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DIVERSIDADE E O ENSINO RELIGIOSO LIDIA KADLUBITSKI

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Apresentação em tema: "DIVERSIDADE E O ENSINO RELIGIOSO LIDIA KADLUBITSKI"— Transcrição da apresentação:

1 DIVERSIDADE E O ENSINO RELIGIOSO LIDIA KADLUBITSKI Lidia.k@pucpr.br

2 O QUE É DIVERSIDADE?

3 DIVERSIDADE A palavra “diversidade” origina-se do latim diversitate, que significa: diferença, dessemelhança, dissimilitude (BUARQUE, 1999).

4 DIVERSIDADE CULTURAL A diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade (UNESCO, 2002, art. 1º).

5 Formas diferentes de saudar

6 Formas diferentes de morar

7 Diferenças de vestir Berbere Japonês Ucraniano

8 Formas diferentes de vestir Gaúcho Rural Urbano Vaqueiro nordestino

9 Diferenças de hábitos culinários Paraná - Barreado Gaúcho – Churrasco Pará – Pato no tucupi Bahia – Acarajé

10 Modos diferentes de comer

11 Formas diferentes de celebrar

12 A cultura _ Produção / criação humana. diz respeito às vivências concretas dos sujeitos de uma determinada sociedade.

13 TRADIÇÃO CULTURAL CELEBRAÇÃO CONVIVÊNCIA LINGUA ALIMENTAÇÃO ARQUITETURA VESTE ARTE DANÇA ETNIA SIMBOLOS VALORES RITOS A cultura é um emaranhado complexo de elementos que se entrecruzam(GEERTZ, 1989, p. 15).

14 Diversidade cultural brasileira A cultura brasileira é composta de uma multicultura ou seja, de uma infinidade de culturas que se cruzam em forma de teia. NorteNordesteSudesteCentro-OesteSul

15 DIVERSIDADE CULTURAL A diversidade sempre esteve presente na história da humanidade (muitas etnias, culturas, línguas). Nos 192 países, 05 continentes.

16 DIVERSIDADE CULTURAL Com a evolução das sociedades e com o desenvolvimento da tecnologia, principalmente de navegação, no séc. XV, iniciou-se a colonização da África, América e Ásia, e o processo histórico da imposição do etnocentrismo ocidental ao mundo, e, com ele, a homogeneização cultural. A educação escolar exerceu um papel fundamental, tendo por função difundir e consolidar a cultura ocidental e eurocêntrica.

17

18 A exclusão, o preconceito e a discriminação étnica, religiosa e outras, presentes em nossa sociedade e no mundo todo, se dá porque as pessoas aprendem a ver as culturas, diferentes das suas, e as julgam do seu ponto de vista, desconhecendo o outro. Na verdade cada qual considera bárbaro, o que não se pratica na sua terra (MONTAIGNE,1961, p.261). DIVERSIDADE CULTURAL

19 O melhor antídoto do preconceito é o conhecimento. (INCONTRI; BIGHETO, 2010)

20 MARCO HISTÓRICO DA INCORPORAÇÃO DA DIVESIDADEC NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Período pós-segunda guerra mundial – ONU; Declaração Universal dos direitos humanos - 1948. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Atribui a educação a responsabilidade em desenvolver e respeitar toda a herança cultural de determinada população (BRASIL, 1991).

21 ASPECTOSDCNCP 2006 CONEB 2008 PNE 2001 LDB 9394/96 Const. 1988 ÉtnicaSim ReligiosaSim Inclusão / necessidades especiais Sim SexualSim NãoSim Faixa geracionalSim GêneroSim NãoSim Educação rural / do campo Sim Não Educação ambientalSim Classes sociaisSim

22 O QUE É DIVERSIDADE RELIGIOSA?

23 DIVERSIDADE RELIGIOSA A religião provém da elaboração cultural, presente em todos os povos, em todas as épocas históricas. Desde os tempos mais remotos, a humanidade, se questiona sobre o mistério da sua existência, da criação do Universo, d o sentido da vida e da transcendência em relação às questões vitais que preocupam o ser humano: De onde vim? Para onde vou?

24 DIVERSIDADE RELIGIOSA Apesar da sua diversidade, em quase todas as religiões, como fenômenos individuais e sociais, se encontram as seguintes características: Crenças no sobrenatural, no Sagrado (Deus, Ser Supremo):

25 Com o qual se comunicam por meio de rituais, celebrações:

26 Utilizando-se vestimentas, instrumentos, livros sagrados, etc:

27 Que são dotados de simbolismo, ou seja, de significado religioso

28 São realizados em lugares Sagrados como igrejas, templos, terreiros, mesquitas etc.

29 Cada religião assume diferentes formas de acreditar, de celebrar e de relacionar-se com Alteridade (DEUS/SER SUPREMO) e de simbolizar de formas diferentes as experiências religiosas vivenciados pelo povo de cada cultura religiosa.

30 DIVERSIDADE RELIGIOSA NO BRASIL Na sociedade brasileira, estão presentes inúmeras religiões, provenientes da diversidade cultural presente no Brasil. Bem como a religiosidade brasileira é bastante diversificada, ela se manifesta de múltiplas maneiras: de um lado como parte do modo de ser de muitos indivíduos ainda que não professem uma religião em especial de outro, em decorrência das diferentes religiões praticadas.

31 DIVERSIDADE RELIGIOSA NO BRASIL Entre as religiões no Brasil: o cristianismo é o mais expressivo; catolicismo é o mais numeroso, mas este vêm reduzindo nas últimas décadas, devido principalmente, ao crescimento de evangélicos, do número dos que se identificam sem religião e do despontar de outras presenças religiosas que por vezes subsistiram de forma abafada: Como a Doutrina Espírita, as Religiões de matriz Africana como a da Umbanda e o Candomblé, Orientais, Indígenas e outras.

32 DADOS DOS ÚLTIMOS 138 ANOS

33 DADOS DOS ÚLTIMOS 70 ANOS

34 DADOS DOS ÚLTIMOS 10 ANOS

35 DIVERSIDADE RELIGIOSA Como nós conhecemos estas expressões religiosas? Para podermos mediar os nossos educandos a conhecê-las e respeitá-las? O conhecimento é a palavra chave para o diálogo. É pré-requisito para o fortalecimento da identidade religiosa e o diálogo inter- religioso na sociedade.

36 DIVERSIDADE RELIGIOSA Ao longo da Historia da humanidade, infelizmente, a convivência dos seres humanos, com a alteridade, nem sempre foi pacifica. Historicamente muitos conflitos e guerras violentas foram e ainda são travados em nome de uma determinada crença religiosa ou de outra. Se a religião tem por objetivo ligar as pessoas ao Sagrado e unir as pessoas, porque discriminar, ofender aqueles que não pensam da mesma forma?

37 “não haverá paz verdadeira até que todos os grupos e comunidades reconheçam a diversidade de culturas e religiões da família humana, dentro de um espírito de respeito mútuo e de compreensão” (SEDH, 2007, p.10).

38 Descobrimento do Brasil, colônia, império. 1500 O ER tinha como objetivo o ensino da religião católica, tendo o caráter catequético. Proclamação da República 1889 O ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório, de modo que foi rejeitado o monopólio da religião católica apostólica romana. Constituição de 1934 1934 ER no Brasil como área de conhecimento, de frequência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno. Constituição de 1988 1988 Art VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias. o art. 210, ER de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL

39 A LDB 9394 no art. 33: “Assegura o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo” (BRASIL, 1996). A partir desta data, a compreensão da disciplina de Ensino Religioso é vista sob a ótica pedagógica e não mais sob a dimensão teológica

40 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL Os PCNER de 1997, propõem para a disciplina de ER: Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira, cuja marca predominante é a diversidade.

41 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL O conteúdo para o Ensino Religioso proposto no PCNER: Culturas e tradições religiosas; Textos Sagrados (orais e escritos); Teologias; Ritos (rituais, símbolos e espiritualidades); Ethos.

42 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: DIDÁTICA: ARTE DE ENSINAR;

43 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: DIDÁTICA: ARTE DE ENSINAR;  Conhecimento científico;  Metodologia – capaz de mobilizar – motivar – suscitar a emoção que interfere na retenção da informação;

44 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: DIDÁTICA: ARTE DE ENSINAR;  Ter vínculo com o aluno; considerar o conhecimento prévio para estudar um novo tema;  Promover a interação dos alunos para propiciar a sistematização do conhecimento.

45 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: DIDÁTICA: ARTE DE ENSINAR;  MOBILIZAÇÃO – DISCUSSÃO – SISTEMATIZAÇÃO: Utilizar estímulos que ativem os 5 sentidos: o Dinâmicas, música, jogos, brincadeiras, pesquisas, estudos de textos, histórias, dramatizações, para tornar a construção do conhecimento prazerosa.

46 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: Contextualizada ;

47 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: Processual;

48 LÚDICA - CRIATIVA

49 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: Coerente com a faixa etária do aluno;

50 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: Considerando a diversidade;

51 ENSINO RELIGIOSO: SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA Deve-se oportunizar o estudo do fenômeno religioso, das Tradições religiosas de maneira: Dando liberdade de escolha da religião, sem proselitismo.

52 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL Incorporar efetivamente o tema da diversidade religiosa na prática educacional, requer esforço. E deve iniciar por seus educadores. É necessário, ultrapassar padrões de leitura exclusivos da própria cultura e estender o campo de visão para outros modos de fazer cultura, religião e religiosidade e trabalhar efetivamente a diversidade religiosa presente na sociedade brasileira.

53 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL O ER a partir da perspectiva da diversidade no Brasil es sendo incorporado pelas diferentes publicações:  Os cadernos Pedagógicos (SEED / SME);  As Coleções de livros didáticos de Ensino Religioso:  Redescobrindo o Universo Religioso (Vozes);  Diferentes Jeitos de Crer (Ática);  Ensino Religioso de Inês Carniatto (Paulinas);  A Revista Diálogo - Revista de Ensino Religioso.

54 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL Os recursos didáticos possibilitam aos professores elaborar conhecimentos referentes às representações do Transcendente nas mais diversas Tradições Religiosas. Bem como, estes recursos oferecem sugestões de atividades e pesquisas a serem propostas aos estudantes para a construção da aprendizagem referente aos temas de forma significativa e oportunizando o exercício da cidadania.

55 DIVERSIDADE E ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL O Ensino Religioso, na escola, integra dentro de uma visão de totalidade, os vários níveis de conhecimento: sensorial; intuitivo; afetivo; relacional; religioso.

56 ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL A PARTIR DA DIVERSIDADE Atende a legislação da educação nacional vigente, de forma didática os saberes inerentes ao fenômeno religioso das diferentes Tradições religiosas são contemplados, sem ignorar a história e o contexto cultural do aluno.

57 Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. Nelson Mandela


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