A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Especialização em Gestão Ambiental

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Especialização em Gestão Ambiental"— Transcrição da apresentação:

1 Especialização em Gestão Ambiental
ECONOMIA AMBIENTAL Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ, Economista e Mestre em Engenharia de Produção ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

2 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
OBJETIVOS Objetivo Geral Proporcionar as ferramentas analíticas e a percepção gerencial essenciais para a análise e solução de problemas que possuem conseqüências econômicas significativas no meio ambiente. Objetivos Específicos Descrever os elementos necessários à compreensão das limitações que o ambiente impõe à tomada eficaz de decisões. Apresentar os temas principais associados com a regulamentação de economia ambiental. Analisar os fatores externos associados às decisões econômicas. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

3 ESGOTAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS
CRISE EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA POLUIÇÃO PRODUÇÃO DE LIXO ESGOTAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS POBREZA DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

4 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA E TEORIA ECONÔMICA
A Economia de Empresas, como uma área do conhecimento, é um ramo aplicado da microeconomia na alocação eficiente de recursos escassos, no planejamento da estratégia corporativa e na execução de táticas eficazes. A Economia de Empresas preocupa-se com a alocação de recursos e com as decisões estratégicas e táticas feitas por analistas, gerentes e consultores nos setores público e privado e nas entidades sem fins lucrativos da economia. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

5 MODELO DE TOMADA DE DECISÃO
Fundamentação teórico-científica: teoria da demanda, teoria do custo, teoria da produção, teoria do investimento e teoria dos juros. A capacidade para tomar boas decisões é a chave para um desempenho gerencial bem-sucedido. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

6 MODELO DE TOMADA DE DECISÃO
A tomada de decisão possui diversos elementos comuns: Primeiro, o decisor deve estabelecer ou identificar os objetivos da organização; Em seguida, o decisor deve identificar o problema que requer uma solução; Uma vez identificada(s) a(s) fonte(s) do problema, passa-se a examinar as soluções potenciais. A escolha depende dos custos e benefícios relativos; O passo final do processo, após todas as alternativas terem sido identificadas e avaliadas e a melhor alternativa escolhida, constitui a implementação da decisão. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

7 Considerar as limitações societárias
Estabelecer e/ou Identificar objetivos Definir o problema Identificar soluções Alternativas possíveis Avaliar as alternativas e selecionar a melhor Considerar as limitações societárias Considerar as limitações organizacio- nais e de fatores de produção Implementar e monitorar a decisão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

8 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Lucro Econômico Lucro econômico é a diferença entre a receita total e o custo econômico total. A receita total é medida em termos dos recebimentos de uma empresa, isto é, RT = P x Q. O custo econômico de qualquer atividade pode ser considerado como a oportunidade alternativa de maior valor da qual se abre mão. Os custos econômicos podem ser considerados como custos de oportunidade ou os custos para atrair um recurso de sua próxima melhor alternativa de uso. Em um sentido geral, o lucro econômico pode ser definido como a diferença entre a receita total e o custo econômico total. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

9 Teoria do Lucro Associado ao Risco
A teoria do lucro associado ao risco é desenvolvida no contexto de lucros normais, no qual normal é definido em termos do risco relativo de investimentos alternativos. Os lucros normais para uma empresa de risco elevado devem ser maiores que os lucros normais de empresas que possuem risco menor. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

10 Teoria do Lucro Baseado no Equilíbrio Dinâmico
Existe uma taxa de retorno normal de equilíbrio a longo prazo (ajustada para o risco) que todas as empresas deveriam ter a tendência de ganhar. Em qualquer ocasião, uma empresa específica ou as empresas de um determinado setor podem obter uma taxa de retorno maior ou menor do que esse nível de retorno normal a longo prazo. Isso pode ocorrer por causa de movimentações temporárias (choques) em vários setores da economia. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

11 Teoria do Lucro Associado ao Monopólio
Em alguns setores, uma empresa é efetivamente capaz de dominar o mercado e obter potencialmente taxas de retorno acima do normal durante um longo período. Essa capacidade de dominar o mercado pode surgir: de economias de escala (uma situação na qual uma grande empresa pode produzir unidades adicionais do produto a um custo menor daquele de empresas menores); controle dos recursos naturais essenciais; controle de patentes críticas ou restrições governamentais que impedem a concorrência ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

12 Teoria do Lucro Associado à Inovação
A teoria do lucro associado à inovação sugere que lucros acima do normal constituem a recompensa de inovações bem-sucedidas. Empresas que desenvolvem produtos originais, de alta qualidade (tal como a Microsoft na indústria de software para computadores), ou empresas que identificam com sucesso oportunidades de mercado únicas, são recompensadas com o potencial para lucros acima do normal. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

13 Teoria do Lucro Associado à Eficiência Gerencial
Essa teoria afirma que lucros acima do normal podem surgir por causa das aptidões gerenciais excepcionais de empresas bem dirigidas. O desempenho de lucro constitui invariavelmente o resultado de muitos fatores, incluindo o risco diferencial, a inovação, as aptidões gerenciais, a existência do poder de monopólio e eventos ocasionais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

14 Teoria do Lucro Associado à Eficiência Gerencial
O importante é lembrar que o lucro e as oportunidades de lucro desempenham um papel fundamental na determinação da alocação eficiente de recursos em nossa economia. Essas alternativas muitas vezes são muito burocráticas e, em geral, não fornecem o grau de resposta às condições de mercado mutáveis oferecido pelo sistema de livre-empresa. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

15 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Objetivo da Empresa O objetivo dos proprietários consiste em maximizar os lucros. O objetivo da empresa mais amplamente aceito consiste em maximizar o valor da empresa para os seus proprietários; isto é, maximizar a riqueza dos acionistas. A riqueza dos acionistas é medida pelo preço de mercado das ações ordinárias de uma empresa. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

16 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Metas da Empresa A meta de maximização da riqueza dos acionistas indica que os dirigentes de uma empresa devem maximizar o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados para os proprietários (acionistas). O valor da ação de uma empresa é igual ao valor presente de todos os lucros futuros esperados, descontados à taxa de retorno exigida pelos acionistas. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

17 Valor da Ação da Empresa
Vo . (Ações emitidas) = π1 / (1 + ke)1 + π2 / (1 + ke)2 + π3 / (1 + ke) π∞ / (1 + ke)∞ Vo . (Ações emitidas) = ∑ πt / (1 + ke)t Vo é o valor atual (presente) de uma ação; πt representa os lucros esperados em cada um dos períodos futuros (1 a ∞); ke é igual à taxa de retorno exigida pelos investidores. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

18 Fatores determinantes do valor de uma empresa
Vo . (Ações emitidas) = ∑ { (Pt . Qt) – (Vt . Qt) – Ft } / (1 + ke)t ( Pt . Qt ): representa a receita total gerada pela empresa; (Vt . Qt) – Ft : são os custos da empresa = custos fixos (Ft) e variáveis (Vt . Qt); ke : taxa de desconto que os investidores adotam para atribuir valor ao fluxo de lucros gerados por uma empresa, a qual é determinada pelo risco percebido da empresa e por condições vigentes nos mercados financeiros, incluindo-se o nível de inflação esperada. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

19 Recursos internos e limitações externas
VALOR DE UMA EMPRESA Recursos internos e limitações externas ∑ { (Pt . Qt) – (Vt . Qt) – Ft } / (1 + ke)t A taxa de desconto, ke, depende: 1. Do risco percebido da empresa. 2. Das condições do mercado de capitais O fluxo de lucros futuros depende: 1. Das receitas geradas - Teoria d a demanda e previsão - Política de preços 2. Dos Custos - métodos de produção utilizados - natureza da função dos custos ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

20 Lucros versus Fluxos de Caixas
O conceito de lucro econômico não é o mesmo que a definição contábil de lucro líquido. O conceito de lucro contábil não inclui alguns custos econômicos importantes, tal como o custo de oportunidade do capital investido pelos proprietários. Além disso, os conceitos de lucro econômico podem não refletir os fluxos de caixa reais, recebidos e pagos por uma empresa ao longo do tempo, especialmente ao se considerarem métodos distintos de cálculo da depreciação e de avaliação de estoques. Na prática, os gerentes que procuram maximizar a riqueza dos acionistas concentram-se na maximização do valor presente dos fluxos de caixa disponíveis aos proprietários da empresa. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

21 Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos Acionistas
De que modo os gerentes podem influenciar o montante, o momento no tempo e o risco dos lucros esperados a serem gerados pela empresa a fim de maximizar a riqueza dos acionistas? O preço da ação de uma empresa é a medida tangível da riqueza dos acionistas. Os fatores relacionados com o ambiente econômico estão, em grande parte, fora do controle dos dirigentes, tais como política de livre concorrência, taxa de câmbio e outros fatores. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

22 Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos Acionistas
Principais decisões sob o controle dos dirigentes: escolhas a respeito dos produtos a serem fabricados, da tecnologia adotada para produzi-los, dos esforços de marketing, dos canais de distribuição e da seleção e remuneração dos empregados. Além disso, os gerentes estabelecem políticas de investimento, a estrutura de controle acionário da empresa, a estrutura de capital (uso de capital de terceiros), políticas de gerenciamento do capital de giro e políticas de dividendos. Eles também iniciam processos de reestruturação, tais como fusões, cisões e parcerias, em uma tentativa de aumentar o valor capitalizado. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

23 Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos Acionistas
Os participantes dos mercados financeiros avaliam os lucros esperados pela empresa, em relação aos fluxos alternativos de lucros esperados de outras empresas. Por último, estabelecem o preço das ações da empresa. O valor da ação de uma empresa é influenciado, a qualquer tempo, pelas condições gerais vigentes no mercado financeiro, incluindo-se o nível das taxas de juros, as taxas de inflação previstas e o nível de otimismo dos investidores quanto ao futuro. As condições do mercado financeiro também afetam as principais decisões tomadas pelos dirigentes. As decisões dos gerentes sobre a alocação de recursos precisam ser tomadas de acordo com limitações de recursos e obedecendo aos instrumentos legais, condições ambientais e comportamentais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

24 Fatores que Afetam os Preços das Ações
Fatores relacionados com o ambiente econômico Nível de atividade econômica Alíquotas e legislação do imposto de renda Concorrência Leis e regulamentação governamental Sindicalização dos empregados Condições para os negócios internacionais e taxas de câmbio ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

25 Principais decisões sob o controle dos dirigentes
Produtos e serviços oferecidos para venda Tecnologia da produção Marketing e rede de distribuição Estratégias de investimento Políticas de emprego e esquemas de remuneração para gerentes e outros empregados Forma jurídica da empresa – sociedade limitada ou sociedade anônima Estrutura de capital – uso de capital de terceiros e capital próprio para financiar a empresa ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

26 Desenvolvimento Sustentável
É aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

27 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Nova forma de desenvolvimento econômico. Compatível com a preservação dos recursos naturais de um país. Não predatório. Desenvolvimento Sustentável é aquele que permite à geração atual suprir as suas necessidades sem comprometer a capacitação das gerações futuras. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

28 TRASFORMAÇÃO consumo de matéria prima e a assimilação de dejetos
área correspondente de terra ou água produtiva ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

29 Procedimento de cálculo
Para cada item de matéria ou energia consumida pela sociedade existe uma certa área de terra, em um ou mais ecossistemas, que é necessária para fornecer o fluxo destes recursos e absorver seus dejetos ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

30 Conceito de desenvolvimento sustentável
Consenso: o ecossistema terrestre não é capaz de sustentar indefinidademente o nível de atividade econômica e de consumo de matérias primas. Base do conceito de sustentabilidade: utilização dos serviços da natureza dentro do princípio da manutenção do capital natural, isto é, o aproveitamento dos recursos naturais dentro da capacidade de carga do sistema. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

31 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A pressão exercida pela consciência despertada, reflexo da ampla divulgação das Conferências Mundiais sobre Meio Ambiente (1972 e 1992), forçou a introdução definitiva das questões ambientais, desenvolvimento e cidadania, e fez com que estas questões passassem a ser compreendidas como tema de responsabilidade comum à toda a humanidade, não podendo mais se restringir a uma questão de soberania nacional. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

32 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A verdadeira incompatibilidade situa-se entre a preservação do meio ambiente e o acúmulo privilegiado de riquezas, e não entre aquela e o desenvolvimento, pois o desenvolvimento de uma nação não se faz amontoando riquezas ... Desenvolvimento é tudo o que traz felicidade a um povo, e não será feliz o povo que tiver suas matas destruídas, sua paisagem alterada e sua saúde corrompida. Samuel Murgel Branco, 1997 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

33 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
O QUE É CONTABILIDADE? É o ramo de conhecimento que estuda o patrimônio das organizações através de fatos identificados, mensurados, classificados, registrados, consolidados, auditados e analisados para a geração de informações relevantes para a tomada de decisão. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

34 OBJETO DA CONTABILIDADE
O objeto de estudo da Contabilidade consiste no Patrimônio das diversas modalidades de entidades. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

35 APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
O controle do patrimônio da organização; A geração de relatórios financeiros gerenciais; As informações relativas às obrigações fiscais; A apuração do resultado financeiro obtido. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

36 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Usuários internos  Proprietários, sócios e acionistas; Gerentes e demais administradores. Usuários externos  Bancos e instituições financeiras; Governos e órgãos públicos; Fornecedores; Clientes; Concorrentes. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

37 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PATRIMÔNIO Patrimônio é o somatório de todos os bens pertencentes, direitos (ou valores a receber) e obrigações (dívidas perante terceiros), expressos monetariamente, que uma entidade possui em determinado instante de tempo. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

38 ELEMENTOS PATRIMONIAIS
Bens são todas as coisas pertencentes à empresa, estejam disponíveis para uso e que estejam passíveis de avaliação monetária. Direitos são todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros, surgidos como contrapartidas de transação comercial, referentes a pagamentos futuros sobre bens vendidos ou serviços prestados. Obrigações são todos os valores que a empresa tem para pagar a terceiros, surgidos como decorrência de contrapartidas de transação comercial, referentes a pagamentos futuros sobre bens adquiridos ou serviços contratados. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

39 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
ESTÁTICA PATRIMONIAL Ativos; Passivos Exigíveis; Patrimônio Líquido. Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

40 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CONTAS Contas são unidades do patrimônio de uma organização que recebem denominações, compostas por uma ou mais palavras, pelas quais são representados os diversos elementos do Patrimônio para o acúmulo dos registros contábeis de mesma natureza, bem como suas variações, identificadas dentre os diversos bens, direitos, obrigações, receitas, despesas e custos que ela representa. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

41 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PLANO DE CONTAS O plano de contas é o elenco das diversas contas que estão contidas na estrutura do Patrimônio de uma organização. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

42 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
FATOS CONTÁBEIS Fatos contábeis são todos os fatos ocorridos no âmbito das atividades operacionais e não operacionais que alteram qualitativamente ou quantitativamente a composição do Patrimônio. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

43 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é a representação monetária estática da situação do Patrimônio de uma organização através da apresentação ordenada dos diversos elementos que o compõe em um determinado instante do tempo. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

44 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
ATIVO Ativo circulante; Ativo realizável a longo prazo; Ativo permanente. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

45 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PASSIVO Passivo circulante; Passivo exigível a longo prazo; Passivo relativo a resultados de exercícios futuros; Patrimônio líquido. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

46 CONTABILIDADE AMBIENTAL
É um sistema organizado para prover informações sobre os elementos naturais afetados pelas atividades de uma entidade. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

47 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
OBJETIVOS Auxiliar a condução de medidas de preservação ambiental Contribuição para a compatibilização entre o processo e o desenvolvimento sustentável ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

48 TIPOS DE CONTABILIDADE AMBIENTAL
Contabilidade ambiental nacional Contabilidade ambiental gerencial Contabilidade ambiental financeira ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

49 CONTABILIDADE AMBIENTAL NACIONAL
Abrangência nacional Base para políticas macro-econômicas Geração de indicadores ambientais Geração de relatórios ambientais Prestação de contas a órgãos internacionais ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

50 CONTABILIDADE AMBIENTAL GERENCIAL
Fonte de informações para a tomada de decisão Uso de dados sobre custos ambientais Gerenciar níveis dos danos ambientais Avaliar modalidades tecnológicas alternativas Analisar aspectos do processo produtivo que possam causar danos ambientais ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

51 CONTABILIDADE AMBIENTAL FINANCEIRA
Elaboração de relatórios sobre custos ambientais financeiramente mensuráveis Identificação, avaliação e evidenciação de eventos econômicos relacionados ao ambiente ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

52 CONTABILIDADE DE CUSTOS
Ramos da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão e de planejamento. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

53 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Competência (realização) Uniformidade (consistência) Prudência (conservadorismo) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

54 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Determinação do lucro Controle de operações Tomada de decisão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

55 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
DEFINIÇÕES BÁSICAS Gastos Custos Despesas Ganhos/perdas Lucro/prejuízo ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

56 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
SISTEMAS DE CUSTOS Processo Ordem de produção ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

57 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Quanto à alocação aos produtos Quanto ao comportamento em relação ao volume operacional ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

58 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CUSTO/VOLUME/LUCRO Receitas Custos Despesas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

59 CUSTO/VOLUME/LUCRO Volume de operações ou nível de atividades onde o resultado obtido é nulo. Receitas = Custos + Despesas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

60 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
ETAPAS DO PROCESSO 1º Passo - discriminar, a partir dos registros históricos, os elementos do custo de produção. 2º Passo - ajustar os dados às flutuações de preços. 3º Passo - correlacionar cada elemento do custo com o fator de variação do volume de atividade. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

61 II – ANÁLISE E ESTIMATIVA DA DEMANDA DA EMPRESA
A análise da demanda atende a dois objetivos gerenciais importantes: primeiro, fornece o entendimento necessário para lidar eficazmente com a demanda; segundo, ajuda a prever vendas e receitas. Um dos conceitos mais importantes da teoria da demanda é o conceito de elasticidade, que é o grau de sensibilidade da demanda a determinados fatores. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

62 2 – RELAÇÕES DE DEMANDA: A FUNÇÃO DE DEMANDA
Demanda individual: decisões sobre gastos tomadas por um indivíduo. Demanda de mercado: é igual à soma das demandas individuais. A demanda de mercado geralmente é de maior interesse do que as relações de demanda individual para os gerentes da empresa, porque a curva de demanda de mercado serve como uma base para tomar muitas decisões de preço e produção. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

63 Fatores que podem alterar a demanda
Design e a embalagem de produtos; O montante e a distribuição do orçamento de propaganda da empresa; O tamanho da equipe de vendas; Os gastos promocionais; O período de tempo de ajuste para quaisquer alterações de preço; Os impostos ou subsídios. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

64 Função matemática da demanda
QD = f (P, Ps, Pc, Y, A, Ac, N, Cp, PE, TA, T/S ...) onde: QD = quantidade demandada do bem ou serviço P = preço do bem ou serviço Ps = preços dos serviços ou bens substitutos Pc = preços dos serviços ou bens complementares Y = renda dos consumidores A = despesas de propaganda (e outras despesas de marketing) Ac = despesas de propaganda dos concorrentes com o bem ou serviço N = população (e outros fatores demográficos) Cp = gostos e preferências do consumidor pelo bem ou serviço PE = alterações esperadas (futuras) no preço TA = período de reajuste T/S = impostos ou subsídios ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

65 3 – ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
Em geral, a elasticidade pode ser considerada como um quociente entre a variação percentual de uma quantidade (ou variável) e a variação percentual de uma outra, em condições ceteris paribus (todas as demais condições permanecendo constantes). Define-se a elasticidade-preço da demanda (ED) como o quociente da variação percentual na quantidade demandada, pela variação percentual no preço: ED = %∆Q ÷ %∆P onde ∆Q = variação da quantidade demandada ∆P = variação do preço ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

66 ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
ED = → Perfeitamente inelástica O < |ED| < 1 → Enelástica |ED| = → Elasticidade unitária 1 < |ED| < ∞ → Elástica |ED| < ∞ → Perfeitamente elástica ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

67 Elasticidade-Preço da Demanda de Mercado
Cerveja Vinho Licor Vestuário Café comum Café solúvel Débitos em cartões bancários Alimentos Móveis Artigos de vidro e porcelana Utensílios domésticos Transporte aéreo Estados Unidos/Europa Transporte aéreo Canadá/Europa Almoços na escola Calçados Farinha de soja Telefones Têxteis Pneus Tomates - 0,84 - 0,55 - 0,50 - 4,10 - 0,16 - 0,36 - 2,44 - 3,80 - 3,04 - 1,20 - 0,64 - 1,25 - 0,82 - 0,47 - 0,73 - 1,65 - 0,10 - 4,70 - 0,60 - 2,22 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

68 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Outras Elasticidades Elasticidade-Renda da Demanda: mede a reação de uma alteração na quantidade demandada de algum produto, em função de uma variação na renda. Elasticidade-Cruzada da Demanda: é uma medida de mudança percentual da quantidade demandada de um produto e decorrente de mudanças de preços em produtos substitutos ou complementares. Elasticidade da Propaganda: mede a reação das vendas decorrentes das despesas de propaganda. Quanto mais elevado o coeficiente de elasticidade de propaganda, maior a reação das vendas às variações do orçamento de propaganda. Elasticidade das Expectativas de Preços: em um ambiente inflacionário, a elasticidade das expectativas de preço pode proporcionar informações proveitosas. Ela é definida como a variação percentual dos preços futuros esperados, como resultado das atuais variações percentuais do preço. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

69 Custos Contábeis versus Custos Econômicos
Custo contábil: desembolso histórico de fundos que ocorre na troca ou transformação de um recurso; → Finalidade: relatório financeiro Custo econômico (ou custo de oportunidade): é uma função do valor de um recurso em sua melhor aplicação alternativa. → Finalidade: tomada de decisão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

70 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Custo Relevante É o custo que deve ser usado em um determinado problema de tomada de decisão. O conceito de custo relevante é constituído dos custos de depreciação, estoques, instalações não utilizadas e a medida da rentabilidade. Lucro econômico = Receita total – Custos explícitos – Custos implícitos ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

71 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Conclusões Os custos podem ser avaliados de diferentes maneiras, dependendo da finalidade para a qual os valores de custo serão usados. O custo relevante na tomada de decisões econômicas é o custo de oportunidade dos recursos, e não o desembolso dos fundos exigidos para obter os recursos. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

72 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Conclusões Custos irrecuperáveis, incorridos independentemente da ação alternativa escolhida, não devem ser considerados ao se tomar a decisão ótima. O custo de oportunidade de uma determinada ação, envolvendo um problema de decisão, algumas vezes é grandemente subjetivo; e as estimativas do custo contábil podem ser arbitrária. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

73 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
MERCADOS RELEVANTES Um mercado relevante é um grupo de agentes econômicos (pessoas e/ou empresas) que interagem entre si, no contexto de um relacionamento comprador-vendedor. Essa interação resulta em transações entre o lado da demanda (comprador) e o lado da oferta (vendedor) do mercado. Vendedores e compradores são membros do grupo estratégico do mercado relevante. Os mercados muitas vezes possuem características espaciais e relacionadas com o produto. Por exemplo, o mercado para o Windows da Microsoft é mundial; enquanto o mercado para viagens aéreas com destino a Fernando de Noronha é limitado a empresa que operam na região. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

74 A Estrutura Estratégica das Cinco Forças de Porter
O ”Modelo Estratégico das Cinco Forças de Porter” determinam a possibilidade de lucratividade sustentada: a ameaça de substitutos, a ameaça de entrada, o poder dos compradores, o poder dos fornecedores e a intensidade da rivalidade. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

75 Concorrência Pura ou Perfeita
Conhecimento completo de todas as informações relevantes de mercado, por parte de todas as empresas; cada uma das quais age de forma totalmente independente, como, por exemplo, as muitas construtoras residenciais que constroem casas padronizadas de três dormitórios em uma grande cidade. Entrada e saída livres do mercado, isto é, barreiras mínimas à entrada e à saída do mercado. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

76 MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTES
Barreiras substanciais à entrada impedem a concorrência de penetrar no setor. Essas barreiras podem incluir os seguintes fatores: Vantagens de custo absolutas da empresa estabelecida, resultante de economias na obtenção de insumos ou de técnicas de produção patenteadas. Vantagens de diferenciação do produto, resultantes da fidelidade do consumidor aos produtos tradicionais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

77 MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTES
Grandes necessidades de capital, as quais excedem os recursos financeiros dos concorrentes potenciais. Exclusão legal dos concorrentes potenciais, como é o caso das concessionárias de serviços públicos e das empresas com patentes e com licenciamento exclusivo. Segredos comerciais não disponíveis para concorrentes potenciais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

78 Concorrência Monopolista
A característica diferenciadora mais importante da concorrência monopolista é, em grande parte, o fato de os produtos de cada empresa serem de algum modo distintos daqueles de todas as demais empresas. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

79 Cartéis e Outras Formas de Conluio
Os oligopolistas podem pensar em reduzir o risco inerente que enfrentam por causa das interdependências da estrutura do setor. Para isso, concordam, de modo formal ou informal, em cooperar ou conluiar na tomada de decisões. Os acordos formais de oligopolistas são denominados cartéis. Em geral, os acordos de conluiu de qualquer tipo são ilegais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

80 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CUSTOS AMBIENTAIS ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

81 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CÁLCULO QT = CDFT/ Pu - CDVu ou QT = CDFT/MCU ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

82 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
APLICAÇÕES Preço mínimo para obter lucro, dado um volume de produção e venda.   Fórmula Pu = CDVu x Q + CDFT Q Custo variável unitário máximo permissível.   Fórmula CDVu = Pv x Q - CDFT Volume que deve ser vendido para ser obtido um lucro total desejado.   Fórmula Q desejado = CDFT + L Pv - CDVu ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

83 SISTEMA DE CUSTOS DA QUALIDADE AMBIENTAL
Conceito  Conjunto de atividades para coletar dados e permitir a determinação dos custos de qualidade ambiental Objetivo  Agregar esses custos em relatórios específicos, em sua apropriação e análise, as informações que, de outra forma, estariam dispersadas em outros relatórios. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

84 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E GASTOS AMBIENTAIS
Quanto à Intenção Quanto à natureza ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

85 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
QUANTO À INTENÇÃO Custos e gastos preventivos dada sua tendência em gerar resíduos Custos e gastos de recuperação de danos já ocorridos ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

86 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
QUANTO À NATUREZA Custos e gatos de controle Custos de prevenção Custos de avaliação Custos e gastos por falta de controle Falhas internas Falhas externas Intangíveis ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

87 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PASSIVOS AMBIENTAIS Normais: Decorrentes do processo produtivo propriamente dito Anormais: decorrentes de situações não passíveis de controle da empresa ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

88 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PASSIVOS AMBIENTAIS Não-cumprimento da legislação ambiental Falta de manutenção preventiva Falhas humanas Recuperação de áreas degradadas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

89 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
DILEMA EMPRESARIAL Gastos ambientais? Gastos operacionais? Gastos operacionais ligados ao meio-ambiente? ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

90 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
GOODWILL É o mais importante ativo intangível de uma empresa e possui o tratamento contábil complexo ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

91 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
AVALIAÇÃO DO GOODWILL Diferença entre o valor de mercado da empresa e a avaliação líquida de seus ativos Valor atual da diferença positiva entre lucros futuros e retorno esperado Avaliação de atividades favoráveis à empresa ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

92 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
BALANÇO SOCIAL Objetivo Perspectivas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

93 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CARACTERÍSTICAS Não tipificam eventos contábeis Não determinam tempo e espaço Quantificação monetária deficiente Impactos econômicos Políticas ambientais corporativas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

94 INFORMAÇÃO CONTÁBIL AMBIENTAL
Valor preditivo Valor referencial Oportunidade ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

95 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CONFIABILIDADE Fidelidade Verificabilidade Neutralidade ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

96 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
COMPARABILIDADE Uniformidade Consistência Materialidade ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

97 EVIDÊNCIAS DOS RELATÓRIOS
Restrições quanto à contribuições efetivas Análises limitadas Aplicações específicas ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

98 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
CAUSAS DO BAIXO USO Falta de interesse Cultura de evidenciação Falta de pressão dos proprietários Falta de instruções normativas Falta de leis específicas Falta de modelos específicos ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

99 RELATÓRIOS CONTÁBEIS AMBIENTAIS
Análise custo-benefício na representação do meio-ambiente Contextualizar financeiramente as políticas ambientais Avaliar aspectos legais potenciais Suprir informações para a tomada de decisão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

100 INDICADORES AMBIENTAIS DE DESEMPENHO
São instrumentos referenciais que quantificam informações complexas acerca da relação da empresa com o meio-ambiente em um formato simples para prover o monitoramento dos problemas ambientais bem como gerar subsídios para a tomada de decisão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

101 REFERENCIAIS PARA OS INDICADORES
Número limitado Clareza na proposição Coleta realista de dados Custos aceitáveis Identificação das causas Confiabilidade Escala temporal e espacial ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

102 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
AUDITORIA AMBIENTAL Identificar a mais importante interação empresa/ambiente Avaliar os graus de impacto ambiental Identificar as prioridades e responsabilidades Avaliar equipes de treinamento Avaliar sistemas de informação Monitorar o desempenho ambiental ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

103 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
O que é um Estudo de Impacto Ambiental - EIA? Em princípio três são os objetivos atribuídos a um EIA .Um instrumento de informação para o processo de tomada de decisão sobre novos desenvolvimentos – provê um exame sistemático das implicações ambientais (sociais) de um dado projeto/desenvolvimento; .Um instrumento para negociação e mediação – ao colocar junto governo, o público e os empreendedores; e .Um instrumento de previsão – ao apontar áreas onde um dado projeto pode ser modificado com o objetivo de minimizar ou eliminar seus impactos negativos. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

104 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Os procedimentos de um EIA definem a estrutura formal para conduzir a avaliação dos impactos de um dado desenvolvimento/projeto. Nesse sentido a existência desses procedimentos formais assegura uniformidade e é uma garantia para que todos os desenvolvimentos sejam avaliados, em relação aos seus impactos, de acordo com uma estrutura claramente definida. Isso pode significar que a avaliação será executada de forma claramente estabelecida e que os resultados dessa avaliação serão utilizados no processo de tomada de decisão. Os procedimentos também podem representar um mecanismo para eliminar, ou ao menos minimizar inconsistências na avaliação de projetos semelhantes, assim como os bias. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

105 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Procedimentos (ideais) de um EIA Varredura inicial (screening) – reduz a aplicação do EIA àqueles projetos que tenham impactos significativos; Avaliação inicial (scoping) – procura identificar no estágio inicial do EIA os impactos mais relevantes do projeto em análise, incluindo aí as diferentes alternativas; Termos de referência – estabelece um guia inicial dos ítens que devem compor o EIA; Consideração das alternativas – procura assegurar que o empreendedor considerou outras possíveis opções para o projeto (localização, escala, processo tecnológico, etc.) Descrição do projeto – definição dos objetivos, propósitos e características do projeto; ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

106 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Descrição do ambiente inicial (baseline environment) – inclui a descrição atual e futura do ambiente (na sua expressão mais ampla), considerando a ausência do projeto, e levando em conta tanto as mudanças naturais como aquelas que venham a ser provocadas pelo homem; ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

107 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Identificação dos impactos mais significativos – junta as etapas anteriores com o objetivo de assegurar que todos os impactos potenciais significativos sejam identificados e levados em conta no processo de análise; Previsão dos impactos - procura reconhecer a magnitude, e outras dimensões, das mudanças identificadas no ambiente em função da implantação do empreendimento, vis a vis sua não implementação; ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

108 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Avaliação e análise da significância – procura avaliar a importância relativa dos impactos previstos, de forma a permitir focar aqueles maius significativos; Mitigação – compreende a introdução de medidas para evitar, reduzir, corrigir ou compensar quaisquer dos impactos significativos identificados e avaliados; Consulta ao público – procura assegurar a qualidade, a abrangência e a efetividade do EIA, assim como assegurar que as opiniões e as preocupações do público sejam levadas em consideração no processo de tomada de decisão; Apresentação do relatório do EIA (RIMA) – compreende a preparação de um relatório, em linguagem não técnica, que relate os resultados do EIA; ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

109 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Revisão – compreende uma avaliação sistemática do EIA e do RIMA; Monitoramento pós-decisão – involve o acompanhamento dos impactos previstos pelo EIA, após a implementação do projeto; e Auditoria – compara os impactos que ocorrem com aqueles previstos, servido de fator de avaliação da qualidade do EIA. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

110 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Problemas e dificuldades encontradas nos diferentes estágios do EIA. Dos 15 estágios apontados 7, segundo a literatura, ainda sofrem dificuldades de implementação. A identificação dos projetos que devem ser submetidos ao EIA é o primeiro. Aqui o problema reside no balanço entre (i) escassez e (ii) abundância. A principal solução adiantada para superar esse problema é a adoção do processo de screening, juntamente com o uso de uma lista ‘inteligente’, ou seja o uso de um conjunto de critérios que deve ser aplicado ao projeto/desenvolvimento em análise com o objetivo de determinar a necessidade ou não de submetê-lo a um EIA. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

111 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A etapa de avaliação inicial – scoping – é o segundo ponto controverso do EIA. Duas questões são relevantes: caráter não mandatório desse procedimento; e que atores e quando, devem ser envolvidos – a importância da participação do público. A solução é a participação do público desde o início do processo de EIA. A preparação do Termo de Referência é o terceiro procedimento que vem demandando modificações. A questão em consideração aqui refere-se a revisão do EIA, sobretudo no que se refere a demoras em sua execução – estratagema para prolongar um EIA. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

112 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A consideração de alternativas é o quarto aspecto que demanda mudanças nos procedimentos adotados em um EIA. Segundo o Council on Environmental Quality – CEQ dos EUA essa etapa é o ‘coração’ de um EIA. Muitas explicações procuram justificar a complexidade dessa etapa, sendo que uma relevante é a que considera que EIA e o processo de definição de um projeto são ações incompatíveis. Contudo, a principal dificuldade dessa etapa é a ainda prevalência, no processo de tomada de decisões, dos fatores econômicos e técnicos, em detrimento dos fatores sociais e ambientais. Outra dificuldade dessa etapa é a natureza do processo de EIA que se aplica, sobretudo, a projetos individuais. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

113 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A participação e a consulta ao público é o quinto aspecto do processo de EIA a demandar modificações. Provavelmente uma das grandes portas abertas pela implementação do processo de EIA foi a de propiciar a participação do público no processo de tomada de decisões sobre projetos / ações de desenvolvimento. Duas questões são relevantes nessa etapa: quando o público deve participar? como tornar a participação do público efetiva? Em relação à primeira questão a resposta tem sido a de fazer essa participação acontecer desde o início do processo de EIA. Em relação à segunda três dimensões são significativas: representatividade, cooptação e falta de interesse. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

114 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Monitoramento é o sexta etapa do processo de EIA a demandar significativas modificações. Sua importância não decorre apenas de servir como o mecanismo de verificação da implementação das medidas de mitigação/correção sugeridas pelo EIA. Ademais dessa função tem papel relevante na identificação e correção de impactos não antecipados. Quatro são as razões que podem explicar a não implementação do monitoramento. legal; custo; interesse do público - NIMBY; e ‘fator orçamento’. Auditoria é a sétima etapa do processo de EIA a requerer mudanças. O principal problema aqui é sua implementação. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

115 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Metodologias de EIAs Esse é um aspecto do processo de EIA que vem experimentando desenvolvimentos expressivos. O principal desafio é a incerteza que está presente na atividade de identificar, medir, interpretar e avaliar os impactos de um dado projeto em um dado ambiente. Assim, embora avanços significativos tenham sido dados, incerteza é um fator que ainda demanda solução e/ou melhor gestão. As principais atividades de um EIA são: identificação dos impactos; previsão e mensuração dos impactos; interpretação ou avaliação dos impactos; identificação dos requisitos de monitoramento e das medidas de mitigação; e ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

116 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Comunicação das informações dos impactos aos usuários, a exemplo dos tomadores de decisão e dos membros do público. A identificação dos impactos é a primeira atividade a ser desenvolvida durante um EIA. Embora possa parecer uma atividade simples, sua dificuldade decorre da falta de conhecimentos quanto a natureza e a extensão dos impactos resultantes de uma variedade de ações localizadas em diferentes ambientes. A segunda atividade, a medição e a previsão dos impactos, envolve uma estimativa da provável natureza ou características dos impactos, em termos quantitativos e/ou qualitativos. Indicadores explícitos de impactos devem ser determinados e suas magnitudes estimadas. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

117 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Nessa atividade cuidados com incertezas e com a relativa objetividade e subjetividade dos dados devem ser considerados. A interpretação dos impactos envolve um exercício - ou avaliação - para estabelecer a importância dos impactos identificados e mensurados. Critérios explícitos devem ser utilizados para indicar o nível de incerteza e de riscos envolvidos, e para comparar os impactos entre si. A quarta atividade é a identificação das medidas mitigadoras e das medidas de monitoramento requeridas. Visto que apenas os impactos negativos foram identificados, medidos e interpretados, possíveis mecanismos de mitigação dos mesmos devem ser investigados, e a suas habilidade para produzir os objetivos desejados devem ser avaliados. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

118 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Uma vez que as medidas de mitigação estejam estabelecidas, é fundamental que um procedimento para seu monitoramento seja definido para: assegurar que os limites legais de despejo sejam respeitados; verificar se as medidas de mitigação serão implementadas como propostas no EIA; e prover verificação antecipada de danos ambientais, de forma a que ações sejam tomadas para prevenir e/ou reduzir a seriedade dos impactos não antecipados. Por fim, a comunicação das informações dos impactos é a apresentação dos dados quantitativos e qualitativos relativos aos impactos - o resultado do EIA - de uma forma que permita que não especialistas possam entendê-los. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

119 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Para realizar essas atividades três etapas principais devem ser cumpridas por um EIA: o estabelecimento de uma base de dados que descreva e situação existente; o desenvolvimento dos meios para descrever mudanças relacionadas ao projeto em implantação; e a previsão das mudanças no ambiente com ou sem o projeto, incluindo tanto os aspectos quantitativos como os qualitativos. A primeira etapa envolve técnicas para a coleta de dados, conforme estabelecido pelas ciências biofísicas, sociais e econômicas. Essas técnicas não são específicas para EIA, nem devem ser confundidas com métodos para avaliação de impactos.Elas simplesmente representam a aplicação de técnicas para coleta de dados. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

120 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
A coleta e organização desses dados - usualmente conhecidos como baseline data - tem por objetivo descrever as condições do ambiente antes do advento da atividade que requer o EIA. Dessa forma sua principal fiunção, ademais de de estruturar as informaçõe spara a próxima fase do EIA, é a de servir como parâmetro para o monitoramento, a longo prazo, de parâmetros ecológicos, sociais e econômicos. Uma quantidade massiva de dados, em detrimento de sua acuidade, precisão ou forma de aquisição não representa uma avaliação de impactos. Os aspectos principais desse exercício acontecem nas próximas duas etapas: identificação, medida e avaliação de impactos. Para realizar essa tarefa vários métodos foram desenvolvidos e usados. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

121 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Cinco métodos têm sido considerados como os mais importantes para o desenvolvimento de um EIA. A lista apresentada os coloca em ordem crescente de sofisticacão: checklist; matrizes de interação superposição de mapas; redes; e modelos de simulação Embora numerosos desenvolvimentos tenham sido feitos com esses métodos, existe um consenso de que nenhum deles pode ser aplicado para todas as situações. Ademais, todos esses métodos têm a tendência de identificar e descrever impactos, ao invés de avaliá-los. Adicionalmente a maioria deles é orientado para projetos, o que os limita. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

122 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Procedimentos Legais e Arranjos Institucionais A introdução do processo de EIA em um determinado país pode ser feita de duas maneiras: através de uma ação legislativa; e através de uma ação administrativa. Quanto a opção administrativa, assume duas possibilidades: decisão de gabinete - Canadá, Nova Zelândia, etc.; e declaração política, usualmente inserida em planos de desenvolvimento ou em estratégias nacionais para conservação. A opção legislativa tem sido a mais usual forma de introduzir o EIA, uma vez que é considerado o melhor procedimento para garantir conformidade com o processo. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

123 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
O arranjo institucional refere-se ao tipo e organização de agência que será responsável pela gestão do processo de EIA, sua relação com outras agências governamentais, empreendedores e o público; e o mecanismo para coordenação e cooperação entre todos os atores envolvidos com o processo de EIA. Esse arranjo varia de país para país, assim como no tempo para um dado país. Contudo, ele pode ser dividido em quatro possibilidades principais: atribuindo a responsabilidade a uma agência setorial - energia, agricultura, etc.; estabelecimento de departamentos ou unidades ambientais em áreas setoriais; estabelecimento de uma agência ambiental central; estabelecimento de um ministério. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

124 P assivos A mbientais

125 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições Passivos ambientais referem-se a benefícios econômicos que serão sacrificados em função de obrigação contraída perante terceiros para preservação e proteção ao meio ambiente (Kraemer) O passivo ambiental representa toda e qualquer obrigação de curto e longo prazos, destinados única e exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas a extinção ou amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive percentual do lucro do exercício, com destinação compulsória, direcionado a investimentos na área ambiental (Antunes) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

126 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições A ONU define passivo ambiental como sendo “[...] uma possível obrigação derivada de acontecimentos anteriores existente na data de fechamento do balanço, sendo que o resultado só se confirmará no caso de ocorrência no futuro de tais eventos ou de outros que escapem do controle da empresa”. (tradução livre). Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, conceitua passivo ambiental como “toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial”. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

127 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições Os passivos ambientais devem ser constituídos pela expectativa de sacrifício de benefícios futuros imposto por legislações e regulamentações ambientais, como taxas, contribuições, multas e penalidades por infrações legais e, ainda, em decorrência de ressarcimento a terceiros por danos provocados, estimativa de gastos para recuperação e restaurações de áreas degradadas, seja por iniciativa própria, seja exigido por lei ou terceiros. Enfim, todos os compromissos que impliquem o provável consumo de recursos futuros para fazer face às obrigações decorrentes de questões ambientais (Ribeiro) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

128 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições “VIII – passivo ambiental : todas as obrigações, contraídas de forma voluntária ou involuntária, que exigirão em um momento futuro entrega de ativos, prestação de serviços ou sacrifício de benefícios econômicos, em decorrência de transações ou operações, passadas ou presentes, que envolveram a instituição com o meio ambiente e que acarretaram algum tipo de dano ambiental; (Projeto de Lei de César Medeiros que altera o Política Nacional de Meio Ambiente) ..\..\..\LEGISLACAO\novo\auditoria ambiental\PROJETO DE LEI Nº , DE 2003.htm ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

129 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições Diferença básica de Passivos Ambientais e Contingências Ambientais (passivos contingentes), segundo Tadeu Cendón Ferreira (PwC) – “na contingência ambiental não é provável que ocorra uma saída de recursos” ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

130 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições Área contaminada localidade onde determinada(s) substâncias ocorre(m) em concentrações acima de padrões de referência e onde uma avaliação indica que representa ou poderá representar, incluindo alteração de uso/ocupação do solo, risco imediato ou de médio/longo prazo para a saúde humana ou meio ambiente. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

131 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Definições DESCONTINUIDADE DE ATIVOS – FASB 143 – quando uma fábrica ou unidade está em processo de descontinuidade operacional, os custos com a recuperação do meio ambiente, que inclui a remoção dos equipamentos e todos os ativos que estavam ali dispostos, deverão ser computados como um passivo ambiental no momento da decisão de se descontinuar a operação. Situação particular para atividades com vida útil limitada (mineração / plataformas de petróleo) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

132 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Levantamento Preliminar Processo de controle interno para o gerenciamento de passivos ambientais Processos de aquisição e fusão ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

133 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Levantamento Preliminar Uso histórico de áreas Operações antigas / processos desativados Destinação / disposição dos resíduos sólidos (próprio /terceiros) Armazenamento e transporte de produtos perigosos Acidentes / vazamentos (histórico) Lançamento de efluentes industriais (cursos d’água / solo) Emissões atmosféricas Desativação de empreendimentos Licenciamento ambiental / Termos de Ajustes de Conduta Entorno (uso do solo / recursos hídricos / atividades) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

134 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Levantamento Preliminar ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

135 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Levantamento Preliminar Norma E Standard Practice for Environmental Site Assessments: Fhase I - Environmental Site Assessment Process - da ASTM - American Society for Testing and Materials. Norma E Standard Practice for Environmental Site Assessments; Transaction Screen Process ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

136 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Levantamento Preliminar Aquisição e fusão Relacionamento com stakeholders e termos e acordo firmados. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

137 Avaliação Sim Não Sim Não Fase I Levantamento Preliminar
Identificado risco de Contaminação/passivo ? Fase II Diagnóstico Preliminar Arquivar documentos Sim Não Confirmada Contaminação/passivo ? Sim Não ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

138 uso futuro Avaliação/Mensuração Discussão com partes interessadas Sim
Fase III Diagnóstico Detalhado Caracterização quali-quantitativa uso futuro Arquivar estudos e avaliar necessidade de monitoramento Fase IV Análise de Riscos Discussão com partes interessadas Riscos são relevantes ? Remediação/controle Sim Não ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

139 Avaliação/Mensuração
Fase V Diagnóstico Complementar Plano de Remediação (conceitos e metas) Órgão Ambiental Fase VI Implementar ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

140 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
COMUNICAÇÃO Comunidade afetada diretamente e/ou imprensa ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

141 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização OBRIGATORIEDADE IMPOSTA PELO ÓRGÃO AMBIENTAL OU EXIGÊNCIAS LEGAIS ATUAÇÃO RESPONSÁVEL (PRINCÍPIOS ÉTICOS E/OU DA POLÍTICA AMBINETAL ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

142 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização O reconhecimento da existência de um passivo ambiental não está ligado necessariamente a uma obrigação legal de assim o fazer. A empresa pode reconhecê-lo por sua diretoria achar correto e adequado o fazer (responsabilidade ambiental). Assim sendo, fica a critério de cada organização reconhecer suas exigibilidades espontaneamente ou por imposição jurídica. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

143 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização O reconhecimento e contabilização de uma obrigação ambiental somente no momento de seu pagamento são totalmente erradas, uma vez que vão de encontro ao princípio da realização da receita e da confrontação das despesas, também conhecido como Princípio da Competência do Exercício. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

144 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização A Norma Internacional de Contabilidade n. 37 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (IAS 37) – requer que uma provisão seja registrada se: i) uma entidade tem uma obrigação presente como resultado de um evento passado; ii) é provável que uma saída de recursos seja requerida para satisfazer a obrigação; e iii) o montante devido possa ser razoavelmente estimado. Obs. Um passivo ou ativo ambiental deve ser reconhecido quando os três requerimentos forem atendidos. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

145 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização Posição do FASB “Uma contingência é definida como uma condição, situação ou conjunto de circunstâncias existentes que envolvem incertezas relacionadas com possível ganho [...] ou perda [...] para um empreendimento que serão definitivamente resolvidas quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer” (primeiro parágrafo do FAS5). As contingências podem resultar da aquisição de um ativo, redução de um passivo, perda ou prejuízo de um ativo ou contração de um passivo, sempre relacionadas com a incerteza de ocorrência do determinado evento ou de sua exigibilidade. Como expresso através de sua conceituação, esta incerteza está relacionada a ocorrência de eventos futuros que podem ser classificados como: prováveis, razoavelmente possíveis e remotos. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

146 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização A contabilização é necessária, segundo o oitavo parágrafo do FAS 5, quando ambas as seguintes condições forem conhecidas: informação disponível previamente para divulgação através dos demonstrativos financeiros indicando que é provável que um ativo tenha sido prejudicado ou um passivo tenha sido contraído na data do demonstrativo financeiro. Isto implica na condição de ser muito provável que um ou mais eventos futuros ocorrerão confirmando o fato da perda. a quantia da perda possa ser razoavelmente estimada. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

147 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização Com relação ao momento de reconhecimento dos passivos ambientais, a ONU (2001:10) afirma que: “ Os custos relacionados com a restauração de regiões ou a eliminação de ativos de longa duração que a empresa está obrigada a cumprir devem ser reconhecidos plenamente como um passivo ambiental no momento em que se determine a necessidade de adoção de medidas corretivas para proceder a restauração, limpeza ou eliminação ”. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

148 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização Apesar dos parâmetros delineados, que se baseiam na prática contábil adequada sob o ponto de vista de princípios fundamentais da Contabilidade, a administração das empresas normalmente tem tomado a decisão de registrar o passivo por outros motivos que não a avaliação periódica de sua exposição a contingências ambiental. Esse registro tem-se dado em diferentes momentos : ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

149 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Reconhecimento e Contabilização Descoberta de passivos ambientais por estudos internos quando se conclui pela necessidade de se efetuar remediação de áreas contaminadas, durante o estudo das alternativas de recuperação e sua viabilidade; após o estudo das alternativas de recuperação e sua viabilidade, quando então está definido o método a ser usado para recuperação e monitoramento de áreas contaminadas; quando notificado pelas autoridades; e à medida que os custos de recuperação incorrem. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

150 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Mensuração Mensurar significa medir. Em termos contábeis, esta medição consiste no processo de exprimir monetariamente determinado item, transação ou reflexo positivo ou negativo da operação da empresa. É importante uma correta mensuração para verificar a relação custo-benefício, normalmente em médio e longo prazos, dos investimentos ambientais e da própria rentabilidade da empresa e, também, possibilitando aos gestores da companhia a adequação, redirecionamento e correção de eventuais falhas operacionais, técnicas e estratégicas na condução da gestão ambiental. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

151 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Mensuração Quando existir dificuldades para estimar o valor de um passivo ambiental, deve-se indicar a melhor estimativa possível, DESDE QUE RAZOÁVEL. Nas notas explicativas devem ser divulgadas as informações sobre o método utilizado para elaborar esta estimativa”. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

152 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Mensuração São indicados alguns métodos, classificados como “preferido” e “aceitáveis. O método classificado como preferido é o do valor atual, o qual leva em consideração o volume atual de gastos futuros estimados, tendo por base o valor da realização das atividades necessárias para preservação ou limpeza do meio ambiente, trazido a valor presente (data dos demonstrativos contábeis) pela taxas de desconto, normalmente utilizadas no país onde está localizada a empresa. Ressalta-se, portanto, que este método apresenta um certo nível de incerteza, haja vista que ele envolve fatores macro-econômicos e circunstanciais futuros, representando uma “estimativa”. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

153 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Mensuração Como métodos aceitáveis encontram-se o método do custo atual - “previsão dos gastos antecipados durante o curso das operações relacionadas”. O primeiro método implica em determinar no exercício em curso, o custo estimado para realizar as atividades de restauração da natureza, tendo por base as condições atuais e vigentes para realizá-las. Sugere-se que o valor do passivo ambiental calculado por qualquer um dos métodos supra citados deve ser revisado periodicamente com a finalidade de ajustá-lo caso alguma das premissas utilizadas no cálculo tenha apresentado variação de um exercício para outro. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

154 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Tratamento Contábil O QUE “PODE” SER PROVISIONADO ? Registro de provisões e contingências (situação provável, possível ou remota) Despesas operacionais / não operacionais Despesas x Imobilizado O regime de competência Efeitos fiscais ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

155 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Divulgação Comentário no Relatório da Administração Provisão contábil para contingências e/ou investimentos Registros contábeis específicos (centros de custos e/ ou plano de contas) Notas explicativas Relatórios especiais (ADR’s / SEC) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

156 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Impacto na Rentabilidade das Empresas Redução do resultado (desembolso/despesa/provisão) Menor rentabilidade sobre o patrimônio Menor distribuição de dividendos Menor remuneração de diretores (remuneração variável em função de metas) Menor remuneração dos funcionários (distribuição de lucros e capital de giro) ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

157 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
PREVENÇÃO Sistema de Gestão Ambiental Controles Internos Gerenciamento de terceiros Atendimento à legislação e compromissos formais Seguros para cobertura de danos ambientais PASSIIVO AMBIENTAL – RISCO E OPORTUNIDADE ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

158 Exemplo de mudança de cobertura: perda de florestas
Áreas de florestas convertidas Remanescentes florestais ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

159 Mudanças de uso e cobertura no contexto de mudanças globais
Climáticas: Aumento de temperatura Mudanças nos níveis de precipitação Aumento do nível do mar Variabilidade e eventos extremos Sistemas Humanos e Naturais Recursos terrestres e aquáticos Ecossistemas e biodiversidade Áreas povoadas e infra-estrutura Sistemas agrícolas Saúde humana Vulnerabilidade Adaptação Emissões e Concentrações Gases do efeito estufa e aerosóis provenientes Queima de combustíveis fósseis e mudanças de cobertura Caminhos de Desenvolvimento Sócio-econômico Mudanças demográficas Crescimento Econômico Tecnologia Políticas Públicas e Instituições ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

160 Questões regionais e locais: Exemplos na Amazônia brasileira
ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

161 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Outro exemplo de impacto: exploração seletiva de madeira e susceptibildade ao fogo ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ Fonte:

162 Outro exemplo: possíveis impactos negativos da expansão da soja
Expulsões de populações tradicionais e pequenos produtores; Degradação do solo; Contaminação dos rios por agrotóxicos; Novos desflorestamentos; Urbanização sem infra-estrutura. ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ Becker, 200. completar

163 Modelos Estatatísticos
Modelos baseados em regressão múltipla e outras técnicas multivariadas (e.g., análise canônica). Podem ser contínuos ou discretos; com finalidade “explanatória” ou preditiva: Contínuos (e.g., regressão linear múltipla) : LUT i = a + b1X1 + b2X bnXn + ei, onde, LUTi é a área ocupada pelo uso i (em cada zona/célula), e X1, X2, ..Xn as variáveis de previsão utilizadas Incorporação de aspectos quantitativos (taxas, etc); Exemplo: módulo de regressão linear do CLUE (Apresentado na seção de Modelos Integrados) Discretos: Modelam a probabilidade de haver mudança do uso i para uso j; “discrete choice models”, baseados em logit e probit models; Exemplos: modelos econômicos espaciais de BockStael e modelo de Dinâmica da paisagem (apresentado na seção de modelos de simulação espacial); ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

164 ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ
Econométricos Aplicação de técnicas de regressão múltipla à análise de problemas que envolvam demanda e oferta. Sistemas de equação que expressam as relações entre a demanda e/ou produção e seus fatores determinantes, assim como entre demanda e produção entre si. Vários métodos foram desenvolvidos especialmente para resolver este tipo de sistema. Exemplos: Estáquio Reis (IPEA): Andersen et al. (1997) Projeto Nemesis Marcellus Caldas (PhD Esalq/MSU) – Amazônia/micro ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ

165 Exemplo de mudança de cobertura: perda de florestas
Áreas de florestas convertidas Remanescentes florestais ECONOMIA AMBIENTAL - EDUARDO DINZ


Carregar ppt "Especialização em Gestão Ambiental"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google