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Princípios de Administração

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Apresentação em tema: "Princípios de Administração"— Transcrição da apresentação:

1 Princípios de Administração
Teoria dos Sistemas Princípios de Administração

2 Origem do conceito de Administração
“Surge apenas no século XIX, em consequência do nascimento das grandes corporações industriais e sociedades anónimas. Embora as empresas industriais de capitais privados tenham surgido no século XIV, elas tinham uma dimensão pequena, requeriam pouco dinheiro e eram geridas pelos próprios donos, geralmente um único indivíduo ou uma família.” (Chambel, 1995, p. 52)

3 Origem do conceito de Administração
O desenvolvimento da indústria veio introduzir transformações radicais nas sociedades ocidentais, em particular na Europa, a nível económico, social e cultural. Podemos considerar que a revolução industrial só foi possível graças às descobertas técnicas e energéticas do final do século XVIII. No entanto, as causas dessa transformação socio- económica vieram da pobreza e da estagnação produtiva de países essencialmente agrícolas. A indústria e o comércio eram ainda principiantes.

4 Abordagem Clássica vs Abordagem Sistémica
A Teoria Geral da administração passou por uma gradativa e crescente ampliação do enfoque desde a abordagem Clássica que na época havia sido profundamente influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início deste século: o reducionismo; o pensamento analítico; o mecanicismo. O reducionismo é o princípio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas nos seus elementos, fundamentos simples que constituem as suas unidade individuais; O reducionismo serve-se do pensamento analítico para explicar as coisas ou para tentar compreendê-las melhor. A análise consiste em decompor o todo, tanto quanto possível, em partes mais simples, independentes e individuais, que são mais facilmente solucionáveis ou explicadas e, posteriormente, agregar estas soluções ou explicações parciais numa explicação ou solução do todo; O mecanicismo é o princípio que se baseia na relação simples da causa-efeito entre dois fenómenos. Um fenómeno constitui a causa de outro fenómeno (seu efeito), quando ele é necessário e suficiente para provocá-lo.

5 Abordagem Clássica vs Abordagem Sistémica
Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas, os princípios do reducionismo, do pensamento analítico e do mecanicismo já se encontram totalmente substituídos pelos princípios opostos, sendo eles: o expansionismo; o pensamento sintético; a teleologia. O expancionismo é o princípio que sustenta que todo o fenómeno é parte de um fenómeno maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que o envolve e do qual faz parte. O expancionismo não nega que cada fenómeno seja constituído por partes, apenas enfatiza mais a focalização do todo do qual aquele fenómeno faz parte. Essa transferência de visão dos elementos fundamentais para o todo denomina-se abordagem sistémica; Segundo o pensamento sintético, o fenómeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema maior. A abordagem sistémica está mais interessada em juntar as coisas do que em separá-las; A teleologia é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que suja o efeito, isto é, a relação causa-efeito não é uma relação mecanicista, mas simplesmente probabilística. A teleologia é o estudo do comportamento com a finalidade de alcançar objectivos que passou a influenciar poderosamente as ciências. Enquanto que na concepção mecanicista o comportamento é explicado pela identificação das suas causas e nunca do seu efeito, na concepção teleológica o comportamento é explicado por aquilo que se produz ou por aquilo que é seu objectivo produzir. A partir disto, os sistemas passam a ser vistos como entidades globais e funcionais em busca de objectivos e finalidades.

6 Teoria dos Sistemas A Teoria do Sistema geral ou, mais simplesmente, Teoria dos Sistemas foi criada nos anos 30 por um biólogo chamado Ludwig von Bertalanffy, para tentar responder á complexidade dos organismos vivos. Entre os anos 40 e 70, a Teoria dos Sistemas veio a desenvolver-se significativamente com a contribuição de investigadores de outras disciplinas científicas bastante diferentes da biologia.

7 Teoria dos Sistemas Por volta da década de 1960, a inclusão da Teoria Geral dos Sistemas na administração mostrou que nenhuma organização existe no vácuo ou é autónoma e livre no seu funcionamento. Cada organização vive e opera num ambiente do qual recebe entradas (como materiais, energia, informação) e no qual coloca os seus produtos ou saídas (como, por exemplo, informação).

8 Teoria dos Sistemas A noção de sistema pode ser aplicada a qualquer objecto ou fenómeno que queiramos estudar e distingue-se do método cartesiano por colocar ênfase da análise não nos componentes do sistema, mas na relação que existe entre eles. Um sistema é definido como um conjunto integrado de partes, intima e dinamicamente relacionadas, que desenvolve uma actividade ou função e é destinada a atingir um objectivo especifico. Todo o sistema faz parte dum sistema maior (suprasistema, que constitui o seu ambiente) e é constituído por sistemas menores (subsistemas). É o caso, por exemplo, do sistema solar, que existe dentro dum sistema maior (universo) e é constituído de subsistemas (os diversos planetas e satélites).

9 Teoria dos Sistemas Existem diversos tipos de sistemas entre os quais : Sistemas abertos e fechados; Sistemas de energia, matéria ou informação; Sistemas naturais e artificiais. 1- Sistemas abertos e sistemas fechados distinguem-se por efectuarem uma maior ou menor quantidade de trocas de matéria, energia e informação com o meio. 2- Sistemas de energia, matéria ou informação: Embora todos os sistemas recebam estes três elementos do meio, existe um que é predominante no processo de transformação. O motor transforma sobretudo energia, enquanto um computador transforma sobretudo informação. 3- Sistemas naturais e sistemas artificiais, onde se distinguem, nos primeiros, os sistemas biológicos e os não biológicos, e, entre os sistemas criados pelo Homem, os sistemas sociais e os mecânicos.

10 Teoria dos Sistemas Propriedades dos sistemas: Homeostase;
Entropia negativa; Estrutura e Função; Diferenciação e Integração; Variedade requerida; Equifinalidade; Evolução. Homeostase: através desta propriedade, o sistema é capaz de se auto-regular, mantendo a sua forma e funcionamento constantes. Entropia negativa: os sistemas fechados estão sujeitos a um processo de deterioração e desorganização a que se chama entropia. Para contrariar esta tendência natural os sistemas abertos importam do meio energia para manter a sua organização e funcionamento, combatendo assim, a entropia. Estrutura e função: existe uma ligação muito estreita entre o comportamento dum sistema e a estrutura e a função dos subsistemas que a compõem. A estrutura de um sistema depende das suas funções e é, frequentemente, uma manifestação destas. Diferenciação e integração: os sistemas podem ter diferentes graus de diferenciação, consoante o número de subsistemas com funções especificas que possuem. Quantos mais subsistemas específicos tiver, mais diferenciado é o sistema. Variedade requerida: esta propriedade do sistema estabelece que um sistema deva ser tão diferenciado quanto o meio que o rodeia. Para lidar com um meio ambiente variado e complexo, um sistema deve possuir uma estrutura igualmente variada e complexa, pois só assim se conseguirão adaptar às condições e dificuldades que aquele lhe põe. Equifinalidade: um sistema aberto pode atingir o mesmo fim através de maneiras diferentes. Evolução: os sistemas tendem a evoluir para formas mais complexas de organização, pressionados pelas condições do meio. Esta evolução depende de outras propriedades, como a variedade requerida e a homeostase.

11 Vantagens da abordagem sistémica das organizações
Uma das principais vantagens da teoria sistémica foi pôr em evidencia as relações da organização com o seu meio ambiente. Uma segunda consequência prática refere-se ao papel do gestor. 1- . Este aspecto nunca foi considerado relevante pela Abordagem Clássica, que via as organizações como sistemas fechados formados por componentes independentes com funções específicas. 2- Este passa a ter que saber interpretar o que passa em redor da sua empresa e a gerir o delicado equilíbrio entre as forças externas e os seus processos internos.

12 Vantagens da abordagem sistémica das organizações
A terceira vantagem está directamente ligada à equifinalidade dos sistemas. Uma última implicação para a teoria das organizações advém do facto de a analogia sistémica trazer uma nova perspectiva sobre a evolução das empresas. 3- Esta propriedade alerta o gestor para a existência de alternativas de organização para atingir o mesmo fim, pondo em causa a ideia de uma estrutura universal mais racional, defendida pela abordagem clássica. 4- O conceito de adaptação e homeostase permitem-nos compreender como as organizações tendem a transformar-se em sistemas cada vez mais complexos, tendo o gestor um papel fundamental na manutenção do equilíbrio na relação entre a organização e o seu meio.

13 Limites da abordagem sistémica das organizações
A comparação dos sistemas sociais com os sistemas vivos leva-nos facilmente a pressupor que os primeiros se regem pelas mesmas leis naturais dos segundos. Existem, no entanto, algumas diferenças entre estes que nos impedem de os tratar como sistemas equivalentes. 1º- Algumas limitações podem ser apontadas ao conceito de organização como sistema. Nós iremos referir apenas duas, que nos parecem ser as mais importantes. Ao contrário dos sistemas vivos, que são formados por elementos orgânicos, os sistemas sociais são constituídos por indivíduos inteligentes e com vontade e interesses próprios. Assim, ao considerarmos que os sistemas sociais funcionam em resposta ao meio e evoluem por um mecanismo de selecção natural, estamos a subvalorizar o papel activo que os seres humanos têm na condução da sua vida.

14 Limites da abordagem sistémica das organizações
A autonomia intelectual dos seres humanos conduz à segunda limitação desta analogia. Enquanto nos sistemas vivos encontramos uma unidade de funcionamento quase perfeita entre os seus subsistemas, nos sistemas sociais essa unidade é quase impossível de atingir, pela diversidade de interesses e perspectivas dos seus elementos.

15 Aplicação nos Cuidados de Enfermagem
Nas organizações de saúde e nos serviços de Enfermagem encontramos, nos últimos anos como propostas organizacionais inovadoras, estruturas com características da Teoria de Sistemas. As organizações são aceites como subsistemas do sistema maior, o qual, no caso, é o sistema de saúde, e com ela intercambiam matéria e energia. Percebe-se, entretanto, que nessas organizações coabitam, com relativa frequência, propostas compatíveis com outras teorias. É assim que o subsistema organizacional selecciona e aceita, do sistema maior, apenas entradas compatíveis com as suas politicas e directrizes.

16 A Teoria dos Sistemas contribui na Terapia Familiar, ou seja:
Todos os sistemas sociais e humanos são abertos e hierarquizados. Estão inseridos num meio no qual decorrem trocas permanentes; O sistema familiar faz parte de um supra – sistema mais amplo (comunidade e sociedade) e é composto por vários subsistemas. Nesta perspectiva, as famílias são descritas como unidades compostas por membros cujos padrões de interacção são o foco de atenção.

17 Bibliografia CHAMBEL, Maria José;CURRAL, Luís – “Psicossociologia das organizações”. 1ª Edição. Lisboa: Texto Editora, Páginas 52, 124, 126, 127, 129, 130, 134, 135 e 136. IBSN CHIAVENATO, Idalberto – “Introdução à Teoria Geral da Administração”. 3ª Edição. São Paulo: Maked Book. CHIAVENATO, Idalberto – “Administração nos novos tempos”. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, Página 56. IBSN


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