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FARMÁCIA HOSPITALAR Carga Horária Semanal: 02 horas/aula

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Apresentação em tema: "FARMÁCIA HOSPITALAR Carga Horária Semanal: 02 horas/aula"— Transcrição da apresentação:

1 FARMÁCIA HOSPITALAR Carga Horária Semanal: 02 horas/aula Carga Horária Semestral: 40 horas/aula Período Letivo: 1º semestre de 2009 Nome do Professor Responsável: Marcos José Ferraz Moura s:

2 Objetivos OBJETIVOS GERAIS Proporcionar aos alunos conhecimentos dos fluxos, rotinas e serviços prestados pela Farmácia Hospitalar, segundo as tendências atuais, a ética e a legislação vigente.

3 Objetivos 2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Percepção da importância administrativa, técnica e financeira da farmácia hospitalar . Conhecimento dos sistemas de distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares aos pacientes internados. Entendimento da importância da seleção e gestão dos estoques de medicamentos e materiais médico hospitalares. Conhecimento do impacto que a farmacoeconomia, a atenção farmacêutica e a farmacovigilância causam na melhoria da qualidade e redução de custos para a farmácia hospitalar. Desenvolver senso crítico, responsabilidade, comprometimento, comunicação (interpretação e expressão), liderança e capacidade de gestão.

4 Conteúdo Programático
Tipos de hospitais. - Estrutura organizacional e objetivos do serviço de farmácia. - Seleção de medicamentos e legislação. - Aquisição, armazenamento e gestão dos estoques de medicamentos. - Sistemas de distribuição de medicamentos. - Infecção Hospitalar , Anti- sépticos e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. - Atenção Farmacêutica, Farmacoeconomia, Farmacovigilância. - Mercado Farmacêutico, Pharmacy Benefit Management ( PBM), Home Care, Managed Care.

5 Metodologias de Avaliação
AVALIAÇÃO PROCESSUAL (peso 2) A cada quatro semanas (excetuando a 1º ) haverá uma avaliação processual - sobre o conteúdo ministrado. Na 12ª semana será apresentado ao aluno o diagnóstico de seu aproveitamento e de suas necessidades atitudinais, procedimentais e cognitivas Na 17ª semana será apresentado ao aluno o diagnóstico final de sua avaliação processual AVALIAÇÃO FINAL (peso 3) Na 18ª semana será feita uma avaliação escrita, individual, sem consulta, de todo o conteúdo programático

6 Bibliografia - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAVALLINI, M.E.; BISSON, M.P. Farmácia Hospitalar. São Paulo: Manole, 2002. CONSELHO FEDERAL FARMÁCIA. Guia Básico para Farmácia Hospitalar. Brasília: CFF, 1997. GOMES, M. J. V. M. ; REIS,.A . M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem da Farmácia Hospitalar. 1. Ed., Belo Horizonte Atheneu, 2000, 559p. MAIA NETO, J.F. Farmácia Hospitalar - Um enfoque sistêmico. 2.ed. Brasília: Thesaurus, 1990. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para Farmácia Hospitalar. Brasília, 1992. CIMINO, J.S. Iniciação à farmácia hospitalar. São Paulo: Artpress, [19__]. - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LOPES, H.V. Novos Antibióticos na Prática Clínica Hospitalar e Ambulatorial. São Paulo: OFFICE, 2000. BARROS, E.; BITTENCOURT, H.; CARAMORI, M.L.; MACHADO, A. Antimicrobianos: consulta rápida. 3.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

7 Conteúdo Programático
1a: Histórico e conceitos da Farmácia 2º: Tipos de hospitais, estrutura, porte, objetivos financeiros, corpo clínico . 3º: Estrutura organizacional do serviço de farmácia. 4a: Comissão de Farmácia e Terapêutica e Formulários de Medicamentos. 5º: Aquisição e armazenamento de estoques de medicamentos e correlatos. 6º: Sistemas de controle de estoques curva ABC/XYZ, Sistema de máximos e mínimos. 7º:Sistemas de distribuição de medicamentos I. 8º:Sistemas de distribuição de medicamentos II

8 Conteúdo Programático 2
9º: Unidades Satélites de Farmácia e Kits de procedimentos. 10º: Unitarização de Medicamentos 11º: Central de misturas Intravenosas. 12º: Central de Esterilização de Materiais. 13º: Infecção Hospitalar e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. 14º: Estudo dirigido em Farmacovigilância 15º: Mercado Farmacêutico, PBM, Home Care, Managed Care, Atenção Farmacêutica 16º:. º Semana: Farmacoeconomia 17. Avaliação Final 18º. Devolutiva da Avaliação Final. 19º Avaliação Substitutiva. 20º Devolutiva da Avaliação Substitutiva.

9 “A síndrome do sapo fervido”
“Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com água da lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudança do ambiente) e morre quando a água ferve, inchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente, já com água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo.”

10 Considerações de Luiz Carlos Cabrera e outros autores:
“Alguns empresários e executivos tem um comportamento similar ao do “Sapo Fervido”. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo inchadinhos e felizes”, sem se darem conta das mudanças. Outros, felizmente, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam, em ações que representam na metáfora, as mudanças necessárias. Algumas empresas também tem as mesmas reações acima mencionadas, impulsionadas pela sua própria cultura, crenças e valores. É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo. Em menos de dois séculos passamos pela 1ª e 2ª Revoluções Industriais e alcançamos a Revolução da Informação e do Conhecimento.

11 É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo. Em menos de dois séculos passamos pela 1ª e 2ª Revoluções Industriais e alcançamos a Revolução da Informação e do Conhecimento. E, o que tem sido feito pelas empresas para acompanhar estas mudanças tão turbulentas? Que respostas tem sido dadas às pressões do ambiente externo? Estamos mudando a organização, sistemas de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado na competitividade, de funcionários mais maduros e conscientes? Temos várias empresas “Sapos Fervidos” por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidas, na ‘água que se aquece a cada minuto. Sapos Fervidos que não perceberam que o conceito de administrar mudou e que a empresa culturalmente também deve mudar. O antigo “administrar é obter resultados através das pessoas”, foi gradualmente substituído por : administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo e superando os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades”.

12 Os Sapos Fervidos não perceberam, também, que seus executivos, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E que, para isso, o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos o culto ao individualismo, e a turbulência exige, hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas, e saber ouvir. Os Sapos Fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, “boiarão” no mundo da produtividade, de qualidade e do livre mercado.”

13 FARMÁCIA HOSPITALAR CONCEITO
A Farmácia Hospitalar é a Unidade cujo objetivo é suprir todas as necessidades do hospital no que se refere a materiais médicos e medicamentos Objetivo Planejamento, aquisição, Análise, armazenamento, distribuição e controle de medicamentos e outros materiais de saúde

14 FARMÁCIA RESPONSÁVEL TÉCNICO Farmacêutico ou Bioquímico
Responsabilidades do Fluxo Fluxo: Prescrição – Requisição - Distribuição - Dispensação médico enfermagem farmacêutico enfermagem

15 Responsabilidades Competências Autoridade Poder

16 COMISSÕES COMISSÃO DE FARMÁCIA: Membros:
Farmacêutico, Diretor Clínico, SCIH, Nutricionista COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO: Farmacêutico, Diretor Clínico, SCIH, Nutricionista, Administrador

17 REQUISITOS PARA FUNCIONALIDADE DAS COMISSÕES:
Divulgação ampla e irrestrita Apoio eficaz da Diretoria Envolvimento da Diretoria Clínica Cooperação da SCIH

18 Ferramentas de Gestão Planejamento, Organização, Direção e Controle
Rastreabilidade Medicamentos e Drogas Controladas Curva ABC e Curva XYZ

19 Contexto maior - HOSPITAL
OBJETIVOS Recuperar a saúde Prevenir a doença Promover o ensino e a pesquisa SAÚDE Completo bem estar físico, mental e social . (OMS) Saúde é um estado de relativo equilíbrio da forma e função do organismo, que resulta de seu ajustamento dinâmico às forças que tendem a perturbá-lo. (Perkins)

20 A Farmácia Hospitalar, dentro deste contexto exerce papel fundamental, já que, realizando seus objetivos: “suprir as necessidades hospitalares no que se refere a materiais médicos e medicamentos” , torna-se um dos protagonistas na finalidade maior dos hospitais: PROMOVER A RECUPERAÇÃO DA SAÚDE DOS PACIENTES

21 INVENTÁRIO CONCEITO FINALIDADE Quanto à Freqüência Quanto ao tipo
Permanente Periódico Quanto ao tipo Geral Parcial

22 INVENTÁRIO 2 PROVIDÊNCIAS ANTES DO INVENTÁRIO Pendências
Vencidos, danificados ou impróprios ao consumo Ordenação (organizar) Atualização dos saldos Determinar duração e tipo Informar os demais setores Treinar pessoal

23 INVENTÁRIO 3 ROTINAS Abertura Duração Fechamento

24 Sistema de distribuição de medicamentos
Conceito: É o ato de entrega racional de medicamentos aos pacientes, prestando informações a cerca das características farmacodinâmicas dos mesmos, bem como estudo da posologia, verificação de interações medicamentosas e com alimentos, contra-indicações, dentre outras. Estas informações devem ser repassadas a clientela do hospital de forma clara e objetiva de modo que a mesma não tenha nenhuma dúvida a cerca do esquema terapêutico proposto.

25 ..Objetivos: 2.1.Distribuir os medicamentos de forma ordenada e racional. 2.2.Prestar informações sobre os mesmos no que diz respeito a estabilidade, características organolépticas, indicação terapêutica, contra-indicação. 2.3.Diminuir erros de medicação. 2.4.Diminuir os custos com medicamentos. 2.5.Aumentar a segurança para o paciente. 2.6.Racionalizar a distribuição e administração. 2.7.Aumentar o controle sobre os medicamentos, acesso do Farmacêutico as informações sobre o paciente.

26 Introdução A elaboração de um sistema de distribuição de medicamentos requer uma investigação em profundidade, de atividades que possam garantir eficiência, economia e segurança. A seqüência de eventos que envolve a distribuição do medicamento começa quando o mesmo é adquirido e a partir de então um modelo é seguido até sua administração ao paciente ou, por algum motivo seja devolvido à Farmácia, para se concluir o processo. Um sistema de distribuição deve atender a todas as áreas da instituição onde são utilizados medicamentos e correlatos. Na prática existem quatro (04) tipos de sistema de distribuição de medicamentos a saber: coletivo, individual, combinado e dose unitária. (Garrinson, 1979.p.257).

27 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO DE MEDICAMENTOS
É um sistema onde os pedidos de medicamentos à Farmácia são feitos através da transcrição da prescrição médica pela enfermagem. Estes pedidos não são feitos em nome dos pacientes, mas sim, em nome de setores. A Farmácia envia uma certa quantidade de medicamentos para serem estocados nas unidades de enfermagem e demais setores, que de acordo com as prescrições médicas vão sendo ministradas aos pacientes É um sistema que apresenta falhas pois não há a participação direta do Farmacêutico.

28 Rotina Operacional: Médico: prescreve os medicamentos para os diversos pacientes nas folhas de prescrições médicas. Enfermagem: efetua a transcrição da prescrição médica para o "Formulário de Solicitação de Medicamentos"em nome de todo o setor. Funcionário da Enfermagem: envia o formulário para a Farmácia. Funcionário da Farmácia: através do formulário efetua a distribuição de medicamentos. Auxiliar de Enfermagem: deve devolver à Farmácia os medicamentos não ministrados.

29 Vantagens: Grande arsenal terapêutico nas unidades, o que facilita o uso imediato dos medicamentos. Diminui os pedidos à Farmácia. Diminui as tarefas a serem executadas pela Farmácia.

30 Desvantagens: Requisições são feitas através da transcrição da prescrição médica o que pode ocasionar erros de transação, tais como: omissões e trocas de medicamentos. Aumenta o gasto com medicamentos em conseqüências de: Incapacidade da Farmácia em controlar adequadamente os medicamentos. Desvio de medicamentos. Mal acondicionamento de medicamentos. Vencimento de prazo de validade. Devolução de medicamentos sem identificação. Pode ocorrer administração ao paciente de medicamentos vencidos. Aumenta o consumo de drogas. Aumenta o potencial de erros de administração de medicamentos resultante da falta de revisão feita pelo Farmacêutico das prescrições médicas de cada paciente.

31 SISTEMA INDIVIDUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Sistema no qual os pedidos de medicamentos são feitos especificamente para cada paciente (24horas), de acordo com a segunda via da prescrição médica. Este sistema está mais orientado para a Farmácia que o anterior, visto que se busca um melhor controle de medicamentos.

32 Rotina Operacional 1 Médico: Prescreve na folha de prescrição médica (duas vias). Funcionário da Farmácia: Recolhe as segundas vias das prescrições médicas nas unidades e efetua o aviamento e distribuição dos medicamentos e Soluções de Grande Volume (S.G.V.) em sacos plásticos individuais devidamente identificados com os dados do paciente.

33 Farmacêutico: · Supervisiona o aviamento das segundas vias de prescrições médicas. · Confere a dispensação de todos os medicamentos e (SGV). · Controla o estoque e registra as receitas de psicotrópicos e entorpecentes de acordo com a legislação vigente. · Realiza fiscalizações periódicas nas unidades. · Analisa o perfil farmacoterapêutico do paciente. · Supervisiona a reposição dos medicamentos de uso esporádico(se necessário); medicamentos da portaria 344 (psicotrópicos) e entorpecentes) e armário de reservas das S.G.V..

34 Funcionário da Farmácia: Retorna as unidades com os medicamentos dispensados e as segundas vias das prescrições médicas e acompanha a conferência da medicação e do MMH. Contínuo da Unidade: Vai até a Farmácia apanhar as soluções de grande volume. Secretária da Unidade: Recebe os medicamentos e S.G.V. na presença do funcionário da Farmácia, conferindo o que está recebendo de acordo com as segundas vias das prescrições médicas. Após conferir assina as prescrições e organiza os medicamentos e S.G.V. nas gavetas e armários.

35 Funcionário da Farmácia:
* Retorna ao Serviço de Farmácia com as segundas vias das prescrições médicas assinadas e os medicamentos que não foram administrados aos pacientes. * Diariamente visita as unidades e confere: - Armário dos medicamentos de uso esporádico (se necessário). - Gaveta da portaria Carro de urgência. - Armário de reserva de S.G.V.. - Fazem a reposição de estoques das unidades.

36 Vantagens: Diminuição dos estoques nas unidades assistenciais.; Facilidade para devolução à Farmácia; Redução potencial de erros de medicação; Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as atividades com medicamentos; Redução de custos com medicamentos; Controle mais efetivo sobre medicamentos; Aumento da integração do Farmacêutico com a equipe de saúde;

37 Desvantagens: Incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia; Necessidade de plantão na farmácia hospitalar; Permite ainda potencial erros de medicação. Exige um investimento inicial; Necessidade de Plantão na Farmácia Hospitalar.

38 COMBINAÇÃO DO SISTEMA COLETIVO COM O INDIVIDUAL
Sistema no qual alguns medicamentos são dispensados através de requisições (Sistema Coletivo) e outros por prescrição individual (Sistema Individual).

39 Desvantagens: Consumo de tempo da enfermagem; Não há controle rigoroso do estoque; Os erros são freqüentes; Aumenta o número de tarefas desenvolvidas na Farmácia

40 SISTEMA DE DOSE UNITÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
3.4.. Sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária (S.D.M.D.U.) "É uma quantidade ordenada de medicamentos com forma e dosagens prontas para serem ministradas ao paciente de acordo com a prescrição médica, num certo período de tempo". (Garrinson, 1979)

41 Objetivos: Dispensar o medicamento certo, ao paciente certo, na hora certa, levando-se em consideração que podem ser avaliados diversos aspectos, tais como: Erros de medicação, ou seja, verifica-se com a "dose unitária" se estes erros são freqüentes; · Fidelidade das doses (comparar as doses prontas com as prescrições médicas e verificar possíveis diferenças); · Interações medicamentosas, reações adversas e outras causas podem ser estudadas; · Acondicionamento dos fármacos pode ser estudado considerando-se o tipo de acondicionamento ao qual estão submetidos na "dose unitária"; Proporcionar a administração hospitalar um sistema de distribuição de medicamentos que seja financeiramente viável; Oferecer recursos ao Farmacêutico para melhor integrar-se a equipe de saúde.

42 Rotina Operacional: A rotina operacional é cíclica, e portanto deve ser vista como um processo dinâmico. Cada passo tem sua importância não devendo haver atropelos, sob pena de interromper o processo em qualquer fase que se encontre. Médico: Prescreve na folha de prescrição médica (duas vias). Atendente ou Auxiliar de Enfermagem: Retira do prontuário as cópias (segundas vias) das prescrições médicas. Funcionário da Farmácia: Vai ao posto de enfermagem, enfermarias ou apartamentos e recolhe:

43 Cópias (das segundas vias) das prescrições
Cópias (das segundas vias) das prescrições. · Receitas utilizadas para a retirada de medicamentos dos armários de urgências. · Doses unitárias não ministradas. Funcionário da Farmácia prepara: · Doses unitárias. · "Bandejas" contendo os medicamentos a serem repostos nos armários com medicamentos de urgência (de acordo com as receitas). · As etiquetas das doses unitárias e revisa as receitas rubricando-as (para identificar quem preparou e/ou aviou as doses e receitas, respectivamente).

44 Farmacêutico: · Verifica se as doses unitárias preparadas estão de acordo com as segundas vias das prescrições médicas. · Faz ou supervisiona o controle de estoque e registra as receitas de psicotrópicos ou entorpecentes, de acordo com a legislação vigente. · Analisa o perfil farmacoterapêutico do paciente. · Efetua ou supervisiona a reposição dos medicamentos utilizados nas urgências. Atendente ou Auxiliar de Enfermagem: · Recebe e confere as doses unitárias e faz a reposição dos medicamentos utilizados na urgência. . Reintroduz as segundas vias das prescrições nos prontuários (se for o caso). Enfermeiro: · Ministra as doses unitárias.

45 TIPOS DE S.D.M.U.D. São três os tipos de sistema distribuição por dose unitária: · Centralizado. · Descentralizado. · Combinação dos dois tipos.

46 A) Sistema Centralizado:
As doses são preparadas na Farmácia Central e dali são distribuídas para todo o Hospital. Pelo fato da centralização, o controle de estoque e a supervisão da preparação das doses, pelo Farmacêutico, ficam mais contundentes. B) Sistema Descentralizado: As doses são preparadas nas Farmácias Satélite (descentralizadas) e ao final de cada preparação, os quantitativos do consumo são enviados à Farmácia Central.

47 C) Sistema Combinado: Diz-se que o sistema é combinado, quando ao mesmo tempo que as Farmácias Satélites estão atuando na preparação de doses, a Farmácia Central deixara de operar e vice-versa. Este esquema facilita a adequação aos horários de administração de doses e objetiva uma redução nos recursos humanos, aproveitando da melhor forma possível, o horário de trabalho do pessoal existente no quadro de funcionários da Farmácia.

48 Condições Básicas para um bom S.D.M.U.D.:
* Existência da Comissão de Farmácia e Terapêutica (Comissão de padronização de Medicamentos).: Sem uma relação básica dos medicamentos a serem consumidos no Hospital, fica difícil se preparar "doses unitárias", levando-se em consideração a grande quantidade de especialidades farmacêuticas comercializadas no Brasil e a preferência de cada médico por uma certa especialidade. * Normas Escritas de Caráter Executivos:

49 Vantagens do S.D.M.U.D.: · Possibilita uma maior interação do Farmacêutico com os diversos profissionais da saúde e com o paciente. · Redução dos estoques das tarefas nos setores o que evita perdas e desvios. · Diminuição das tarefas desenvolvidas pela enfermagem. · Aumento do controle sobre a utilização dos medicamentos. · Maior segurança do médico. · Rapidez na administração das doses. · Funcionamento mais dinâmico do serviço de farmácia. · Redução no índice de erros de administração de medicamentos

50 · Redução no tempo de distribuição de medicamentos
· Redução no tempo de distribuição de medicamentos. · Fácil adaptação a computadores. · Higiene e organização são superiores as dos sistemas tradicionais. · Viabilização econômica. · Prestigiar o hospital pelo melhor controle e uso dos medicamentos. · Favorece o perfil farmacoterapêutico do paciente. · Paciente recebe assistência de alto nível. · Por ser atividade mais técnica é gratificante para o pessoal da farmácia

51 Desvantagens: Aumento das necessidades de recursos humanos e infra-estrutura da Farmácia Hospitalar; Exigência de investimento inicial.

52 FARMACOVIGILÂNCIA Farmacovigilância é a ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS, 2002)

53 Reações adversas Reação Adversa ao Medicamento - RAM é qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado de uma droga observado com doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins de tratamento, profilaxia ou diagnósticos.

54 Notificação Voluntária
Ato universalmente adotado na Farmacovigilância que consiste na coleta e comunicação de reações indesejadas manifestadas após o uso dos medicamentos.O notificador deverá não só comunicar as suspeitas de reações adversas como também as queixas técnicas relativas ao medicamento. 

55 Farmacoeconomia O esforço de promover e aperfeiçoar a oferta de produtos e serviços em saúde tem sido recompensado com melhores resultados em saúde. As novas tecnologias aplicadas à saúde têm conseguido, de forma inegável: - Aumentar a duração e a qualidade de vida; - Aumentar as taxas de cura em situações clínicas definidas - Reduzir a dor e o sofrimento - Recuperar a capacidade funcional e profissional

56 No entanto, estes benefícios têm sido freqüentemente acusados de estarem associados a aumentos dos custos em saúde. Governos, organizações e Indivíduos vêm agindo de forma a pressionar os fornecedores de produtos e serviços a reduzirem seus preços, através de pressões políticas, de concorrências e de muitas outras práticas. Estas pressões tem sido tão fortes que, por vezes, geram atitudes paradoxais ou prejudiciais à saúde. Escolhas de itens mais baratos são adotadas mesmo quando os resultados clínicos são inferiores ao desejável ou sem o conhecimento do real impacto dessas medidas sobre os custos globais da saúde.

57 Para evitar que as decisões desta natureza sejam tomadas sem uma fundamentação adequada, na década de 70, iniciou-se uma associação de princípios de ciências administrativas com a medicina, tentando entender as relações entre os custos e os benefícios das ações de saúde. Assim se iniciou a Farmacoeconomia .

58 CUSTOS O primeiro elemento de estudo da farmacoeconomia é o custo. Freqüentemente, leigos comparam preços de produtos e imaginam entender que o custo é o valor financeiro de cada unidade. Pessoas mais experientes sabem que o custo de um tratamento completo engloba os medicamentos e materiais empregados. No entanto, para a farmacoeconomia, o custo é um dado complexo, que engloba elementos mensuráveis tanto qualitativa quanto quantitativamente, e aos quais podem ser atribuídos valores financeiros, podendo ser dividido como se segue:

59 - custos diretos, sendo aqueles pagamentos que implicam em uma retirada financeira real e imediata, como o uso de materiais e medicamentos, salários (horas trabalhadas), exames realizados, despesas administrativas e outros eventos; - custos indiretos , representados por ganhos não realizados, fatos sempre presentes na maioria das situações de doença e que envolvem o próprio paciente e seus acompanhantes (perda temporária ou definitiva da capacidade de trabalho). Muitos autores fazem referência aos chamados custos intangíveis , representados por dor, sofrimento, incapacidade e perda da qualidade de vida. O sentido dado à palavra custo , neste caso, tem a ver com o ônus psicológico que estes fatores representam, mas não podem ser avaliados em valores monetários. No entanto, podem se englobados em avaliações de conseqüências e mostram importância no processo de decisão entre condutas diferentes.

60 Tabela I - Custo de um tratamento da cefaléia crônica (hipotético)
Preço do medicamento R$ 0,20 / comprimido Número de tomadas diárias 6 Custo diário de tratamento R$ 1,20 Duração média do tratamento 2 dias Custo total do medicamento R$ 2,40

61 Entretanto, uma parte dos pacientes precisará consultar um médico, frente a intensidade da dor e ao insucesso do tratamento. Disto resulta: Consultas médicas para avaliação de cefaléia crônica 1 Custo da consulta R$ 25,00 % de pacientes que precisam de consulta 5% Custo ponderado da consulta médica R$ 1,25 Medicações suplementares R$ 3,00/dose Número de doses diárias 2 Tempo de tratamento 5 dias % de pacientes que usam esta medicação 50% Custo da medicação suplementar R$ 15,00 Freqüência de pacientes que vão precisar deste tratamento 5% Custo ponderado da medicação suplementar R$ 0,75 Custo da falha de tratamento R$ 2,00 Custo médio final do tratamento da cefaléia: R$ 4,00

62 Tabela V – Relação custo-efetividade simplificada de duas opções de tratamento da hipertensão arterial Item de análise Anti-hipertensivo A Anti-hipertensivo B Custo de tratamento R$ 2,00 / dia R$ 1,00 / dia Eficácia (redução absoluta da PA – mediana populacional) 10 mmHg 4 mmHg Relação custo / eficácia R$ 0,20 / mmHg reduzido R$ 0,25 / mmHg reduzido Através deste exemplo simplificado, percebe-se que o Anti-hipertensivo A tem uma relação custo-eficácia mais vantajosa, por ter um menor custo por unidade de pressão arterial (PA) reduzida, devendo ser uma opção preferencial sobre o Anti-hipertensivo B.

63 Tabela VI – Comparação entre custo e efetividade de três medicamentos no número de vidas salvas em um tratamento hipotético Medicamento Custo para tratar 100 pacientes Número de vidas salvas / 100 pacientes Razão custo-efetividade (custo por vida salva) A R$ R$ B R$ R$ C R$ R$ 1.000

64 Tabela VII – Comparação entre custo e efetividade de três medicamentos no prolongamento da vida de portadores de uma doença crônica (hipotético) Medicamento Custo para tratar um paciente Anos de vida adicionais (mediana) Razão custo-efetividade (custo por ano de vida ganho) A R$ R$ B R$ R$ C R$ ,3 R$ 5.333

65 É certo que os elementos de estudo da farmacoeconomia devem ser amplamente empregados nas padronizações de medicamentos. Sugestões para que os aspectos de custo sejam agregados ao processo de decisão sobre um ou outro produto já foram colocadas em 1986, quando o Ministério da Educação e da Cultura fez publicar um “Manual de Padronização de Medicamentos” para os hospitais universitários brasileiros. Pesquisar referências científicas sobre o valor técnico e financeiro dos principais medicamentos disponíveis, ou mesmo discutir tais parâmetros em equipes multiprofissionais devidamente informadas sobre os conceitos farmacoeconômicos são fontes de informações que podem ser empregadas na confecção das listas de medicamentos padronizados. Todos deverão estar conscientes de que com poucas restrições e o uso de protocolos de tratamento bem definidos haverá amplos ganhos para as instituições, que poderão contar com menores custos, para os profissionais de saúde, que poderão contar com medicamentos de boa qualidade e para os pacientes, que poderão contar com melhores perspectivas de um tratamento digno.

66 No Hospital MORRA BEM a Farmácia Hospitalar tem alto custo e pouca eficácia.
Pensando nisso o administrador resolveu promover mudanças para redução dos custos e melhoria da eficácia. Sabendo que: O Sistema de Distribuição de drogas e materiais é Unitário. Não há “Kits Cirúrgicos” As Comissões de Farmácia e Padronização são ineficazes. O Farmacêutico é bastante técnico mas pouco líder Há incompatibilidades entre Farmácia e Enfermagem Os estoques dos andares são altíssimos e há muitas devoluções O SCIH não atua no controle de antibioticoterapia Não há controle de barras O gasto com a Farmácia do CC é excessivo Não há controle efetivo dos OPME ou consignados


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