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Argumentos a favor da Evolução
Prof. Ana Rita Rainho
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Dados da embriologia Quanto mais aparentados são os seres entre si, mais tardiamente surgem as diferenças no desenvolvimento embrionário
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Dados da anatomia comparada
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Estruturas homólogas
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Estruturas homólogas A mesma estrutura está adaptada para desempenhar funções diferentes. Mesmo plano estrutural, aspecto morfológico diferente. Indicativo de adaptação a meios diferentes -> evolução divergente.
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Evolução divergente Ancestral comum, por adaptação a meios diferentes, origina vários grupos distintos.
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Séries Filogenéticas São formas de organizar os organismos, de maneira a reflectir a forma como estes evoluíram ao longo do tempo. Podem ser progressivas ou regressivas.
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Séries Filogenéticas Progressivas Regressivas
Quando os órgãos homólogos apresentam uma complexidade crescente Ex: sistema circulatório vertebrados A partir de um órgão ancestral mais complexo foram surgindo órgãos mais rudimentares Ex: membros dos cavalos, perda de membros nas serpentes
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Séries Filogenéticas Progressivas
Quando os órgãos homólogos apresentam uma complexidade crescente Ex: sistema circulatório vertebrados
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Séries Filogenéticas Regressivas
A partir de um órgão ancestral mais complexo foram surgindo órgãos mais rudimentares Ex: membros dos cavalos, perda de membros nas serpentes, redução das asas nas aves corredoras
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Estruturas vestigiais
São estruturas sem significado ou função aparente em algumas espécies, mas com função bem determinada noutras espécies. Ex: osso do fémur das baleias, apêndice no ser humano.
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Estruturas vestigiais
Indicam a existência de um ancestral comum com características morfológicas diferentes das actuais.
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Ambas estão adaptadas para o voo.
Estruturas análogas Asas de vertebrados – estruturas ósseas revestidas Asas de insectos – Prolongamento do exoesqueleto de quitina Ambas estão adaptadas para o voo.
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Ambos estão adaptados a um clima quente e seco.
Estruturas análogas Cactos (América) e Eufórbias (Ásia e África). Presença de folhas transformadas em espinhos e caules que armazenam água, apesar de fazerem parte de grupos muito distintos. Ambos estão adaptados a um clima quente e seco.
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Estruturas Análogas Estruturas anatomicamente diferentes encontram-se adaptadas para a mesma função. Mesmo aspecto morfológico externo, mas a organização interna é diferente. Indicativo de adaptação a meios semelhantes -> evolução convergente.
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Evolução convergente Ancestrais distintos, por adaptação a meios semelhantes, originam seres aparentados morfologicamente.
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Dados da Paleontologia
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Paleontologia Indicam-nos que no passado os organismos eram muito diferentes dos actuais -> evoluíram Espécies sintéticas (fósseis de transição): fósseis de espécies com características semelhantes a dois grupos actuais Os organismos não tiveram uma origem independente
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Archaeopteryx – antepassado comum às aves e répteis actuais
Fósseis de transição Archaeopteryx – antepassado comum às aves e répteis actuais
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Formas de transição Ambulocetus natans, teria sido a forma de transição entre o ancestral terrestre e as orcas actuais
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Ichthyostega – antepassado comum a peixes e répteis
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Dados da Biogeografia Biogeografia – analisa a distribuição geográfica dos seres vivos. Quanto maior é a proximidade física, mais aparentadas são as espécies; quanto maior a distância, mais distintas, mesmo com condições ambientais semelhantes.
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Dados da Biogeografia Gralhas. Distribuição geográfica próxima, grande semelhança anatómica. Mamíferos e marsupiais. Diferentes formas, grandes distâncias.
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Dados da Biogeografia Excepção 1
Explica-se a grande diversidade de formas de organismos em zonas geograficamente próximas por adaptação a meios diferentes (evolução divergente).
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Dados da Biogeografia Excepção 2
Onça (América do Sul) Leopardo (África) Formas semelhantes em zonas geograficamente distintas explicam-se por no passado os continentes terem estado juntos na altura em que houve a formação da espécie, que permaneceu pouco alterada até aos dias de hoje.
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Dados da Biologia Molecular
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Análise de proteínas Quanto mais aparentados são os organismos, maior é a sua semelhança a nível molecular. Se o ADN codifica as proteínas, quanto mais semelhantes forem as proteínas dos organismos, mais semelhante será o seu ADN e o seu grau de parentesco evolutivo. Estrutura da molécula de hemoglobina em alguns vertebrados
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Hibridação de DNA DNA espécie A DNA espécie B Mede-se o grau de emparelhamento entre cadeias de DNA de espécies diferentes. Quanto mais próximas, maior o emparelhamento. Mede-se a quantidade de calor necessária para separar a cadeia híbrida. Quanto mais calor necessário, maior é o número de ligações estabelecidas. Aplicação de calor permite a separação das cadeias Colocam-se as cadeias seleccionadas no mesmo tubo de ensaio e arrefece-se para que haja emparelhamento Quanto maior for o grau de emparelhamento, mais semelhantes são as cadeias e mais próximas as espécies.
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Dados sorológicos Mede-se a extensão da resposta imunitária.
O sistema imunitário de um qualquer indivíduo reconhece como estranhas proteínas diferentes das suas, respondendo com a produção de anticorpos específicos (presentes no soro extraído do plasma sanguíneo). Mede-se a extensão da resposta imunitária. Quanto mais afastada evolutivamente uma espécie se encontra de outra, maior o número de proteínas diferentes e, há mais produção de anticorpos. Como os anticorpos são específicos, quanto maior a complementaridade entre os anticorpos e as proteínas, maior a aglutinação obtida (e o grau de parentesco)
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Dados sorológicos A injecção de soro humano no coelho permite obter anti-corpos anti-proteínas humanas. Quanto maior a complementaridade entre as proteínas nos soros em análise e os anticorpos anti-humano, maior a reacção de aglutinação. O soro contendo anticorpos anti-humano é adicionado a soros obtidos de outros animais e mede-se a aglutinação. Maior o grau de parentesco entre o animal do soro em análise e o homem.
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