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OMALIZUMABE experiência com a anti-IgE na asma de difícil controle

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Apresentação em tema: "OMALIZUMABE experiência com a anti-IgE na asma de difícil controle"— Transcrição da apresentação:

1 OMALIZUMABE experiência com a anti-IgE na asma de difícil controle
VIII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2007 Marina Andrade Lima Coordenadora da Unidade de Pesquisas Clínicas em Pneumologia - UFRJ

2 Perfil do medicamento É um anticorpo anti-IgE monoclonal (MAb) humanizado recombinante, que se liga à IgE livre e impede as respostas mediadas pela IgE O omalizumabe reconhece somente a IgE e liga-se a todas as formas de IgE circulante, independentemente da sua especificidade ao alérgeno Desta forma, inibe as respostas induzidas pelo alérgeno

3 A IgE liga-se aos mastócitos através do receptor de alta afinidade (FcRI)...
molécula de IgE sítio de ligação ao FcRI molécula de IgE ligada ao mastócito This illustration demonstrates the binding of IgE to a mast cell which takes place at the constant region of the IgE molecule. Molecular bridging of FcRI receptors, which occurs when an allergen interacts with receptor-bound IgE molecules, causes activation of the cell and the release of preformed and newly generated mediators. receptor FcRI mastócito

4 … e o omalizumabe bloqueia essa ligação
molécula de IgE omalizumabe omalizumabe receptor FcRI This slide illustrates Omalizumab binding to an IgE molecule, which also takes place at the constant region of the IgE molecule. Note that IgE binds either to the FcRI receptor on the mast Cell OR to Omalizumab, but it cannot bind to both at the same time. Omalizumab inhibits the binding of IgE to the high-affinity IgE receptor FcRI on the surface of mast cells and basophils. Reduction in surface-bound IgE on FcRI-bearing cells limits the degree of release of mediators of the allergic response. mastócito

5 Omalizumabe forma complexos Omalizumabe:IgE inertes
Omalizumabe (~150 kD) IgE (~190 kD) Trímeros (~490 kD- 530 kD) Hexâmero (~1000 kD) Omalizumab complexes with circulating unbound (free) IgE and forms small, biologically inert complexes that do not activate complement and are cleared slowly. Os complexos omalizumabe:IgE são trímeros ou hexâmeros São complexos pequenos, eliminados através do sistema retículo-endotelial

6 Características farmacológicas do omalizumabe
Não foram observadas diferenças clínicas importantes na farmacocinética do omalizumabe como resultados das diferenças de idade, sexo ou raça Os complexos omalizumabe:IgE não se ligam aos receptores de IgE, daí a falta de atividade biológica da IgE A média de IgE sérica livre diminuiu > 96% com o uso das doses recomendadas Como resultado das taxas de eliminação mais longas dos complexos omalizumabe:IgE, a IgE total estará elevada durante o tratamento

7 CONTROLE DA ASMA - 2007 Controlado Parcialmente Não Controlado
Pelo menos 1 em qualquer semana Não Controlado Sintomas diurnos Nenhum ou mínimo 2 ou mais / semana 3 ou mais presentes em qualquer semana Despertares noturnos Nenhum pelo menos 1 Necessidade de medicamentos de resgate Nenhuma 2 ou mais por semana Limitação de Atividades Presente em qualquer momento PFE ou VEF1 Normal ou próximo do normal < 80% predito Exacerbação 1 ou mais em qualquer por ano semana

8 Estima-se que 5% da população asmática têm ADC .
Asma não controlada Estudo AIRLA (Asma na América Latina): 5 a 15% dos pacientes apresentam sintomas graves e 40 a 77% precisam ser atendidos em centros hospitalares. Estima-se que 5% da população asmática têm ADC . Bousquet J e cols. J Allergy Clin Immunol 2001, 108: S Neffen H e col, Rev Panam Salud Publica 2005, 17:

9 Asma de Difícil Controle - Definição
De acordo com Consenso Latinoamericano de ADC: Asma com controle insuficiente, apesar da implementação de uma estratégia terapêutica adequada e ajustada para o nível de gravidade clínica Sinônimos: asma intensa, asma grave, asma difícil, refratária, instável, de risco mortal, quase fatal, dependente de corticóides, resistente aos corticóides.

10 Critérios para o diagnóstico de Asma de Difícil Controle
Critérios maiores - uso de um corticóide oral contínuo ou durante mais de 6 meses em um ano - uso contínuo de corticóides inalados em doses elevadas (> 1200 mcg de budesonida ou equivalente) com um BDAP

11 Critérios para o diagnóstico de Asma de Difícil Controle
Critérios menores - VEF1<80% ou variabilidade do PFE>20% - uso diário de BDAC - uso de mais de 3 pulsos de corticóide oral no ano - ter apresentado um episódio de asma quase fatal - uma ou mais consultas em serviços de urgência no ano anterior - deterioração rápida da função pulmonar ao diminuir a dose do tratamento com corticóide

12 Critérios para o diagnóstico de Asma de Difícil Controle
Fecha-se o diagnóstico com: dois critérios maiores ou um critério maior e dois menores

13 Omalizumabe - indicações
Omalizumabe está indicado para adultos e adolescentes (12 anos ou mais) Com asma de difícil controle Com história clínica sugestiva de componente alérgico ou teste cutâneo (prick test) positivo ou reatividade in vitro a um aeroalérgeno perene Cujos sintomas estejam inadequadamente controlados (mesmo com doses otimizadas de corticosteróides inalados) IgE sérica entre 30 e 700 UI/mL Xolair® (Omalizumab for Subcutaneous Use) is indicated for adults and adolescents (12 years of age and above) with moderate to severe persistent asthma who have a positive skin test or in vitro reactivity to a perennial aeroallergen and whose symptoms are inadequately controlled with inhaled corticosteroids. omalizumabe has been shown to decrease the incidence of asthma exacerbations in these patients. Safety and efficacy have not been established in other allergic conditions. omalizumabe should not be administered to patients who have experienced a severe hypersensitivity reaction to omalizumabe (see WARNINGS: Anaphylaxis).

14 CASO CLÍNICO 1 Sexo masculino, 35 anos, branco.
Asmático desde a infância, em uso regular de: beclometasona 400mcg bid + formoterol 12mcg bid + montelucaste 10mg qd Internado em UTI em 2000 com parada cardiorrespiratória por crise asmática. Ficou em coma e ventilação mecânica VEF1 = 51% Prick teste positivo para ácaros IgE total = 367

15 CASO CLÍNICO 1 Qual a sua conduta?
a) indicaria neste momento a anti-IgE b) alteraria a dose do corticóide inalatório e observaria a evolução c) manteria a dose do corticóide inalatório e acrescentaria uma outra droga d) alteraria a dose do corticóide inalatório e indicaria imediatamente a anti-IgE e) encaminharia para a Unidade de ADC da UFRJ

16 CASO CLÍNICO 1 Sexo masculino, 35 anos, branco.
Asmático desde a infância, em uso regular de: beclometasona 400mcg bid + formoterol 12mcg bid + montelucaste 10mg qd Internado em UTI em 2000 com parada cardiorrespiratória por crise asmática. Ficou em coma e ventilação mecânica VEF1 = 51% Prick teste positivo para ácaros IgE total = 367

17 Estratégia para o diagnóstico de Asma de Difícil Controle
Certificar-se quanto ao tratamento adequado Somente 30 a 50% dos pacientes seguem corretamente a terapia, devido aos efeitos dos fármacos empregados ou por características próprias do paciente. A via inalatória requer treinamento, que deve ser fornecido pela equipe de saúde.

18 Asma de Difícil Controle
Exclusão de outros diagnósticos Exposição ambiental Tabagismo Uso inadequado dos dispositivos inalatórios Uso de medicamentos concomitantes Doenças naso-sinusais Refluxo gastroesofágico Desordem psiquiátrica

19 CASO CLÍNICO 2 Sexo feminino, 71 anos, negra.
Asmática não lembra desde quando, em uso regular de: budesonida 800mcg bid + formoterol 12mcg bid Hemoptise aos 13 anos. Nega tuberculose. VEF1 = 42% Prick teste positivo para ácaros IgE total = 220 TCAR com bronquiectasias em língula e lobo médio + linfonodos calcificados + cardiomegalia

20 CASO CLÍNICO 2 Qual a sua conduta?
a) indicaria neste momento a anti-IgE b) alteraria a dose do corticóide inalatório e observaria a evolução c) manteria a dose do corticóide inalatório e acrescentaria uma outra droga d) alteraria a dose do corticóide inalatório e indicaria imediatamente a anti-IgE e) solicitaria outros exames complementares

21 CASO CLÍNICO 2 Sexo feminino, 71 anos, negra.
Asmática não lembra desde quando, em uso regular de: budesonida 800mcg bid + formoterol 12mcg bid Hemoptise aos 13 anos. Nega tuberculose. VEF1 = 42% Prick teste positivo para ácaros IgE total = 220 TCAR com bronquiectasias em língula e lobo médio + linfonodos calcificados + cardiomegalia

22 Experiência da Unidade de Asma de Difícil Controle da UFRJ
28 pacientes (rinite, asma leve, moderada e ADC) >425 aplicações Aplicação em ambiente hospitalar e observação obrigatória por 2 horas na primeira vez e uma hora nas subseqüentes Alerta FDA 21/02/07 – pacientes em uso. 0.1% (48 casos). 40% das vezes após a primeira dose. Poucos após dois anos de uso. Alguns até 24 horas após aplicação Nenhum efeito adverso grave ou reação anafilática Apenas uma reação adversa local (hiperemia) – cessou após duas horas de observação

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24 Experiência da Unidade de Asma de Difícil Controle da UFRJ
Rotina de atendimento: - AQLQ + escala de dispnéia de Borg + ACT espirometria - Idas a emergências, despertares noturnos, uso de medicação de resgate, uso de corticóides orais, hospitalizações - Checagem da medicação inalatória - TCAR + TCSF + EDA + pHmetria + testes cutâneos ou séricos + outros testes função pulmonar

25 CASO CLÍNICO 3 Sexo feminino, 22 anos, estudante, parda
Asmática desde bebê, em uso regular de: formoterol 12 mcg tid + budesonida 800 mcg bid + azatioprina 50mg bid + prednisona 40mg qd + azitromicina 3x/semana + budesonida nasal + omeprazol 20mg qd + BD curta ação 2/2 horas + VNI diária Glaucoma pelo corticóide Despertar noturno diário

26 CASO CLÍNICO 3 IgE total = 300
Prick teste positivo para ácaros e barata Nunca tinha conseguido realizar espirometria pela dispnéia constante TCAR – discreto espessamento das paredes dos lobos inferiores e aprisionamento aéreo difuso Primeira dose em 10/08/06 – alta em 21/08/06

27 CASO CLÍNICO 3 Em 17/10/06: sem idas a emergências, diminuiu a prednisona para 30mg qd e o formoterol para 12mcg bid. VEF1 = 35% Crise de sinusite tratada com amoxacilina + sulbactam em setembro Em 13/11/06: nova sinusite tratada com ceftriaxone IM por 14 dias VEF1 = 41% Trocada medicação para salmeterol + fluticasona 50/500mcg bid + budesonida 400mcg bid

28 CASO CLÍNICO 3 Em 07/12/06: sem idas a emergências, dormindo 5 a 6 horas sem despertar pela asma Usando BDCD de 6/6 horas VEF1 = 58% Teste de caminhada de 6’ = 363m Saturação O2 pré = 97% e pós = 99% Diminuída prednisona para 25mg qd e azatioprina para 50mg qd

29 CASO CLÍNICO 3 Em 30/01/07: TCSF normal, usando prednisona 20mg qd
Última dose do omalizumabe Re-internada em 05/03/07 e persiste até hoje sem alta. Retornou às doses anteriores de prednisona e azatioprina. Dois novos episódios de infecção do trato respiratório. VNI praticamente contínua, inclusive durante o sono

30 CASO CLÍNICO 3 Qual o melhor parâmetro para o acompanhamento destes pacientes? IgE total mensal VEF1 Qualidade de vida (AQLQ) Uso de corticóides orais Hospitalizações


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