CONCEPÇÕES TEÓRICAS ATUAIS

Apresentação em tema: "CONCEPÇÕES TEÓRICAS ATUAIS"— Transcrição da apresentação:

1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS ATUAIS
GÊNEROS TEXTUAIS CONCEPÇÕES TEÓRICAS ATUAIS

2 Semelhanças teóricas e diferenças
BAKTHIN E BRONCKART Semelhanças teóricas e diferenças

3 BAKTHIN

4 Pessoas produzem textos a todo momento

5 Oração ENUNCIADO

6 ENUNCIADO em oposição À ORAÇÃO que é unidade da língua;
É uma unidade real da comunicação verbal, em oposição À ORAÇÃO que é unidade da língua;

7 ENUNCIADO É criado e não dado, como uma oração;
é único, pode ser citado ... mas jamais é reiterável.

8 Ao contrário da oração, possui um autor
Enunciado concreto Ao contrário da oração, possui um autor

9 Enunciado concreto Sempre é destinado a alguém e possui uma entonação expressiva, não sendo, portanto, neutro.

10 POSSUI UMA DIMENSÃO VERBAL E UMA DIMENSÃO EXTRA-VERBAL, QUE INCLUI UMA DADA SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO, COM UM HORIZONTE ESPACIAL E TEMPORAL COMUM, UMA COMPREENSÃO RESPONSIVA DA SITUAÇÃO E UMA ATITUDE VALORATIVA.

11 ENUNCIADO CONCRETO É, ao mesmo tempo, um produto – acontecimento único – e um processo, enquanto um elo da cadeia de comunicação verbal.

12 Enunciado concreto Assim, num enunciado, entrecruzam-se diferentes discursos sobre um mesmo objeto de sentido a que alguns autores vem denominando de interdiscursividade, relendo o conceito de Kristeva de intertextualidade, ou complementando-o, num outro domínio.

13 ENUNCIADO CONCRETO “Qualquer enunciado fatalmente fará parte de um gênero. Mas não de uma forma pura e simplesmente determinista.”

14 ENUNCIADO CONCRETo Se vou me expressar, num determinado gênero, meu enunciado, meu discurso, meu texto será sempre: Uma resposta ao que veio antes, Suscitará respostas futuras, Estabelece a profunda diferença entre intertextualidade (diálogo entre textos) e interdiscursividade (diálogo entre discursos).

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16 GÊNEROS Apresentam elementos mais ou menos estáveis;
Estão diretamente ligados a situações sociais em que ocorrem interações pela linguagem; Podem surgir ou desaparecer de acordo com novas necessidades sociais.

17 ALGUNS GÊNEROS SÃO MAIS ESPECÍFICOS E USADOS EXCLUSIVAMENTE PARA DETERMINADAS SITUAÇÕES.

18 Enunciação É neste elemento que se acham submersas todas as formas e aspectos da criação ideológica ininterrupta.

19 As conversas de corredor,
as trocas de opinião no teatro e, no concerto, nas diferentes reuniões sociais, as trocas puramente fortuitas, o modo de reação verbal face às realidades da vida aos acontecimentos do dia-a-dia, o discurso interior consciência auto-referente a regulamentação social, etc.

20 gêneros primários e secundários
não está apoiada em critérios funcionais

21 Os gêneros primários Se constituem na comunicação discursiva imediata, no âmbito da ideologia do cotidiano (as ideologias não formalizadas e sistematizadas).

22 GÊNEROS SECUNDÁRIOS Os gêneros secundários surgem nas condições da comunicação cultural mais “complexa”, no âmbito das ideologias formalizadas e especializadas, que, uma vez constituídas, “medeiam” as interações sociais: na comunicação artística, científica, religiosa, jornalística etc.

23 GÊNEROS SECUNDÁRIOS Texto é o dado primário, o ponto de partida para as diferentes disciplinas nas ciências humanas.

24 Jean-paul BRONCKART

25 MODALIDADES DISCURSIVAS
Formas de organização lingüístico-discursivas em número limitado.

26 MODALIDADES DISCURSIVAS
Existem e são percebidas no folhado textual dos gêneros textuais, na forma de Predominância.

27 MODALIDADES DISCURSIVAS
Possui a finalidade de produzir um efeito discursivo específico nas relações entre os usuários de uma língua.

28 MODALIDADES DISCURSIVAS
Exemplos : narrar, relatar, argumentar, expor, descrever instruir.

29 SEQuÊNCIAS TEXTUAIS Modos de organização lineares que visam a formar uma unidade textual coesa e coerente, que vão expressar, lingüisticamente, o efeito de sentido que as modalidades discursivas pretendem instaurar na interação entre os interlocutores de uma atividade de linguagem.

30 SUPORTES TEXTUAIS Os espaços físicos e materiais onde estão grafados os gêneros textuais, como por exemplo, o livro, o jornal, o computador, o folder, o manual de instrução, a folha da bula de remédio, etc.

31 SUPORTES TEXTUAIS Numa concepção ampla de texto, sob o ponto de vista da semiótica, também podem ser considerados como suportes textuais: a televisão, o cinema, o rádio o “outdoor”

32 AMBIENTES DISCURSIVOS
Os lugares ou as instituições sociais onde se organizam formas de produção com respectivas estratégias de compreensão onde ocorrem as atividades de linguagem, por meio dos textos empíricos, classificados em gêneros textuais;

33 EVENTOS DISCURSIVOS as atividades de linguagem se dão no tempo e em determinados ambientes discursivos, por meio de gêneros textuais.

34 EVENTOS DISCURSIVOS constituídos de modalidades discursivas e de seqüências textuais, envolvendo enunciadores determinados, com objetivos específicos de interagir com enunciatários reais.

35 GÊNEROS DE DISCURSO Como o discurso do judiciário, da mídia, da escola, da academia, o discurso religioso, o familiar, o político, etc... referindo-se respectivamente aos AMBIENTES DISCURSIVOS correspondentes.

36 MANUAL DE INSTRUÇÃO DE TV
GÊNERO TEXTUAL MODALIDADE DISCURSIVA SUPORTE DO TEXTO AMBIENTE DISCURSIVO (INSTITUIÇÃO) INTERAÇÃO VERBAL ENUNCIADORES NOVELA NARRAR TELEVISÃO MÍDIA TELEVISIVA AUTORES TELESPECTADORES CRÔNICA EXPOR / ARGUMENTAR SEÇÃO COLUNA DE JORNAL/REVISTA MÍDIA IMPRESSA JORNAL/REVISTA ESCRITOR LEITOR DE JORNAL/REVISTA ROMANCE LIVRO INDÚSTRIA LITERÁRIA ESCRITOR LEITOR ENTREVISTA INTERATIVO/DIALOGAL REVISTA MÍDIA ESCRITA JORNALISTA E ENTREVISTADO/LEITOR CARTA OFÍCIO EXPOR/ARGUMENTAR FOLHA PAPEL TIMBRADO E ENVELOPE ACADÊMICO ESCOLAR OFICIAL UNIVERSIDADE/ESCOLA PREFEITURA BIOGRAFIA RELATAR ESCRITOR/LEITOR MANUAL DE INSTRUÇÃO DE TV INSTRUIR FOLHETO, FOLDER, LIVRO IMPRESSO INDÚSTRIA-COMÉRCIO (MERCANTIL) EMPRESA INDÚSTRIA CLIENTE CHEQUE EXPOR/INSTRUIR TALÃO DE CHEQUE BANCÁRIA CLIENTE - BANCO EDITORIAL ARGUMENTAR/EXPOR JORNAL /REVISTA IMPRESSOS MÍDIA JORNAL IMPRESSO EMPRESA (JORNAL/REVISTA) LEITOR

37 Análise de um texto oral
Escute o texto e responda às questões abaixo: DE QUE GÊNERO SE TRATA? QUEM O PRODUZIU? PARA QUEM? QUAL SEU OBJETIVO? QUANDO FOI PRODUZIDO? COMO ESTÁ ORGANIZADO? QUAIS SÃO SUAS PARTES PRINCIPAIS? QUAIS CONTEÚDOS SÃO MENCIONADOS? NESTE TEXTO, O LOCUTOR: DESCREVE, NARRA, DIALOGA, EXPLICA, DIZ O QUE/COMO/PARA FAZER, ARGUMENTA? QUAIS SÃO SUAS CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS? POR EXEMPLO: TEMPOS VERBAIS, CONECTIVOS ETC. HÁ OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE NÃO SEJAM NECESSARIAMENTE LINGUÍSTICAS? QUAIS?

38 BIBLIOGRAFIA Prof. Dr. Marcos Baltar - UCS