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Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer Hospital do Câncer II

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Apresentação em tema: "Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer Hospital do Câncer II"— Transcrição da apresentação:

1 Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer Hospital do Câncer II
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PACIENTES COM CÂNCER DE COLO UTERINO ADMITIDAS EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL ONCOLÓGICO Autoras: enfª.Ana Isabel Aragão enfª. Claudia Quinto Souza

2 INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é o terceiro mais comum em mulheres no mundo, responsável anualmente, por cerca de 500 mil casos novos e pelo óbito de aproximadamente, 230 mil mulheres por ano, sendo esperado para o ano de 2008 no Brasil, aproximadamente casos novos. (BRASIL 2007)

3 Estadiamento de Câncer do Colo do Útero
Distribuição de casos de câncer do colo do útero no HCII, por estadiamento de doença no ano de 2007 Ano Estadiamento de Câncer do Colo do Útero Total “in situ” I II III IV SEM INF. F % 2007 118 13,5 174 20,0 205 23.5 260 30,5 64 7,9 44 5,0 865 Fonte: Instituto Nacional de Câncer. Hospital do Câncer II-Registro Hospitalar. Agosto de 2009. Nestes casos já existe invasão grosseira do colo uterino e de tecidos adjacentes, podendo apresentar sintomas como sangramento durante a relação sexual e despareunia.

4 Tratamento recomendado:
O tratamento do câncer invasor é preferencialmente cirúrgico para os estadiamentos I e IIa e radioterápico para todos os demais. Geralmente a teleterapia é associada à braquiterapia. A quimioterapia pode ser utilizada concomitantemente, como radiossensibilizante, o que permite aumentar o controle local e a sobrevida livre da doença.

5 Possíveis intercorrências:
Da doença: sangramento vaginal, disúria, polaciúria, incontinência urinária, dores lombares, enterorragia, tenesmo e edema dos MMII. Do tratamento radioterápico: Os efeitos agudos mais relatados pela literatura são: mucosites, náuseas e vômitos, diarréia, fadiga, reação de pele, inapetência e alopecia. Já os tardios são: alterações de pele, tecido subcutâneo, mucosa, intestino, bexiga, uretra, osso, ovário, colo uterino e função sexual.

6 Objetivos Específicos
Objetivo geral Identificar as principais queixas das pacientes portadoras de câncer de colo uterino admitidas no pronto atendimento do Hospital do Câncer II. Objetivos Específicos Identificar o diagnóstico de enfermagem mais frequente nesta população, de acordo com a NANDA; Listar as intervenções e as atividades de enfermagem para o diagnóstico mais freqüente, de acordo com a Nursing Interventions Classification (NIC).

7 Justificativa Contribuição
Alta prevalência de câncer de colo do útero no país; Necessidade de incrementar os estudos sobre diagnósticos e intervenções de enfermagem para pacientes portadoras de câncer de colo uterino; Escassez de estudos na área de pronto atendimento para esta clientela. Contribuição Auxilia na melhoria do processo de implementação da SAE no serviço de pronto atendimento do HC II; Auxilia na tomada de decisões assistenciais neste serviço.

8 Metodologia Natureza do estudo
Estudo descritivo, numa abordagem qualitativa, sobre as intervenções de enfermagem estabelecidas para o diagnóstico de enfermagem mais frequente em pacientes portadoras de câncer do colo uterino, admitidas em uma unidade de pronto atendimento de um hospital oncológico, no estado do Rio de Janeiro. Coleta de dados: Realizada no banco de dados da unidade de pronto atendimento. Sujeitos: Pacientes com câncer de colo uterino, atendidas na unidade de pronto atendimento, no período de 1 à 30 de novembro de 2008. Análise dos dados: Foram analisadas as queixas mais frequentes relatadas pelas pacientes no momento da admissão na unidade de Pronto atendimento.

9 Fonte: Instituto nacional de Câncer. Hospital do Câncer II
Fonte: Instituto nacional de Câncer. Hospital do Câncer II. Banco de dados do Serviço de Pronto Atendimento. Agosto de 2009

10 Fonte: Instituto nacional de Câncer. Hospital do Câncer II
Fonte: Instituto nacional de Câncer. Hospital do Câncer II. Banco de dados do Serviço de Pronto Atendimento. Agosto de 2009

11 Sinais e sintomas mais frequentes
Resultados Foram atendidas 408 pacientes no período de 1 a 30 de novembro de Destas 264 eram portadoras de câncer do colo do útero. Ano Sinais e sintomas mais frequentes Total DOR NÁUSEA VÔMITO FADIGA HIPERTENSÃO F % 2008 157 59,4 61 15,3 25 9,46 21 5,14 264

12 Diagnóstico de enfermagem mais frequente Dor ( aguda e crônica)
Segundo NANDA2007/2008

13 DOR: Segundo a definição da Associação Internacional para Estudos da Dor (IAP) a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tais lesões. A dor no doente com câncer apresenta etiologias variadas, e diante da sua complexidade é descrita como “dor total” já que, é consequência de múltiplos fatores e causa significativo impacto em todas as áreas da vida como física, emocional, social e espiritual. O tratamento requer o conhecimento e o uso adequado de uma variada gama de conceitos e intervenções de natureza múltipla.(Pimenta, 2006)

14 A etiologia da dor em câncer:
Compressão direta do tumor sobre nervos , vasos, mucosas, estruturas tendino- musculares; Procedimentos diagnósticos invasivos e dolorosos, como: coleta de sangue e cateterismo nasogástrico; Procedimentos terapêuticos como cirurgias, produzindo dor pós- operatória ou dor fantasma no coto da amputação; Durante ou após radioterapia, desencadeando dor neuropática e mucosites; Progressão do tumor, como ocorre no linfedema, trombose e dores ósseas;

15 Escalas utilizadas no HC II:

16 Impresso de avaliação e registro de dor

17 Intervenções de enfermagem para dor aguda
Atividades 1 – Controle da dor Realizar uma avaliação abrangente da dor incluindo local, características, início/duração, freqüência, a qualidade, a intensidade ou a gravidade da dor e os fatores precipitantes; Observar indicadores não-verbais de desconforto, especialmente em pacientes incapazes de se comunicar de forma efetiva; Assegurar que o paciente receba cuidados precisos de analgesia; Determinar o impacto da experiência de dor sobre a qualidade de vida (p. ex. sono, apetite, atividade etc...); Investigar com o paciente os fatores que aliviam/pioram a dor; Avaliar com o paciente e a equipe de cuidados de saúde, a eficácia de medidas de controle da dor que têm sido utilizadas;

18 1 – Controle da dor Controlar os fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao desconforto (p. ex. temperatura ambiente, iluminação, ruído); Investigar o uso atual que o paciente faz de métodos farmacológicos de alívio de dor; Oferecer à pessoa alívio ideal da dor, com o uso dos analgésicos prescritos; Instituir e modificar medidas de controle da dor com base na resposta do paciente; Notificar o médico se as medidas não forem bem sucedidas ou se a queixa atual consistir em uma mudança significativa em relação à experiência anterior de dor do paciente(registro em impresso próprio);

19 2 – Administração de analgésicos
Determinar o local, as características, a qualidade e a intensidade da dor antes de medicar o paciente; Verificar a prescrição médica para a droga, a dose e a freqüência de administração do analgésico prescrito; Escolher o analgésico ou a combinação de analgésicos apropriada quando mais de um for prescrito; Documentar a resposta ao analgésico e todos os efeitos colaterais; Orientar o paciente a solicitar medicamento antes que a dor fique mais forte.

20 3 - Aplicação de calor e frio
Explicar o uso de calor ou frio, a justificativa do tratamento e a maneira como ele afetará os sintomas do paciente; Determinar a condição da pele e identificar quaisquer alterações que requeiram uma mudança no procedimento ou constituam contra-indicações à estimulação; Selecionar o local para estimulação, analisando locais alternativos quando não for possível a aplicação direta; Determinar a duração da aplicação com base nas respostas verbais, comportamentais e biológicas

21 4 - Monitoração de sinais vitais
Avaliar e documentar a resposta à aplicação de calor/frio. Monitorar a pressão sanguínea, o pulso, a temperatura e o padrão respiratório, quando adequado; Observar as tendências e as flutuações na pressão sanguínea; Identificar as possíveis causas da mudanças nos sinais vitais.

22 5 – Escutar ativamente Demonstrar interesse pelo paciente;
Fazer perguntas ou declarações para encorajar a expressão de pensamentos, sentimentos e preocupações; Evidenciar percepção e sensibilidade às emoções; Evitar barreiras ao escutar atentamente (p. ex. minimizar sentimentos, oferecer soluções fáceis, interromper, falar sobre si e encerrar prematuramente);

23 6 – Suporte Emocional Fazer declarações de apoio ou empatia,
Encorajar o diálogo; Permanecer com o paciente e oferecer segurança e proteção durante períodos de ansiedade; Encaminhar o paciente para aconselhamento, quando adequado.

24 Considerações finais A experiência no serviço de pronto atendimento do HC II mostra que pacientes portadoras de câncer de colo uterino avançado, tem como queixa principal a dor, que pode ser decorrente da patologia em si e/ou da terapêutica. É necessário que o enfermeiro tenha conhecimento profundo da fisiopatologia da dor e das estratégias farmacológicas e não farmacológicas para o controle da mesma. Além disso, o enfermeiro necessita desenvolver outras habilidades para perceber as nuances no atendimento deste paciente, o que significa mostrar na relação enfermeiro/cliente interesse, afetividade, consideração, compaixão entre outros.

25 Considerações finais:
Para auxiliar o cliente, o enfermeiro necessita saber quando ocorre a dor e como ela afeta ao cliente, utilizando-se para isso de perguntas simples e diretas. Necessita desenvolver a escuta ativa, estabelecendo uma relação empática, respeitando a individualidade do cliente. O alívio da dor não se restringe apenas à administração da medicação anti-álgica. É uma tarefa complexa, demanda a participação do cliente, contatos freqüentes para os ajustes necessários a terapêutica e dedicação no alcance dos objetivos principais: aliviar a dor e o sofrimento.

26 Bibliografia BITTAR, D. B; PEREIRA, L. V; LEMOS, R. C. A. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crítico: proposta de um instrumento de coleta de dados. Texto & Contexto Enfermagem, v 15, n. 4, p: , 2006. BRASIL. Ministério da Saúde .Instituto Nacional de Câncer. Síntese de resultados e comentários. In: ____. Estimativa Rio de Janeiro: INCA, Disponível em: Acesso em: 06 de jun BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Ações de Enfermagem para controle do Câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, p. BRASIL. Ministério da Saúde .Instituto Nacional de Câncer. Introdução. In: ____. Estimativa Rio de Janeiro: INCA, Disponível em: Acesso em: 06 de jun BULECHEK, G. M; MCCLOSKEY, J. C. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 3. ed. Philadelphia: WB Saunders, p  CRUZ, D de A. L. M da; PIMENTA, C. A de M. Avaliação do doente com dor crônica em consulta de enfermagem: proposta de instrumento segundo diagnósticos de Enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 7, n. 3, p , 1999. INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR THE STUDY OF PAIN/PAIN DEFINITIONS Acesso em: 13 de agosto de 2009.

27 NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION
NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação Trad. Regina machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, p. PEDROSO, R. A; CELICH, K.L.S. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em enfermagem. Texto e Contexto, v.15, n.2, p: , 2006. PIMENTA, C. A. de M; FERREIRA, K. A. S. L. “Dor no doente com câncer”. In: Mota; D. D. C. de F; Cruz; D. A. L. M. da. Dor e cuidados paliativos: enfermagem, medicina e psicologia. São Paulo: Manole; 2006, p RIGOTTI, M.A; FERREIRA, A. M. Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. Arq. Ciêncas Saúde, v.12, n.1, p: 50-54, 2005. RUSTOEN, T. et al. The impact of demographic and disease- specific variables on pain in cancer patients. Journal of pain and sympton management. v. 26, n. 2, p , 2003. SANTOS, E. M. M. Câncer colorretal: qualidade de vida em pacientes tratados com intenção curativa. (Dissertação). Ribeirão preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; TEIXEIRA, M.J. Dor: manual para o clínico. São Paulo: Atheneu,2006. HENRIQUES, R. L. M. A visão dos enfermeiros sobre a consulta de enfermagem. Rev Enfermagem UERJ. v. 1, n. 2, p , 1993.

28 “Cuidar é mais que um ato; é uma atitude
“Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.” Leonardo Boff

29 OBRIGADA! Contatos:claudiaquintobr@yahoo.com.br


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