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TRANSNACIONALIZAÇÃO – Produção

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Apresentação em tema: "TRANSNACIONALIZAÇÃO – Produção"— Transcrição da apresentação:

1 TRANSNACIONALIZAÇÃO – Produção
Globalização TRANSNACIONALIZAÇÃO – Produção

2 Mundialização vs Globalização
Trocas comerciais à escala mundial: livre circulação de capitais, de tecnologias e de pessoas e localização das actividades produtivas no espaço internacional. O fenómeno da mundialização alarga-se, assim, do domínio económico para os domínios social, político e cultural, atingindo toda a vida social.

3 Globalização Financeira
Várias Globalizações? Ou uma Globalização? Transnacionalização da Produção Globalização Financeira Globalização Cultural Outras Globalizações Saúde

4 A fábrica de Palmela parou por falta de cablagens
Vítor Mota 4 Fevereiro h30 A Autoeuropa parou ontem um turno de trabalho afecto à montagem final do monovolume Sharan. A produção do Volkswagen deveria hoje retomar a laboração normal, de acordo com fonte oficial da empresa. O mau tempo que está a afectar a Europa atrasou a entrega de cablagens na fábrica de Palmela, explicou ao Correio da Manhã a mesma fonte, concretizando que o material vem da Roménia. Este atraso levou a administração a parar um dos turnos de trabalho, constituído por 115 trabalhadores, mas a expectativa é que a produção normalizasse a partir de hoje. O maior fabricante europeu de automóveis quer crescer 60 por cento até 2018 e deverá apresentar os seus planos de aumento das vendas através de crescimento orgânico na Ásia e sem recorrer a aquisições, divulgou ontem o site negocios.pt.

5 Globalização da Produção
Globalização e desterritorialização A globalização pode ser considerada uma forma de desterritorialização (ou como uma disseminação de supraterritorialidade). As estruturas de trabalho (linhas de produção, organização da força de trabalho, sistemas de gestão, formação, condições de trabalho) também se integram neste processo de desterritorialização, ou seja, podem organizar-se em espaços territoriais descontínuos. António Brandão Moniz, Globalização e implicação nas estruturas do trabalho», Janus, 2008. Globalização da produção o processo de integração das estruturas produtivas domésticas numa estrutura produtiva internacional. Relação entre a parcela da produção internacionalizada e o PIB mundial.

6 Globalização da Produção
O que são afinal as Multinacionais? De acordo com Nicole Dubois, as multinacionais são empresas ou grupos de empresas privadas, juridicamente ligadas umas as outras, exercendo as suas actividades e gerindo os seus bens em Estados diferentes, mas segundo uma estratégia global. Para G. Bertin, a empresa multinacional é a empresa ou grupo de empresas cujas actividades se estendem a vários países e são concebidas, organizadas e dirigidas à escala mundial ou pelo menos plurinacional.

7 Globalização da Produção
Aspectos comuns e característicos das Multinacionais a sua implantação em vários países; o facto de ter política global de empresa; a aspecto de formar um todo coerente e prosseguir objectivos, que podem entrar conflito com os vários objectivos das políticas nacionais, mas integrados nos objectivos globais da multinacional; a realidade de reproduzir o modelo adoptado no país de origem, um pouco por todo o mundo, produzindo o mesmo bem ou em conjunto o mesmo bem.

8 Globalização da Produção
Origem das Multinacionais no fim da Idade Média, nos impérios ou cartéis industriais, comerciais e financeiros e com a extracção e comercialização dos minérios? no século XVII, com a Companhia das índias Orientais e o controlo do comércio entre a Índia e a Europa? após1945, com as empresas americanas a instalar as suas filiais na Europa e na Ásia? nos anos 70, com a expansão das empresas europeias e japonesas (inclusive para o mercado americano, onde competem com sucesso)?

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10 Globalização da Produção
O processo de construção de Multinacionais Ao nível da firma - o percurso que conduz uma firma desde o seu início a um estado de multinacionalização avançado Produção nacional Exportação Redes de agências de venda no estrangeiro através da cedência de patentes e de processos técnicos a firmas estrangeiras. Implantação de unidades de produção no estrangeiro, através de criação, compra ou associação. Integração progressiva de todas as operações. Multinacionalização da administração e dos títulos de propriedade (acções) da companhia.

11 Globalização da Produção
O processo de Globalização produtiva dá-se: pelo investimento directo internacional e o reenvio dos lucros desses investimentos; pela difusão de padrões tecnológicos e modelos de organização industrial; pela internacionalização das estruturas de mercado.

12 Globalização da Produção

13 Globalização da Produção
Factores atractivos do investimento estrangeiro: Mão-de-obra barata? Redução de custos? Produtividade acrescida? Acesso aos mercados? Infra-estruturas de transporte e de comunicação? Apoio ao investimento? Economias de escala?

14 Transnacionalização da Produção
Produtos Globais Muitas vezes estas “etiquetas” são formas de ultrapassar barreiras alfandegárias ou ganhar vantagens comerciais (sapatos italianos). A transnacionalização da produção consiste na segmentação da actividade produtiva e sua localização nos países que ofereçam maiores vantagens competitivas. A maior parte das componentes dos diferentes bens produzidos provém de diferentes países. Não havendo em rigor uma nacionalidade específica de produção para aquele bem, a versão made in EUA ou made in Japão torna-se made in planeta.

15 Diferença entre Multinacional e Empresa Transnacional
As segundas são empresas globais que se organizam mundialmente numa estrutura em rede. Actuação complementar e a coordenação baseada mais na confiança do que na autoridade. Funcionamento em Rede Sede Filial 1 Filial 2 Sede Filial 1 Filial 2 Serviços de Contabilidade India Serviços de Marketing NY

16 Globalização da Produção
As empresas transnacionais são entidades jurídicas, económicas e técnicas complexas. Em 1973, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu transnacionais como a firma ou a sociedade: com o volume de negócios no mínimo de 500 biliões de dólares; que realiza mais de 25% da produção e das trocas por filiais implantadas no mínimo em 6 países. A principal característica da empresa transnacional é a sua dispersão geográfica, paralelamente à sua capacidade de organizar actividades complexas numa escala multinacional. A partir dessa especificidade, a transnacional adopta/constrói o seu sistema económico e técnico de acordo com as suas necessidades e os interesses.

17 Proposta de correcção do exercício da página 140
A transnacionalização da produção consiste na segmentação da actividade produtiva e sua localização nos países que ofereçam maiores vantagens competitivas. Uma empresa transnacional localiza as suas actividades em territórios geograficamente distantes e, fruto das novas tecnologias de informação e comunicação, organiza-se e actua em rede.

18 Globalização da Produção As Transnacionais serão empresas sem pátria?
De facto, as transnacionais… … são firmas sem nacionalidade devido à origem do seu capital (proveniente de variados países, dispersos por vários accionistas) e à utilização de trabalhadores de diferentes países, múltiplos países portadores de culturas distintas); … oferecem para venda bens e serviços padronizados, que comercializam por todo o mundo e são o resultado do conjunto de produções e de serviços geograficamente dispersos. …consideram o mundo como um mercado único para decisões de investimento e de consumo e organizam-se em rede, associando locais de produção e de comercialização muito distantes entre si.

19 0% dos activos, 32% do volume de negócios, 20% dos trabalhadores
Quase 100% dos activos, 63% do volume de negócios, 82% dos trabalhadores

20 Globalização da Produção
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) chegou à conclusão de que, em termos médios, as transnacionais, a nível mundial, conservam uma forte identidade cultural e mantêm laços com o país de origem. As transnacionais continuam a ter uma forte ligação ao país onde foram criadas: • ao nível dos seus trabalhadores • ao nível dos quadros dirigentes • ao nível dos capitais ao nível dos centros de pesquisa ao nível dos capitais: estes provêm maioritariamente do pais onde está localizada a sede e os centros de pesquisa localizam-se nesses países; poucos são os países que dispersam o processo de investigação e desenvolvimento, sendo o exemplo mais notório os EUA. Podemos afirmar que as empresas globais ainda não existem verdadeiramente e que o mercado global está em construção.

21 Globalização da Produção
A exportação, a partir de uma base nacional, continua a ser o primeiro vector de internacionalização, surgindo antes da produção a partir de filiais estabelecidas no estrangeiro. Entre as firmas fabricantes, só a Ford tem mais de 50 por cento dos seus assalariados no estrangeiro. A situação é ainda mais nítida no caso das empresas japonesas. A Sony, com 55 por cento da sua mão-de-obra no estrangeiro, constitui excepção. Só se encontram realmente globalizadas as transnacionais de pequenas economias abertas. Para elas, torna-se uma necessidade imposta pela divisão do trabalho à escala internacional. A Nestlé (Suíça), a ABB e a Electrolux (Suécia) são exemplos. As grandes empresas americanas, embora comprometidas desde longa data num processo de internacionalização, só conseguiram multinacionalizar a sua produção numa pequena percentagem. A Nestlé (Suíça), a ABB e a Electrolux (Suécia) empregam respectivamente 96 por cento, 93 por cento e 82 por cento dos seus assalariados fora do país de origem, em 2002.

22 As multinacionais ( ou ETN) procuram obter vantagens comparativas decorrentes:
da utilização do acesso directo às matérias-primas ou bens primários; do contorno dos entraves ao comércio internacional, evitando obstáculos proteccionistas; para isso localizam as filiais no interior dos espaços de integração económica; da estrutura cada vez mais oligopolista do comércio mundial (as empresas têm de ter dimensão para poderem competir); da diferença salarial, possibilitando a redução dos custos salariais noutros pontos do globo

23 Deslocação empresarial
Globalização da Produção Globalização da Produção Deslocação empresarial Deslocalização empresarial Vídeo da Auto-Europa Vídeo do Bloco de Esquerda

24 Globalização da Produção Globalização da produção
Consideramos deslocação empresarial quando uma empresa abandona na totalidade um país, não conservando nele qualquer área de funcionamento. A deslocalização empresarial está associada ao fenómeno da produção geograficamente repartida. É essa repartição que possibilita a transferência de uma das filiais da empresa para outro país em busca da produção a menores custos, geralmente à procura do menor custo do factor trabalho. O aumento do preço do petróleo provocou o agravamento dos custos de transporte nos diversos bens e serviços. Estes agravamentos têm obrigado algumas empresas transnacionais a rever as as suas políticas de deslocalização das produções. O aumento dos custos dos transportes tem anulado parte dos ganhos associados ao custo da mão-de-obra no continente asiático e levado algumas empresas a relocalizarem as suas produções. Esta mudança na estratégia das empresas transnacionais pode, no entanto ser passageira, dependendo dos preços do petróleo.

25 Globalização da Produção
A transnacional organiza-se, tendo por base a concorrência mundial e a liberdade de mover os recursos, de acordo com os seus interesses, fazendo deslocar de uns países para os outros as filiais, mesmo contra os interesses dos Estado onde, até então, estavam instaladas. A sua implementação em múltiplos Estados permite-lhe sobrepor-se aos Estados nacionais na optimização dos recursos e na redução dos riscos. Todos estes procedimentos têm sido facilitados pela desregulamentação e liberalização dos espaços nacionais, associados à perda de poder do Estado-Nação.

26 Globalização da Produção

27 O papel das Empresas Transnacionais (ETN) na globalização da economia;
Globalização da Produção Sistematização O papel das Empresas Transnacionais (ETN) na globalização da economia; Produtos globais; Deslocalização e Deslocação das empresas

28 As ETN dispõem de elevada capacidade de obter economias de escala na fabricação e no desenvolvimento de inovações. A sua implementação em múltiplos Estados permite-lhes sobrepor-se aos Estados nacionais na optimização dos recursos e na redução dos riscos. Então, quais as vantagens e a razão de tanta concorrência entre os Estados para atraírem Investimento Directo Estrangeiro? E as Pequenas e Médias Empresas? Estarão condenadas a desaparecer?


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