00 / par Custo dos Sapatos $ 4,00 / par Comissão dos Vendedores $ 0,25 / par CUSTOS FIXOS ANUAIS Aluguel $ ,00 Salários $ ,00 Serviços Públicos $ ,00 Outros Custos Fixos $ ,00

71 Exercício de Apoio 1 - Continuação
Análise C-V-L Exercício de Apoio 1 - Continuação PEDE-SE: a. Determine o ponto de equilíbrio anual em termos monetários e de unidades físicas. b. Se forem vendidos pares, qual será o lucro líquido da empresa? c. Se o gerente da loja receber $0,05 por par, a título de comissão, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e de unidades físicas? d. Buscando-se os dados originais, se o pagamento de comissões for interrompido em favor de um aumento salarial no montante de $8.000,00, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e em unidades físicas? e. Baseando-se nos dados originais, se o gerente receber $0,10 por par vendido acima do ponto de equilíbrio, qual será o lucro líquido da empresa na venda de pares?

72 Análise C-V-L Exercício de Apoio 2
Um fabricante de painéis solares está indeciso entre COMPRAR ou FABRICAR um determinado componente. Se ele decidir pela fabricação, deverá realizar um investimento fixo de $3.500,00 por mês, incorrendo ainda em custos variáveis de $1,00 por unidade fabricada. Alternativamente, um fornecedor lhe propõe os seguintes preços: a. $1,55/unidade para Q = unidades; b. $1,30/unidade para Q unidades. Analise o problema e forneça ao empresário elementos que o ajudem a tomar uma boa decisão.

73 Análise C-V-L - Pressupostos Simplificadores
a) Preços de venda constantes para qualquer nível de atividade; b) Todos os custos podem ser classificados em Fixos e Variáveis; c) Custos Fixos constantes para qualquer nível de atividade; d) Custos Variáveis diretamente proporcionais ao volume de produção; e) Preços dos insumos constantes para qualquer volume de compras; f) Durante o horizonte de planejamento, não haverá mudanças na política administrativa, no processo produtivo, na eficiência de homens e máquinas, nem no controle dos custos; g) No caso de empresas multiprodutoras, a participação dos produtos na receita total será conhecida; h) O volume de produção e vendas apresentarão um alto grau de sincronização.

74 Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
Empresa Integrada X Empresa Descentralizada Empresa “A” Empresa “B” Receitas , ,00 CF , ,00 Q p , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu , ,40 Q* Ro , ,00

75 Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
O exemplo 2 mostra a decisão típica de automação, pois a empresa “A” possui grandes investimentos fixos, compensados por pequenos custos variáveis - uma grande MCu. Contrariamente, “B” possui investimento fixo pequeno, mas com um custo variável bem maior, o que representa uma MCu menor. A empresa “A”, para ser rentável, necessita de um volume de produção e vendas bem mais significativo do que a empresa “B”, sendo também bem mais sensível a eventuais variações nos níveis de atividade (o que implica numa alavancagem operacional e num nível de risco bem maior para a empresa “A” do que para a empresa “B”).

76 Exemplo 2 Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
$ 70 30 Q A B

77 Margem de Segurança MS = x 100 R - Ro R MSA = x 100 = 12,5%
Como medir o risco? MS = x 100 “A Margem de Segurança identifica qual a % de faturamento que pode ser perdida sem que a empresa incorra em prejuízo.” MSA = x 100 = 12,5% MSB = x 100 = 25,0% R - Ro R

78 Margem de Contribuição e os Fatores Restritivos
A produção e venda prioritária dos produtos com maior margem de contribuição não implicará na maximização dos lucros totais da empresa. Isto se dá por existirem fatores restritivos, que limitam a produção ou venda dos diversos produtos. O mais comum é o tempo utilizado por um produto nos vários estágios do processo. O critério a ser adotado para a escolha dos produtos que maximizarão os lucros, a uma dada capacidade, é a maior contribuição possível por unidade do fator restritivo.

79 Exemplo 1 - Utilização Diferenciada da Estrutura de Produção
Produto “A” Produto “B” Preço , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu % % Produção/hora 3 unidades 1 unidade MCu/hora , ,00

80 Exemplo 2 - Rotação de Estoques Diferenciada
Loja “A” Loja “B” Preço , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu % % Vendas/ano un un. MCT/ano , ,00

81 Exemplo Ilustrativo % FAT 0,40 0,30 0,30 Custo Fixo = 100.000 A B C
RCu = 0,4 x 0,4 + 0,3 x 0,3 + 0,3 x 0,2 = 0,31 = 31% Ro = RA = Ro x % A QA = RB = Ro x % B QB = RC = Ro x % C QC = Custo Fixo = A B C Preço v MCu RCu , , ,20 CF especif CF comuns CF Rcu RA PA RB PB RC Pc

82 Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Dada a raridade de empresas monoprodutoras, é necessário adaptar-se os conceitos para empresas multiprodutoras. Em empresas multiprodutoras, Q* só pode ser determinado depois de calcular-se o ponto de equilíbrio em unidades monetárias. Por esta razão, é preciso deduzir uma expressão que permita determinar o ponto de equilíbrio em unidades monetárias sem necessidade de conhecer previamente o ponto de equilíbrio em unidades físicas. Recomenda-se a definição de uma RCu média para a empresa, a qual será representativa dos produtos que fabrica. A RCu média será obtida pela média das RCu’s dos diversos produtos da empresa, ponderadas por suas respectivas participações no faturamento. RCu = S RCu “i” x % “i”

83 Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Produto RCu “i” % no Faturamento Ponderação 1 RCu 1 % 1 RCu 1 x % 1 2 RCu 2 % 2 RCu 2 x % 2 n RCu n % n RCu n x % n A empresa estará definindo um “produto fictício” que representará toda produção, sendo a RCu desse produto a calculada acima. A seqüência de cálculos é a mesma seguida para empresas monoprodutoras. Para a participação dos produtos no faturamento, poderá utilizar-se tanto dados históricos de vendas quanto projeções (ou estimativas) para os períodos futuros que se queira analisar.

84 Exemplo Ilustrativo RCu = 0,23 Produto RCu % no Faturamento Ponderação
1 0, % 0,15 2 0, % 0,06 , % 0,02 RCu = 0,23 Se CF = ,00 Ro = ,00 = ,00 0,23 R1 = ,00 x 0,5 = , Se p1 = 10, Q1* = R2 = ,00 x 0,3 = , Se p2 = 12, Q2* = R3 = ,00 x 0,2 = , Se p3 = 8, Q3* =

85 Exemplo Geral Produto “A” Produto “B” Produto “C” p 10,00 10,00 10,00
v , , ,50 % Fat % % % CF , , ,00 MCu , , ,50 RCu , , ,25 Além dos custos fixos específicos a cada linha de produtos, ainda existem $ ,00 de custos fixos comuns aos três produtos.

86 Exemplo Geral - Solução
a. Q* e Ro para cobrir os custos específicos das linhas de produtos: Q* = CF e Ro = CF MCu RCu Q1* = e R 1 = ,00 Q2* = e R 2 = ,00 Q3* = e R 3 = ,00

87 Exemplo Geral - Solução (Continuação)
b. Q* e Ro para cobrir os custos fixos comuns: RCu = ( 0,4 x 0,5) + (0,5 x 0,3) + (0,25 x 0,2) = 0,4 Ro = CF = ,00 = ,00 RCu ,4 R 1 = ,00 x 0,5 = ,00 Q1* = R 2 = ,00 x 0,3 = ,00 Q2* = R 3 = ,00 x 0,2 = ,00 Q3* =

88 Exemplo Geral - Solução (Continuação)
c. Q* e Ro para cobrir a totalidade dos custos fixos da empresa: Q1* = e R 1 = ,00 Q2* = e R 2 = ,00 Q3* = e R 3 = ,00 QT* = e RT = ,00

89 Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
A diferença entre esses três pontos de equilíbrio são os custos fixos a serem considerados em cada caso: a. Ponto de Equilíbrio Contábil: são levados em conta todos os custos fixos contábeis relacionados com o funcionamento da empresa. b. Ponto de Equilíbrio Econômico: adiciona-se aos custos fixos anteriormente citados, todos os custos de oportunidade, como por exemplo aqueles referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária), perda de salários, etc.. c. Ponto de Equilíbrio Financeiro: os únicos custos fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de análise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.

90 Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Exemplo: Dados Gerais: - Preço de venda: $8,00/unidade. - Custos variáveis: $6,00/unidade. - Custos fixos: $4.000,00/ano (dos quais $800,00 de depreciação) - Patrimônio líquido da empresa: $10.000,00. - Taxa mínima de remuneração do capital investido: 10% ao ano.

91 Ponto de Equilíbrio Contábil - Qc*
Qc* = 4.000,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Identifica a quantidade mínima a ser vendida para cobrir os custos contábeis da empresa. Representa o ponto de equilíbrio operacional e é adequado para análises de médio prazo.

92 Ponto de Equilíbrio Econômico - Qe*
Qe* = 4.000, ,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real, dada pela taxa de mínima remuneração do capital investido. É adequado para análises de longo prazo. Os custos de oportunidade são muito subjetivos e difíceis de serem calculados - são apenas um instrumento gerencial de apoio à tomada de decisões, não representando os custos reais da empresa.

93 Ponto de Equilíbrio Financeiro - Qf *
Qf * = 4.000, ,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem dinheiro e, assim, ter que tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. É adequado para análises de curto prazo. Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.

94 Análise C-V-L Exercício de Apoio 3
Milton Poeta é dono e administrador do Motel Paraíso. Poeta é um engenheiro qualificado e poderia ganhar um salário de $9.600,00 por ano, mas prefere ser dono de seu próprio negócio. Para tanto, investiu todas as suas economias, num total de $30.000,00, na construção do motel. O motel tem 50 quartos disponíveis, que são alugados a $8,00 por dia. Os custos variáveis de operar o motel montam a $1,60 por dia e por quarto alugado. Os gastos fixos mensais e a utilização histórica são os seguintes: Depreciação $ 2.400,00 Quartos/Semestre Abr - Set Out - Mar Impostos e Seguros $ 2.000, Alugáveis Manutenção $ 1.280, Alugados Diversos $ , Vagos

95 Exercício de Apoio 3 - Continuação
Análise C-V-L Exercício de Apoio 3 - Continuação PEDE-SE: a. Elabore uma demonstração (desdobrada em estações de 6 meses), mostrando se o Sr. Poeta está ganhando ou perdendo dinheiro no ano. b. Qual o número de aluguéis por mês que ele precisa ter para atingir os pontos de equilíbrio (considerar uma taxa de mínima remuneração do capital de 10% ao ano): b.1. Econômico b.2. Contábil b.3. Financeiro c. Supondo que os gastos fixos de manutenção e diversos sejam elimináveis a curto prazo, determine a quantidade mínima de quartos alugados que justificaria o funcionamento do motel.

96 Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* indica o nível de atividade mínimo que justificará o funcionamento da empresa como um todo ou de uma linha de produtos em particular. Sua definição baseia-se no fato de uma parte dos custos fixos serem elimináveis - a curto prazo, o que faz a empresa incorrer em alguns custos fixos (os não elimináveis a curto prazo*) mesmo que encerre completamente suas atividades em geral (ou atividades de produção de uma linha de produtos em particular). * aluguéis, seguros, parte da mão-de-obra, depreciação, etc.

97 Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* será a quantidade de produção onde a empresa consegue cobrir os custos fixos elimináveis, aqueles custos que não existiriam se ela não funcionasse. QF* = CF Elimináveis MCu Assim, se a empresa atuar acima do seu QF* estará minimizando seu prejuízo, uma vez que conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-elimináveis (que existiram mesmo se ela não produzisse nada).

98 Ponto de Fechamento (QF*) - Exemplo
CF = ,00 CF Elimináveis = 7.000,00 CF Não-Elimináveis = 3.000,00 MCu = ,00 QF* = ,00 = e Q* = ,00 = 1.000 10, ,00 A empresa só deverá parar de operar se o nível de atividade for inferior a 700 unidades. Seu funcionamento para volumes de produção entre 700 e unidades (deficitários) fará com que a empresa minimize seu prejuízo total, pois ela conseguirá cobrir parte de seus custos fixos não-elimináveis.

99 Interpretação Gráfica
RT Prejuízo CT v 10.000 7.000 CF não eliminável CF eliminável Q Até 700 o prejuízo vai aumentando, chegando até (300 unid. x 10) = CF não eliminável.

100 Ponto de Fechamento e Tomada de Decisão
O conceito de ponto de fechamento é especialmente válido para analisar-se a decisão de eliminar ou não um produto ou uma linha de produtos. Os custos fixos elimináveis serão específicos do produto (ou da linha de produtos), enquanto os custos fixos não-elimináveis corresponderão à parcela dos custos fixos comuns da empresa que são alocados (ou absorvidos) a esse produto (ou a essa linha de produtos). Se o produto cobrir seus custos fixos específicos e uma parte dos fixos comuns que lhe são alocados, não será desativado no curto prazo (a longo prazo, a empresa poderá reduzir seus custos fixos totais, diminuindo a parcela de custos fixos que é alocada ao produto analisado).

101 Métodos de Custeio X X / X X X MÉTODO ORIGEM ESCOPO CUSTO PADRÃO
EUA, 1930 MP + MOD + CIF CENTRO DE CUSTOS EUROPA, 1900 ABC EUA, 1985 UEP EUROPA, 1955 TDABC EUA, 2001 X X / X ÁREA DE APOIO ÁREA INDUSTRIAL X ÁREA INDUSTRIAL ÁREA DE APOIO ÁREA INDUSTRIAL X 101

102 Método do Custo-Padrão
De origem americana, este método serve mais para controlar e acompanhar a produção do que propriamente para medir seus custos, devendo ser encarado como um instrumento de apoio gerencial. Seu objetivo geral é estabelecer medidas de comparação (padrões) concernentes à eficiência da utilização dos meios de produção e seus custos associados (MP, MOD e CIF). Estes padrões são custos predeterminados, cuidadosamente apurados, que deveriam ser atingidos dentro de condições operacionais eficientes.

103 Método do Custo-Padrão
CP = MP + MOD + CIF Ex.: Apagador MP Padrão Físico x Padrão Monetário 1m3 madeira “X” x 10,00/m3 = 10,00 0,5 m3 madeira “Y” x 10,00/m3 = 5,00 10 cm2 feltro x 9,00/cm2 = 90,00 3 g cola x 1,00/g = 3,00 2 pregos x 1,00/prego = 2,00 110,00 MOD Padrão Físico x Padrão Monetário 1 h MOD A x 10,00/h = 10,00 2 h MOD B x 15,00/h = 30,00 40,00 CIF Se (MP + MOD) = 150 e CIF = 45 Então (MP + MOD) x 1,3 para formação do Custo de Produção

104 Método do Custo-Padrão
VANTAGENS a. Avaliação de desempenho b. Incentivo a uma melhor desempenho c. Facilita a elaboração de orçamentos confiáveis d. Orientação da política de preços e. Determinação de responsabilidades f. Identifica oportunidades de redução de custos g. Subsidia a adoção de medidas corretivas h. Diminui o trabalho administrativo

105 Método do Custo-Padrão
DESVANTAGENS a. A utilização eficiente do método exige constantes correções nos padrões monetários (a simples indexação desses padrões não é suficiente, nem confiáveis, para as necessidades do método). b. Muitas vezes, há dificuldades para a determinação dos valores dos padrões (particularmente dos CIF).

106 Método dos Centros de Custos
Origem: Alemanha, 1900. Outros nomes: RKW, BAB, MLC, Seções Homogêneas. BAB: Betriebsabrechnungsbogen (Mapa de Alocação de Custos) RKW: Reichskuratorium für Wirtschaft (Instituto que estabeleceu as regras básicas para o custeio de produtos) MLC: Mapa de Localização de Custos Técnica de alocação de custos aos produtos mais usada no Brasil e no mundo. Sua sistemática representa os procedimentos da contabilidade de custos tradicional.

107 Método dos Centros de Custos
Gastos: ,00 Produção: 10 unidades Custo Unitário: 1.000,00 A 2.000,00 B 3.000,00 C 5.000,00 Empresa Na realidade, podem ser consideradas três empresas distintas. Divide-se, então, em seções homogêneas: Custo dos setores: A ,00/13 = 154,00/h B ,00/6 = 500,00/h C ,00/11 = 454,00/h Serviço/Setor A B C Q X 1h 1h 1h 5 Y 2h - 1h 3 Z 1h 0,5h 1,5h 2 Horas Totais 13h 6h 11h Custo unitário dos serviços: X = 1108 Y = 762 Z = 1085

108 Método dos Centros de Custos
Qualquer método deve responder a 5 perguntas básicas: 0. (Quando?) - implícita 1. Quanto? 2. O Quê (em quê)? 3. Onde? 4. Como? Análise da eficiência? Cálculo dos custos dos serviços?

109 Método dos Centros de Custos
A alocação de custos se dá em duas fases: * Na primeira, divide-se a empresa em centros de custos e distribuem-se todos os itens de custos através de bases de rateio conseguindo-se, desta forma, os custos totais do período para cada centro de custos. * Na segunda fase, os custos são alocados das seções aos serviços. A divisão da empresa em centros distintos é conveniente para efeito de facilitar a apropriação do custo. Assim, o rateio das despesas é mais fácil, mais correto e mais rigoroso, pois é realizado em campo mais delimitado.

110 Grupos de Centros de Custo
Numa empresa podem ser encontrados os seguintes agrupamentos de centros de custos, conforme as funções que desempenham: * CENTROS COMUNS Centros indiretos, de apoio * CENTROS AUXILIARES * CENTROS OPERACIONAIS

111 Método dos Centros de Custos
CENTROS COMUNS * Não estão diretamente relacionados à produção de um bem ou serviço. * Função: - Fornecer serviços para todos os outros centros de custos. * Finalidade principal: - Coordenação de todas as atividades. A causa de seus custos é o todo da empresa. Ex.: Diretoria, Refeitório, Tesouraria, Contabilidade, RH, Departamento Jurídico, etc.

112 Método dos Centros de Custos
CENTROS AUXILIARES Suportam o processo operativo. Função Básica: - Execução de serviços que beneficiam as operações em geral. Ex.: Eng., Manut., Compras, PCP, Almox., etc. Custos: - Acumulados por responsabilidade departamental para controle. - Redistribuídos aos departamentos produtivos para fins de custeio dos produtos/serviços.

113 Método dos Centros de Custos
CENTROS OPERACIONAIS Contribuem, de forma direta, para a produção de um item ou serviço e incluem os setores nos quais os processos de execução têm lugar. Os custos atribuídos a cada centro de custo operacional representarão o total dos custos incorridos pelo setor, para a produção da totalidade dos itens que por ele passaram, num determinado período de tempo. Grande parte dos custos dos centros operacionais são indiretos, oriundos dos centros auxiliares e, portanto, uma redistribuição precisa desses custos indiretos entre os centros operacionais é indispensável para a obtenção dos custos reais dos produtos/serviços.

114 Método dos Centros de Custos
EMPRESA Custos = R$ 1.000,00 Distribuição primária AUX. 200,00 OP 1 R$ 300,00 OP 2 R$ 500,00 R$50 R$150 Distribuição secundária AUX. OP 1 R$ 350,00 OP 2 R$ 650,00 R$210 R$130 R$140 R$520 Distribuição dos custos aos produtos P1 R$ 340,00 P2 R$ 660,00

115 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Bases de Rateio Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper2 Valor dos Equip Área (m2) Nº Empregados Horas de Projeto Horas Manutenção Centro de Custo Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper 2 Salários ,00 Depreciação ,00 Mat. Consumo ,00 Aluguéis ,00 Total ,00

116 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Centro de Custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper 2 Salários Conf. Relação , , , , , ,00 Depreciação Valor Equip , , , , , ,00 Mat. Consumo Conf. Requisição , , , , , ,00 Aluguéis Área , , , , , ,00 Total , , , , , ,00

117 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Centro de custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper 2 Salários Conf. Relação , , , , , ,00 Depreciação Valor Equip , , , , , ,00 Mat. Consumo Conf. Requisição , , , , , ,00 Aluguéis Área , , , , , ,00 Subtotal , , , , , ,00 Nº Empregados , , , ,00 Horas de Projeto , , ,00 Horas Manutenção , ,00 Subtotal , ,00 145 h horas = = 91,00/hora ,03/hora Serviço Oper Oper Total X 2 horas , hora , ,03 Y 1 hora , horas , ,06

118 Centros de Custos - Exercício de Apoio
Os gastos da empresa OUROFIX S.A. vêm crescendo constantemente nos últimos meses. Preocupado com isto, o Diretor Superintendente mandou fazer nos meses de abril e maio um levantamento completo acerca da estrutura desses gastos, obtendo os seguintes dados: Código Especificação ABRIL MAIO % FIXA Mão-de-obra direta , , % Mão-de-obra indireta , , % Superintendência , , % Materiais indiretos , , % Depreciação , , % Energia elétrica , , % Aluguéis , , % 61.000, ,00

119 Exercício de Apoio - Continuação
Além disso, um estudo adicional elaborado pela Seção de Estatísticas e Análises da empresa revelou o seguinte: Área Equipamento MOIND Valor equip. Empregados Departamento (m2) (horas) (horas) ($) (número) C. Oper. A , C. Oper. B , C. Oper. C , C. Comum C. Auxil C. Auxil ,

120 Exercício de Apoio - Continuação
Sempre de acordo com a Seção de Estatística e Análises, os gastos de execução devem ser distribuídos aos diversos Centros de Custos segundo as seguintes bases de rateio primárias: Código Base rateio primária 801 Nº de empregados 802 Horas de MOIND 803 Horas de MOIND 804 Horas-máquina 805 Valor equipamentos 806 Horas-máquina 807 Área

121 Exercício de Apoio - Continuação
A seção de Estatística sugere, ainda, que os custos primários dos Centros de Custos Comuns e Auxiliares devam ser distribuídos aos Centros Operacionais de acordo com as seguintes bases de rateio secundárias: Centros Custos Base de rateio secundária Comum Nº de empregados Auxiliar 1 Horas-máquina Auxiliar 2 Horas de MOIND

122 Exercício de Apoio - Continuação
A empresa tem como capacidade 200 horas/mês. No mês de abril, trabalhou 200 horas nas áreas operacionais e 190 horas nas áreas de apoio, enquanto que no mês de maio ambas as áreas trabalharam apenas 180 horas. A empresa executa 3 serviços diferentes, os quais demandam os seguintes tempos-padrão: Tempos-padrão de execução (horas) Serviço Operação A Operação B Operação C X 0, , ,01 Y 0, ,15 Z 0, ,

123 Exercício de Apoio - Continuação
O setor de Planejamento e Controle de Operações da empresa informou, adicionalmente que as vendas tiveram uma leve redução no mês de maio, e apresentou os seguintes números: Serviço Abril Maio X Y Z Total

124 Exercício de Apoio - Continuação
Para os dois meses analisados, PEDE-SE: A. Calcular os custos primários de cada um dos Centros de Custos. B. Calcular os custos secundários dos Centros Operacionais. C. Calcular os custos de execução dos 3 serviços oferecidos pela empresa. D. Considerando as vendas realizadas nos meses de abril e maio, fazer uma análise da eficiência da área operacional da empresa. E. Considerando a estrutura de gastos fixos e variáveis da empresa, calcular seu valor de perdas por ociosidade.


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